Varsóvia e Cracóvia pra Marcie

Trips, a querida Marcie do Abrindo o Bico vai agora em fevereiro para Alemanha e Polônia. As escalas polonesas vão ser na capital Varsóvia — destruída na Segunda Guerra, mas reconstruída e hoje vivendo uma fase de prosperidade sem precedentes — e Cracóvia, a mini-Pragazinha que é o tesouro arquitetônico do país. Quem tem dicas?

Cracóvia

Minha pesquisa inicial básica garimpou um roteiro de 36 horas super-recente do New York Times para Varsóvia; eu não deixaria de consultar também o site oficial da cidade, que é bem completo (eu seguiria os passos de Chopin, o mais famoso dos habitantes de Varsóvia).

A respeito de Cracóvia, além de uma matéria de 2007 do NYT, eu não deixaria de ler os posts da Luisa do Arquivo de Viagens sobre Auschwitz e a mina de sal de Wielicka; os posts da Dri do DriEverywhere sobre Cracóvia e Auschwitz & Birkenau; os posts do Breno B. também sobre Cracóvia e de Auschwitz & Birkenau, e o post da Deiatatu do Direto da Alemanha sobre as igrejas de madeira ao sul de Cracóvia.

Para dar dicas de hotel, lugarzinhos, segredos, ou simplesmente quer relatar sua experiência na Polônia, use a caixa de comentários djá.

(Mas para dar dicas para a parte alemã da viagem da Marcie, clique aqui.)

75 comentários

Se vc tem vínculos familiares com Varsóvia, vai se emocionar com a cidade. É uma cidade bonita, toda reconstruída, mas também triste por conta de suas memórias- em toda a cidade há placas e monumentos falando de alguma coisa que ocorreu ali na Segunda Guerra… a região do Gueto é hoje um grande bairro residencial sem graça e é praticament eimpossível imaginar aquelas imagens que voc~e vê em filmes ou documentários ali… mas isso também toca… há alguns monumentos espalhados pelo bairro, como o Monumento ao Levante, a estação de trem e o local onde ficava o quartel general dos revoltosos, na Mila 18 (que é também um livro do León Uris). Além de Auschwitz, perto de Cracóvia, Majdanek é outro campo de concentração impressionante, mas porvavelmente um pouco fora de sua rota. Em Cracóvia, eu recomendo o Hotel Saski, que é todo antigo e simples, mas está muito bem localizado, a meia quadra da praça central, e é barato (era, pelo menos). Vale também passear a toa e entrar nos bares que ficam em porões- há deles na cidade inteirinha…

https://www.hotelsaski.com.pl/

Trips e querido comandante: muito obrigada pela ajuda. Eu demorei 52 anos pra criar coragem pra fazer essa viagem. Estou indo atrás de informações da família do meu pai. E quero ver onde ele nasceu, estudou, o gueto que ele sobreviveu. E onde finalmente mataram meus avós e meu tio.
O empurrãozinho final quem me deu foi o https://www.oqueeufiznasferias.com.br/, querido Gabriel, com seu relato emocionante.
Obrigada, mesmo!

Marcie, meu irmão esteve em Varsóvia há uns 3 ou 4 anos para um curso ou congresso, não me lembro… Enviei o link do post pra ele agora e pedi que ele viesse aqui dar as dicas que tiver, Ok? Aparecendo um Márcio Portilho por aqui é o próprio! 😉 (Eu pegaria as dicas e colocaria aqui pra você eu mesma, mas cheguei a Buenos Aires hoje e embarco para a Patagônia domingo e devo ficar sem conexão – achei mais garantido ele vir pessoalmente dar as dicas!)

Finalmente, dois lugares em Varsóvia que não podem deixar de ser visitados: O emocionante Museu do Levante de Varsóvia, que foi a revolta do povo da cidade em 1944 contra a ocupação nazista e o lindíssimo Parque Lazienki. Se tiverem tempo, tb vale a pena visitar os pequenos pedaços dos muros do Gueto de Varsóvia que se mantiveram de pé. São um pouco dificeis de localizar, porque estão dentro de prédios residenciais, mas qualquer recepção de hotel pode passar os endereços. Ficam próximos uns dos outros.

Apesar de normalmente ser ignorada por aqueles que visitam a Polônia, que vão direto para Cracóvia, achei Varsóvia uma ótima surpresa. Por ter sido praticamente dizimada durante a segunda guerra, é uma cidade de construções moderna. Tente se hospedar nas imediações do Palácio da Cultura, um edifício de arquitetura soviética que é o mais alto da cidade. Ficando naquelas imediações, é possivel ir caminhando para o centro histórico através de uma avenida linda (me esqueci o nome) onde estão o Palacio Presidencial, a Universidade, alguns bons restaurantes especializados em Pierogis. O centro histórico apesar de um certo ar de Projac, por ser totalmente restaurado das cinzas, é muito interessante.

Poxa… esqueceram de mim né?

Tudo bem… eu me lembro… 😛

Cracóvia: https://brenob.wordpress.com/2008/07/27/cracovia/

Auschwitz & Birkenau: https://brenob.wordpress.com/2008/08/05/auschwitz-birkenau/

Qualquer dúvida é só deixar um comentário no blog que eu respondo.

Abs,

Breno B.

    É, amigo Riq… pai de trigêmeos some do mapa… literalmente!

    Ainda bem que tem você pra me levar na sua mala virtual Brasil afora… Agora viajo nas suas viagens!

    Abs,

    Breno B.

    Eu lembrei mesmo do blog do Breno. E Esqueci de postar os links 🙁 #fail. É a idade chegando.

Fui a Cracovia em 2005. Como eramos em 6 optamos por alugar um apto bem proximo a praca central da cidade. Sem duvida a visita a Auschwitz foi muito interessante ( e tambem MUITO triste) . Andar por aquelas alamedas e sentir na alma o quao cruel o ser humano pode ser. Tem um trem que sai de Cracovia e segue direto a cidadezinha onde esta o campo de concentracao. De la, um onibus faz a conexao da estacao de trem com o museu. Se quiser ir a Bikernau tambem, sugiro que comece o dia bem cedo, para dar tempo.
A mina de sal de Wielicka tambem e IMPERDIVEL. No mais, o centro da cidade e um museu a ceu aberto.
Bjs a todos

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