Santa Catarina com estilo: siga o Hugo
Estou com este tesouro guardado há três meses na minha caixa postal. É o relato das duas semanas extraordinárias de férias de dois casais mineiros pelo que há de melhor em Santa Catarina. Quem planejou meticulosamente a viagem, extraindo a melhor relação custo x benefício possível, foi o grande Hugo — que ano retrasado já tinha nos brindado com a sua fabulosa lista de hotéis em Nova York. Viajando na baixa temporada e na época de tempo mais firme (outono), o Hugo mostra que existe sim, o luxo inteligente.
Dia 9 (sábado)
Eu, minha esposa e um casal de amigos chegamos em Florianópolis às 12h30. A passagem ida e volta saindo de BH custou R$1.000,00; compramos com 4 meses de antecedência. A Vera, da locadora Veracar, estava nos esperando com um cartaz na mão.
No aeroporto já colocamos nossas malas na Parati 1.6 Track Field com ar e direção hidráulica e fomos para a locadora pagar os mil reais (incluindo seguros e quilometragem livre) referentes aos 14 dias de locação. O preço é esse mesmo, exatamente 1/3 do que custaria se tivéssemos locado na Localiza.
Saímos de lá e fomos almoçar no Café Riso, que fica no centro e foi indicação dos Destemperados. Foi a melhor coisa que fizemos, porque o primeiro dia de viagem, que normalmente é muito cansativo, se tornou uma diversão. Pedimos o prato Trio de Risotos, e como éramos quatro tivemos a oportunidade de experimentar oito variedades de risoto de uma vez só.
Saímos do restaurante às 15h20 e fomos para a Serra do Rio do Rastro pela estrada de Urubici. A viagem foi tranqüila apesar das várias curvas e chegamos no hotel Rio do Rastro Eco Resort às 16h30.
Tanto eu como o outro casal estávamos comemorando aniversário de casamento e já fomos recebidos no hotel com um upgrade para o chalé top, com hidro. Neste primeiro hotel tivemos duas diárias gratuitas pelo Roteiros de Charme e pagamos apenas uma diária (400 reais) e a diferença pela pensão completa (300 reais por 3 dias de hospedagem). Ou seja, foram 700 reais por 3 noites no chalé top do hotel com tudo incluído.
Depois do check in fomos para o quarto, descansamos e só saímos a noite para um espetacular jantar campeiro no restaurante do hotel, composto por várias das comidas regionais. Sem dúvida esse foi um ótimo começo de viagem.
Dia 10 (domingo)
Após o café da manhã fizemos uma pequena trilha dentro do próprio hotel e tiramos lindas fotos de um mirante.
Depois do almoço fomos para a vinícola Villa Francioni que fica uns 65 km do hotel. A visita custa 30 reais por pessoa, mas o Rio do Rastro nos deu um cupom que liberava o pagamento. Eu já tinha agendado a visita na semana anterior e quando chegamos lá descobrimos que éramos somente nós quatro para o tour. O nosso guia exclusivo foi muito atencioso e ficamos impressionados com a estrutura do lugar. Sem dúvida umas das mais bonitas vinícolas do país.
A degustação foi ótima e na saída compramos alguns vinhos.
Voltamos para a pousada e no jantar fomos brindados com a excelente e inesquecível truta no pão. Ela é feita envolta em sal, e depois que sai do forno o sal fica parecendo um pão. Simplesmente deliciosa.
Dia 11 (segunda)
De manhã cedo encontramos o Ivan, dono da pousada, e como o hotel estava quase vazio (vantagens de se viajar na baixa temporada) ele nos ofereceu um passeio privativo (e gratuito) pelo cânion do ronda, que fica perto mas cujo acesso é somente por veículo 4×4.
Fomos na caminhonete do próprio Ivan e ele nos proporcionou um passeio de mais de 2 horas onde conhecemos o cânion, a belíssima estrada da Serra e soubemos de muitas histórias da região.
À tarde fizemos uma trilha guiada (custo de 20 reais por pessoa) de 2 horas. Na ida passamos dentro de uma linda mata, chegamos em uma cachoeira e retornamos por um grande campo aberto. Tudo isso acompanhado pelos 4 cachorros (não lembro da raça) que são marca registrada da pousada. Os cães são lindos e nos fizeram uma belíssima companhia.
À noite o jantar foi na pousada e tivemos como surpresa uma entrada especial. O Ivan tem um aparelho onde se coloca um grande queijo (delicioso, diga-se de passagem), e ao se ligar o equipamento o queijo vai derretendo aos poucos, de forma lenta, e possibilitando fazer uns canapés com queijo quente. O jantar também foi ótimo, e como estávamos muito cansados fomos dormir cedo.
Dia 12 (terça)
De manhã, logo depois do café, chegou uma neblina muito espessa sobre a pousada. Parece que São Pedro sabia que estávamos indo embora porque os dois dias anteriores tinham sido ótimos.
Sem dúvida é um lugar do qual sentiremos saudades. Tudo é muito lindo e o atendimento do pessoal excelente. O Ivan é um cara bacana e empreendedor, pois está sempre preocupado em melhorar o hotel e a região próxima.
Saímos da pousada logo depois do almoço, às 14:00hs. Pegamos a estrada da serra em direção à BR101 com um pouco de chuva.. Após chegar na rodovia o caminho não se mostra tão bonito como aquele que passa por Urubici, mas como estávamos indo para a Praia do Rosa era a melhor escolha.
A viagem foi tranqüila e chegamos na Praia do Rosa às 18:00. O tempo estava fechado e chuvoso. A hospedagem foi na Quinta do Bucanero, que faz parte do Roteiros de Charme. A diária hoje está R$380,00, mas como negociei em janeiro consegui pagar R$315,00 por dia.
O hotel surpreendeu pois é muito mais charmoso do que esperávamos. O pessoal que trabalha lá fica o tempo todo preocupado em nos atender e são extremamente atenciosos.
No jantar fomos no restaurante Tigre Asiático e adoramos. Estávamos receosos da comida ser muito estranha, mas ficamos surpresos com o sabor dos pratos. Inesquecível o jantar que, com vinho, ficou por R$160,00 o casal. Achei o preço justo por tudo que recebemos.
Dia 13 (quarta)
Como eu tinha dito, no dia anterior pegamos chuva, mas hoje o céu estava todo limpo. Foi um impacto acordar e ver a Praia do Rosa da varanda do quarto. Uma visão inesquecível.
Depois de um café da manhã bem farto descemos uma escadaria até uma lagoa que fica em frente ao hotel. Nesta lagoa pegamos um barquinho que nos leva até a praia. Lá são montadas cadeiras, guarda-sol e combinamos com o barqueiro a hora que queremos voltar.
O dia foi maravilhoso. Estávamos com a praia do Rosa quase que exclusiva.
À tarde fomos para Garopaba. Subimos no mirante que fica próximo às torres de televisão, passemos pela Praia da Vigia, vimos as mansões da região, lanchamos e fizemos compras na Mormaii, que tem um ótimo outlet na cidade.
No jantar ficamos na pousada e confesso que não nos arrependemos. A comida foi deliciosa. Nem de longe esperava algo tão bom. A Juliana e a Carla comeram um peixe (acho que foi robalo) que estava simplesmente perfeito. E o preço de R$150,00 o casal com vinho foi uma barganha pela experiência gastronômica que tivemos.
Dia 14 (quinta)
Neste dia São Pedro estava meio de mau humor. Ele não mandou chuva mas o céu estava nublado. Por causa disso, depois do café, não fomos para a praia. Pegamos o carro e fomos explorar a região.
Primeiro tínhamos que encontrar uma loja que pudesse baixar as fotos da máquina do Renato e da Carla pois eles não tinham levado o cabo. Na noite anterior o atendente Mauro disse para ligarmos para ele de manhã (ele só trabalha a tarde) que ele diria onde baixar as fotos. Ao ligarmos ele se prontificou a ir conosco. Veja bem: ele não indicou onde fazer, ele foi conosco.
Encontramos com o Mauro no centro e ele nos acompanhou até resolvermos a questão. Depois disso visitamos a Praia do Ouvidor e da Ferrugem, que sem dúvida devem ser conhecidas. Fomos em algumas lojas e curtimos um pouco mais a cidade.
Chegamos na pousada no final do dia. Descansamos e logo em seguida saímos para jantar no Lua Marinha. O acesso é bem complicado e apesar desse restaurante ter sido muito recomendado, acabou se tornando uma decepção. Experimentei um polvo, que é o carro chefe eles, e não achei nada espetacular. O preço de R$80,00 o casal, sem vinho, foi razoável, mas nem de longe a comida chegou aos pés dos restaurantes dos dias anteriores.
Dia 15 (sexta)
O dia amanheceu espetacular. Um céu azul intenso e com isso pulei cedo da cama pois queria fazer uma caminhada na praia. Mas como minha esposa não se animou, acabou que arrumamos as malas e fomos curtir a piscina, tomar café da manhã e tirar mais algumas fotos.
Saímos da Praia do Rosa e fomos para a Guarda do Embaú. O lugar é lindo e certamente valeu o desvio no trajeto.
Em seguida nos dirigimos para Florianópolis onde nos hospedamos na Pousada das Palmeiras. O quarto é ótimo, o atendimento espetacular e a localização muito boa pois fica próxima de vários restaurantes e da linda Lagoa.
O preço da diária na suíte Bambu é de 350 reais, mas eles deram um desconto e por 5 diárias paguei R$1500,00 no total, sendo que eles não cobram taxas.
Depois da chegada já saímos e fomos fazer o passeio pelo Canto da Lagoa. O trajeto é lindo e tirei ótimas fotos. Mas como estava frio resolvemos não ficar nos restaurantes, por isso logo depois voltamos.
De noite fomos para outra indicação dos Destemperados, o Bistrô D´Acampora. O lugar é bonito e clássico. Eu pedi um peixe que estava normal, enquanto que minha esposa e o Renato pediram o prato da boa lembrança (pato) que estava ótimo. O preço total foi de R$250,00 por casal, mas tomamos duas garrafas de vinho. Como o meu prato foi normal achei bem caro, mas se considerar o pato o preço está condizente.
Dia 16 (sábado)
O café da manhã na Pousada das Palmeiras é servido no quarto. A variedade é muito boa e a quantidade excelente. Como sou muito bom de garfo pensei que ficaria com fome, mas garanto que é muito satisfatório.
Como o céu estava ótimo fomos direto para a Praia de Jurerê, que para mim é o melhor lugar para se curtir Floripa. Ficamos num bar excelente (esqueci o nome) e pudemos aproveitar bastante o dia.
Em homenagem ao Riq tomamos um caipirinha de lima da pérsia acompanhada de Hot Philadelphia.
Saímos da praia bem tarde e depois de um passeio pelo centro fomos para a pousada.
À noite jantamos no Patagônia (outra indicação Destemperada). O restaurante é especializado em carnes e foi ótimo. A decoração é linda, o ambiente agradável e a comida muito boa. O preço é um pouco alto, pois ficou em R$160,00 por casal (sem vinho).
O único problema é que paramos o carro na rua, pois quando chegamos não tínhamos visto o estacionamento. Como tinha um “flanelinha” do lado do carro resolvemos deixar onde estava, o que se mostrou um grande erro porque o som do carro acabou sendo roubado, junto com os tapetes. Pelo menos o carro não foi danificado e nem tivemos qualquer problema além do material.
Obviamente isso não nos desanimou e depois de conversar com o pessoal da locadora eles disseram que não precisava de BO já que o som e o tapete ficariam abaixo da franquia e não seria necessário acionar o seguro.
Dia 17 (domingo)
Neste dia o comandante Riq estava em Floripa e queria muito marcar uma miniconVnVenção. Mas o meu celular da Oi insistia em não pegar e por isso ficamos sem comunicação.
Saímos cedo para o centro pois queríamos fazer o passeio de escuna que passa pelos fortes de Ratones e Anhatomirim. Não demos sorte porque neste dia a escuna não saiu.
Diante disso fomos fazer um tour pela cidade. Passamos pela praia de Canasvieiras, fomos em Jurerê ver as nova mansões que estão aparecendo por lá (visitamos uma que estava sendo vendida por módicos 2,6 milhões), em seguida nos dirigimos para Campeche, Armação, Joaquina e terminamos o dia na Lagoa apreciando o belíssimo por do sol.
À noite o jantar foi na pizzaria Basilico (dica dos Destemperados), um dos poucos restaurantes abertos no domingo. Nesta hora o Riq já estava no aeroporto e não pudemos encontrá-lo.
O restaurante é muito agradável e o público muito animado. As pizzas são ótimas e mesmo pedindo 2 grandes para 2 casais a conta ficou em R$60,00 por casal (sem vinho). Preço justo e um programa descontraído para um domingo a noite.
Dia 18 (segunda)
Neste dia iríamos para Bombinhas, mas logo de manhã resolvi ligar na escuna e perguntar se iria ter algum barco saindo. Para surpresa geral um grupo de alunos iria fazer o passeio para os fortes e por isso mudamos os planos, tomamos um rápido café da manhã e fomos para o centro.
O passeio custa 35 reais por pessoa e vale muito a pena. Saímos às 10h30 e nos dirigimos para o forte de Ratones que é muito legal. A visita de 45 minutos passa voando. Na hora de sair os alunos da escola estavam todos lá e nós é que chegamos atrasados.
A próxima parada foi um restaurante na Baía dos Golfinhos. Os golfinhos não apareceram, mas o restaurante, que pensei ser um pega turista, se mostrou uma boa opção. Decidimos não comer no self service porque os alunos já estavam na fila e tudo estava revirado, mas pedimos um clássico peixe e batata fritos e adoramos. Muito saboroso por um preço adequado de R$20,00 o casal.
Depois fomos para o forte de Anhatomirim que é a grande atração. Ele é lindo e só ele já valeria a visita. Muitas fotos, histórias e uma sensação agradável de se estar em uma construção tão linda. Nele ficamos pouco mais de 1 hora e nem vimos o tempo passar.
Chegamos em Floripa às 16h50, pegamos o carro e fomos correndo pegar o pôr-do-sol em Sambaqui. Não tenho palavras para descrever. As fotos ficaram maravilhosas, e coroaram com chave de ouro um dia espetacular.
Em seguida fomos para o Bar do Gugu que serve o melhor bolinho de Siri que já comi e fica em Sambaqui. O restaurante estava fechado mas vimos o Gugu lá dentro, entramos e ele na hora já acendeu as luzes, preparou as mesas e abriu o restaurante para nos receber.
O bolinho é grande e em cada um deve ter uns 5 siris inteiros, pois o recheio é carne de siri desfiada e só. Maravilhoso. Mais à noite iríamos jantar no Isadora Duncan mas o clima no Gugu estava tão bom que o pessoal quis comer lá mesmo. Pedimos dois risotos de frutos do mar, um pirão recomendado pelo Gugu e no final pagamos R$75,00 por casal. Preço mais do que justo.
Dia 19 (terça)
Neste dia finalmente fomos para Bombinhas. A praia parece uma lagoa de tão calma. A água é cristalina e o lugar estava praticamente deserto. Vantagem de viajar na baixa temporada é essa, tudo é exclusivo para você.
Encontramos o único bar aberto do lugar e nos acomodamos. Almoçamos por lá mesmo, nadamos muito, tiramos várias fotos e, no final da tarde, passamos na praia de Quatro Ilhas e na de Mariscal.
Chegamos em Floripa no início da noite. Logo depois saímos para nosso último jantar na ilha, que seria no Bianco Lounge (by Destemperados, of course). O lugar é lindo, tanto por dentro como por fora. O clima é bem alegre e tem uma música agradável. Os pratos são bem servidos e deliciosos, com destaque para o inesquecível tiramissu. No final pagamos R$160,00 por casal, com vinho, e acredito ter sido um preço adequado por tudo que tivemos.
Dia 20 (quarta)
Neste dia não fizemos nada de manhã, já que iríamos para a Ponta dos Ganchos e por isso estávamos ansiosos, pois era um dos destinos mais esperados.
Chegamos em Governador Celso Ramos às 11h30 e nos perdemos um pouco porque não tem uma única placa indicando a entrada do hotel. Perguntamos para um local onde ficava e aí chegamos. Confesso que toda a expectativa que eu tinha foi superada.
Fiz a reserva pelo Circuito Elegante. Paguei R$2.750,00 para duas noites com pensão completa (menos bebidas alcoólicas) em bangalô Superluxo. Achei muuuito caro, mas hoje já estou pensando que é uma pechincha. Só se hospedando lá para entender essa matemática.
Como fizemos a reserva pelo circuito elegante tínhamos direito a upgrade, se houvesse disponibilidade. E adivinhem: eles tinham dois bangalôs Da Vila disponíveis. O upgrade foi concedido sem problema algum.
Primeiro fomos para os nosso quartos Superluxo porque os Da Vila somente seriam liberados em duas horas pelas arrumadeiras. Com isso já fiquei impressionado, porque sempre que consegui upgrade fiquei esperando a nova acomodação ficar pronta para poder entrar.
Outra coisa, oficialmente o check-in era para ser às 14:00hs, mas mesmo chegando ao meio-dia já fomos encaminhados para o bangalô e convidados para o almoço, que na quarta-feira era um especial com frutos do mar e legumes grelhados.
Quando experimentei o dourado grelhado não acreditei. Era algo incrivelmente gostoso, como tempero certo, assado na medida exata. Enquanto almoçávamos os bangalôs Da Vila foram liberados. Eles transferiram as malas e levaram as nossas novas chaves na mesa mesmo.
Então fomos para o bangalô e entendi o porquê que o nosso amigo Eduardo Luz tinha me dito para fazer um esforço para ficar nesta acomodação. Por questões orçamentárias optei pelo Superluxo e torci por um upgrade, mas confesso que o Eduardo estava certíssimo em dizer que o Da Vila é um outro patamar.
Do bangalô Superluxo para o Da Vila é um salto enorme. Depois dos Da Vila para os mais caros existem melhoras mas a diferença não é tão grande.
O resto do dia curtimos o quarto. Nadamos na pequena piscina e depois fomos para a Jacuzzi interna ver o pôr do sol, que é lindo. Tão bonito que nesse primeiro dia nem mesmo tirei fotos porque não queria gastar um segundo sequer pegando a máquina.
O jantar foi no hotel (pensão completa, lembram?) e novamente tivemos uma refeição maravilhosa. Se fosse um restaurante pago acredito que pelo nível do lugar e da comida a conta não ficaria em menos de R$200,00 por casal.
Dia 21 (quinta)
Acordei bem cedo para fotografar o amanhecer. Em seguida fomos para o café da manhã que era composto por um menu degustação de 7 pratos. Impressionante como um café da manhã pode se tornar um evento gastronômico.
Depois nos dirigimos para a praia que é boa. Tudo bem que as praias de Floripa são bem melhores, mas nenhuma delas me permitiria comer ostras gratinadas e camarões ao alho e óleo sem pagar nada por isso. Mais uma vez pedimos uma caipirinha de lima da pérsia em homenagem ao comandante.
O almoço também foi ótimo. Todo dia o hotel mantém um cardápio fixo e incluem um cardápio que é alterado de acordo com as sugestões do chef.
No período da tarde passeamos pelo hotel, conhecemos os bangalôs Especial da Vila, Vila Esmeralda e Especial Vila Esmeralda, assistimos um filme no cinema e no final do dia tirei várias fotos do maravilhoso pôr do sol.
Hoje foi nosso último jantar da viagem e não poderia ter sido melhor. Os pratos estavam ótimos, o clima agradável, os garçons atenciosos (como sempre) e fizemos uma despedida à altura da viagem.
Dia 22 (sexta)
Neste dia eu e minha esposa madrugamos. Logo cedo fomos dar um pulo na piscina aquecida e depois encontramos o Renato e a Carla para o café da manhã.
Outra vez eles conseguiram servir um menu degustação fantástico e a única tristeza era a de que estávamos indo embora.
Voltamos para o bangalô, arrumamos as malas, curtimos um pouco mais o lugar e fomos para o nosso almoço final. Neste momento já tínhamos certeza de que a Ponta dos Ganchos é uma das maiores pechinchas que existem. Pena que não temos dinheiro para pagar por essa pechincha todo dia.
O grande diferencial é que tudo que eles servem é de extrema qualidade. O atendimento é impecável e tudo é realizado para tornar nossa estada perfeita. Até hoje acho que as chaves do quarto tem um alarme qualquer, porque toda vez que saíamos do quarto as arrumadeiras entravam em ação e deixavam tudo organizado. Sem exagero, acho que o quarto era arrumado umas 6 vezes por dia, pelo menos, e nós nem as víamos.
Tão logo terminamos o almoço, por volta das 14h, pedimos para levarem as malas para o carro e às 14h30 fomos para Floripa.
Depois de passar na locadora para pagar o som e o tapete que haviam sido roubados (despesa de R$230,00 por casal) nos encaminhamos para o aeroporto de volta para Belo Horizonte.
O custo total dessa brincadeira de quase 2 semanas foi de R$10.500,00 por casal, incluindo carro, gasolina, refeições, passeios e todo o resto. Só os hotéis e o avião ficaram em R$6.950,00 por casal.
Acabei de olhar no site da CVC e um pacote para Floripa de 5 dias e 4 noites fica em R$1.100,00 por pessoa. Nossa viagem durou 13 noites e 14 dias, o que significa que seriam necessários em torno de 3 pacotes para completar as 12 noites, ou seja, R$3.300,00 por pessoa, ou R$6.600,00 por casal. Enfim, por meros 350 reais a mais tivemos uma viagem espetacular e nos hospedamos em alguns dos melhores hotéis e pousadas de Santa Catarina. Por mais R$3.500,00 alugamos carro, pagamos os passeios, a gasolina e jantamos nos melhores restaurantes indicados pelos Destemperados.
Isso, para mim, é valorizar o nosso suado dinheirinho.
129 comentários
Fiz um mochilão pelo litoral de Santa Catarina recentemente, adorei todos os lugares por onde passei, principalmente Penha, adorei a cidade e suas belas praias, lá me hospedei na Casa Mirian Santa Catarina, foi uma bela surpresa. Local muito aconchegante, limpo, preço ótimo para um mochileiro como eu! Recomendo para todos os viajantes!
Riq, queria agradecer pela dica fundamental sobre a melhor época de viajar para Santa Catarina.
Seguindo seus conselhos, fui ao litoral do estado no final de março/início de abril. Passei 9 dias entre Balneário Camboriú, Bombinhas, Porto Belo e Florianópolis (que eu já conhecia, mas aproveitei para explorar as praias do Sul dessa vez, em 2 dias). O aproveitamento foi de quase 100%: apenas dois dias parcialmente nublados e sem chuva. Fui após a Páscoa, o que significou preços baixos, praias sem multidão e zero engarrafamento. Ou seja, uma delícia! Pude curtir por horas e com pouquíssima gente praias pequeninas de Bombinhas, que na alta estação ficam abarrotadas.
Fiquei apaixonada por Bombinhas e recomendo a todos conhecer essa cidade de mar verdinho, transparente e calmo. Ah, e em abril a temperatura da água estava boa: mais quente que as do Rio de Janeiro, mas um pouco mais frias que as do nordeste.
Quem quiser ver as dicas da minha viagem, seguem os links:
Bombinhas – https://www.viciadaemviajar.com/category/brasil/bombinhas-sc/
Porto Belo – https://www.viciadaemviajar.com/category/brasil/porto-belo/
Balneário Camboriú – https://www.viciadaemviajar.com/category/brasil/balneario-camboriu-sc/
Florianópolis – https://viciadaemviajar.com/category/brasil/florianopolis-brasil/
Bjs, Marcelle
Olá!
Iremos em quatro casais de moto (SP) para a Serra do Rio do Rastro no carnaval. Você teria algumas dicas? Ficaremos dois dias em Bom Jardim da Serra e gostaríamos de algumas sugestões para fazermos lá, além da própria serra, e para o caminho de volta, que faremos em três dias até chegarmos em SP na quarta-feira.
Obrigada!
Oi Hugo tudo bem?
Meu nome é Matheus, e eu sou filho da Vera, a moça que lhe atendeu e te alugou uma parati. Estou entrando em contato para lhe agradecer pelos elogios, você não tem ideia de quantas pessoas alugam com a gente e dizem que alugaram conosco por causa do seu post. Atualmente quem comanda a empresa Veracar sou eu, agora a Vera só quer ficar em casa e aproveitar a vida rsrs. Quando você vem para Floripa? Estamos de braços abertos para lhe receber e fazer aquele preço especial.
Abraços Matheus
Oi Matheus. Só vi sua mensagem hoje. Não precisa agradecer nada. O que eu disse é a pura verdade. Já indiquei vocês para alguns amigos e todos gostaram muito também.
Nada melhor do que um bom atendimento em conjunto com um preço justo.
Não tenho data programada para voltar em SC. Mas quando isso acontecer certamente irei alugar novamente na Veracar.
Obrigado mas estas dicas são de mineiros ,
vcs só comem , depois do jantar ainda rolou um namoro c a querida ….. Kkkk
Olá Pessoal, peço uma ajudinha para montar um belo roteiro em SC, na segunda quinzena de janeiro/2015.
Uma família mais um casal de filhos pensando em gastar 15 dias na estrada entre São Francisco do Sul (2 dias), Camboriú (2 dias), Floripa (3-4 dias) e Urubici/São José dos Ausentes (6 dias). Já estão fora os dias de chegada/saída como mui sabiamente recomenda o mestre Ricardo.
Onde fica melhor alugar carro?
Como é alta estação, vale a pena ficar em Floripa e fazer bate e volta a Camboriú e S.F. do Sul?
Por favor, deem pitacos…
Olá, Frank! Você pode chegar por Navegantes e devolver o carro em Florianópolis. Entenda que em janeiro haverá trânsito em todos os balneários famosos — na ilha, em Camboriú, em Bombinhas, em Garopaba/Praia do Rosa. O melhor é conseguir hospedagem que deixe você sempre perto da praia que quer freqüentar, sem precisar usar o carro. Bate-voltas não são uma boa estratégia para o alto verão.
Leia sobre Florianópolis:
https://www.viajenaviagem.com/destino/florianopolis
A praia do Rosa eh maravilhosa! Sempre que tenho a oportunidade estou la! Uma pousada “gem” perdida por la se chama Villa Buena Vista, eh uma delicia… super pequeninha apenas com apenas 6 quartos, e a Valquiria (a dona da pousada tem uma atendimento de primeira!!!!! eles estao aqui https://www.villabuenavista.com.br
Opcao otima para comer no rosa eh no Restaurante Coral, perto da fazenda verde, tudo fresquinho com vista pro paraiso sem cobrar os olhos da cara!!!
Beijos
Rosemari, Atlanta
A Serra catarinense realmente é um espetáculo, pena que não é tão divulgada para turistas.Eles tem excelentes hoteis fazenda porém e a infraestrutra de turismo que o governo dá para SC é bem precária com relação a transito, horários de comércio além dos preços…
Para quem esta de viagem marcada para Santa Catarina, uma dica que dou é que não deixem de conhecer a serra Catarinense. Urubici, uma sa das cidades de lá tem várias atrações lindas para serem visitadas. Quem gosta de contato com a natureza, não pode deixar de visitar o Morro da Igreja e o Morro do Campestre, a vista dessas duas atrações são espetáculares. É lá tambem que está a Serra do Rio do Rastro e a Serra do Corvo Branco, quem gosta de curvas tem que percorrer estas estradas, é adrenalina certa!!!