Panamá: um roteiro completo com 40 dicas selecionadas
Por que estender uma conexão na Cidade do Panamá? Ora, e por que não? A capital panamenha é um ótimo destino de compras, tem um charmoso centro histórico, dispõe de hotéis muito bem equipados e uma parada por lá ainda permite conhecer uma das obras de engenharia mais impressionantes das Américas — o Canal do Panamá.
Muitos leitores do Viaje na Viagem já aproveitaram os bons preços de vôos da Copa Airlines para incluir a cidade como um pit-stop em seus roteiros. Alguns até fizeram uma esticadinha, e passaram também pelo arquipélago de San Blas, no Caribe panamenho.
A seguir, reunimos as 40 melhores dicas deixadas pelos nossos tripulantes, para que você possa fazer da sua conexão no Panamá um destino a mais na sua viagem:
Compras
Dica do Wander: “Fiz conexão para Aruba na Cidade do Panamá, com tempo de conexão em torno de duas horas tanto na ida como na volta, então não saí do aeroporto. Pesquisei preços na ida, e na volta comprei perfumes que achei com um preço um pouco melhor do que em Aruba.”
Dica do Anderson: “No aeroporto você acha o importante em eletrônicos, cosméticos e perfumes. Agora, dependendo do tempo que passar na cidade, vale a pena ir aos shoppings, pois têm mais opções e preços entre 10 a 15% mais baratos que no aeroporto, mesmo com impostos.”
Dica da Majô: “Dei uma olhada em câmeras no free shop quando cheguei, pois estava de olho numa Canon Rebel. Por indicação do dono hotel, fui à Panafoto, onde comprei a mesma câmera por menos 170 dólares em relação aos preços no free shop. Comprei também uma Nikon Coolpix.”
Dica da Thais: “Pra quem gosta de compras, o Panamá é uma ótima pedida. Há 4 shoppings na Cidade do Panamá: Albrook Mall (é o maior, encontra-se de tudo), Multicentro (pequeno e mais antigo), Multiplaza Pacific (onde estão as lojas de marcas de luxo) e o Metromall (próximo ao aeroporto, boa opção pra quem tem uma longa conexão, só não espere encontrar luxo). Isso sem contar o duty free, a Zona Livre de Colón… com tantas opções e a preços bem convidativos, dá pra voltar com a mala cheia!” Relato completo aqui.
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Dica do Anderson: “Eu não acho que compense ir à Zona Livre de Colón. Primeiro porque não abre sábado e domingo. Segundo, porque nos arredores é muito perigoso: tem que ter cuidado ao ir sozinho pra não errar a entrada e entrar na fria. Mas o mais importante é que o conceito da zona livre é de um duty free: você compra e eles entregam no porto ou aeroporto pra despacho.
É ilegal sair com mercadoria. Lógico que existe a questão do suborno aos policiais, mas também é um jogo de sorte. Por fim, se você tem empresa e quer comprar pra revender é ideal, comprando no atacado e fechando um contêiner para o Brasil, mas se for comprar pouco, o preço aumenta e fica quase igual ao da cidade, perdendo aí umas 3 horas com deslocamento e ainda arriscar sair com o produto na mão. Vai de cada um…”
Dica da Raíssa: “Conhecemos os shoppings Multiplaza, Multicentro, Metromall e Albrook! Sem dúvidas, os melhores são o Multiplaza e o Albrook – nem perca tempo indo ao Multicentro, que é minúsculo.”
Dica da Lilian: “Só estive por algumas horas na Cidade do Panamá, em conexão vindo da Colômbia. Aproveitei para comprar umas coisas que precisava e, como meu tempo era curto, fui ao Metromall, que fica perto do aeroporto.
Não é um shopping grande, mas tem lojas de marcas internacionais famosas. A grande vantagem é que o Metromall oferece traslado gratuito para ir e voltar do aeroporto, um serviço bem legal.”
Dica da Ana Graciela: “Achei os preços no Albrook Mall muito bons em comparação aos preços no Brasil. Fui também ao Metromall, que fica próximo ao aeroporto e tem van gratuita, mas não gostei muito. Tem menos lojas, e achei os preços mais caros. A van também pára no Multiplaza. Muito bom, tem várias lojas, fica no centro, e tem preços bons também. Gostei bastante da Cidade do Panamá para compras e pretendo voltar.”
Dica do Natanael: “O Albrook Mall é gigante e super democrático. Tem umas lojas bem populares e, ao mesmo tempo, Armani e Diesel, por exemplo. Não sei se era só pela época ou se os preços são sempre assim, mas, pra nós, foi excelente. Não espere competição com Miami ou Los Angeles – mas, se tu não vai para os EUA, dá pra fazer boas compras lá. A dica: pergunte sempre pelas rebajas.
Todas as lojas tinham rebajas (promoções, ponta de estoque). Fizemos excelentes compras na Calvin Klein, na Tommy Hilfiger, na GAP, na Adidas, na Banana Republic, na Armani Exchange, na Oscar de La Renta e nas lojas de óculos de sol. O Multiplaza é o segundo maior entre os shoppings da cidade e é mais elitizado. Fica numa região mais bacana da cidade.
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Numa próxima visita, certamente ficaríamos por lá. Há muitas lojas de luxo (mesmo) nesse shopping: Gucci, Chanel, Tiffany’s, Ermenegildo Zegna, Salvatore Ferragamo, Emporio Armani, Carolina Herrera e outras que tais.
Mas, mesmo assim, conseguimos fazer excelentes compras no Multiplaza. Várias lojas com promoções e saldos de fim de ano. Outra dica: pechinche. Tudo. Os caras sempre acabam dando, pelo menos, o desconto do imposto, que é de 7% sobre o valor da compra.”
Dica do Arnaldo Luiz: “Os preços no Panamá são, aproximadamente, 15% mais caros do que em Miami e Orlando, porém a Receita não fica com “tanto olhos” quando chegamos ao Brasil.”
Transporte
Dica do Natanael: “Após a entrada no país, ainda dentro do aeroporto, encontramos o guichê do táxi oficial. Preço tabelado, serviço bem organizado. Estávamos hospedados no Tryp Wyndham Albrook Mall, e foram 40 dólares pela corrida. Tudo previamente acertado.
O pagamento é para o próprio motorista, na chegada ao destino. Foi uma viagenzinha de uns 25 minutos, numa van Toyota bem nova. O cara andava a 120 km/h dentro da cidade. Aparentemente isso é normal!”
Dica da Raíssa: “Os táxis oferecidos pelos hotéis costumam ser bem mais caros que os táxis comuns. O pessoal do hotel vai insistir que os táxis comuns (amarelos) são inseguros, mas não tivemos nenhum problema! Ah, nada de taxímetro por lá, então vale pechinchar o preço da corrida.”
Dica do Fabio: “Pegamos todos os táxis na rua e, como estávamos em 4, não tivemos problemas com lotação ou desvios. No Canal do Panamá só dá para pegar os táxis no esquema que tem lá, não tem jeito, eu até tentei pegar um que estava deixando uns turistas, mas o motorista não quis me levar. Para ida para o aeroporto, combinamos um bom preço com o taxista que havia nos levado do shopping para o hotel.”
Dica da Lilian: “Fui ao Canal do Panamá sem tour, com ônibus urbano mesmo (os ônibus “decorados” da cidade são uma atração à parte!). Rodei bastante a pé pela cidade. Mesmo para mim, uma mulher viajando sozinha, achei seguro.”
Mala de bordo nas medidas certas
Passeios
Dica do Romario: “A caminho do México, fiz uma parada longa no Panamá, das 10h às 18h, propositalmente. Desejava comprar um celular por lá, na loja Panafoto. Optei pelos serviços de uma agência chamada Turista Internacional, por 30 dólares, que inclui uma parada no shopping Metromall, para compras e almoço, e posteriormente uma parada em uma praça de artesanato e uma panorâmica pela cidade, na parte moderna.
Com uma “propina” ao motorista ele fez umas paradas para algumas fotografias (estávamos em apenas 3 pessoas na van), e uma visita ao Canal do Panamá, na Eclusa de Miraflores. Retornamos ao aeroporto às 16h30. Já fiz outras paradas no Panamá, mas esta por 30 dólares foi um achado.”
Dica do Francisco: “No caminho de Brasília a Los Angeles fiz uma conexão de 9 horas no Panamá. Chegamos na Cidade do Panamá às 9h e o nosso vôo para Los Angeles seria apenas às 18h. Logo que você entra no saguão de desembarque já há uma série de pessoas que vendem pacotes de um dia inteiro.
Existem várias opções de passeio conforme o tempo que você tem disponível. Escolhemos um relativamente completo, com 6 horas de duração, em que passaríamos em um shopping próximo ao aeroporto, no centro histórico, em um centro de artesanato e no Canal do Panamá.
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O passeio foi bom, mas como foi na viagem de ida, não fizemos compras. A parada no centro histórico foi apenas na catedral da cidade. A melhor parada mesmo foi o canal (Eclusa de Miraflores), mas por azar nosso, justo quando precisávamos ir embora havia um navio chegando. Mal vimos o navio começar a cruzar a eclusa, mas chegamos tranqüilamente para pegar o vôo seguinte.
Concluindo, não gosto de fazer tours guiados e este justifica o motivo: é tudo muito bem cronometrado e você não tem oportunidade de aproveitar tanto os lugares. Mas para uma conexão, um tour assim faz total sentido e por isso aceitei fazê-lo buscando abstrair estes detalhes.”
Dica da Carla: “Estive no Panamá para uma conexão de 12 horas a caminho de Cancún. Para aproveitar melhor o nosso tempo na cidade, contratamos um motorista indicado por um conhecido que mora no país. O nome dele é Edwin Humberto Batista Vega, e o e-mail dele para contato é [email protected].
Foi a melhor escolha, pois ele nos buscou no aeroporto, nos levou ao Canal do Panamá, a bairros históricos, a locais panorâmicos com a vista completa da cidade, ao shopping, a restaurantes, ao duty free da cidade e depois de volta ao aeroporto. Ficou por nossa conta durante 10 horas. O preço valeu muito a pena, 120 dólares por todo o tour, num carro grande que acomoda 7 pessoas.
O Edwin só fala espanhol, mas se preocupa em falar bem devagar para que todos compreendam. E ele ainda trabalha como guia de compras, organiza tour pelos shoppings de acordo com o gosto do turista e sabe onde ficam todas as lojas! Posso dizer que isso adiantou bastante para nós, pois queríamos comprar apenas algumas coisas específicas e sem perder muito tempo.”
Dica da Raíssa: “Contratamos os serviços de Doris e Mayra, as panamenhas mais legais da história! Quem nos acompanhou o tempo todo foi Mayra: fomos ao Canal, a Casco Viejo, ao reduto de Donald Trump etc. Elas também nos buscaram no aeroporto e nos deixaram de volta. Contato: [email protected].”
Dica do Cristiano: “Fiz uma conexão de 7 horas no Panamá. No posto de informações turísticas do aeroporto, me sugeriram pegar um passeio privado, pois não havia um ônibus de turismo direto para as eclusas naquele horário.
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Deixamos as malas de mão no depósito de bagagens do aeroporto (5 dólares cada volume), e depois contratamos um motorista, o Alex Jarquin. Alex é um cara de uns 30 anos e é muito gente boa. Passa confiança desde o primeiro contato. Nos cobrou 80 dólares para rodar por 4 horas e tudo saiu conforme o combinado. Ele ainda ia explicando os lugares por onde passávamos.
No Amador Causeway há um free shop na última ilha e ele nos deu um cartão com que obtivemos um desconto extra nas compras.Indico de olhos fechados: Alex Jarquin, telefone: 507-6267-6619, e-mail: [email protected].”
Dica da Esther: “Contratamos Roque Freitas, brasileiro, que vive na Cidade do Panamá há alguns anos e conhece a cidade melhor do que muito panamenho! Pessoa super educada, gentil, pontual e que nos ajudou bastante! Roque cuidou dos trânsfers in e out, tour cultural (ruínas, Casco Antiguo, Amador Causeway e, claro, o Canal do Panamá!), tour de compras, indicações de lugares para comer, praias, roteiros etc. O e-mail dele é: [email protected].”
Dica do Wesley: “Contratamos os serviços do Riolando Fajardo, um brasileiro que atualmente reside na Cidade do Panamá, e com certeza o recomendamos. A comunicação com ele foi muito fácil, e ele sempre respondeu aos e-mails prontamente! Nos mandou, inclusive, antes da viagem, um catálogo com os preços da Panafoto, o que nos ajudou muito!
Se dispôs, ainda, em nos acompanhar com as compras, e nos forneceu 2 celulares para contato no caso de haver algum problema no shopping, e também para combinarmos o horário de regresso. De início, tínhamos combinado 120 dólares por oito horas, mas como nosso vôo atrasou, o próprio Riolando nos propôs o preço de 100 dólares por 6 horas.
O Riolando estava no aeroporto nos esperando no horário combinado, com uma plaquinha com o meu nome. No seu carro havia água, barra de cereal e frutas. Podem confiar, com certeza: [email protected], telefone 507-6578-4858, Facebook Conexão Panamá.”
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Dica do Fabio: “Cheguei na Cidade do Panamá por volta de 9 horas de um sábado. Fui direto para o hotel que eu tinha escolhido, o Hilton Garden Inn Panama City Downtown. Conseguimos entrar no quarto antes do horário do check-in, sem maiores problemas.
No final da manhã fomos visitar o Canal do Panamá e de lá, por volta de 13h, fomos direto para o Albrook Mall. Depois de almoçarmos, fizemos algumas compras e no final fomos a um mercado que tem dentro do shopping.
Compramos algumas excelentes cervejas de todo o mundo (toda bebida alcoólica é muito barata no Panamá) e fomos para o hotel. No hotel, muito bom por sinal, assistimos o pôr do sol na pequena piscina aquecida do terraço. Como estávamos com nosso cooler, que seria muito utilizado no Caribe, pudemos beber nossas cervejas enquanto aproveitávamos a piscina.
O hotel tinha máquinas de gelo no corredor. À noite fomos jantar e aproveitar o cassino do Hard Rock. No domingo, de manhã cedo, fomos para o aeroporto e seguimos nossa viagem para o Caribe.”
Dica do Marcio: “Fiquei 2 dias na cidade, voltando de Cancún. Fizemos um tour intermediado pelo pessoal do hotel em que estávamos, Toscana Inn, no valor de 70 dólares.
Nos levaram ao Canal do Panamá, na Eclusa de Miraflores; no centro histórico; no Amador Causeway, que é um bonito local onde as pessoas fazem caminhadas e andam de bicicleta. Tem vários restaurantes em volta e é também onde os iates ficam ancorados.
Após isso, fomos ao Albrook Mall. No dia seguinte pela manhã, antes de voltarmos ao Brasil, andamos no centro na Vía España e encontramos alguns outlets como da Nike que tinham camisetas entre 10 e 15 dólares.”
Hotéis
Dica da Raíssa: “Fui à Cidade do Panamá duas vezes no último ano. Da primeira vez, ficamos por duas noites no RIU, na volta de Los Angeles. Ótimo hotel no geral, mesmo com a decoração um tanto extravagante. É um hotel com alma latina e voltado principalmente para latinos mesmo – muitos colombianos, venezuelanos e, claro, brasileiros!
Minha única ressalva fica para o café da manhã: apesar do exagero e da variedade, definitivamente não foi feito para o nosso paladar. Na segunda vez, decidimos nos hospedar no Hard Rock Panama Megapolis. Simplesmente amamos! Hotel super animado: vários bares, cassino, restaurantes, rooftop com vista incrível da cidade…
Recomendo demais! Na chegada, recebemos logo uns vouchers que davam direito a 25 dólares para bebidas nos bares e mais 25 dólares no cassino – bom começo! Ah, café da manhã era muito gostoso, sem comparações com o do RIU. Acho que por ser um hotel mais internacional, mesmo… Os americanos dominavam, mas tinha gente do mundo todo.”
Dica da Cláudia: “Chegamos no Panamá às 16h e nosso vôo para Curaçao era às 9h da manhã seguinte. Ficamos no hotel Riande Aeropuerto. Fica a 5 minutos do aeroporto, tem trânsfer in e out de graça, uma boa piscina e jardins. Tudo ótimo no quarto, boa internet. Nossa tarifa era com café da manhã, bem gostoso e completo.
Quando chegamos ficamos relaxando no hotel até pelas 19h30 e então pensamos em pegar um táxi pra jantar e dar um rolê num shopping. Só então ficamos sabendo que shopping lá fecha cedo. Às 20h as lojas já estão fechadas. Então jantamos no hotel, comida muito boa e preço honesto. Foi só o que conhecemos por lá.”
Dica da Ana Graciela: “Passamos 3 dias na Cidade do Panamá, na volta de Cancún. Ficamos no Tryp Panama Centro. Não sabíamos que a mesma rede havia aberto recentemente um hotel dentro do Albrook Mall, senão teríamos nos hospedado lá – fica muito melhor para compras!”
Dica do Natanael: “Fomos super bem recepcionados no Tryp Wyndham Albrook Mall. Atendentes solícitos e bem humorados. Hotel padrão. Quarto sem luxo, mas muito limpo e confortável. O hotel fica coladinho no Albrook Mall, o maior shopping da cidade.”
Dica da Juliana: “Eu me hospedei no Trump Ocean Club International Hotel e tive uma experiência fantástica! O hotel tem uma piscina com borda infinita na beira da praia, sensacional. O serviço foi super cordial e a decoração do quarto é moderna e aconchegante.”
Dica do Gerson: “Fiquei 4 noites no Hotel El Panamá. Antigo, mas, remodelado, quartos bem grandes e confortáveis, com vista para a piscina que também é enorme. O café da manhã, muito bom.”
Dica do Marcio: “Ficamos no hotel Toscana Inn, que atendeu nossas expectativas. Não tem área de lazer, mas tem um bom atendimento dos funcionários, quartos limpos e confortáveis e um café da manhã sem muita variedade, mas com qualidade.”
Dica da Majô: “Optei em não ficar em hotelzão sem personalidade, e achei um B&B charmoso, o Baru Lodge, em bairro residencial. O dono ajudou com dicas de trânsfer e compras.”
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Restaurantes
Dica da Raíssa: “Há dois restaurantes que considero imperdíveis: o primeiro é o Maito, sem dúvidas o que mais gostei. Restaurante elegante e freqüentado por locais, comida bem gourmet e maravilhosa – tudo, inclusive, é plantado na própria horta do restaurante. Vale a pena!
Outro restaurante que gostei bastante foi o Manolo Caracol. O menu é determinado pelo chef a cada dia, numa sequência de 7 pratos. Vale a pena porque ele fica localizado em Casco Viejo, que é ainda mais legal à noite.”
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Seguindo viagem
Dica da Lilian: “Tive 4 dias no Panamá, em Conexão para a Cidade do México, e dividi o tempo entre a capital e uma ilhota mágica em San Blas. No hostel mesmo fechei minha ida a San Blas, não me lembro o preço, mas não era caro. Uma van me pegou no albergue às 5 da manhã e, depois de pegar pessoas em vários outros hotéis, seguimos umas boas 2 horas até chegarmos ao ponto onde o grupo da van se separa, dependendo da ilha para onde cada um vai (San Blas é formado por um número imenso de ilhas).
Dali, segui com meu novo grupo em um 4×4 por outro percurso longo, em estrada de terra. Na beira de um rio, peguei um barquinho em direção à ilha Franklin e a partir dali, todo o contato foi feito com índios Kuna, os “donos” do lugar. San Blas é também chamado Kuna Yala e é território desses índios, inclusive precisamos da permissão deles para entrar em suas terras.
A viagem no barquinho foi meio desagradável, era pequeno e a água espirrava no rosto o tempo inteiro. Mas a maravilha de San Blas compensou qualquer transtorno do percurso!
A ilha Franklin não tem mais de 200 metros de diâmetro e a sensação de estar isolado, em contato com os índios locais e com a natureza, é indescritível! As águas são transparentes, o céu estrelado e os cardumes que passam por cima dos seus pés são enormes! As acomodações na ilha são simples, pequenas cabanas privativas com banheiro compartilhado.
O “pacote” incluía café da manhã, almoço e jantar, verdadeiras delícias preparadas pelos índios para seus hóspedes. A experiência toda foi inesquecível.”
Dica da Bianca: “Em 2010, o hotel com mais infra em San Blas era o El Porvenir, onde ficamos – na mesma ilha onde fica o aeroporto. Não que isso signifique muita infra, o hotel é no máximo 3 estrelas. Demos sorte de pegar dias estonteantes, de muito sol e paisagens paradisíacas. Os Kuna são meio arredios, mas se tornam amáveis se você deseja conversar, e não tirar fotos (eles detestam, raramente deixam, é da cultura deles).
Acertamos três dias de hospedagem a partir de uma agência na Cidade do Panamá, com direito a trânsfer ida e volta para San Blas em veículo 4×4, às refeições do dia (sem bebida), um passeio a uma ilha de praia pela manhã e outro aos povoados Kuna à tarde.
Recomendo muitíssimo, mas é daqueles destinos que a gente nem comenta muito para não lotar e estragar um lugar tão belo e genuíno. Os brasileiros não vão para lá, o pessoal do hotel nem sabia onde é o Brasil. Para quem curte uma viagem mais “roots”, sem luxos, mas com locais de snorkel, mergulho e visuais de tirar o fôlego, é diversão garantida! Dica: aproveite para comer lagosta, a de lá é baratíssima!”
Dica da Luciana: “Ficamos 4 dias no Yandup Lodge, em San Blas. Foi fantástico! Lugar realmente paradisíaco, mas vale lembrar que as acomodações são bem simples.
A região de Kuna Yala (San Blas na língua indígena) é enorme. El Porvenir acaba sendo a área mais “cheia”, pois é pra lá que os turistas vão nos passeios de 1 dia. Pra quem quer conhecer as ilhas mais distantes e menos cheias, a opção é pegar os vôos da Air Panamá até os aeroportos locais bem pequenininhos (foi isso que nós fizemos, o nosso vôo foi até Playón Chico) e aí o barco do hotel nos buscou lá (10 minutos de barco).
De El Porvenir até o Yandup, por exemplo, seriam mais de 3 horas de barco, e isso em condições climáticas perfeitas. Nós levamos as crianças conosco, e eles adoraram ficar numa cabana numa ilha e conhecer muitas praias lindas e mansinhas de barco. Recomendo também a agência que nós usamos, a Panama Travel Unlimited, que organizou e reservou o vôo local com a Air Panamá, mandou os motoristas pro aeroporto pra nos buscar e fez a reserva com o Yandup Lodge. Correu tudo como planejado.”
Dica do Anderson: “No Caribe panamenho, além de San Blas (mais “in natura”, para viver uma experiência em contato com os índios) e Bocas del Toro (com a maior estrutura turística do Panamá) há também a região de Portobelo (com o forte destruído pelo pirata Morgan, mas não há onde se hospedar) e as Ilhas Grande (com hotéis para se hospedar) e Mamey (somente para visita durante o dia, pois é particular).
No Pacífico, a 1 hora da Cidade do Panamá fica Punta Chame com o resort Nitro City, de esportes radicais (pra você ter aulas e praticar surfe, windsurfe, mergulho, pesca esportiva, pista de skate e um lago artificial pra treinar com prancha), além de uma ótima piscina e shows de rock domingo à tarde, com brunch.
A 2 horas tem a Playa Bonita, com resorts all-inclusive. A 4-5 horas tem a cidade de Pedasí, considerada berço da cultura panamenha e onde tem o sistema de turismo mais integrado com a comunidade, com opções de albergues e pousadas “de charme” e boa gastronomia, praias desertas com areias tanto branca quanto negras (terapêuticas).
Aí perto tem as praias de Santa Catalina e Venao, que são o ponto de surf do Panamá, onde normalmente acontecem as competições internacionais. A partir da Cidade do Panamá, com avião monomotor, 20 minutos, ou com ferry boat, 2 horas, você chega à Isla Contadora, que tem resorts. Mais relatos aqui e aqui.
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Outras dicas
Dica do Fabio: “O dólar é aceito normalmente, mas você acaba recebendo troco, em moedas, em Balboa, a moeda de lá. 1 balboa = 1 dólar.”
Dica do Marcio: “O trânsito é caótico nível São Paulo ou Rio de Janeiro.”
Dica do Arnaldo Luiz: “O governo panamenho dá para o turista um seguro de saúde por 30 dias, além de não cobrar taxa de embarque caso você faça uma conexão pelo PTY de até 48 horas.”
Dica do Anderson: “A melhor época para visitar o Panamá é de janeiro a março, “verão” sem chuva e menos umidade (dos usuais 90-95% cai pra 70%), sendo mais agradável. E em janeiro dá para aproveitar as promoções. Depois de abril começa a temporada de chuvas, quando chove todo santo dia, a umidade vai às alturas, o trânsito fica impossível e fica difícil fazer programas ao ar livre.”
47 comentários
Sempre excelente dicas!!! Amo demais o site. O relato da Lia me ajudou muito. Não sabia que dava pra sair do aeroporto de transporte publico, ótimo! Vocês sabem se preciso de um cartão para cada pessoa, ou se posso usar um cartão somente para duas pessoas? Claro passando ele duas vezes. Na Argentina uso um só para passagens de ambos. Obrigada
Olá, Flavinha! Não sabemos como funciona hoje, mas o raciocínio desses cartões é o seguinte: se o cartão aceitar passe diário/semanal/mensal ou se os trechos variarem de preço de acordo com o número de estações ou zonas percorridas, o cartão será individual. Mas se só servir para pagamento de viagens avulsas sem tarifa variável pode ser usado por mais de uma pessoa.
Acabei de voltar da cidade do Panamá, aproveitando do Stopover gratuito da Copa.
Fiquei dois dias e acredito ter aproveitado bastante. É uma cidade interessante, misturando um centro antigo bem preservado (Casco Antiguo) e uma àrea moderna com edifícios que desafiam a imaginação.
Para quem não se importa em usar transporte público, a recém inaugurada linha que liga o Aeroporto Internacional de Tocumem ao Albroock Mall, é uma boa pedida.
Para chegar à estação de metrô, à partir do aeroporto, basta pegar o shuttle gratuito de ligação dos terminais 1 e 2. A terceira parada é na estação de metrô “Aeroporto”.
O metro é limpo, com ar condicionado, moderno e me pareceu seguro.
Fiquei hospedada em um hotel há duas quadras da estação ”Via Argentina” (linha 1), levei, usando o metrô, 1:20h do meu quarto até o check-in no terminal 2.
Para visitar as Esclusas de Miraflores, é necessário trocar de plataforma na estação “Corredor Sur” e de linha (para a linha 1) na estação “San Miguelito” – seguindo até a estação “Albroock” (que também serve o Albroock Mall). Dali basta pegar o Ônibus C810 ou um Uber (em torno de US$ 7,00).
Se o interesse for o Casco Viejo, a estação de desembarque é a 5 de Mayo (também na linha 1) e dalí um Uber ou ir à pé mesmo (cerca de 1,5 km).
Para usar o metro e ônibus, compra-se um cartão metrobus (US$ 2,00) com carregamento conforme a necessidade – o trecho de metrô dá US$ 0,80 e de ônibus + US$ 0,35. As maquinas aceitam notas de dolar e moedas de 1 balboa, algumas dão troco, mas em moedas de balboa, então é melhor ter trocado.
Uber funciona super bem.
Com relação às eclusas, se tiver interesse de vê-las funcionando, precisa olhar no site oficial (pancanal.com) o horário que estão abertas, se puder sincronizar com o horário que abrem (uns 60 min antes para dar tempo de assistir ao filme em IMAX), a chance de vê-las em atividade é maior. No dia que fui, estavam em atividade apenas no período da tarde, mas é variável.
Com relação às compras, não acho que vale a pena, a maioria dos produtos que olhei estavam mais caros que no Duty Free de Guarulhos.
Olá, Lia! Obrigadíssima pelo relato!
Fiquei no Panama a primeira vez porque deu overbooking num voo com escala ali. ADOREI. Estava sozinha. Aluguei um carro e fui conhecer o Albrook, que eu amei. No dia seguinte fui ao Canal do Panama ( fiquei muito impressionada com a obra, a grandeza, enfim) e ao Casco Viejo ( vale muito o passeio). Minha experiencia foi excelente! E estou de volta para passear com meu filho. Tambem gosto de viajar pela Copa. O atendimento e sempre cordial.
Com base nos depoimentos do viaje na viagem, contatamos Dóris e Mayra (+50766123291). O passeio foi uma delícia. Nos buscaram no aeroporto e de lá fizemos um city. Elas foram super pacientes conosco e nos deram muitas informações turísticas e sobre o funcionamento da cidade. O valor foi muito bom perto do praticado por outras empresas. No fim da estadia elas nos levaram para o aeroporto. Bueno, só posso dizer que recomendo.
Bom dia, li seu relato e gostei, como entro em contato com elas?
Obrigada pela ajuda
Estivemos em visita ao Panamá durante quatro dias (de 04 a 07 de agosto de 2018. Após consultar os comentários desse importante e confiável Blog, contatamos o Sr. Edwin Batista Vega para realizar um Tour que durou dois dias. Gostamos muito e o indicamos para àqueles que desejarem conhecer as atrações mais importantes da cidade. Muito educado, pontual e responsável, foi a pessoa ideal para nos acompanhar. Fizemos contato do Brasil pelo whatsapp e tudo saiu como queríamos. Na cidade do Panamá não vemos cachorros soltos nas ruas e nem mendigos. As lojas dão trocos de centavos. As pessoas são muito educadas, cordiais e solícitas.Nos sentimos muito seguros andando à pé e sozinhos pela cidade. Gostamos muito do passeio. O Blog foi muito importante para o planejamento da viagem. Parabéns, Ricardo Freire!
O Hotel Trump foi comprado e passa a ser chamado “Bahia Gran Panamá”. Excelentes instalações e serviços.
Estive em Panamá do dia 03/02/18 a 06/02/18. A intenção da parada no Panamá eram duas, 1) quebrar a viagem de Cancún BH e 2) ver se realmente os preços são bons e comprar algo. Para aproveitar um dos dias livres contratamos um tour da Doris e Mayra ( [email protected]), assim ganharíamos tempo e conheceríamos alguns pontos turísticos da cidade. Quem nos guiou foi a Mayra, uma senhora simpática, atenciosa e pontual. Cumpriu com o que combinou (US$ 30 de translado aeroporto hotel + US$ 140 pelo tour + US$ 30 pelo hotel aeroporto) havia encontrado tour por US$ 100, mas optei pela Doris, pelas recomendações lidas aqui no VIAJENAVIAGEM e pelo tour ser apenas com a gente, assim poderíamos aproveitar melhor. Ela (Mayra) entende bem o português e não tivemos dificuldade de comunicação. Recomendo. Por email programem com elas o roteiro, o local de almoço e detalhes. Quanto ao Panamá, fomos em dois shoppings ( Albrook – mais popular e Multi Plaza – mais “caro”), ambos gigantes. Os preços (pagos em dólares e comparados ao valor em real) não são lá bons, almoçamos no shopping Albrook por US$ 5 cada pessoa, no Multi comemos uma porção de comida típica por US$ 28 a gasolina está a US$ 0,85 o litro (só para referência). Fui atrás de uma GoPro 5, encontrei lá entre US$ 299 à US$ 360, deixei para comprar no Duty free do Panamá, e lá foi pior, todos os preços estão majorados. Lá a GoPro estava por US$ 340 a 400… No Duty Free de Confins – BH estava por US$ 209. Minha esposa comprou perfumaria no Victoria Secrets e vimos o mesmo preço no Dutty de Confins. Antes de ir ao Panamá apenas para comprar veja os preços no site dos shoppings de lá. Andamos de Uber e foi normal, sem comentários negativos ou de atenção.
O guia do Panamá Edwin Batista pediu para atualizar o e-mail dele . edwin25batistavega@gmail. com .
Se alguém for para o Panamá no dia 27/02/2018. E tenha interesse em city tour me avise. Fechei com o Edwin e queria compartilhar .
contato: [email protected]
Preciso de uma orientação. Gostaria de ir para Havana e Cidade do Panamá. Qual cidade ir primeiro? Havana, Panamá ou vice-versa? Obrigada
Olá, Sonia! Deixe Panamá por último se você for fazer compras. Mas se não houver este objetivo, deixe por último o destino pelo qual você nutre maior expectativa.
Os táxis correm muito e os do hotel são caros e não largam do seu pé o dia todo
A comida não é boa
A cerveja é extremamente quente
Passei três dias lá e detestei