São Petersburgo pra Marcie: as dicas dos leitores
Depois de passar o Carnaval 2010 entre Varsóvia e Cracóvia, a querida Marcie do Abrindo o Bico vai mais um carnaval gelado — agora, em São Petersburgo.
Você esteve por lá recentemente? Mande dicas, que a Marcie aceita de ótimo grado!
(As minhas são: ler os comentários do post Rússia, agora sem precisar de visto: quem se habilita?, passear nos posts da Rússia no Arquivo de Viagens da Luisa, e conferir também o que o New York Times tem a dizer sobre o destino.)
Agora é com você! À caixa de comentários, por favor!
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72 comentários
Marcie, Geraldo e Flora:
Fui à Rússia (Moscou, Anel de Ouro, São Petersburgo) em setembro de 2009 e aqui vão algumas dicas, complementando as da Jurema, do Sandro e da Eneida, que são perfeitas. Ressaltando que, são observações minhas, baseadas na minha experiência, e que outros, com certeza, podem ter encontrado condições diferentes.
1 – Vocês provavelmente devem estar lendo em tudo que é site que na Rússia todo estrangeiro é obrigado a andar com o passaporte, que pode ser pedido pela polícia a qualquer momento. É a mais pura verdade. Não aconteceu conosco, mas ouvi de outros estrangeiros que tinha ocorrido com eles. Com os recentes atentados, tanto o dessa semana no aeroporto de Moscou, como o de meses atrás no metrô, também em Moscou, acredito que tenha ficado ainda pior. Por isso, sim, tem de andar mesmo com o passaporte na bolsa. Eu andava com o meu enrolado em uma pashmina vermelha, no fundo da mochila, embaixo de guia, garrafa de água, etc. Outro detalhe: em várias lojas, você só consegue comprar com cartão de crédito mostrando o passaporte. Honestamente, não sei é de cada estabelecimento, se é de acordo com a cara do cliente, mas, por exemplo, na House of Books, que é uma livraria sensacional que fica no Singer Building/Singer House, um prédio art-nouveau imperdível na Nevsky Prospekt, em São Petersburgo, me pediram o passaporte. Vi o mesmo em algumas lojas em Moscou.
2 – Dinheiro: só usei VTM na Rússia. Achei mais prático, mesmo perdendo um pouco com o câmbio. Travelers cheques são roubada, muito difíceis de trocar – nem todo banco aceita – e quando se consegue trocar perde-se um tempo enorme, burocracia sem fim. Há casas de câmbio dentro dos grandes hotéis, e, nas ruas principais. Levem euros, dólares não. Cuidado com as casas de câmbio, sempre contem e confiram o dinheiro na hora. Há muitas histórias. Conheci pessoas que tomaram voltas.
3 – A Jurema comentou sobre os batedores de carteira e é verdade. Em São Petersburgo uma pessoa do nosso grupo teve a máquina fotográfica roubada, estava dentro da case, atravessada no pescoço e ela nem sentiu. Ficou sem todas as fotos da viagem. Um dos top 10 pesadelos de qualquer viajante! Também vi um grupo de brasileiros comentando que um deles teve a carteira levada, também em São Petersburgo. O metrô de Moscou é famoso pelos batedores de carteira. Claro que, no geral, as duas cidades são seguras, mas é bom não dar bobeira. Aliás, Geraldo, você vai ver em Moscou muitos grupinhos bebendo na rua à noite, em esquinas e nos entornos das saídas do metrô. E quando digo bebendo na rua, é na rua mesmo, pessoas em pé com garrafas na mão. Passe direto, sem dar atenção.
4 – Poucas pessoas falam inglês, mesmo nos locais turísticos, como museus, castelos, etc. Generalizando rasteiramente, os mais velhos às vezes falam francês e alemão e, os mais novos, 20, 25 anos, falam inglês ou têm noções do idioma. Isso não quer dizer que *vão* falar em inglês. Encontrei muitos russos simpáticos e de boa vontade, mas, via de regra, o povo não é o mais caloroso do mundo e eles ainda têm um longo caminho no trato com turistas/estrangeiros, de uma forma geral. Por exemplo, o troco de qualquer coisa não é dado na sua mão, ou colocado em uma bandeja. Frequentemente, é *jogado* em cima da mesa, do balcão. Existe sim um choque cultural, mas faz parte. Estando preparado, é mais fácil lidar.
5 – Em muitos lugares não pode se fotografar, tanto dentro, quanto a fachada. Em geral, eles avisam, mas se não avisarem ou se não tiver aquele símbolo de proibido fotografar, é bem capaz de aparecer alguém mandando apagar as fotos – polícia, fiscal de museu… O prédio que era da KGB em Moscou, por exemplo, não pode ser fotografado, mas eu não sabia, tirei foto e ninguém falou nada. Uma brasileira que conhecemos, no dia anterior fez a mesma foto e tomou uma bronca de um policial, que mandou ela deletar a imagem e ficou checando para ver se deletava mesmo. Supreendentemente, quase tudo pode ser fotografado dentro dos museus, desde que pagando uma taxa extra.
6 – Polícia/figuras de autoridade. Não vou mentir: a minha experiência foi com agentes de alfândegas extremamente rudes, jogando com força as bagagens de mão em cima de esteiras de aeroportos, gritando, não fazendo o menor esforço para entender ou serem entendidos. Policiais que diziam não saber onde ficava o metrô, quando assim que eu virava a cabeça o sinal do metrô estava lá, bem grande para todo mundo ver. “Figuras de autoridade” sem paciência ou boa vontade. Não sei se é cultural, mas, sobretudo em Moscou, há muitos policiais, tanto homens quanto mulheres, e eles não são simpáticos. Pelo contrário, sabem exercer o poder que têm – ou não têm – bem direitinho. Em suma: na maioria das situações, mandou, obedeça. Quase ia esquecendo: em todo museu, palácio, o que for, tem pelo menos uma senhora vigiando. Ficam em cima mesmo, olhando, e, muitas vezes, quando você chega um pouco mais perto de uma obra de arte, chegam perto mandando afastar. Passa uma sensação de que você está sendo vigiado o tempo todo – e está – mas sabendo antes, o choque é menor.
7 – Como outros já citaram, é sempre bom ter o cartão do hotel e o mapa do metrô e das principais ruas tanto em cirílico quanto no alfabeto romano. Decorar como se escreve saída e entrada, banheiro, chapelaria, essas coisas, ajuda e muito, sobretudo em Moscou, onde as atrações são mais espalhadas e tem que se andar muito, tanto a pé quanto de metrô. Eu, pessoalmente, acho que aquele livrinho de conversação da Folha é uma mão na roda.
8 – As temperaturas caem muito quando chove e nos passeios de barco, tanto em Moscou quanto em São Petersburgo, faz frio. Nesses dias, aconselho sair com gorro e cachecol. Mas importante mesmo é um par de sapatos que aqueça os pés e não escorregue e seja confortável para andar muito. O setembro que eu fui, todos disseram, tinha sido atípico, porque estava mais quente de costume, mas sim, tem que levar casaco e meias. Uma boa parka do tipo corta vento talvez seja bem mais útil que um outro casaco de lã. Em tempo: roupas e sapatos são caríssimos e qualidade é ruim.
9 – O preço de comida e artigos de higiene nos mercados regulam com o resto da Europa. Chocolates e sorvetes são vendidos em qualquer birosca, em qualquer passagem subterrânea de metrô, em qualquer carrocinha na rua. Maravilhosos. Vale encontrar um supermercado e dar uma volta.
10 – O trânsito tanto em Moscou quanto em São Petersburgo é horrível. Engarrafamentos pavorosos, que duram horas. O metrô é sempre a melhor opção, mas fiquem atentos aos horários de vôos, porque, onde quer que vocês fiquem hospedados, se forem de carro para o aeroporto, nas duas cidades, são duas horas de trânsito, fácil, fácil.
11- O guia que usei para São Petersburgo foi o Top 10 St. Petersburg (Eyewitness Top 10 Travel Guides). Resolveu meu problema, com o tanto que já tinha lido na internet, não precisei de mais nada. Mas São Petersburgo é uma cidade bem mais fácil que Moscou, em termos de locomoção, porque boa parte das atrações estão concentradas ao longo da Nevsky Prospekt, ou em ruas paralelas, e dá para se acertar sozinh@ com um mapinha.
https://www.amazon.com/Top-Petersburg-Eyewitness-Travel-Guides/dp/0756636515
12 – Das atrações de São Petersburgo que são fora da cidade e imperdíveis, como a Jurema falou, cito o Palácio de Verão de Catarina a Grande, também conhecido como Tsarskoye Selo, e Peterhoff. Não tem como deixar de ver. Lindíssimos e os jardins são uma coisa. O mesmo vale para Peterhof, o “cantinho” de Pedro, o Grande, que tem um parque *espetacular* debruçado no Golfo da Finlândia. As fontes, com o show das águas, são uma coisa, mas não sei em março já estão funcionando por que no inverno a água congela nos dutos. Eu não perderia Peterhof de jeito algum, porque o parque, ah, o parque. No resto, em São Petersburgo, já citaram antes: Hermitage (ingressos pela internet) com Palácio de Inverno, Fortaleza de São Pedro e São Paulo, Catedral de St. Isaac, Balé do Mariisnki e do Hermitage, Sangue Derramado, etc. Dica importante: a companhia do Hermitage se apresenta dentro do Hermitage, em uma sala tipo arena, em um meio círculo. Quem chega primeiro, pega os melhores lugares.
13 – Para terminar esse post imenso, usamos em São Petersburgo os serviços de uma agência local chamada Red October. Queríamos visitar visitar Novgorod, uma cidade medieval, com um monastério antiquíssimo, que fica a três horas de carro de São Petersburgo. O serviço foi excelente, nos apanharam no hotel, em BMW tipo SVU extremamente confortável, motorista simpaticíssimo, guia falando excelente português – derrapando um pouquinho para o espanhol. Sei que eles também fazem visitas guiadas ao Hermitage, Peterhof, etc. Recomendo.
https://www.redoctober.ru/port/aboutus.html
Geraldo, depois eu escrevo com mais calma sobre Moscou, ok?
Raquel, adorei seu post e contactei a agência indicada.
Hoje obtive resposta da redoctober.ru.
Pela rapidez e detalhamento no reply deu para ver que que fazem um trabalho legal.
Acabei comentando que achei o site em outro de viagens aqui do BR, postado por um casal que usou os serviços deles. Veja o que a Laura, diretora da empresa respondeu:
“Please kindly pass our best wishes and warmest regards to that couple who were our clients and who made such a good promotion to us.”
Um abraço,
Andressa
Vou fazer uma nova trip de 40 dias pela euro agora no final de maio até o inicio de julho. Vou chegar em São Petesburgo ao meio dia do dia 14/06 e vou para Moscow dia 17/06 (fico final do dia 17, dia 18,19 e dia 20 no final da tarde pego um voo para Viena).
Sei que o tempo é curto, mas não tive como demorar mais nessas cidades. Agora as perguntas:
Faz muito calor nesse período? Pelas médias de temperatura que pesquisei dá algo em torno de 18 graus. Média é média, mas na máxima do dia chega a passar de 30 graus nesse período?
Batendo perna o dia inteiro, estes dias são suficiente para conhecer bem as cidades (3 noites em cada)?
E hoteis até 100 euros, alguém tem dica em Sao Petersburgo?
Tava dando uma olhada nessas duas opções, alguém sabe informar qual a melhor localização:
Este é perto da estação de trem e tem boa nota no booking (tava pensando em ficar proximo pq vou ter que partir p/ Moscow de trem, aí seria mão na roda p/ chegar na estação saindo do Hotel)
https://www.booking.com/hotel/ru/well-being.html?sid=65acda10398833cd0dbd489e2da4046e;checkin=2011-06-14;checkout=2011-06-17;srfid=dc9e67aae7b22f17d39b98a6dc60ddd5,8
Tem esse aqui que fica mais perto do hermitage e tem ótima nota no booking. Alguma dica?
https://www.booking.com/hotel/ru/skyhotel.html?sid=65acda10398833cd0dbd489e2da4046e;checkin=2011-06-14;checkout=2011-06-17;srfid=d1749cded1ce8556af18f2689ed93a70,20
Em moscow acabei fechando o Ibis mesmo, li bons reviews dele. Alguém que tá pesquisando informações destes lugares, vamos trocar dicas por aqui..
Abrcs,
Geraldo
Bom, Geraldo, eu fui a S. Peterburgo no auge do verão, e saíamos tudo dia de casaco de couro, e à noite era beeeem fresquinho. Não sei dizer qual era exatamente a temperatura, mas era algo que lembrava nosso outono-inverno. Grande diferença era a duração do dia, pois começava a anoitecer por volta de 23h e amanhecia por volta de 3h. São as chamadas Noites Brancas, dizem até que em determinada semana nem chega realmente a escurecer.
Ficar em hotel próximo ao Hermitage me parece excelente localização.
Ah, apesar de ter escrito um monte, esqueci de uma coisa: como em qualquer cidade turística, cuidado com batedores de carteira. Um deles tentou levar a carteira do meu marido na muvuca (grande) que fica na saída do metrô, quando as pessoas se aglomeram para subir as escadas rolantes. Tem que ficar esperto com aglomerações, largar bolsas, exibir câmeras fotográficas e etc…
Oba! Também vou aproveitar as dicas para a Marcie. Pretendo ir em Junho para St Petersburg e Moscou, além da Finlândia.
O atentado ao aeroporto de Moscou esfriou um pouco meus ânimos. O que voces acham, vale a pena ir a Rússia assim mesmo?
Olá, Flora! Essas coisas acontecem, e normalmente só acontecem uma vez. Muita gente cancela viagem por causa disso, sorte de quem mantém os planos.
Nossa verdadeiros diarios de viagem por aqui! Dicas a crescentar mas vou ser sucinta:
Compre ingressos do Hermitage pela internet. Eu comprei o passe pra 2 dias e nao me arrependi. As filas sao longas e tem muita coisa imperdivel por lá. Tive guia apenas pros apartamentos. A parte do palacio propriamente dita e achei interessante. Pro resto usei audioguia.
Achei o interior da igreja do Sangue Derramado deslumbrante, bem mais bonita que as de Moscou e do Kremlin.
Fast food russo com blinis bem gostosinhas e variadas. Rede Tepemok.
Decore o alfabeto cirilico. É bem mais facil do que parece, util e divertido quando conseguimos ler palavras nossas conhecidas escritas de forma bem diferente.
Se tiver Iphone tem um Lonely planet de SP nos app que vale a leitura. A parte historica é muito interessante e instrutiva.
Se tiver interesse em ficar em apartamento, eu fiz uma reserva pela booking.com pela STN apartments que tem varios apartamentos na area central e sao bem profissionais. A localização foi perfeita e com preço baixo.
Espero que aproveite bastante.
Ma,
Quando estava pesquisando sobre a Russia (já tem uns 2 anos), uma amigo me passou essas informações… talvez ajude:
“That is awesome that you all plan to go to Russia! I was alone while there but I was only in Moscow and St. Petersburg. I did have some help in Moscow since my friend Natasha lives there… but most of the time I was on my own. I traveled between Moscow and St. Petersburg by train.
I used a travel agent to get my visa and she helped arrange a taxi driver from and to the Moscow airport for me… she also arranged my train and gave me really good advice… Val (our Russuian friend) referred me to her. I will give you her information.
One thing several people I met told me I should do is take a river cruise from Moscow and go south… this would see many ancient Russian cities… I still very much want to do that.
The travel agents name is Alla Derzhavets. She works for a travel company in New York but splits her time between NY and Moscow.
Email: Alla@(RETIREISSO)travelbarnusa.com
Eu fui a S. Petersburgo há alguns anos (na época precisava de visto, agora está mais fácil!). Algumas das dicas devem continuar valendo.
Pouca gente fala inglês, e você terá mais sucesso com os mais jovens. Mas um sorriso, um mapa, uma indicação escrita em cirílico podem ajudar demais.
Aprenda a escrita dos nomes das estações de metrô mais importantes para você (do seu hotel, do centro da cidade, de alguma baldeação que você use). Nem no metrô você encontra escritos em letras “normais”. Por isso, é fundamental qiue você tenha um bom guia derivado de árvores ou impresso da internet ou em qualquer media que você tenha que seja em português ou inglês MAS TENHA OS NOMES E ENDEREÇOS EM CIRÍLICO TAMBÉM.
Estávamos só eu e meu marido, e passamos uma semana lá. Eu participei de um congresso 4 dias, e aproveitei 3, meu marido andou pela cidade sozinho nos dias que eu estava ocupada.
Quando estávamos juntos, fizemos os passeios mais interessantes: o centro da cidade, com a Catedral de S. Isaac (ortodoxa, porém no estilo da Basílica de S. Pedro, em Roma) e a Igreja sobre o Sangue Derramado (ortodoxa, estilo que você espera mesmo), Museu Hermitage e Palácio de Inverno (são juntos, e é imperdível!!! Mesmo para quem não gosta de museus!!! Dá para passar o dia todo lá dentro, sem achar chato. Mesmo!). O passeio de barco pelo rio, apesar de narrado apenas em russo (naquela época), também foi legal.
Como fomos no verão, era alta temporada. Fomos a dois passeios fora da cidade, o Palácio Puschkin ou Tsarkoe Selo, onde há o imperdível e recentemente reformado quarto de âmbar, e o Peterhof, o palácio de Pedro, o Grande, onde o mais impressionante são os jardins e as fontes (talvez não impressione tanto no inverno). Para esses dois dias de passeio, contratamos uma guia local que nos levou em seu carro. Foi caro, mas muito mais fácil.
Passeios que meu marido fez sozinho, e recomenda: Museu Russo (já que no Hermitage há apenas obras de arte estrangeiras), Fortaleza de S. Pedro e S. Paulo, o navio-museu Aurora.
Como sou fã de ballet, um dos pontos altos da viagem foi assisitir Giselle (o mais clássico dos ballets clássicos) pelo Ballet do Teatro Marinskii (o antigo Kirov), no próprio Teatro Marinskii!!! Compramos o ingresso de um cambista, na porta do teatro (eu sei, isso é altamente contraindicado, porém era a única maneira, e a qualidade da experiência, para mim, valia o risco).
Ah, lembrei de mais uma dica importante: em todos os lugares que têm entrada paga, há diferenciação de preços para russos (ou ex-URSS) e estrangeiros, e na catraca geralmente é exigido um documento (ou, sei lá, eles falam russo com você). Quando for comprar ingresso de cambista, como nós, procure observar esse detalhe.
Foi o Mac Donald’s mais lotado (em qualquer hora do dia) que nós já vimos. E olha que já vimos muitos…
Ir a restaurantes é uma experiência única: os cradápios “em Inglês” costumam ter traduções restritas a “carne”, “frango”, e por aí vai, alguns com fotos bem pouco explicativas…
Mas tudo faz parte da aventura. Passamos muitos perrengues, mas todos serviram para florescer o hostórico familiar, porque também quando dá tudo certo ninguém dá risada (depois, contando a história, né?). É um lugar muito diferente.
Última dica: procure ler bastante sobre a história russa, vale a pena para entender o que você está vendo (isso, claro, se você gosta de História Mundial). Sugestões: 10 dias que abalaram o mundo, de Jonh Reed (o clássico dos clássicos sobre a Revolução Russa), Cidade de Ladrões, de David Benioff (romance sobre o cerco feito pelos alemães na época da II Guerra), O Palácio de Inverno, de John Boyne (sobre a Revolução Russa, porém vista do lado da família do czar). Todos facilmente encontrados nas boas casas do ramo (ou, como diz minha filha de cinco anos, na “Melhores Livraria”)
Marcie,
Estou namorando este destino para 2012 e já andei colecionando sites que podem ser úteis para quando eu for planejar de fato. É lógico que você já deve estar sabendo muito mais sobre a cidade do que eu poderia “linkar” aqui. Mas, vou colocar os links que estou salvando para o futuro. Entre sites e blogs, estou guardando algumas coisas que podem ajudar. Além desses ainda tem aqueles blogs obrigatórios de sempre (drieverywhere e viaggiomondo e tal…
Espero que vc faça uma linda viagem.
Beijos, Georgia
https://tripling.blogspot.com/2006/11/guia-so-petersburgo.html
https://www.saint-petersburg.com/
https://petersburgcity.com/
https://www.petersburg-russia.com/
http://WWW.news-of-russia.info
https://www.davranovtravel.ru/en/tours/
https://www.lugareseolhares.com/2009/08/stpetersburgo.html
https://www.stpeterline.com/en/OnBoard/News.aspx
https://temavercomigo.com/2009/09/10/mochilada-da-carol-b-russia-sao-petesburgo-e-moscou/
Algumas respostas que obtive no tripadvisor.com:
Transfer airport centre: Reply
Edit | See on TripAdvisor
stanj, St Petersburg Russia
Posted on: 4:24 pm, November 14, 2010
The easiest and cheapest if you you do not want to use public transportation is to simply go to the Taxi dispatch desk on either side of the exit door from the terminal. You will get a firm quote and immediate service. If I am coming in later that is what I do if carrying bags that are difficult to handle in the metro and buses. Easier than bothering friends with cars to come fetch me.
The Taxi dispatchers speak several foreign languages including English. Depending on season, the price will be 800-1000 Rubles and return from the city center to the airport will be about 500-600 Rubles depending on exactly from where you are traveling.
xxx
Preorder a taxi to met you at the airport. Use an ex-pat friendly taxi company that has english speaking operators. There are many cowboy services so you need to be a little cautious. Prebooking is the most reliable and cheapest way for you (not for locals).
Sobre um possível itinerário:
St.Petersburg has so much to offer. One can easily spend two weeks here and still not get bored.
To get an overview of the city and its highlights 4 full days not including travel ones will be very good. Let’s see:
First day – explore the city either with the guide or on your own, visit Peter-and-Paul Fortress, St.Isaak’s, Spilled Blood church, walk along Nevsky, stop on Bazil Island. May be add the visit to Yusupov palace with Rasputin’s murder exhibit.
Second day – take a day trip away from the city to visit the Catherine’s palace with the Amber Room and may be Pavlovsk palace and park complex as it is located close by.
Third day – visit the Hermitage and take a canal cruise in the afternoon
Fourth day – take the hydrofoil trip to Peterhof – visit the gardens and one of the museums there
Of course you can skip any of these or pack more in one day. For example skip Pavlovsk and visit Catherine’s palace and Peterhof gardens in one day.
Have a pleasant journey!
Um relato de viagem:
I am also just back from 4 days in SPB, and wanted to share my experience, as this discussion board was quite helpful to me in making my plans.
I stayed at the Novotel, for the predictability of quality and service, as well as free WiFi in the room, coffee/tea service, and free bottles of water daily (which turned out to save me lots of $$$, as I was surprised to be unable to get a free glass of water with meals at cafes, bars, restaurants, and was charged $3 for a small Evian.) A bonus was that the Save the Tiger conference was on at the Novotel, and, while I didn’t see Putin or Pitt, I did meet some interesting folks from China, North Korea and the Russian military during the week. Hotel service was quite good; English was readily spoken and printed. I would agree with a post somewhere on this board that is is not worth paying for the breakfast – it’s a fair selection at best, with most of the few hot items being of poor quality and/or not hot.
On my first afternoon/evening, I walked Nevskii to the Neva and back. I’m an urbanite, and never felt at all uncomfortable. There was more English on the signs than I expected, and I later mastered the buses easily. The 7 or 181 took me to and from the Hermitage quickly for 19 rubles (about $0.65 US)
City Taxi from the stand on the left in the arrival lobby at Pulkovo to the Novotel was 700 rubles on the way in, and 550 on the way out. I negotiated one fare with a semi-official cab for 300 rubles from the Hermitage back to the Novotel – probably could have gotten him down to 200 or 250.
Hired a guide for my first full day in SPB, mostly to get oriented, and to get transport out to St. Catherine’s Palace. On Day 1, I did St. Catherines, lunch at Stolle (pierogi), St. Isaaks (including the top; view is OK), Peter the Great statue and the square; Russian State Museum, and Church on Spilt Blood, plus quick stops for pictures at the cruiser Aurora, Peter’s cabin, and on the Palace Bridge to get pictures of the Hermitage from across the river.
Day 3 was almost totally the Hermitage. Had breakfast in Dom Kreigi (old Singer Building), saw Kazan cathedral, pictures in Palace square, and at the entrance by 10:30am (bought a 2 day pass online, entered the exit (door on left, past the ticket booth, to the Information desk – could not have been easier, if you read the advice on this board.) Despite a lot of study, and a plan to see select areas, I constantly got lost. As a result, I cancelled my plan to see the Peter and Paul fortress that afternoon. Had dinner at a great Georgian restaurant, Agarvi.
Day 4 was Hermitage again, and I did a little better. Did both the Gold and Diamond tours. They are OK, but there’s so much to see at the Hermitage that investing 1-1 1/2 hours for one of these tours is a tough trade-off.
Souveniers are fair at the Hermitage. Food – especially the meat pies – is pretty bad. Highlights for me included: having many of the Impressionist galleries completely to myself for the first hour of the day; the Golden Horde exhibit; the ancient Egyptian section; the unbelievable number of ornate rooms; the 4 German knights on horses; and the building itself. It is impossible to describe how large and stuffed with interesting objects the Hermitage really is.
My last day was shopping. I looked at about 4-5 places, and settled on Dom Kreigi for laquered boxes, nesting dolls, etc.
Had difficulty with a 9 hour time change, and so, was falling asleep at 7-8 pm, so not much night life. I reluctantly gave up on the ballet. Had drinks at the Grand Hotel Europe one night, which is beautiful. Stopped in an American bar – The Other Side, which was a disappointment. Had blinis and drinks at a few cafes on Nevskii, which were quite good.
Overall, I very much enjoyed my first trip to Russia. The people I encountered were nice, and generally helpful, and I would highly recommend a trip to SPB and the Hermitage.
Thanks to all who offered good information on this site, especially Evgenia Kempinski, one of the frequent posters to this board, who arranged for my guide.
Eita, ficou enoooorme! Desculpa!
Marcie, estive em Sâo Petersburgo há 4 meses atrás´, seguem algumas dicas que me ocorrem agora. A cidade é linda! Vale a pena fazer o passeio de barco pelos canais (bem agasalhada, claro). O ponto de partida é o Café Singer.
Você vai encontrar muita pizza e sushi — eu não fui muito bem sucedido em encontrar uma boa e autêntica comida russa.
Estude bastante o mapa, e tente se familiarizar com os nomes das ruas. Pouca gente fala inglês, e se você deixar para estudar seus roteiros lá você vai perder tempo. Não há, por exemplo, legendas em inglês em todas as estações.
Se puder, reserve um dia para o palácio de verão da Catarina, que fica a 30 km, na cidae de Pushkin e tem um parque belíssimo.
Cuidado com os taxistas. Não há taxímetros.
E prepare-se para ver muitas noivas casando ao ar livre.
Olá! Eu ainda não estive em São Petersburgo, mas já que Varsóvia e Cracóvia foram lembradas, deixo aqui algumas fotos da viagem maravilhosa que fiz poucos dias atrás (véspera de Natal na Polônia). Recomendo muito. https://cristinavogel.blogspot.com/2010/12/feliz-natal.html