Roteiro Sudeste Asiático: Halong Vietnã

Sudeste Asiático: monte seu roteiro com os pitacos de sabedoria da Sylvia

Montar roteiro para o Sudeste Asiático é sempre complicado. Poucos conseguem escapar de um pula-pula insano entre destinos mais ou menos famosos, tentando ticar o maior número de lugares de uma vez. Entusiasmados com a fartura de cias. low-cost da região, programamos viagens de avião a rodo. Se a gente não se controla, acaba dividindo a viagem entre templos e… aeroportos.

Roteiro Sudeste Asiático: Halong Vietnã

Do alto da sua experiência e no auge de uma renovada paixão pela Ásia, a querida Sylvia Lemos nos presenteia com reflexões e dicas valiosas para montar um roteiro bem-sucedido (ou vários!) pelo Sudeste Asiático.

Vai pela Sylvia! (Ricardo Freire)

Roteiro Sudeste Asiático: Siem Reap

Texto e fotos | Sylvia Lemos

Este relato é um resumo de duas viagens ao Sudeste Asiático:

  • 24 dias em março de 2018, entre Tailândia (Bangkok), Indonésia (Báli) e Vietnã (Hoi An)

As duas viagens foram muito diferentes entre si. A primeira, em 2017, foi de descobertas. A segunda, em 2018, de contemplação.

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Ásia vicia

Roteiro Sudeste Asiático: Melasti em Báli

Se não puder se apaixonar, não vá.

Mas se puder se apaixonar, vá logo. Vá mesmo antes dos destinos mais básicos da sua lista. Vá enquanto a curiosidade está à flor da pele. Vá enquanto as rotas aéreas estão favoráveis ao bolso. Vá descobrir um mundo que não faz parte do umbigo ocidental (deixa abrir um parênteses aqui pra contar dos nossos amigos mineiros que mesmo antes de conhecer Salvador e Rio foram para o Camboja).

Não existe uma ordem para viajar, mas se houvesse eu daria sempre prioridade a destinos distantes, e que a gente imagina difíceis. Lugares únicos, sem similar, culturas milenares, hábitos desconhecidos. O impensável que mexe com a gente, que nos obriga a refazer as posições mentais sistematicamente. Complicado? Não é não. Os prazeres superam em muito qualquer dificuldade inicial. As massagens diárias, comidinhas deliciosas, precinhos camaradas e muitos sorrisos vão te conquistar no primeiro dia.

Temos um olhar amoroso e ancestral pela área — o que queremos mesmo é voltar todo ano. Quando fomos em abril de 2017, pegamos calor escaldante e nenhuma chuva. Quando retornamos em março de 2018, encontramos temperatura super agradável e duas chuvaradas rápidas em 24 dias. A hospedagem escolhida com lupa foi fundamental. As pessoas que cruzaram nossos caminhos nos fizeram sentir confortáveis, seguros, confiantes e mais apaixonados ainda por um estilo de vida que corre devagar e em harmonia.

O pulo do gato é que o Sudeste Asiático oferece o melhor custo-beneficio que conheço (mesmo que haja exceções), com hospedagem em conta bem acima dos padrões ocidentais. O custo de vida é menor ou igual ao nosso, e aproveitamos a segurança, as mordomias e simpatia do povo.

Todas as nossas intenções de viagem hoje são uma estrela de três pontas: queremos viajar a lugares dos quais temos poucas referências, onde more um povo excepcional e o meu dinheiro tenha valor. Isso quer dizer para nós: Sudeste Asiático. No nosso cesto de gostosuras, as embalagens têm letras ininteligíveis, não consigo imaginar o conteúdo, não sei o que é doce ou salgado e muito menos se vou querer provar ou gostar, mas temos certeza de que tudo nos fará muito felizes!

Declaração de amor feita, vamos aos fatos.

Pitacos para o seu planejamento

Roteiro Sudeste Asiático: Hoi An, Vietnã

Quais lugares e quanto tempo em cada um

Estas são sempre as escolhas mais complexas para uma primeira viagem. É como primeiro filho, a gente não sabe nada, todo mundo dá palpite, e nada serve pra gente.

Comece respondendo a duas perguntas básicas sobre cada lugar:

1 | Como é o clima período que posso/pretendo viajar?

  • Elimine todos os lugares onde ocorram monções na época da viagem. As monções no Sudeste Asiático são coisa séria. Não acabe com suas férias por achar que vai dar um jeito e encarar os alagamentos, pois não vai.

2 | Por que penso ir ao.. destino X?

  • Por exemplo: por que penso ir a Saigon? ‘Voo interno em conta’, ‘está no caminho’, ‘é um país que não conheço’ — respostas genéricas como estas não vão te deixar feliz. Pesquise, leia, e só inclua lugares que realmente ofereçam atrativos singulares. Voltando ao exemplo: Saigon pode ser a cidade mais famosa do Vietnã, mas com 9 milhões de habitantes e poucos atrativos, é também a menos interessante do país.

O passo seguinte é definir o itinerário.

Elaborar e realizar um roteiro independente é criar e construir uma receita única. Não é suficiente dispor dos materiais, é preciso ter um tema, objetivos básicos definidos, ou não será possível construir nada.

Definir os recursos (duração, financeiros e desejos, escrever os objetivos (vou lá porque quero…) e escolher entre tantos destinos é uma tarefa árdua, que requer autoconhecimento em dose elevada. Saber exatamente o que não nos faz feliz é crucial, mas encontrar lugares que estejam de acordo com os recursos disponíveis e alinhado aos objetivos pode ser uma loteria.

Informações da rede podem ajudar ou atrapalhar. É sempre bom lembrar o óbvio: nossas vivências em viagens são muito particulares e raramente vão poder ser vivenciadas novamente (por nós mesmos e por outros). Dependem de tantos fatores, que vão desde expectativas irreais a todas as coisas fora de nosso controle pessoal. Lembre que pouco importa que a gente tenha visitado mais de 50 países e retornado a muitos deles. O que é especial é a gente encontrar o que gosta, então bora experimentar e/ou repetir!

3 | Capriche nas pesquisas

  • Confira exaustivamente as opções de preços, horários e conexões de voos internos

4 | Desconte os dias de deslocamento

  • Faça as contas de quantos dias úteis tem à disposição. Os dias de deslocamento não contam, serão praticamente perdidos entre check-out, ida ao aeroporto, vôo, chegada na nova cidade, check-in.

5 | Durma no mínimo três noites em cada destino

  • Pula-pula só serve para conhecer aeroportos. Lembre-se que só depois do terceiro dia é que começamos, por exemplo, a entender a moeda. Ou seja: mesmo três dias inteiros em cada destino, trocando de país a cada novo destino, vão te deixar mais surtado do que feliz.

6 | Evite fazer bate-voltas em dias seguidos

  • Bate-voltas pelas estradas da Ásia são muito mais estressantes do que bate-voltas de trem na Europa. Intercale passeios aos arredores com passeios dentro da cidade.

7 | Se tiver desejos de infância por um lugar, vá logo

  • A cada ano aumentam as hordas de turistas chineses. Quanto mais cedo você visitar, melhor.

Calendário e roupas

  • Confira detalhadamente os microclimas de cada região, as festas locais e os feriados
  • O mais importante de tudo: se não suporta calor, vá apenas entre janeiro e março
  • Escolha cuidadosamente onde vai passar o Ano Novo local. As datas exatas são variáveis. O Ano Novo Chinês, comemorado não só na China mas também na Mongólia, Nepal, Tibete, Japão, Coréia e Vietnã, cai entre 21 de janeiro e 20 de fevereiro. O Ano Novo balinês, o Nyepi, é na metade de março. O Songkran, comemorado na Tailândia, no Camboja, no Laos, em Myanmar e no Sri Lanka, acontece em meados de abril. As festividades duram de 4 a 7 dias em todos os países

Descobertas das últimas duas viagens:

  • Os dias de semana são mais calmos no litoral da Tailândia, em Halong no Vietnã e em Siem Reap no Camboja
  • Em Ninh Binh/Trang An tem cinco vezes mais turistas no sábado e domingo
  • Em Hoi An e Hanói os fins de semana são mais divertidos
  • Em Bangkok é indiferente (mas lembre que os mercados flutuantes não-turísticos só funcionam nos fins de semana)
  • Em Báli a região litorânea é menos muvucada durante a semana

Deslocamento e bagagem

  • Lembre que qualquer deslocamento aéreo antes do meio dia pode ser um transtorno
  • Para mim, hoje, a ordem de visita dos países não tem a mais importância de antes, quando eu achava que o Camboja deveria ser o último destino da viagem. A melhor ordem é a que evita desvios de rota, que tem bons horários de voos/conexões, e que respeita os melhores dias da semana para cada destino
  • Compre as passagens aéreas internas com a maior antecedência. Seis meses antes da data, o preço será o mais baixo possível
  • Use o Google para a primeira busca de voos digitando, por exemplo, “Flights Bangkok DMK Hanoi”. Role o colendário para conferir as datas por cia. aérea em cada dia do mês antes de montar o esboço do primeiro roteiro de viagem. Para saber o preço de cada trecho no calendário, marque a opção “só ida”
  • Caso não encontre algum vôo direto entre duas cidades, e seja necessário voltar a Bangkok (aeroporto DMK) e pernoitar, uma boa opção é dormir no hotel Amari Don Muang, que é ligado por uma passarela diretamente ao aeroporto (muito mais jogo do que perder tempo com deslocamentos e retorno ao aeroporto no dia seguinte para pegar voo ao próximo destino)
  • Leve o mínimo de bagagem, tudo 100% algodão leve (calça jeans e afins são inúteis)

Hospedagem

  • Reservando com 4 meses de antecedência, é possível encontrar ótimos hotéis entre US$ 60 e US$ 120 a diária. A detalhada pesquisa de hotelaria valeu a pena, pois em todos os lugares aproveitamos apartamentos muito limpos, silenciosos, com colchões confortáveis e ótima roupa de cama e banho, travesseiros delícia e, o que é fundamental, localização perfeita para nós
  • Para melhores resultados, evite a categoria mais simples de quartos — escolha uma categoria superior (não é muito mais caro e quase sempre vale a pena). Ainda assim, sempre peça para ver os quartos disponíveis, para escolher o que estiver em melhor estado e mais protegido do barulho
  • Atenção ao reservar hospedagem barata em Hanói: bons comentários não são suficientes, pois muitos hotéis manipulam os hóspedes com argumentos bizarros e pedem para que retirem as críticas. Tarifas baixas com ótimas notas costumam dar muito errado (experimentamos um e saímos rapidinho). A dica é: não reserve hospedagem barata demais
  • Encontrei as melhores tarifas de hospedagem no Agoda e paguei antes de viajar (antecipei todos os pagamentos no cartão de crédito para garantir o câmbio
  • Ande sempre com o cartão do hotel constando endereço e telefone, pois alguns taxistas não usam GPS e não falam/entendem nada de inglês (e sem óculos não enxergam nada na tela do celular)

Os erros mais comuns

Já fizemos tudo isso ao longo da nossa vida de viajantes. Mas desta vez seguimos a cartilha e evitamos todos esses:

  • Marcar conexão imediata com voos intercontinentais com companhia aérea diferente, seja na ida ou na volta: não faça isso, nunca! Voos atrasam e ninguém merece começar as férias com perrengue e ressaca de voo. Durma no mínimo duas noites no destino de chegada
  • Ir a um destino só porque é famoso. Informe-se para saber se é feito pra você (sim, isso é complicado, mas com o tempo a gente aprende)

– Desperdiçar o tempo de contemplação lendo sobre o que fazer, conferindo mapas, e correndo de uma atração turística ‘imperdível’ para outra ( que não possuem nenhum significado pessoal)

  • Dormir menos do que o necessário (e ficar doente no terceiro dia)
  • Comer mal para economizar e não perder tempo; ou ficar horas numa refeição que poderia ser feita em qualquer lugar do mundo; ou comer em qualquer lugar na rua e ter dor de barriga

Balanço: 2017 x 2018

Roteiro Sudeste Asiático: Railay

A viagem de 2017

O roteiro de 28 dias de 2017 mesclou perfeitamente cidades grandes com vilarejos, praia e campo. Foi também a logística mais difícil de montar, pois o mês de abril possui uma grande quantidade de celebrações e feriadões no Sudeste Asiático. O preço a pagar para viajar em abril são voos lotados e precificados (mas mesmo assim muito em conta com as low-costs locais), hospedagem que deve ser garantida com muita antecedência , uma quantidade de turistas inimaginável aos padrões ocidentais — e um calor de rachar!

Os objetivos da viagem de 2017 eram ver o máximo de monólitos próximos da água e estar presente em datas festivas locais. Fazer tudo o que desse vontade da maneira mais lenta possível, sem nenhuma obrigação em conhecer ou revisitar atrações turísticas. Isso foi tão bom que rendeu muitas risadas quando nos vimos às 6 da manhã, após o nascer do sol em Angkor Wat e decidimos seguir em frente, sem entrar no templo, que havíamos visitado em 2005 e que é o objetivo número um de todos os turistas (manter boas recordações pode significar não retornar a lugares-especiais).

Em abril 2017 escolhemos estar:

  • Em Bangkok (Tailândia), na chegada, para acostumar com o fuso horário
  • Em Seam REap (Camboja) durante todos os quatro dias de celebração do Ano Novo Khmer
  • Em Hanói (Vietnã) por uma semana inteira, incluindo um final de semana
  • Em Hoi An (Vietnã) na festa da Lua Cheia
  • Em Halong, num meio de semana, logo depois o feriado local
  • Em Ninh Binh/Trang An (Vietnã) num dia de semana (é um destino de turismo regional)
  • Em Krabi/Railay (Tailândia) durante a semana, depois do longo feriado Songkran
  • Em Bangkok (Tailândia), novamente, mais uns dias antes de voltar para casa.

Esta logística (incluindo a dinâmica de escolher onde estar e de onde fugir nos feriados) foi importante para usufruir os destinos com alguma calma, evitando a quantidade excessiva de turistas em Halong, Trang An e na praia de Railay. Mas como era esperado, parecia que o mundo inteiro estava em Siem Reap durante o Ano Novo Khmer, com muita festa e muita música — e também com ruas fechadas, segurança excessiva e trânsito congestionado a qualquer hora, graças à presença do primeiro-ministro cambojano na vila.

Esta foi a nossa primeira viagem ao Vietnã, a segunda ao Camboja e a terceira à Tailandia. Foram escolhas acertadas para nós. Eu repetiria tudo novamente da mesma maneira e na mesma ordem. E se dependesse da minha vontade, ficaria mais tempo, muito mais tempo, em todos os lugares.

Deslocamentos na viagem de 2017

Usamos as low-costs locais (bilhetes comprados diretamente nos sites das cias. aéreas e pagos com cartão de crédito) e montamos um roteiro fluido:

A viagem de 2018

Roteiro Sudeste Asiático: Hoi An, Vietnã

Em março de 2018:

  • Retornamos a Bangkok (Tailândia) para o evento anual que arrecada fundos para cuidar e manter animais abandonados: o Jogo de Pólo com Elefantes
  • Fomos a Báli (Indonésia) por 8 dias para participar das comemorações do Nyepi, o ano novo balinês
  • Voltamos a Hoi An (Vietnã) para a inauguração do espetáculo Impression

O Ano Novo em Báli dura 4 dias e tem três eventos. O Melasti, que são as procissões familiares realizadas entre os templos e o mar, de manhã cedo, nos três dias que antecedem o Ano Novo. O OgohOgoh, na noite anterior ao ano novo, quando são apresentadas esculturas gigantes criadas e construídas para expressar os espíritos ruins. E finalmente o Nyepi, que é o dia de silêncio absoluto: aviões não pousam nem decolam, e ninguém pode sair na rua.

Deslocamentos na viagem de 2018

Pontos comuns às duas viagens

Tanto em 2017 quanto em 2018:

  • Brasil ainda é futebol, com Neymar e Ronaldo na ponta da língua de todos os homens
  • Segurança total: nunca tivemos qualquer sensação de medo ou insegurança
  • Cooperação, simpatia e paciência de todos em todas as situações
  • Não cruzamos com pedintes, morador de rua, e não vimos nada pichado
  • Cartão pré-pago Visa Travel Money não ofereceu nenhuma segurança em 2017: nunca pediram senha e máquinas mais antigas não aceitavam. Em 2018 tive muita dificuldade em encontrar máquinas que aceitassem para zerar meu saldo
  • Pagamentos com cartões têm acréscimo entre 3% e 5% na grande maioria dos locais e só funcionam se o aplicativo do banco estiver instalado no smartphone
  • O Travelfish continua o site mais completo para pesquisar viagens para o Sudeste Asiático.

O clima

  • Tempo ótimo em abril de 2017. Muito quente (picos de mais de 40°C) e sem nuvens. Se quiser menos calor, vá em janeiro/fevereiro/març, mas confira antes os feriadões e festas locais (as datas do ano novo chinês podem complicar deslocamentos e hospedagem)
  • Tempo perfeito em março de 2018, super agradável. Mesmo sendo final do período de chuvas em Báli, pegamos apenas duas tardes com uma chuvarada rápida

Os perrengues

Em 2017:

Por conta de problemas técnicos com o avião, ficamos dez horas (à noite) caminhando de um lado para outro num aeroporto (não havia lounge ou algo semelhante).

Foi o maior sufoco sair do aeroporto de Krabi e chegar sozinhos em Railay West: taxi + barco + jardineira e muitas horas perdidas.

Em 2018:

Acordamos às 4 da madrugada em Báli para participar das procissões (Melasti) de Ano Novo. acreditando na informação de que seria ao nascer do sol — mas foi às 9 da manhã.

Em Ubud ficamos até tarde da noite aguardando a queima dos OgohOgoh, e descobrimos no outro dia que isso ocorre nos cemitérios da cidade em data indefinida.

Nossos cartões de crédito não funcionaram online em Hoi An, impossível reservar hospedagem (fomos salvos pela filha que fez tudo daqui do Brasil).

Os pontos altos das duas viagens

Roteiro Sudeste Asiático: Railay

Os melhores mercados

Os monólitos mais impactantes

O pôr do sol mais lembrado

As atrações mais curtidas

As melhores hospedagens

A melhor surpresa

  • Navegar pelas oito cavernas em TrangAn (Ninh Binh). Fomos para passear entre os monólitos no rio e ficamos encantados com a paisagem surreal deste trecho

O melhor transporte

Eventos inesquecíveis

  • A procissão de ano novo balinês (Melasti)
  • O mega-espetáculo Impression em Hoi An

O destino UAU!

Pitacos, por destino

Tailândia | Bangkok | Railay (Krabi) | Camboja | Siem Reap (Angkor) |
Vietnã | Hoi An | Hanói | Halong | Trang An | Indonésia | Báli |

Bangkok (Tailândia)

Roteiro Sudeste Asiático: Bangkok, Tailândia

É meu lugar favorito para descansar da viagem desde o Brasil e melhor ponto de partida para qualquer viagem pela região.

Coisas que vale a pena saber:

  • Brasileiros têm que passar no controle sanitário (apresentar a vacina contra febre amarela) t.o.d.a.s as vezes que entrarem no país, antes de passar na imigração. Isso pode demorar, por isso nunca programe conexões apertadas em Bangkok.
  • Bangkok tem mais de 100 mil quartos de hotel (o dobro de São Paulo). Não precisa ter pressa em reservar, mas quanto mais cedo, menor a tarifa
  • Localização próxima ao BTS-Skytrain é uma mão na roda
  • Confira também hotéis que possuem tuk-tuk para levar os hóspedes de/para as estações de metrô e skytrain
  • Horários do comércio: cada um abre e fecha quando bem entender, mas o mais comum é de 10h30/11h até 20h30 (inclusive lojas de shopping)
  • Lojas de massagem ficam abertas até a meia-noite
  • Quando for usar tuk-tuk ou táxi peça para o hotel chamar e dar o endereço/caminho correto

Onde ficamos em Bangkok

Pathumwan Princess Hotel

Prós:

  • Já nos hospedamos duas vezes e é nossa primeira opção de hospedagem na cidade
  • A insonorização dos quartos deluxe (todos acima do 20º andar) é perfeita
  • Quartos (deluxe) super confortáveis
  • Faz parte do shopping MBK Center, que tem uma enorme praça de alimentação no 6º andar

Contra:

  • A localização, na ponta do shopping, é boa, mas para acessar o BTS-Skytrain é caminhar uns 600 metros

Novotel Siam Square

Prós:

  • Localização perfeita
  • Os quartos executivos, localizados no 17° e 18° andar, foram todos renovados, são silenciosos e muito bem resolvidos
  • Acesso permanente e incluído na diária (do quarto executivo) ao Premier Lounge no térreo (café da manhã, happy hour das 17h às 19h, e bebidas diversas o dia todo)
  • No domingo o late check-out às 17h é para todos

Contras:

  • Os quartos standard não têm avaliação tão boa
  • Em 2018 o hotel se encontra em fase de revitalização; em alguns apartamentos se ouve barulho de obra das 10h às 18h. Informe-se se as obras foram concluídas antes de reservar

Avani Riverside

Prós:

  • Novo em folha, apartamentos super bem-resolvidos, com vistas espetaculares para o rio
  • Piscina cinematográfica
  • Café da manhã impecável
  • No primeiro e segundo andares há um shopping com tudo o que o turista pode precisar ao chegar na cidade
  • O píer em frente (Hotel Anantara) tem transporte gratuito para o Asiatique (mercado noturno) e para a estação de BTS-Skytrain Taksin
  •  

Contras:

  • É distante das maioria das atrações da cidade (mas é próximo do mercado de fim de semana Lat Mayon e do mercado Asiatique que abre às 17h)
  • Mesmo com o barco disponível (consulte horários) o trajeto pelo rio e a espera pelo Skytrain é demorada

Krabi/Railay (Tailândia)

Roteiro Sudeste Asiático: Railay, Krabi, Tailândia

Reservamos três noites para uma experiência de praia na Tailândia em 2017. Fomos a Krabi e escolhemos como base a praia de Railay.

Anote essas dicas:

  • Prefira não levar mala para a praia, por causa do trecho a ser feito de barco. Uma mochila/bolsa pequena é suficiente. O guarda-volumes (left luggage) do aeroporto de Krabi funcionou perfeitamente, e fica próximo à lanchonete Subway
  • Os dois terminais são muito próximos, ligados por uma passarela no nível superior
  • O transporte a Railay é feito por terra (táxi, van ou ônibus) e continua por mar (de voadeira/longtail boat ou barco grande/big boat)
  • Ao desembarcar, contrate transporte para seu destino final num dos guichês do aeroporto
  • Para a volta, compre numa das muitas agencias de Railay
  • Para dormir, acordar, tomar café da manhã e passar algumas horas por dia dentro de um cartão postal se hospede em Railay West
  • A melhor piscina pé na areia é do Railay Bay. Para reservar uma espreguiçadeira, coloque algum objeto seu antes do café da manhã (é a praxe)
  • Para jantar e se divertir, vá a Railay East. Use o caminho dos bares, que começa ao lado do hotel Sand Sea, indo até o final da trilha. Caso você siga para a esquerda e direita em Railay East terá muitas boas surpresas
  • A hospedagem mais em conta é em Railay East, com muitas opções. Mas saiba que a água é um mangue que só é bonito (e nunca balneável) na maré cheia
  • Nos hospedamos duas noites em Railay West e 1 noite em Railay East e passamos algumas horas em Ao Nang — que me pareceu bem agradável e movimentada (o trecho à beira-mar à esquerda quem sai do píer)
  • Em Railay West os transportes de barco devem ser comprados na bilheteria da praia, que fica logo depois do hotel Sand Sea. Se e quiser transporte particular, negocie direto com os barqueiros na beira da praia
  • Para dar um pulinho na linda Phra Nang, pode ir a pé pela trilha — com direito a macacos — ou em 5 minutos de viagem de longtail (privado ou em grupo), ou ainda de caiaque

Onde ficamos em Railay West

Railay Bay Resort SPA

Prós:

  • Localização: piscina pé na areia com a melhor vista da praia
  • Restaurante aberto à beira-mar
  • Transporte de/para píer em carrinho de golf
  • Bom café da manhã

Contras:

  • Apartamento deluxe muito mal resolvido: amplo e com varanda, mas sem nenhum cabide ou gancho para pendurar roupas de praia molhada
  • Chuveiro no box sem porta encharca todo o banheiro
  • Atenção! Algumas unidades do hotel estão em Railay East, confira onde está o seu quarto

Hanói (Vietnã)

Roteiro Sudeste Asiático: Hanói

Hanói foi uma surpresa ótima! Esperava um povo rude e só encontramos simpatia. Nos encantamos pela antiga Hanói (vamos voltar) e nada do que li sobre o Vietna aconteceu nos nossos dez dias no país. Não sentimos os ‘mixed feelings’ relatado por tantos; apenas nos apaixonamos pelo lugar, pelas pessoas, pela comida, pela paisagem, e pela confusão harmônica da antiga Hanoi.

O melhor programa de Hanoi é caminhar e se perder; sentar nos bares e cafés e ver a vida passar. As agências de viagem estão na Luong Ngoc Quyen (entre Hang Giay e Ta Hien). A rua dos cafés é a Nguyen H Huan, entre Luong N Quyen e Hang Mam. O entorno do lago Hoan Kien é particularmente atrativo nos finais de semana. Passe pelo Portal da cidade antiga e use a Hang Chieu para ir ou voltar do mercado.

A propósito, você vai encontrar de tudo em Hanói. Para ter uma ideia, óculos de grau — traga sua receita — são feitos em 20 minutos! (na Luong Van Can com Hang Gai).

Pacotes sob medida, oferecidos pelos hotéis, são um achado para quem não quer pensar em logística e desfrutar de uma mordomia. Nos sites dos bons hotéis da cidade há sempre um link que vale a pena conferir: pode ser Special Offers, Packages ou então Services.

Organize passeios bate-volta com uma agência local ou com o hotel. Se quiser conforto no transporte, reconfirme que será com van deluxe ou carro — ônibus padrão local, só se você tiver biótipo mignon.

Para uma experiencia *única*, a parte antiga de Hanói é ‘o’ lugar pra se hospedar. De sexta à noite a domingo muitas ruas são fechadas ao trânsito e viram uma festa sem fim; um final de semana na cidade é a pedida! Entenda, porém, que o tudo-junto-e-misturado certamente foi criado na antiga Hanói, onde Tudo é Tudo mesmo. Se não curte, hospede-se no Bairro Francês ou a oeste do lago Hoan Kien.

Onde ficamos em Hanói

La Siesta Hotel Spa

Prós:

  • Localização perfeita
  • Serviço impecável
  • Ótimo café da manhã
  • Restaurante Red Bean muito bom
  • Acomodações muito confortáveis (quartos ‘deluxe’)
  • Está na lista dos 20 mais bem avaliados do mundo no TripAdvisor

Contras:

  • Nenhum

Halong (Vietnã)

Roteiro Sudeste Asiático: Halong

Muita gente visita a baía de Halong como um bate-volta desde Hanói. Mas continuo achando que dormir num junk boat é uma experiência única. Uma noite me pareceu suficiente.

(Lembrando que ‘junk’, aqui, não quer dizer lixo; é apenas a adaptação fonética de uma palavra chinesa para o inglês.)

Escaladas nos monólitos e passeios de caiaque na baía estão proibidos desde 31 de março de 2017 (estão estudando se será possível retomar).

Para ir a Halong, o melhor é comprar um pacote do seu hotel de Hanói com este passeio incluído. Caso não compre, preocupe-se apenas em escolher uma boa agência com trânsfer de Hanói incluído. A viagem é demorada (três horas e meia em cada sentido) e a opção mais acertada são as vans deluxe.

Em Halong dá para escolher entre três vibes:

  • Hospedar-se num hotel na cidade e fazer um passeio diurno pela baía
  • Dormir num barco enorme, daqueles que têm grama de plástico no deck e shows & festas
  • Cacifar um junk boat de cia. conceituada

São três vivências diferentes e determinantes.

O tempo é loteria total. Se chover fica tudo uma caca. Chegamos com chuvisco, sem enxergar nada. O sol abriu um tempinho depois de embarcar. Amanheceu lindão e, quando desembarcamos, começou a chover. Ficamos com pena de quem estava embarcando com chuva para o passeio diurno.

Se você também quer acordar num barco rústico, cercado pelos monólitos da baía de Halong, precisa se apressar. A partir de 2020 somente grandes barcos poderão navegar pela baía. Os junk boats estão com os dias contados e é provável que os passeios passem a ser apenas diurnos.

Onde pernoitamos em Halong

Indochina Sails Junk Prince 2

Prós:

  • Suítes confortáveis
  • O charme de um pequeno barco de madeira escura
  • Comida boa
  • Tripulação super atenciosa
  • Apenas quatro cabines

Contra:

  • É preciso contar com a sorte de ter companheiros de viagem compatíveis (no nosso caso, demos sorte, os três casais de franceses eram simpáticos)

Ninh Binh/Trang An (Vietnã)

Roteiro Sudeste Asiático: Trang An, Vietnã

Este é um passeio de um dia, a partir de Hanó,i para o lugar que é conhecido como ‘Halong no rio’. Um circuito de duas horas de barco, passando por oito grutas incríveis e surreais. Fomos antes de Halong, e achamos sensacional!

Trang An é um lugar com muito poucos turistas ocidentais (a maioria vai a Tam Coc) e é muito concorrido nos finais de semana com turistas regionais.

Contrate o passeio numa agencia em Hanói, e preste atenção ao transporte. Os passeios de preço mais baixo usam ônibus apertados, que não valem a pena. A viagem dura mais de três horas cada trecho, invista num passeio com transporte mais confortável.

A diferença entre Tam Coc e Trang An

  • Em Tam Coc o passeio no rio é feito entre campos de arroz
  • Em Trang An, além dos campos de arroz, tem as grutas/cavernas
  • Visitas a templos costumam estar incluídas em passeios aos dois lugares

Hoi An (Vietnã)

Roteiro Sudeste Asiático: Hoi An, Vietnã

Sabe aquele lugar em que a gente gosta de tudo, se sente totalmente à vontade, a comida é ótima, tem muitas surpresas, tem praia, tem rio , tem plantações de arroz, tem uma arquitetura linda, uma descoberta em cada esquina — mas nenhuma atração específica? Na verdade tudo é atração, tudo é meio misterioso, a começar pela língua ininteligível, mas que não impede de todo mundo se entender — ou fala muito bem o inglês, ou o francês, um pouco de japonês ou de chinês.

Para os comilões, é um paraíso: todo mundo faz aula de culinária, os pães são melhores do que os franceses. Para os compradores, é a meca das roupas sob medida. Para os amantes da arquitetura, uma aula de história.

A nossa nova paixão asiática é a charmosa Hoian, a nossa cidade do coração, um lugar que a gente quer voltar todo ano, e ficar todo tempo que for possível. Hoi An é o nosso lugar pra ser muito feliz!

Hoian foi a melhor descoberta da viagem de abril de 2017. Nossa expectativa era nenhuma, e hoje sei que este estado mental foi fundamental pelo encantamento com o povo e a cidade.

O aeroporto fica em Danang, uma cidade à beira-mar repleta de resorts gigantescos, a 40 min de carro. Tem voos diários de Bangkok (DMK), de várias cidades do Vietnã e de muitos países vizinhos.

Hoi An é patrimônio da humanidade da Unesco, com ruas sem tráfego de carros que encantam a todos. Suas atrações são as noites de lua cheia, a possibilidade de fazer roupas sob medida de um dia para o outro, e muitos restaurantes, bistrôs e cafés lindos e deliciosos. Anote aí: agende uma noite para o Impression, que dura uma hora e vai te levar longe!

Roteiro Sudeste Asiático: Hoi An

Se quiser mais do que visitar o básico, fique no mínimo quatro ou cinco dias inteiros. (Não vá durante as monções, que se estendem de setembro a janeiro. Março é o melhor mês). Em março 18 retornamos para uma estadia longa de 8 dias (que somadas aos 4 dias do ano anterior totalizaram 12 dias). Tempo demais? De forma alguma, retornar está nos planos.

Em Hoi An a melhor localização de hospedagem é a que atende ao seu objetivo (curtir rio, praia ou campo). Os táxis são muito em conta (US$ 1 a 2), a cidade é pequena, é fácil ir à cidade antiga de qualquer ponto. É um plus a mais adicional ter um quarto com vista para os campos de arroz, que estão verdinhos em março e abril e a temperatura torna a bicicleta o meio de transporte perfeito para circular.

A propósito, fica a dica: à noite, a partir da cidade antiga é difícil pegar táxi; mas sempre tem alguns estacionados junto ao Mercado de Roupas, e na esquina do Museu de Hoi An (na Le Loy) e junto à bilheteria da entrada principal (perto da igreja).

Onde ficamos em Hoi An

La Siesta Hoi An (2017)

Prós:

  • Localização junto aos campos de arroz, a 3 minutos de táxi (US$ 1) da veha Hoi An
  • Piscina convidativa, apartamento amplo e confortável, com vista (‘rice fields view’)
  • Ótimo café da manhã
  • Excelente spa

Contra:

  • Serviço um pouco distraído e confuso no restaurante (almoço e jantar)

Lasenta (2018)

Prós:

  • Novo e bem resolvido
  • Os apartamentos com vista para o campo de arroz são muito bons
  • Ótimo café da manhã
  • Serviço super-atencioso

Contra:

  • Não há nada de interessante ao redor do hotel

Maison Vy (2018)

Prós:

  • A melhor hospedagem desta viagem, mesmo considerando todos os upgrades que recebemos em outros hotéis (suítes gigantes, etc)
  • Nosso apartamento térreo de luxe, com varanda fechada e vista para a piscina, esteve acima de todas as nossas expectativas
  • Hotel-boutique na exata dimensão do que todos deveriam ser: lindo, surpreendente, limpíssimo, aconchegante, excelente cozinha (café farto, almoço e jantar de dois pratos estavam incluídos nas diárias, assim como bebidas e lanches o dia todo)
  • Serviço atencioso e simpático. Vamos voltar!

Contras:

  • Nenhum

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    Siem Reap/Angkor (Camboja

    Roteiro Sudeste Asiático: Siem Reap, Angkor

    A cidade khmer adormecida de Angkor não é mais segredo. Tomada pela selva, Angkor foi descoberta apenas em 1860, e só voltou a ser visitada com a reabertura das fronteiras do Camboja na década de 90. Pois bem. Ficamos cho-ca-dos com o crescimento surreal da cidade em 12 anos (cresceu o mesmo que Gramado em 50 anos).

    Dicas e observações que podem te ajudar:

    • A moeda corrente é o dólar americano, até no supermercado. Leve muitas notas de um e cinco dólares (vai sempre receber alguma moeda local de troco). Nem precisa fazer câmbio.
    • Não se preocupe com transporte aos templos e ao centro, pois todos os hotéis têm motoristas de táxi e tuk-tuk de plantão com tarifas decentes.
    • Não é preciso pré-contratar trânsfer de chegada. Na saída do aeroporto à esquerda, tem um guichê para todos os tipos de transporte. Se gostar do motorista, combine os passeios, que têm preços tabelados e convidativos.
    • Para quem for ver o nascer do sol e/ou fazer o circuito longo em Angkor, o táxi é a opção mais confortável
    • Os dias mais calmos em Angkor são de segunda a quinta
    • Agende e reserve os excelentes restaurantes para jantar entre 18h e 20h. Depois das 21h vai encontrar tudo fechado fora da Pub Street, o corredor principal de bares e restaurantes.

    Para compras: os mercados são atraentes e você vai encontrar muitos produtos confeccionados a partir de flor de lótus (que eles chamam de seda e são levíssimos). Caso precise, os supermercados da Sivatha Blvd têm uma boa oferta de produtos ocidentais.

    Em termos de hospedagem, a localização já não tem a importância de antigamente pois Siem Reap cresceu muito em tamanho, infra estrutura e oferta de serviços. Para mim, de todo modo, a rua do aeroporto (National HWY6), onde estão muitos dos grandes hotéis é a menos interessante de todas. Procure hospedagem na área urbana, no entorno do canal (Pokambor Av), entre o Sivatha Blvd, o Mercado Noturno de Arte e a National HWY6.

    Onde ficamos em Siem Reap

    The Aviary

    Prós:

    • Boa localização
    • Moderninho e recém-construído
    • Café da manhã gostoso
    • Varanda aconchegante
    • Boas acomodações
    • Piscina agradável
    • Um providencial café ao lado do hotel, onde dava para fazer lanches

    Contra:

    • Barulho nos apartamentos que ficam abaixo do bar da cobertura

    Báli (Indonésia)

    Roteiro Sudeste Asiático: Melasti, Báli

    Báli é sempre um sonho. Um sonho bom demais quando não chove e um sonho perfeito quando a ilha não está lotadíssima (fuja do mês de agosto). O povo é sensacional, a espiritualidade é emocionante e confortável para quem vem de fora. Há muito o que fazer (para todos os gostos e bolsos).

    Báli foi mais um lugar que nos surpreendeu, pois não sentimos ‘a loucura do trânsito’ nem a muvuca que todos falam. Usamos horários alternativos para deslocamentos de carro e na maior parte do tempo andamos a pé (mas para fazer isso a localização da hospedagem é fundamental).

    Meus pitacos:

    • Ubud, no centro da ilha, continua sendo para nós o lugar mais interessante para ficar a maior parte do tempo que estiver em Báli. Mas tenha em mente que a localização da hospedagem é fundamental! Saiba exatamente o que busca e irá encontrar
    • No litoral, Seminyak é um lugar super agradável para se hospedar. Evite, porém, as barulhentas vias principais. Já as travessas laterais com apartamentos voltados para dentro são um achado
    • Anote aí : use sempre o Blue Bird Taxi e verifique/solicite que o taxímetro esteja ligado
    • Contratar motoristas por um dia de dez horas é ótimo negócio: barato e eficaz para fazer passeios. Custa entre 450 mil e 600 mil rupias (mais ou menos US$ 40)

    Onde ficamos em Báli

    Ubud Village Hotel

    Prós:

    • Localização perfeita para quem deseja se hospedar na rua dos restaurantes e comércio
    • A suíte do terceiro andar voltada para a piscina interna é espetacular

    Contras:

    • Acomodações voltadas para a rua são barulhentas e as do piso térreo, escuras
    • Corredores do prédio onde ficamos são deprimentes

    Tijili Seminyak

    Prós:

    • Moderninho
    • Confortável (apês com vista para a piscina)
    • Silencioso
    • Bom café da manhã
    •  

    Contra:

    • Localização um pouquinho mais distante da rua principal do que eu gostaria

    Vasanti Kuta

    Prós

    • A poucos minutos do aeroporto e ao lado do shopping Lippo Mall
    • Novinho , bem resolvido e super em conta com reserva feita um dia antes
    • Adequado para uma noite ao chegar ou antes de partir

    Contra:

    • Confusa e lotada, Kuta é o último lugar a considerar para se hospedar no litoral

    Nos aguarde!

    Roteiro Sudeste Asiático: Melasti, Báli

    Já estamos preparando a próxima viagem para lá. Não falei que Ásia vicia?

    Leia mais:

     

    91 comentários

    Sílvia que megaloviaje! É total! Completo, bem estruturado e apreciado. Tanto a viagem de 2017 quanto a de 2018. Você é apaixonada pela Ásia (isso não pode ser negado). Parabéns pelo seu texto consciencioso e sobre todo generoso 😉

    Eu espero ir algum dia, quando eu puder fazer longas viagens e trabalho não me reclamar …

    Luciano, não estivemos em Myanmar, mas nossa filha acabou de chegar ( Mandalay e Bagan ) e encontrou um povo sensacional e ainda poucos turistas se comparado com outros do sudeste. Mas isso irá mudar drasticamente até 2020 quando Bagan receberá o selo de patrimonio d Onu.

    Marcos , pro meu gosto este teu roteiro está mega corrido , maratona mesmo .
    A estaçao d chuvas em Bali vai de dezembro a março q é a melhor época para os outros paises do teu roteiro. Este ano a chuva nāo nos atrapalhou em março em Bali.
    Além de conferir na web os microclimas de cada cidade do teu roteiro vale repensar seriamente se queres mesmo passar voando por estes lugares que tem tanto a oferecer .

    Olá! Em primeiro lugar parabéns pelo relato, está claro e bem organizado 😀

    Pretendo fazer Laos (Luang Prabang 3d: cachus Kuang Si e Tad Sae, Vang Vieng – Blue Lagoon and cave) >
    Vietnã (Hanói 2d: Old Quarter, Perfume Pagoda – full day trip, Ninh Binh – full day trip, Cruzeiro em Halong Bay 1 noite, Hoi An 2d: lanternas no mercado noturno)
    > Indonésia (Bali: Ubud 4d, Gili Islands 2d).

    Gostaria de saber quais seriam os meses ideias pra essa combinação (considerando não ter monções nem estar lotado), bem como se há algum pulo do gato referente a essas atrações. Obrigado! 😀

    Luciano , queres saber como está Siem Reap hoje ?

      O texto anterior ficou todo truncado, além dos erros do corretor. Também faltou um ponto de interrogação depois de Myanmar.
      Tenho curiosidade de saber como anda o turismo na Birmãnia (estrutura X demanda de turistas). Existiam previsões catastróficas de que a invasão dos turistas iria tirar o encanto.
      Quanto ao Camboja fui em 2007 e já era uma adorável muvuca com um crescente parque hoteleiro.

    Ahhh se já estivesse este post há alguns anos quando passei pelo Sudeste Asiático! Na próxima vai ter Myanmar, templos menores mas o conjunto a obra comparável à Siem Reap, local original e povo amável típico daquelas bandas… fui quando não existia cartão de crédito nem muitos turistas por lá , estou curioso para saber como está agora?

    Sylvia linda, que delícia e quanta ‘sustança’ em seu texto 😀

    Saudades dessas suas dicas preciosas, organizadas, diretas, certeiras!

    O relato está apaixonante e mostrando todo o vício na Ásia, mesmo!

    Show! Sensacional!
    Q viagens!
    E q guia completíssimo vc fez! Já tá favoritado!
    Vou ler c mta calma p entrar no clima e ver se me animo a fazer uma viagem dessas! Parabéns!
    Bjs nos 2.

    Um dos melhores posts de viagem que já li. Tem tanta informação e tantas sutilezas que vai ser necessário ler mais vezes pra captar tudo. Coisa de quem viajou bastante e tem muita sensibilidade.
    O nível é tão alto que eu acho que o Viajenaviagem deveria outorgar o título de Doutora Honoris Causa em viagens à Sylvia pelos serviços prestados!
    Obrigado, Sylvia! Genial!

    Sylvia, ai que vontade! Serviço completíssimo, fica fácil de planejar viagem assim…
    Agora que já fomos em Salvador e no Rio, podemos voltar na Ásia? 😉
    Grande abraço pra vc e para o Mário,
    Dani

      Dani !! tu te encontraste rapidinho 🙂 guria, vai e leva os meninos que o Vietna é perfeito pra crianças e todos se divertem muito e adoram a comida !

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