Sedona: uma dobradinha perfeita com o Grand Canyon
Qualquer um que pensasse em visitar o Grand Canyon poderia considerar no mínimo desajuizado, depois de dois dias de paisagens extraordinárias pela borda sul, incluir outro local para fechar o roteiro.
Seria o caso de fazer as malas e voltar para a casa satisfeito, com a memória cheia de lembranças daquela beleza toda, sem arriscar um prejuízo ao grand finale. Não é?
Pois eu ousaria dizer que Sedona, duas horas ao sul, faz não só uma dobradinha perfeita com o Grand Canyon, como é o desfecho ideal de uma viagem para lá.
Sedona é um barato. Uma cidadezinha de 10 mil habitantes rodeada pelas Red Rocks, gigantescas rochas vermelhas que formam o Oak Creek Canyon. À diferença da experiência que, em geral, se tem no Grand Canyon — contemplativa, de camarote –, em Sedona você vive a paisagem.
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Rodando pelo centrinho, você repara em alguns detalhes curiosos. Primeiro, que as casas e lojas se embaralham com a natureza; não há prédios altos, nem de tons fortes. A cidade é bege, marrom, verde, cinza.
Segundo, que possivelmente em nenhum outro lugar você já encontrou uma concentração tão grande de serviços de videntes, quiropratas, tarólogos, massagistas e profissionais os mais diversos relacionados à cura do corpo e da mente.
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Sedona é um pólo místico e de bem-estar. Acredita-se que existam ali, entre as rochas vermelhas, vários vórtices de energia, fazendo de Sedona um lugar especial para meditação e autoconhecimento.
No comércio, lojas de cristais, de velas, e uma filial da Earthbound (uma espécie de Urban Outfitters riponga) mostram que a cidade abraçou mesmo essa proposta. Até o mais descrente dos turistas pode curtir essa vibe fazendo proveito dos spas com produtos naturais, das comidinhas orgânicas e do clima cuca-fresca e relaxado do lugar.
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Zen, mas nem tanto
Sedona foi locação de muitos filmes de faroeste, especialmente entre as décadas de 40 e 60. Charles Bronson, Rock Hudson e John Wayne gravaram por lá.
Um dos filmes rodados em Sedona, Broken Arrow (Flechas de Fogo, aqui no Brasil), dá nome a uma trilha pelo cânion que pode ser cumprida a pé ou de jipe 4×4.
Fizemos um passeio fabuloso por lá com a Pink Jeep Tours. Os carrinhos rosa-chiclete vão sacolejando até chegar em rincões de paisagem inacreditável.
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Só é preciso ter um bocadinho de coragem…
Parece assustador? E foi, mesmo! (Mas, se eu pudesse, repetiria amanhã.)
Mais aventura? Do pequeno aeroporto de Sedona saem tours de helicóptero em que se tem vistas impressionantes da cidade, do cânion e de ruínas indígenas.
Os vôos duram em média 25 minutos e garantem altas doses de frio na barriga!
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Como chegar e se locomover
Da borda sul do Grand Canyon a Sedona, o caminho mais bonito é pela estrada panorâmica 89A. O visual da floresta Coconino, cânion abaixo, é um encanto.
Estar de carro alugado em Sedona é mais do que recomendável; a cidade não tem transporte público e não se vê pontos de táxi pelas ruas. Se não dirigir, consulte o seu hotel sobre serviços de trânsfer privado e procure se hospedar na rua principal, que é uma continuação da estrada 89A e onde ficam as lojas e restaurantes.
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Onde se hospedar
O centrinho de Sedona é uma graça e também o lugar mais prático para se hospedar. Ficamos no Best Western Plus Arroyo Roble, que é um hotel confortável e bem localizado.
Também no centrinho, o L’Auberge de Sedona é super charmoso e tranqüilo. Os hóspedes têm o privilégio de estar a poucos passos do riacho Oak Creek.
Entre os resorts, o Amara é o mais central da cidade, e faz parte da descolada rede de hotéis Kimpton.
Quantos dias
Sedona merece dois pernoites. No dia da chegada, faça o passeio de jipe pela trilha Broken Arrow e dê uma volta pelo centrinho.
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No dia seguinte, visite por trilha ou em passeio organizado os vórtices de energia (incluindo a bonita Chapel of the Holy Cross), embarque em um inesquecível vôo de helicóptero pelas Red Rocks e termine a viagem em uma gostosa sessão de spa.
Mariana viajou a convite do Arizona Office of Tourism.
6 comentários
Sedona no inverno ? Da para encarar?
Olá, Patricia! Toda essa região é melhor na meia-estação. Fomos no inverno porque se tratou de um convite. Mas seu dinheiro será melhor empregado no outono e na primavera.
Que dicas legais! Mas Grand Canyon não é só de camarote, não! Eu tive o prazer de fazer a trilha e aí, sim, a gente vive um pouco mais o que é o lugar. A terra entra pelos poros e aprendi na prática porque os cowboys dos filmes usavam lenços no rosto! Pena que não tive tempo para Sedona…
Um dos Lugares mais espetaculares do mundo ! ainda mais para mim que sou Geóloga!
Na ultima visita que fiz tive apenas um problema, pois fui tentar fazer o passeio de Helicóptero e fiz a bobeira de ir de sandália, concluindo meu pé praticamente fritou !
Otimo post sobre Sedona! Williams é outra boa opção para quem deseja ir ao Grand Canyon, a cidade é super charmosa.
Que maneiro! Não conhecia essa cidade e agora deu muita vontade de ir lá. Na minha próxima andança pelo meio-oeste certamente incluirei Sedona. Agora é esperar o dólar baixar…