Como enxugar roteiro de viagem

Como enxugar seu roteiro de viagem em 5 passos

Existe uma recomendação clássica para arrumação de mala, que parece gozação mas é 100% séria. “Ponha sobre a cama todas as roupas que você acha que vai usar – então, corte pela metade”.

Na montagem de roteiros este método também é eficaz. Por mais experiência de viagem que a gente tenha, no entusiasmo do planejamento de viagem a gente sempre exagera.

Não é só em viagem, não. Pense no seu dia a dia. Quando você precisa sair de casa, na sua própria cidade, para executar um roteiro pré-determinado qualquer, quantas vezes você não consegue dar conta de tudo o que tinha planejado? Ou leva o dobro de tempo que imaginava?

Agora transfira isso para um lugar que você não domina, e onde está sujeito a toda sorte de imprevistos. Por isso é sempre melhor pisar no freio e inventar menos paradas e menos compromissos do que a gente acha que pode cumprir.

Como enxugar seu roteiro de viagem em 5 passos

A seguir, um roteirinho para você enxugar o seu roteiro:

1 | Divida o número de dias pelo número de lugares onde você pretende dormir

Esse é o indicador mais certeiro para você saber se está exagerando ou não.

Resultado< 2

Se o resultado for menor que 2, significa que você está planejando uma maratona — na verdade, uma corrida com obstáculos. Que obstáculos? Sua mala, o carro, o avião, o trem, o próximo hotel. Mal chegou, prepare-se para partir. Se chover, se der dor de barriga, se o pneu furar — o programa estará perdido, e não haverá tempo de recuperar; tem que tocar pra próxima.

Resultado = 2

Se o resultado for igual a 2, o seu roteiro teoricamente não exige um esforço sobre-humano para ser cumprido. Se é puxado ou não, vai depender do tipo do lugar em que você está parando (para destinos mais pedaçudos, dois dias é pouco tempo) e da dificuldade de deslocamento entre os lugares. Mas pelo menos você vai conseguir respirar um pouquinho.

Resultado = 3

Se o resultado for igual a 3, o ritmo já está mais maneirinho. Ainda estará corrido se todas as cidades forem grandes demais, mas se você estiver combinando dormidas em cidades de portes diferentes, em princípio parece uma boa média.

Resultado = 5

Se o resultado for igual a 5, sua viagem será tranqüila e recheada de descobertas. Cinco é um número mágico — mesmo que você perca um dia inteiro no deslocamento, ainda terá quatro dias líquidos para curtir no lugar. (Mas obviamente este número não é pétreo; ficar cinco dias num lugar desinteressante será tedioso.)

2 | Calcule realisticamente o tempo do deslocamento

A parte mais frágil dos nossos planejamentos de roteiros está aqui. A gente pega a informação do tempo do deslocamento líquido – “São Paulo está a 45 minutos de vôo do Rio de Janeiro” – e pronto, acha que só vai gastar aquele tempo.

Na vida real, entre trânsito, antecedência para o check-in e enrolação de desembarque, não se leva menos do que 4 horas para fazer essa viagem de 45 minutos.

Com o tempo real de deslocamento calculado, fica mais fácil você identificar quais etapas da sua viagem estão corridas demais.

Acrescente 3 horas a viagens de avião

Acrescente 3 horas a qualquer viagem de avião. É uma estimativa conservadora do tempo que você vai levar em deslocamento, check-in, procedimentos de embarque e desembarque.

Acrescente 1 hora a viagens de trem ou ônibus

Acrescente 1 hora a qualquer viagem de trem ou ônibus. A não ser que você esteja sempre hospedado ao lado da estação central, a saída e a chegada sempre vão envolver algum deslocamento interno na cidade.

Não calcule o tempo pela velocidade máxima das estradas

Viagens de carro: não calcule o tempo pela velocidade máxima permitida. É ilusão achar que, só porque o limite de velocidade da auto-estrada é 130 km/h, você vai rodar efetivamente 130 km por hora.

Engarrafamentos, pedágios, paradas no posto e pequenas bobeiras sempre acontecem. E daí que aquela distância de 250 km que você contava certo em fazer em duas horas pode levar três.

Viajando por estradas secundárias o baque é ainda maior; o limite de velocidade em zonas urbanas pode cair a 40 ou 50 km/h.

De maneira geral, tire 30 km da velocidade máxima permitida na estrada, e você terá um cálculo mais realista do tempo de deslocamento.

3 | Imagine-se executando também a parte chata de cada etapa

Não basta só calcular o tempo real de deslocamento. Vale a pena projetar o gasto de energia e o eventual nível de transtorno envolvidos em cada trajeto.

Muitas vezes, para obter mais “tempo líquido” nos lugares, programamos saídas de madrugada, noites em trânsito, conexões apertadas. Um ou outro dia madrugando, tudo bem; o problema é quando isso vira a tônica da viagem.

Ponha no papel quantos dias o despertador será o seu principal companheiro de viagem; quantos dias você vai cabular o café da manhã; quantos dias você vai ter conexões apertadas; quantos dias você vai chegar antes da hora do check-in do hotel; quantos dias você vai chegar ao hotel tarde da noite (sob o risco de o hotel dar “no-show”).

Procure restringir esse stress ao mínimo. Se necessário, corte paradas.

4 | Para que mesmo você está parando em cada um desses lugares?

Fico assustado como muita gente programa suas viagens e só depois vai descobrir o que existe para ver ou fazer em cada lugar. É o contrário!

A contabilidade é uma força nociva no planejamento de uma viagem. Parece que quanto mais lugares a gente visitar, mais a gente vai aproveitar a viagem ou rentabilizar o investimento. Mas basta voltar aos itens “2” e “3” para ver como isso é ilusório. Fazer check-in só é gostoso no FourSquare, na vida real é um pé no saco.

Muitos roteiros redondinhos acabam estragados por causa da Síndrome de Já-Que. Você sabe: já que eu estou aqui, não custa esticar até ali… Só que custa. Custa tempo, custa dinheiro, custa não conseguir visitar direito nem um lugar, nem o outro.

Sem falar naqueles desvios monumentais que a gente faz só pra poder cruzar uma fronteira e dizer que “conheceu” um outro país. É o que eu chamo de Síndrome de Bruges. (Quando está no seu caminho, Bruges é uma cidade lindinha de ver. Mas fazer os desvios que as pessoas fazem vindas da Inglaterra, da Alemanha, da Suíça!, só pra passar em Bruges, é um exagero.)

Se o seu roteiro está muito corrido, comece eliminando pernoites nas cidades que você não sabe exatamente por que está visitando; as cidades que entraram só porque estão perto de outras; e as que só estão para aumentar a contabilidade de lugares ou países que você vai “conhecer” numa viagem só. Você vai aproveitar muito mais se resolver dedicar mais tempo aos lugares que têm realmente vontade de visitar.

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    5 | Elimine as redundâncias

    Esta é talvez a sintonia fina mais difícil de fazer, mesmo para os viajantes mais experientes. Temos a tendência de tentar “esgotar” um assunto, um território, visitando tudo o que for possível, com receio de perder algo muito importante.

    Na prática, o que acabamos fazendo é incluir “mais do mesmo”, numa repetição que só interessaria a estudiosos (ou cartógrafos, ou guieiros).

    Assim, em vez de pegar uma bela praia como se deve, perdemos o dia zanzando de praia em praia sem aproveitar nenhuma. Em vez de usar a experiência de quem foi e escolher vilarejos representativos de uma região, resolvemos que temos que bater ponto em todos.

    O objetivo de uma viagem não é demarcar território, ticar uma lista de obrigações ou esquadrinhar uma região para o Google Earth.

    O objetivo de uma viagem é criar uma sequência de dias gostosos e memoráveis, em que você vai ver ao vivo velhos conhecidos dos livros (ou das telas), vai fazer descobertas próprias, vai se divertir e vai para a cama à noite com a sensação de estar de férias, e não de ter cumprido compromissos de trabalho.

    Enxugue esse roteiro: você vai me agradecer.

    233 comentários

    Ricardo, ótimas dicas (sempre). A tal da parte chata, dá pra sentir na pele, ainda mais pra quem compra vôos low cost. Algumas vezes tivemos que acordar praticamente”de noite”, estilo, 3, 4h da matina, para pegar os vôos de 5h/6h da manhã. Na hora de clicar no botão comprar a gente não pensa muito nisso, rsrs. Mas….pra pagar baratinho, às vezes vale a pena (às vezes…). Abraços, Raquel

    Com um roteiro pronto para o Carnaval e outro na cabeça para o meio do ano, o post me relembrou de algumas regras básicas e outras nem tão elementares assim.
    Por exemplo, embora o deslocamento de avião possa parecer mais rápido que de trem, dependendo do destino e do tempo, este último pode ser uma melhor ideia, pois como bem dito, não se pode contar apenas o tempo de voo, devendo ser considerado também aquele tempo “regulamentar” pré-embarque, fora a ida até o aeroporto e etc.
    Outra ideia interessante para quem tem pouco tempo e longos trechos que podem ser feitos de trem, é usar um trem noturno – mata-se uma noite de hotel, você chega cedo ao seu destino e portanto com o dia inteiro livre, além de curtir a experiência.
    No geral, sigo a premissa de no mínimo 3 dias nas grandes cidades, e no mínimo 2 nas menores – mas eu tenho um ritmo acelerado!!! Cada um tem o seu e deve lembrar-se disto ao planejar.
    Diante de uma infinidade de atrações num destino, vale a pena fazer uma lista de prioridades conforme o gosto e interesse particular, deixando para um segundo momento aquilo que não lhe é prioritário.
    Uma boa ideia é também ter previamente um mapa ou ao menos consultar o Google Maps para agrupar as atrações próximas em um mesmo dia ou período do dia, justamente para evitar deslocamentos desnecessários e ganhar tempo.
    Enfim, planejar e realizar uma viagem é uma arte que envolve muita dedicação e um pouco de malabarismo. Mas esta é justamente a ideia de quem viaja por conta.

    A-l-o-n-g-a-r esse é o mantra para enxugar o roteiro :mrgreen:
    Alongar a estadia e reduzir os destinos = enxutíssimo !!

      … e adequar a viagem a sua forma de ver o mundo. Os tempos em cada lugar dependem muito disso.
      Não é porque seu melhor amigo passou 1 dia numa cidade e ‘deu por visto’, que você também vai achar o suficiente.
      Ele pode apenas usar uma lente diferente da sua. Nem melhor, nem pior.

    “O objetivo de uma viagem é criar uma seqüência de dias gostosos e memoráveis, em que você vai ver ao vivo velhos conhecidos dos livros (ou das telas), vai fazer descobertas próprias, vai se divertir e vai para a cama à noite com a sensação de estar de férias, e não de ter cumprido compromissos de trabalho.” Essa certamente será mais uma das citações Riq Freire que eu guardarei com muito carinho ao longo da vida. Estou cansada de ouvir historias de pessoas que voltaram das férias mais estafadas do que estavam antes das férias. Geralmente essas pessoas acham uma ótima ideia montar base na Rota Ecológica para poder curtir um dia em Maragogi, outro nas praias de Maceio, outro na piscina natural as 14:00 da tarde quando a maré baixa foi as 06:00…

      Sem falar que : quando a gente fala que tem lua, dia, mes e hora pra pegar uma piscina legal as pessoas olham com aquela pena : tadinha, essa aí é maluca !
      Sem falar que :poucos acreditam que existe temporada oficial de chuvas, furacões, calor e frio infernal e insistem em ir pro lugar certo na época errada .

    Ricardo, o post esta maravilhoso, otimo e super bem explicado. As usual….

    Mas, sem duvida, todos os viajantes a partir de agora vao ficar desesperados achando que estao quicando nos lugares ou vendo lugares demais…rsrs

    Eu concordo com vc, mas a ansiedade e uma inimiga mto grande.

    E, sim, qdo estamos num lugar e nao sabemos se poderemos voltar em pouco tempo (ou quem sabe, JAMAIS), a vontade e de querer aproveitar tudo , mesmo nao aproveitando nada direito e com calma. Mas, acho que so um viajante mto consciente vai conseguir ignorar tudo o que tem pra se fazer aqui e ali pra apenas relaxar e viajar Slow Travel..

    Eu falo por mim, pq na proxima semana vou passar 10 dias na Espanha. Sendo 2 em Madrid, 4 em Barcelona, 1 em toledo, e 1 em granada (pra ir a Alhambra apenas) , 1 em Cordoba e 2 em Sevilha.

    Olhando assim, me parece apertado e cheio de check ins e check outs, mas qdo se olha as cidades de perto, com cuidado, percebemos que e possivel em 1 dia ver tudo com calma o que aquela cidade pequenina oferece… Nao consigo me ver 2 dias em Cordoba, por exemplo… rs

    E mesmo que nao de, a sensacao de ter ido, passeado, curtido um visual novo, nem que seja pra ter visto as mesquitas ou apenas a Alhambra em Granada, na minha opiniao, vale mais a pena do que eu ficar um terceiro dia em Madrid, apenas pra curtir e nao fazer nada…

    Nao sei se estou conseguindo me expressar, mas e meio por ai. Pode ser que eu tenha uma visao meio errada, claro, e que com o tempo eu va reparar que passar 4 dias em Madrid e nao ter mto o que fazer nos outros 2 e mto melhor, mas a ansiedade toma conta da nossa alma…rsrsrsrs

    Ainda mais pq aos 30 anos, ainda temos o gás de ficar 12 horas batendo perna na rua, e ainda chegar no hotel , tomar banho e sair de novo… rsrs

    Enfim, o seu post e otimo e certamente alerta a todos nos e chama atencao pra muitas coisas essenciais. Nao e à toa que vc é o nosso guru, mas precisava escrever isso pra compartilhar a nossa ansiedade tb! rsrsrs

    Sugiro que no proximo, vc termine com uma receitinha tarja preta para acalmar os animos dos boias acelerados como eu! rsrs

    Carol

      Carol, te entendo perfeitamente! Concordo contigo e com o Riq 😉
      Em 2011 fui aos EUA e rodei muito de carro. Chegando a dormir 4 noites seguidas em cidades diferentes e não me arrependo. Nesta viagem fui ao Yosemite Park e ao Grand Canyon e em ambos só dormi uma noite. É pouquíssimo para cada um deles, mas se fossem 2 dias optando por apenas um, não sei se teria aproveitado tanto mais. Agora já sei que na próxima vez posso ficar pelo menos 3 dias em cada e planejar melhor as atividades.
      Eu quase não tiro férias para descansar, mas dormir uma noite em cada lugar também não é o que costumo planejar pra mim. Sempre levo em conta o tamanho da cidade e o esforço pra chegar e sair dela.
      Só uma coisinha… pra ir a Toledo é só pegar o trem em Madrid e voltar no mesmo dia. Só se quiseres dormir lá por algum motivo que desconheço.

    Oi Fabiana! Pra mim, quase perfeito!

    Agora… Verona dá um bom bate e volta de Veneza… É uma cidade muito bonitinha, mas pernoitar eu acho muito… Um dia inteiro é suficiente.. Talvez Bologna fosse mais interessante!

    Milão eu não conheci.. Positano também não..

    Mas parabéns pela tranquilidade =)

    Concordo com Márcio Antonio, somente um dia para Florença é pouco, entre Verona e Milão eu escolheria a segunda, é mais interessante, mais cult…. e com a minha opinião e mais R$ 2,50 um passeio de ônibus em Salvador – Bahia .. rsrsrsrs

    Oi, Fabiana! Roma e Paris estão na medida, dá para conhecer os lugares com calma, sem correria. Mas acho que um dia só em Florença é pouco, especialmente se você gosta de arte, porque tem muita coisa linda pra ver, e com apenas um dia você teria que ir correndo pelos lugares. Vale a pena o bate-volta em Siena, eu fiz. Também fiz um bate-volta a Arezzo, mas no caso porque eu tinha um interesse específico, que era ver o afresco do ciclo da Verdadeira Cruz. A não ser que você queira muuuuito ver Verona ou Milão, tenha algum motivo especial para ir lá (por exemplo ver a Santa Ceia em Milão), ou que você já conheça Florença e por isso tenha resolvido passear pela cidade só por um dia, eu tiraria uma dessas duas cidades e redistribuiria os dias. Mas essa é apenas minha opinião e, como diz um amigo meu, com minha opinião e mais R$ 2,50 você ganha um passeio de ônibus aqui em Curitiba.

    Caros
    Após uma leitura atenta do texto acima fiquei em dúvida com meu roteiro. Será que mesmo com uma quantidade boa de dias, inclui cidades demais? Opinem por favor. A lista está na ordem de visitas.
    – Veneza 3 noites (contando a da chegada internacional);
    – Verona 2 noites
    – Milão 3 noites
    – Firenze 5 noites, sendo que gostaria de ficar um dia Firenze e os demais conhecer aos arredores (Pisa, Lucca, Chiantti, Siena, etc.), sempre pernoitando em Firenze
    – Roma 6 noites
    – Positano 5 noites (para conhecer a costa e talvez Pompéia, sem Nápolis)
    – Paris 7 noites (sendo um dia dedicado a Versalhes), retornando daqui para casa.
    Obrigadinha novamente!!!

      Fabiana,

      achei seu roteiro muito bem arrumado. A gente nunca consegue fazer o roteiro de maneira que fica perfeito em todos os locais. Um outro acaba que a gente só passa para dar um olhada mesmo. Se for conhecer a funda cada cidade, fica complicado.

      No fim, acabamos caindo naquele pensamento que parece ruim para alguns, mas que a gente pensa “Sei lá quando vou voltar aqui, melhor ao menos dar uma olhadinha” rs Eu achei o seu roteiro suficiente.

      Boa viagem!

      Beijos!

      Oi Fabiana,
      fiz um roteiro pela Europa em abril/maio, e achei 5 dias demais para Roma. Sendo assim, quem sabe você não pode dar “mais folga” para outro lugar? Talvez Firenze. Quanto a Paris, 6,7,8,9,10 dias sempre não será o suficiente…rs. Mas tudo isso é bem pessoal. Se quiser, mostrei meu roteiro aqui, https://saladagrega.blogspot.com/search/label/It%C3%A1lia , abraços, Raquel

      Fabiana, também acho 5 dias muito para Roma, mas depende do gosto de cada um e da disposição. Eu aproveitaria mais Florença. Fiz Paris, Veneza, Florença e Roma em maio – 20 dias, ou seja 20/4 = 5, certinho ;). Quando cheguei em Roma, já estava meio esgotado.

      Aliás, meio off-topic: qual o tempo legal de viagem para vocês? No meu caso, eu já percebi que o ideal são duas semanas, mais do que isso já me cansa.

      Abs!

      Haha, eu sou o contrário de vocês, pra mim todo o tempo em Roma nunca vai ser suficiente. Só o Museu do Vaticano, para ver com calma, dá um dia; Basílica de São Pedro, subindo na cúpula e vendo as tumbas dos papas, outro dia; fora isso tem as demais basílicas, as ruínas romanas (Coliseu e Fórum, com calma, vai outro dia), as catacumbas… em 2006, na minha terceira visita por lá, resolvi largar as igrejonas (revi apenas as minhas preferidas – São Pedro, Santa Maria Maior, São João de Latrão, Santa Maria Sopra Minerva e São Clemente, os mosaicos mais lindos de Roma) e fui ver as igrejinhas. Descobri muita coisa fantástica, como Santi Quattro Coronati, com a capela de São Clemente; igrejinhas do Trastevere; e por aí vai.

      Concordo, Marco! E Firenze foi menos do que eu esperava. Mas aí é onde ela deve primeiro saber o que quer ver em cada lugar para só então ajustar os dias, de acordo com o gosto dela!

      Acho 15 dias tempo ideal para minhas viagens!

      Junto o tempo q acho suficiente para turistar com minha ausencia do dia a dia no trabalho

      Sobre Roma, quem fica 4 dias ve tudo se der tudo certo. Mas um dia a mais, em qualquer grande cidade, principalmente no fim da viagem passa rapidinho e so testar!

      Eu concordo com você, Arthur, pra mim duas semanas está de bom tamanho, mais do que isso cansa.

      É isso, depende muito de “quando” Roma entra no roteiro. Se for já para o fim, a cidade fica mais cansativa. abraços,

      Oi! Eu não ficaria 3 dias em Milão. Só vale a visita pela Santa Ceia e pelo Duomo. Compre a Santa Ceia com anteced^ncia, fique do lado da Estação e passe somente uma noite por lá. O resta acho que está legal. Também não ficaria só um dia em Florença…Pelo menos 2 dias inteiros.

      Achei bacana seu roteiro. Como todo mundo está palpitando, aí vai meu palpite: Milão é uma cidade grande sem muitos atrativos, a não ser que você trabalhe na área de design. Uma noite é o suficiente. O pessoal está achando 6 dias de Roma muito, eu acho que em Roma um mês é pouco! Adoro Roma. E aproveite a Costa Amalfitana pra descansar.Boa viagem.

      Acho que o que vai acontecer com vc é o que o Artur falou… Tua viagem total vai ser longa. E com tantas paradas com certeza vc vai ficar um tanto chateada com tanto check in e check out.

      Eu cortaria Verona, se vc nao fizer muita questao, e Milao, que muitos afirmam que e somente compras e moda.

      Falei de Verona, pois em Firenze visitando as cidades circuvizinhas, vc vera que sao muito parecidas todas. Nao deixe de ir a Lucca de trem da menos de uma hora, bem como Siena, San Gimignano etc. Quanto a Pisa, nao sei se merece um dia todo ou se pode combinar com Lucca, que foi o que eu fiz. Isso porque Pisa so tem a torre e Igreja.

      Uma cidade que adoramos e fomos partindo de Firenze, foi Bolonha, uma verdadeira descoberta. Muito bom o passeio, com boas lanchonetes e restaurantes, e com muita coisa para ver…

      Fiquei 5 noites em Roma, e pode ser menos, mas achei gostoso pois fizemos bem detalhado, com um dia somente para o museu Vaticano e a Catedral de Sao Pedro.

      Boa viagem…

      Seu roteiro está bem “balanceado”. Verona que acredito ser muito, mas vc pode fazer uma base para conhecer Vicenza ou Padova. Na verdade acho Vicenza e Padova mais interessantes que Verona, mas isto é pessoal.

      Na Toscana, eu dividiria em duas bases: Firenze e Siena, mas tenha em mente que vc nao vai conseguir ver tudo. Há muita coisa lá, em Outubro pretendo ficar 2 semanas apenas na Umbria e Toscana, e olha que daqui 2 semanas já vou passar 4 dias na região de Perugia e 1 em Pisa (segunda vez lá) para a primeira exploração na Umbria.

      Roma, bom para mim, Roma é Roma :D. Eu ficaria 1 mês, há muito o que ver e fazer, porém eu jamais voltaria novamente em Julho/agosto, a primeira vez fui neste período e fica tudo muito cheio.

      O problema é que na Itália, tudo é bonito, qualquer vilarejo é interessante, procura por exemplo Bracciano, Passignano Sul Trasimeno, Todi, Cortona, Montone, Bagnorerio e vai entender logo o que digo.

      Fabiana,
      Morei seis meses em Firenze, e posso te dizer com toda certeza: um dia só em Firenze não dá para nada além da Piazza Signoria, o Museu da Academia e o Ponte Vecchio. E há muito mais do que isto… Usar Firenze só como base para as outras cidades da Toscana (que também valem a visita!) é uma pena…
      Eu cortaria Verona, se fizer muita questão dá para fazer um bate e volta a partir de Veneza, como já falaram acima.
      E também Milano, uma cidade grande, com um lindo Duomo. Mas acho a Toscana e Roma muito mais interessantes.
      Enfim, minha opinião pessoal. Mas acho que ficaria menos cansativo se vc. eliminasse ao menos uma cidade e ficasse mais tempo em Firenze.

      Fabiana, Roma está perfeita com 6 noites. Quanto à Firenze, duas noites são suficientes para toda a cidade em si, mas ela servirá como excelente base para as cidadezinhas “vicinais” como Siena e Pisa, por exemplo. Boa viagem !

      Esqueci: conforme alguém disse por aqui: as noites em Paris estão boas, mas se quiser uma razoável visita ao Louvre, pode dedicar mais dias. O “problema” de Paris é que é linda demais para 7 dias… Só na Torre da vontade de ir várias vezes (e em diferentes horários). Acho até que uns 70 dias seria legal…rsrsrs. O mais importante é seguir à risca os conselhos do Yoda Riq: flanar, flanar e flanar. Hospede-se em um hotel bem localizado, familiarize-se com o Metro, alugue uma bike e relaxe… Ficamos no Quartier Latin, ao lado da Sorbonne e de Notre Dame, andamos muuuitoooo e a cada km andado, uma linda história para contar. Voltamos agora dia 18/01 e já estamos com saudades…. Boa viagem !

      Fabiana seu roteiro está bom, mas ficar 5 dias em Firenzi, e indo e voltando penso ser perda de tempo, Firenzi é o berço de Renascimento, há muita coisa pra ver,eu conheço praticamente toda a Itália, fui ate na ilha da Sicília, ficaria melhor ficar 3 dias em Firenzi e explorar a região, e depois seguir viagem, dar uma passada so pra fotografar Piza, e fazer uma base em Luca que é uma gracinha e conhecer os arredores, ou ainda fazer uma base em SAN GEMINIANO que é uma cidade toda emuralhada, bem medieval, que é a pérola da Toscana,Paris 7 dias está ótimo, eu fiquei 7 dias e fiz mta coisa, peguei um trem de alta cidade e fui conhecer a região do Champagne, Reims e Eperney, que adorei, Roma tem mta coisa pra conhecer, eu peguei um onibus stop and go durante 1 dia e deu pra conhecer mta coisa. Verona não vejo nada de interessante, tem aquela história que não se sabe se é verdadeira do Romeu e Julieta que se passou ali, tem um coliseu, se quiser dar uma passada. Milão conheço bem, eu ficaria 2 dias já seria suficiente. Eu fiquei 3 dias mas fiz um programa bem legal, tomei um trem para Como, para conhecer a região do Lago di Como, Tremezzo e Bellagio que vale muito a pena conhecer a região que é produtora da melhor seda italiana, a paisagem do lago é belissima, dá pra pegar um barco e explorar a região toda, ele vai e volta de hora em hora por ali.

      Fabiana,
      6 Dias para Roma está ótimo.. se pudesse ainda mais, não se arrependeria. Roma tem algumas atrações que tomam Muito tempo, tal como o Vaticano, que tomará um dia inteiro para ser minimamente visitado (Capela de São Pedro e Museu do Vaticano). Além disso, Roma é uma cidade excelente para recarregar as energias antes de Positano e Paris. O que eu mudaria no Roteiro seria passar um pouco mais de tempo em Paris, para poder conhecer um pouco dos arredores. Além de Versalhes, recomendo fortemente uma viagem bate e volta para Reims, para visitar champanharias.

      Para as cidades que conheço: Veneza, Milão, Roma e Paris, achei que os dias estão bem equilibrados. No meu caso pessoal, fiquei 2 dias em Veneza e, embora tenha me apaixonado pelo lugar, achei suficiente. Fiquei 3 dias em Milão e teria tirado um dia. Em Roma fiquei 4 dias e ficaria mais, pelos menos 2 ou 3 dias. Em Paris, a primeira vez fiquei 11 dias e aproveitei cada dia. Na segunda vez 5 dias e foi super corrido. Estou indo novamente para ficar mais 5 dias para ter mais um gostinho da bela Paris.

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