Desvendando São Petersburgo (por Lemuel Cintra)
De quanto tempo você precisaria para planejar uma viagem para um destino como a Rússia? Pois o Lemuel decidiu embarcar para o país de supetão, mesmo sem encontrar muitas referências em português para ajudar no planejamento. E deu tudo certo! Generosamente, ele narra a seguir o que aprendeu e viveu por lá, em um relato cheio de dicas (e fotos chocantes!), começando por São Petersburgo:
Texto e fotos | Lemuel Cintra, do Minha vida é um borrão
Faltava um mês para as férias e ainda não tinha decidido nada. Queria visitar um lugar diferente, conhecer um país novo, mas já estava bem em cima da hora, e a indecisão era grande. Um safári na Zâmbia? Nã, vai que um leão mais faminto resolve sair da dieta… Uma escapadela do inverno austral nas lindas praias da Tailândia? Putz, tenho pesadelos com tsunami desde aquele filme calamitoso com a Naomi Watts… Daí lembrei de uma amiga que voltou encantada da Rússia no ano passado e resolvi dar uma pesquisada. Poucos relatos em português, opiniões meio desencontradas de viajantes, mas umas fotos incríveis. E a curiosidade foi crescendo, crescendo, até que bati o martelo: São Petersburgo, Moscou, aí, vou eu!
A viagem começou na Espanha: três dias em Madri, dois em Málaga, de onde peguei o voo com uma conexão estratégica em Copenhagen para uma noitada. Na manhã, cedinho, voei via Scandinavian até São Petersburgo, e logo no aeroporto de Pulkovo lembrei do velho guerreiro Chacrinha, dizendo que quem não se comunica se trumbica: a gentil atendente do box de informações turísticas se esforçou para explicar em inglês (bem carregado de sotaque) como pegar o ônibus e depois o metrô até o hotel, mas as placas todas em russo – e muitas vezes em alfabeto cirílico – dificultavam um bocado identificar se eu estava no rumo certo, se a estação era aquela mesmo e para que lado sair na rua.
Ainda bem que havia baixado mapas off-line no celular, e foi com eles que me virei melhor.
Desci na estação Sadovaya e precisei de alguns minutos para entender aonde ir. Caminhar sete quadras arrastando mala não foi tão difícil – se as calçadas são um pouco irregulares e há muita gente caminhando freneticamente nas zonas mais centrais de São Petersburgo, pelo menos a cidade é bem plana, e os condutores param para os pedestres cruzarem nas faixas.
Não dei sorte com o primeiro hotel: a localização era excelente, a duas quadras da Nevsky Prospect, a principal avenida comercial e turística da cidade, mas as instalações eram velhas, a cama era pouco confortável e o vidro duplo na janela não era páreo para o barulho da cidade, agitadíssima com as Noites Brancas, fenômeno típico do final de junho em que o sol se põe muito tarde e nunca fica totalmente escuro.
Depois de não dormir a primeira noite, ponderei que havia investido um bocado de energia para chegar ali, então era hora de investir dinheiro mesmo e prezar pelo meu sono – e conforto. Aproveitei uns pontos de fidelidade acumulados ao longo da vida e me joguei no Renaissance Baltic, da rede Marriott: quarto amplo, limpo, bem cuidado, com cama e amenities bacanas. Daí, sim, podia enfrentar um roteiro mais puxado, porque tinha a certeza de descansar decentemente e recuperar as forças pro dia seguinte.
Peter, como é intimamente chamada pelos mais chegados, é uma cidade linda, cortada pelo Rio Neva e seus belos canais, com mais de 300 pontes cheias de estátuas e esculturas, e seus parques onde os nativos passeiam com as famílias e os amantes trocam juras de amor.
De fato, amor aí não deve faltar, a julgar pela quantidade de noivas tirando fotos em todo canto, todos os dias, o dia todo! Nos principais monumentos, nas praças, nos jardins… parece até flashmob!
Além disso, a cidade guarda o título de capital cultural da Rússia, e é fácil entender porque: por todo lado há teatros, salas de concerto, galerias, museus, edifícios de arquitetura impressionante, com destaque para o Kunstkamera (Museu de Antropologia e Etnografia), a Biblioteca Nacional da Rússia e a estação de trem Mayakovskaya/Vosstaniya. Eu me senti bastante seguro caminhando a qualquer hora do dia ou da noite, mas, como toda grande cidade, é importante estar atento nas ruas mais desertas e não marcar bobeira com bolsas abertas.
Fiquei seis dias em São Petersburgo, tempo suficiente para visitar todas as atrações mais conhecidas e ainda explorar um pouco além do circuitão turístico. Mas há mais, a cidade não se esgota: queria ter visitado o Erarta, museu de arte russa contemporânea, e o Museu Fabergé, onde ficam os famosos ovos de valor inestimável; também faltaram muitos palácios, teatros, igrejas, e não provei o suficiente da comida mais tradicional, caseira, para além dos restaurantes da Nevsky. Mas valeu bastante a pena, e foi uma excelente preparação para o rojão que nos esperava na sequência: a descomunal, fascinante e hiperbólica Moscou.
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Lost in translation
Sempre achei que com meu “hi, how are you? the book is on the table” dava pra me virar em qualquer canto, mas na Rússia descobri que não é bem assim: claro que encontrei gente que falava ou se arriscava no inglês, mas não foi em todo lugar. E pior: além de muitos cardápios, avisos de sinalização, nomes de edifícios e logradouros estarem apenas em russo, muitas vezes vinham escritos no rebuscado alfabeto cirílico, cujas 36 letras representam os distintos fonemas que meus preguiçosos ouvidos nem sempre diferenciavam.
Levei uma “colinha” no celular para identificar as letras e poder pelo menos saber como se diziam algumas palavras mais frequentes, além de usar um aplicativo (o World Lens) para tentar traduzir algumas frases que lia por lá, mas nem sempre funcionava. O jeito foi relaxar, botar um sorriso cordial na cara e caprichar na mímica. Claro que as principais atrações costumam ter informações básicas em inglês, mas na dúvida comprei um chip de celular com internet ilimitada para usar enquanto estivesse no país, o que terminou sendo de grande ajuda para tudo.
Como se locomover
Um serviço de shuttle liga o aeroporto à estação Moskovskaya, de onde se pode conectar por metrô com qualquer ponto da cidade. O sistema é bem estruturado, com 65 paradas em 5 diferentes linhas. Há trens mais novos e outros bem antigos, e as estações são geralmente bonitas, com extensos corredores de tetos abobadados, arcos dourados e muito mármore. Algumas delas têm escadas rolantes longuíssimas: o trajeto pode durar mais de 3 minutos, e pouca gente se aventura a subir caminhando. Nem sempre há elevadores (ou pelo menos não são facilmente localizáveis), o que complica para quem carrega malas pesadas.
A sinalização em alfabeto cirílico também desafia, e os atendentes dificilmente falam inglês ou se esforçam para entender os estrangeiros. Ainda assim, é o meio mais prático para circular, já que táxi é caro (mais ou menos o preço de São Paulo) e os motoristas não raro se aproveitam dos turistas, escondendo ou mesmo adulterando o taxímetro: desavisado, paguei 1.200 rublos por uma corrida que, segundo me informaram depois no hotel, custaria no máximo duzentos…
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Moeda
Os estabelecimentos comerciais estão proibidos de aceitar euro ou dólar, então o jeito é comprar rublos nas casas de câmbio – há muitas na Nevsky Prospect, e a maior parte dos bancos oferece o serviço também. Uma curiosidade é que nem sempre aceitam cédulas maiores, velhas ou riscadas. Também se pode cambiar no aeroporto ou nos hotéis, mas aí a taxa de conversão é menos vantajosa. Cartões de crédito costumam ser aceitos, mas é bom confirmar antes e sempre ter algum dinheiro em espécie.
A Rússia é um país relativamente caro: uma água mineral de 500 ml custa entre R$ 4,25 e R$ 5,70 numa bodega, e a viagem regular de metrô sai por cerca de R$ 3. Almoçar em um bom restaurante, sem álcool nem luxo, custa cerca de R$ 60, mais o serviço opcional de 10%. Quase toda atração é paga, e itens como roupas, calçados, eletrônicos e cosméticos têm preços similares aos das grandes capitais europeias.
Onde ficar
Sempre que viajo prefiro me hospedar em regiões mais centrais, onde possa caminhar com tranquilidade e tenha fácil acesso aos principais pontos turísticos e de interesse. Aqui, não tem mistério: ficar perto da Nevsky Prospect é o mais conveniente, já que dá para ir a pé às principais igrejas, aos museus e parques mais bacanas, aos restaurantes tradicionais e bares da moda. Também tem a melhor infraestrutura de serviços, transporte e lojas para todos os gostos. Buscar uma opção mais afastada talvez signifique economia de dinheiro, mas não de tempo, e depender sempre do metrô pode trazer atrasos e complicações bem indesejadas para quem quer curtir o passeio.
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O que ver
CITY TOURS
Há diversas formas de explorar a cidade: a pé, em ônibus panorâmicos, barco, bicicleta… Dá pra conhecer toda a Nevsky Prospect caminhando, assim como se pode cruzar o rio Neva até a Fortaleza de Pedro e Paulo. Uma boa opção para visitar os principais pontos turísticos são os ônibus hop-on, hop-off: o ticket, válido para o dia inteiro, pode ser comprado diretamente com o motorista, em dinheiro, incluindo áudio-guia em 11 idiomas (não há em português… mas o espanhol é bem explicadinho) para todo o trajeto, que dura cerca de duas horas.
PETERSBURG CARD
Como quase toda grande cidade turística, os visitantes podem adquirir o Petersburg Card, um cartão que dá direito ao hop-on, hop-off, inclui um cruzeiro pelo rio e ainda oferece acesso gratuito a mais de 40 museus e descontos em diversas atrações e restaurantes. É possível comprar o cartão válido para 2, 3, 5 ou 7 dias.
IGREJAS
As igrejas – ortodoxas ou não – são os mais belos exemplares da arquitetura russa. Algumas cobram entrada, como a grandiosa Catedral de São Isaac (são dois passeios: um para visitar a igreja e outro para ver o museu e subir ao mirador, de onde se tem uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade) e a colorida, adornada e sempre cheia Igreja da Ressurreição do Salvador sobre o Sangue Derramado, que lembra a emblemática Catedral de São Basílio, em Moscou.
Outras pedem aos visitantes apenas decoro e respeito aos fieis, caso da Catedral de Nossa Senhora de Kazan e a Catedral de São Nicolau. São todas lindas, grandiosas, cheias de pinturas, painéis, mosaicos, ícones da igreja ortodoxa russa. Também têm quiosques e balcões onde nem tão simpáticas velhinhas vendem souvenires e objetos religiosos – aliás, a melhor opção para lembrancinhas, já que os preços são mais baixos. Para curiosos, a Sinagoga Grand Choral e a Grande Mesquita são outros recintos religiosos que também impressionam pela arquitetura. Não visitei o Templo Budista porque ficava bem afastado dos meus roteiros, mas dizem que é um rincão de tranquilidade e paz na cidade.
HERMITAGE
O Hermitage é o mais importante museu russo, um dos maiores e mais antigos do mundo, com cerca de 3 milhões de itens. Ocupa dez edifícios à margem do rio Neva, sendo o principal o Palácio de Inverno, que foi residência dos czares russos até a derrocada da monarquia. Desnecessário dizer que é impossível ver toda a coleção em uma visita: além das filas enormes, é tanta coisa lá dentro que o cérebro nem processa. Mas tem que ver. E tem que comprar ingresso antes no site do museu para evitar as filas gigantescas – ou ficar no Renaissance e aproveitar o benefício oferecido aos hóspedes, que têm acesso a guichê especial e entrada exclusiva…
FORTALEZA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO
Foi aqui que a cidade começou. O conjunto abriga um museu, uma igreja (onde estão os restos mortais de imperadores russos desde Pedro, o Grande) e uma antiga prisão, e de sua muralha se apreciam o Neva, o Hermitage e a catedral de São Isaac. No verão, muitos locais vêm aqui para lagartear ao sol e banhar-se nas águas do rio.
PETERHOF
A 30 km de São Petersburgo e na beira do Golfo da Finlândia, o chamado “Versalhes russo” pode não ter o brilho do original, mas também impressiona. Trata-se de um conjunto de palácios e jardins construídos por Pedro, o Grande, para servir-lhe de residência imperial. A construção principal somente recebe visitas de grupos guiados, então vale a pena planejar com antecedência para não ficar de fora – se bem que os jardins, com suas 120 fontes, já valem a viagem por si!
O passeio demanda algumas horas entre deslocamento e visitação, e a melhor (e mais rápida) maneira de voltar à cidade é de barco. Várias companhias operam o trajeto pelo rio Neva, que dura meia hora e tem vistas bem bonitas.
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O que comer
A placa que mais se vê nas ruas diz algo parecido com “PECTOPAH” (lê-se “RESTORAN”), e na Rússia há que se comer como os russos! Muito stroganoff legítimo, pelmenis variados, borsch (sopa de beterraba bem típica) e, claro, caviar!
Mas que ninguém se engane: ainda que sejam menos caras que em outras mecas gastronômicas, as fascinantes ovas de peixe são artigo de luxo aqui também. Uma alternativa é comprar nos supermercados, onde se vendem diferentes variedades a granel ou em latinhas, para os paladares mais sofisticados e os bolsos menos estofados.
Outro clássico é a vodka, mais consumida em drinks que pura (pelo menos no verão). Os russos gostam muito de kvass, um tipo de cerveja meio adocicado que se combina com tudo. Não sou muito fã de sobremesa, mas experimentei o vatruchka, um pão doce com queijo que vende em toda bodega ou confeitaria. Ainda fico com meu pudim de leite!
Há muitos restaurantes em São Petersburgo, oferecendo desde os pratos mais tradicionais da cozinha russa até as criações de chefs mundialmente renomados como Alain Ducasse e Jamie Oliver.
Eu gosto de visitar pelo menos um restaurante bacanudo quando viajo e em Peter escolhi o Victoria, localizado no sexto andar do Taleon Imperial Hotel, onde se hospedam celebridades e figurões que não abrem mão de luxo e requinte. Logo na entrada, um segurança de dois metros de altura por três de largura controlava o acesso dos visitantes e apontava a recepção: colunas gregas, tapetes vermelhos, cortinas de veludo, lustres de cristal… eu tinha certeza de que ia esbarrar com a própria princesa Anastasia correndo pro seu baile de gala!
No restaurante, os pratos enchiam os olhos, mas não a barriga, e esvaziavam os bolsos. Foi onde comi o melhor stroganoff da viagem – mas depois saí procurando um hot dog na esquina pra aplacar a fome.
Outra boa opção é o Terrassa, onde garçons com pinta de modelos servem caviar e coquetéis de boa vodka aos comensais estilosos que desfilam pelo terraço admirando a Catedral de Nossa Senhora de Kazan. No mesmo estilo, o Mansarda tem vista para o domo da Catedral de São Isaac, público refinado e um risoto espetacular. Para atendimento de primeira, recomendo o Teplo, que fica escondido num pátio interno bem charmoso e tem comida deliciosa, além de pratos para crianças. Visitei também o The Idiot, tradicional reduto de artistas com opções vegetarianas, e o Zoom, um café despretensioso com ambiente acolhedor, comida russa excelente a preço bem justo e garçonetes que falam inglês (voltaria lá muitas vezes se tivesse mais tempo).
Vida noturna
Ainda que não seja (mais) tão baladeiro, tinha que dar uma volta para conhecer a cidade à noite e ver onde e como o pessoal se diverte. Tomei uns bons – e caros – drinks no miXup, o rooftop bar do Hotel W, e no Daiquiri, um cocktail bar com jeitão de speakeasy onde mixologistas bem treinados preparam clássicos à perfeição e arriscam umas combinações malucas para clientes mais aventureiros. No primeiro se misturavam muitos idiomas, muitos perfumes fortes, muitas ostentações; no segundo, a diversão foi garantida por um animado grupo de jovens locais que já deviam estar na quarta ou quinta parada de um pub crawl regado a muito riso e álcool.
O agito parece se concentrar em duas regiões: a Lomonosova Ulitsa, cheia de bares, clubes, discotecas e gente bebendo na rua enquanto os carros formam filas que não andam em busca de estacionamento; e a Millionnaya Ulitsa, com opções mais alternativas, meio underground. No verão as baladas vão até altas horas, já que nunca escurece por completo e todo mundo quer aproveitar ao máximo a noite e o “calor” – para os padrões russos, que fique bem claro. É bom lembrar que o metrô para por volta da meia-noite, e voltar ao hotel na madrugada vai ter que ser a pé ou de táxi.
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Compras
Como eu disse antes, a Rússia não é exatamente um paraíso do consumo: há bastante variedade, sim, e grifes sofisticadas como Gucci, Salvatore Ferragamo e Louis Vuitton marcam presença em São Petersburgo. Mas os preços não inspiram, mesmo em lojas mais “populares” como Zara ou H&M. Há muitos shoppings, sendo o Galeria uma boa opção para quem está pelo final da Nevsky (fui lá depois de visitar o Museu de Arte Não Conformista, um espaço alternativo de artistas locais com um bar obscuro e uma loja de discos fantástica).
Ali pertinho fica um prédio da rede finlandesa Stockmann, que tem um supermercado imenso com produtos mais em conta – encontrei chocolates russos e Neuhaus por uma pechincha lá! Por todos os lados há lojas de souvenires onde se podem adquirir matryoshkas (as clássicas bonecas de madeira que se encaixam uma dentro da outra), ovos pintados, chapéus ushanka e balalaykas, e o Gostiny Dvor é o centro comercial mais famoso e típico para comprar lembrancinhas.
Uma loja-café que me encantou foi o Empório Elisseeff, no térreo do shopping homônimo: a bela fachada na esquina da Nevsky com a Malaya Sadovaya é um convite para entrar, e a decoração exageradamente suntuosa enche os olhos. É difícil controlar o impulso de provar os doces, tomar um chá ou uma tacinha de espumante e provar as ostras gigantes exibidas em bandejas com luz neón.
Maravilha, Lemuel! Muito obrigado!
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24 comentários
Olá, boa noite.
Seria interessante que todas as reportagens e descrições das viagens tivessem a data em que foi feita, assim ficaríamos com uma referência melhor.
Grato.
Ótima descrição, bem humorada e inteligente, com informações e avaliações preciosas. Como farei, Berlin, Varsóvia, terei que entrar por Moscou, já que depois de Peter irei a Helsinque.
Valeu.
Estou indo com meu namorado para a Rússia, vamos aproveitar uma viagem do trabalho dele para fazer turismo, e realmente, são poucos os relatos. Mas esse já ajudou muito. Salvei varias dicas
Oi Lemuel, estou planejando ir, no outono europeu, a Sao Petersburgo e gostei bastante dos seus comentarios de viagem. Aborda exatamente o que precisamos saber. Valeu pelas dicas.
Ah, uma de minhas cidades preferidas! Agora deu vontade de voltar…
Que maravilha!!Finalmente encontrei um site,com meu estilo.Estou preparando um grande material,para divulgar no futuro.Já viajei bastante tb,mas claro ,ainda existem muitos lugares pra conhecer.Obrigada.
Maravilhoso artigo!!!
Bom Dia,
gostaria de saber onde você comprou o chip com internet ilimitada e preço que pagou.
Agradeço desde já as dicas.
Olá, Tomás!
Não foi tão fácil encontrar o nanochip pré-pago para um iPhone 5: tive que visitar algumas lojas de diferentes companhias telefônicas, porque eu queria internet ilimitada e possibilidade de uso em São Petersburgo e Moscou. Comprei o chip da MegaFon, que é a segunda maior empresa de telefonia celular da Rússia (a primeira é a MTS – ou MTC, em russo), e o serviço foi bem satisfatório. Paguei o equivalente a R$ 90 por 14 dias de serviço, mais ou menos. 🙂