Um pulinho em Isla Mujeres
Ontem a Lucia Malla e eu nos desgarramos um pouquinho do simpaticíssimo grupo de blogueiros brazucas em Cancún para fazer um programinha que eu adoro: dar um pulinho em Isla Mujeres.
Isla é uma ilhota ao norte da cidade (na direção contrária, portanto, de Playa del Carmen e da Riveira Maia) de acesso facílimo. Há três lugares de onde saem ferry-boats, dois deles na Zona Hotelera: na Playa Tortuga (poucas saídas) e no Embarcadero (de meia em meia hora). O outro ponto de embarque fica para lá do centrinho, em Puerto Juárez. A travessia dura 20 minutos; a passagem ida e volta custa 15 dólares por pessoa.
Durante a viagem o funcionário do barco vai oferecer várias coisas para fazer em Isla — mergulhar em recifes próximos, alugar um carrinho de golfe, visitar tartarugas marinhas, até mesmo ver tubarões-baleia. Mas para mim a ilha vale a pena só por oferecer a chance de pegar praia sem prédios em volta.
A prainha da cidade se chama Punta Norte, e para chegar até ela é preciso vencer alguns bons quarteirões de lojas de souvenir, albergues bem vagabundinhos e uma profusão de bares que, a essa hora da manhã, estarão fechados. Nunca fiquei em Isla à noite, mas pela capacidade instalada dos bares da ruazinha principal, o lugar deve ser bem animado — pelo menos na temporada.
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Chegando à praia, não se contente com as primeiras barracas, lotadas de espreguiçadeiras de plástico que os vendedores vêm oferecer a 70 ou 80 pesos (6 ou 7 dólares). Ande mais um pouco — cinco, oito minutinhos — e no cantinho direito da praia você vai encontrar o bar Zazil-Ha, no hotelito Na Balam.
As espreguiçadeiras duplas custam 150 pesos (12 dólares) — ou seja, o mesmo que duas numa zona mais craudeada da praia.
Creio que a essa altura do post não preciso gastar meu mexicanol para descrever o visu…
À medida que a manhã avança, vão aparecendo muitos barcos nesse canto da praia. Lá pelas tantas pareceu ter mais gente ao longe, na água, do que na areia do nosso barzinho.
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Lá pelas duas da tarde, levantamos acampamento para empreender a segunda parte do programa.
Em vez de pegar o ferry para a Zona Hotelera, embarcamos na linha para Puerto Juárez, no centro. Nosso destino era o Mercado 28, um mercado de quinquilharias (e de vendedores chatos e insistentíssimos). “Van a comprar?”, perguntou o motorista de táxi do porto. “No, vamos a comer!”, respondi, contanto nada mais do que a verdade.
Para mim, muito mais do que o artesanato industrializado, o bacana do Mercado 28 são os restaurantes populares. Escolhemos o mais bochinchado, El Cejas, que estava cheio de mexicanos, com pouquíssimos turistas.
Uma dupla ao xilofone e um trio de mariachis (sem chapelão!) se revezavam na trilha sonora. A Lucia pediu um camarão “al mojo de ajo”, e eu, um arroz de mariscos. Para acompanhar, frijoles refritos e guacamole. Tudo ótimo. A conta: 26 dólares.
Isla Mujeres + almoço no Mercado 28 é um passeio que recomendo a todos que queiram ter uma experiência mais pitoresca sem sair de Cancún.
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146 comentários
Eu continuo encantado com a cor das águas! #EUKEROTAMBEM 😀
Em 1996 fui a Cancun porque denegaram meu visto para os States. Fui meio contrariada com minhas amigas, que sim queriam ir para lá! E foi alucinante. Muito bom mesmo! Em Isla Mujeres fiz um mergulho, tendo como dive master a um biologo, show de bola!
Fui para a ilha com o submarino, e foi interessante, eu não botava fé, mas desfrutei muito. Depois comemos na praia, tomamos sol, vimos Cancun a distância, e para encerrar o mergulho nota 1000!
Oooooo, delicia de passeio!!! E ainda por cima somado a boa comida e otima companhia!
Gente que lugar lindo!!! Será que em dezembro (natal e ano novo) é uma boa época para visitar?
bjo
Eu acho que sim! Reveillon tem que ser alucinante!
Sim, Vanessa, Natal/Réveillon é uma boa época para vir para Cancún e Riviera Maia. Este ano os preços devem estar muito bons, por conta da crise americana. Vale a pena pesquisar não só os pacotes, mas também passagens + hotéis separadamente, porque o mercado está bom para o comprador.
Vanessa, como o Riq já disse, essa é uma boa época sim. Só não espere muito na noite de Réveillon, pois não tem toda aquela agitação na rua que estamos acostumados no Brasil. Estive lá no último Réveillon e as festas são restritas aos restaurantes, bares e hotéis e você tem que pagar mais de US$100 por cabeça para entrar. Se for passar a noite de Reveillón lá, recomendo ir para Playa del Carmen, que me pareceu bem mais legal.
Como disse a Guta ontem:
Esse mar cor de inveja é de matar.
Será que tem problema começar a semana sentindo inveja das pessoas? Porque é isso que eu tô sentindo… rs…
Juro que esse mar dá muita coragem de encarar gripe suína.
Fotos maravilhosas e pelo visto o astral tá melhor ainda.
Curtam por nós, pessoal!
Arnaldo, espero o dia em que inventarão o teletransporte 😉
Espero o dia em que inventarão a Internbet a cheiro e a gosto (porque em cores em sons já inventaram).
Seria bacana sentir o cheiro e o gosto dos “Camarones al mojo de ajo” e da “Dos Esquis”.
Deu quase pra ouvir “Cielito Lindo” ali no xilofone mexicano.
TÁ começando mal a semana!!!
Toma um XX Equis por mim.
Abraço!!!
A gente precisa mesmo reconhecer o trabalho do Riq, que faz este sacrifício imenso em prol dos trips, expondo-se voluntariamente a todos os riscos… Um exemplo de pessoa! 😉
Dá até pena dele às vezes. Espero que ele coloque protetor solar na cabeleira ! 😉