Peru: a viagem gourmet do EduLuz

Em outubro o EduLuz e a Débora foram ao Peru para uma viagem um pouco diferente do habitual. Sim, eles passaram por Cusco e Machu Picchu, e até se dedicaram a ver sítios arqueológicos próximos a Lima, mas a ênfase do tour foi comer in loco a gastronomia da vez: a peruana. De quebra, bons vivants que são, ainda se hospedaram nos melhores hotéis, subiram a Machu Picchu no trem mais confortável — enfim, só suaram mesmo na hora de fazer um giro de bicicleta pela capital. Para experimentar o lado mais chic do Peru, siga o Edu:

Os milhos deles humilham os nossos (ops)
Os milhos deles humilham os nossos (ops)

Fomos ao Peru.

É claro que fomos aos lerês normais de toda viagem ao Peru :

Lima: Plaza Central
Lima: Plaza Central

1. Plaza Central de Lima onde vimos uma grande festa na ocasião do enterro do grande cantor criollo Arturo Zambo Cavero, praticamente um Tim Maia (pelo peso) peruano. Foi uma festa de cores e tivemos contato com um jeito diferente de encarar a morte, uma característica marcante do povo peruano.

Lima: o enterro de Zambo Cavero
Lima: o enterro de Zambo Cavero

2. Cusco (Qosqo em quíchua), uma cidade 3360 m acima do nível do mar e com um jeitão daquelas cidadezinhas da Toscana  (guardadas as devidas proporções). Uma plaza principal ( a Praça das Armas) com igrejas maravilhosas acopladas…

Cusco: Plaza de Armas
Cusco: Plaza de Armas

… e vários sítios históricos como o Qoricancha e as grandes muralhas de Sacsayhuaman (mais conhecida como SexyWoman), um grande exemplo de construção estratégica inca.

Cusco: Sachsayhuaman
Cusco: Sacsayhuaman

3) Machu Picchu, um lugar tão bonito, mas tão bonito que poderia muito bem ter sido criado pelo Steven Spielberg. E tão emocionante que (literalmente) choramos muito a cada uma das visões e ângulos (são inúmeros) que ela nos proporciona.

Machu Picchu: o sol abriu bem na hora
Machu Picchu: o sol abriu bem na hora
Machu Picchu: cidadela
Machu Picchu: cidadela

4.  Até o traslado de trem de Cusco até Águas Calientes feito pelo trem Hiram Bingham da cia. Orient-Express foi empolgante. Lindas paisagens, comidas e instalações.

Machu Picchu: subindo pelo Hiram Bingham
Machu Picchu: subindo pelo Hiram Bingham
Hiram Binghan: train bão
Hiram Binghan: train bão

Além dessas, fizemos algumas coisas não tão usuais. Ficamos 5 noites em Lima, suficientes pra conhecermos ótimos restaurantes:

6. O sensacional Pescados Capitales (grande trocadilho e excelente lugar pra comer frutos do mar). Os garçons te recebem com um: Vamos pecar?

Lima: Pescados Capitales

7. O manjado, mas ótimo Astrid y Gastón do grande chef Gastón Acurio, superinfluente e famosíssimo por lá (e no mundo também, vide a Cevicheria La Mar, em São Paulo).

Lima: Astrid, Gastón e couvert
Lima: Astrid, Gastón e couvert

8. O monumental Rafael (dica de vários gourmands, inclusive da Carla Pernambuco) do chef Rafael Osterling onde fizemos a melhor refeição (um menu degustação de 4 pratos) de toda a viagem.

9. O Huaca Pucllana, que além de boa comida ainda fica dentro das ruínas de um santuário superantigo em plena Lima.

Lima: Wa Lok
Lima: Wa Lok

10. Fomos numa chifa também, a Wa Lok. Chifas são restaurantes populares onde a comida chinesa se funde à peruana e formam pratos de sabor muito particular. Não esqueçamos que a colônia chinesa em Lima é uma das maiores do mundo.

Lima: mercado de Surquicho
Lima: mercado de Surquillo

11. Neste mesmo nicho, fomos conhecer o Mercado de Surquillo em Lima, onde degustamos uma série de frutas deliciosas e desconhecidas, provenientes dos Andes e da floresta. Você já ouviu falar de aguaymanto, sachatomate, tumbo, tacu tacu e rocoto?

Ceviche: o Edu que fez!
Ceviche: o Edu que fez!

12.  Também fizemos uma aula de culinária, onde aprendemos a preparar um legítimo ceviche com produtos frescos que nós mesmos compramos no mercado. Se quiser a receita com os segredos incas, é só pedir! E terminamos a aula, comendo a lição de casa, além de causas, lomo saltado e um belo suspiro limeño..

13. Fomos conhecer a região de Pachacámac (40 km — meia hora — de Lima), um complexo de pirâmides (um tanto quanto acabadas, mas muito interessantes) que são do século II e onde é possível encontrar uma série de vestígios da época tais como cerâmicas, tecidos e até ossos.

Pachamácak, a meia hora de Lima
Pachamácac, a meia hora de Lima

Pachacámac era um oráculo venerado por todos e que era tido como um grande mestre em previsões (praticamente um Nostradamus peruano). O lugar mostra bastante como eram os povos e as crenças naquela época onde o Sol e a Terra ( a Pacha Mama) eram cultuados. Segundo pesquisas,  a cidade foi habitada até 1533.

Lá existe uma mescla de construções pré-incas como o Templo Viejo e o  Pintado (vermelho), e
incas, como templo del Inti (o Sol) e uma casa das garotas escolhidas, onde as meninas mais bonitas eram “guardadas” pra se casar com o Inca, o grande imperador.

Cien minutos de Soledad
Cien minutos de Soledad

É mais do que necessário fazer uma visita guiada e nós tivemos a sorte de termos a Soledad (aqui están mis credenciales…) pra nos informar sobre toda a história do lugar. Ela não é a cara da Sue Johanson?

Lima, o barranco e o mar
Lima, o barranco e o mar

14. Por fim, fizemos um city tour! Mas city tour é diferente? Sim, se ele for feito de bicicleta! E fizemos o tour pela baía! Não sei se todo mundo sabe, mas Lima é uma cidade litorânea bastante estranha. Ela fica uns 50 m acima do nível do mar e a praia é logo ali, embaixo!! Muita vista pro mar e muito fog ( lá não chove, mas também não faz sol!).

Los blogueros y sus bicis
Los blogueros y sus bicis

Pois bem, fomos conhecer de bicicleta os bairros de Barranco ( praticamente uma Vila Madalena de lá) com direito a uma passada pela Ponte dos Suspiros. Diz a lenda que quem a atravessar sem respirar, realiza o desejo pedido. Adivinhe se nós fizemos isso? Passamos também por Chorrillos, um bairro antigo e onde as tradições são mantidas. Até vila de pescadores tem por lá.

Lima: Parque do Amor
Lima: Parque do Amor

E retornamos por Miraflores ( os Jardins de lá), um bairro com muitas casas bonitas, excelentes vistas do mar — e parques como o do Amor em plena orla de cima, e um shopping, o Larcomar, que foi construído no barranco, o acidente geográfico.

Resumo dos hotéis :

Lima: piscina do Miraflores Park
Lima: piscina do Miraflores Park

Miraflores Park, Lima: tido como o melhor da cidade (quase topamos com o David Graham do Depeche Mode); achei bastante “cansado” e com cara que precisa de uma reforma urgente. Já a piscina tem uma vista cinematográfia (quando o fog dá uma trégua e deixa ver alguma coisa!).

Cusco: hotel Monasterio
Cusco: hotel Monasterio

Monasterio, Cusco : este é imperdível pois você se hospeda num verdadeiro mosteiro  com as devidas obras de arte.

Aguas Calientes: hotel Inkaterra
Aguas Calientes: hotel Inkaterra

Inkaterra, Águas Calientes – Excelente hotel com cara de bicho grilo como convém a qualquer coisa próxima de Machu Picchu. Ele tem uma reserva de ursos peruanos (sabia que eles existem? Nós, não!), um santuário de beija-flores, além duma plantação de chá verde.

eduluz-casaandina
Lima: hotel Casa Andina

Casa Andina Private Collection, Lima: modernoso e bem posicionado (próximo ao Parque Kennedy). Muito melhor que o Miraflores Park.

É isso! O Peru é uma grande surpresa sul-americana com uma história interessantíssima e muito antiga; com crenças curiosas e melhor, com um povo acolhedor e muito simpático.

E tem mais! Cumpri a minha promessa de escrever um post inteiro sem nenhuma piada de duplo sentido!
Adiós!

Dicas finais:

1. Use táxi. Mas não se esqueça de combinar o preço da corrida com o motorista antes de fazer a corrida.

2. A maioria das lojas e restaurantes aceita dólar e normalmente numa cotação melhor do que as casas de câmbio.

3. Eu sei que ninguém vai ao Peru pra fazer compras. Mas é impossível voltar de lá sem trazer algum tipo de artesanato de primeira seja em cerâmica ou em madeira além das excelentes blusas de alpaca e mesmo os chapeuzinhos estilo Chaves, um berimbau bem interessante.

4. Nós carimbamos o nosso passaporte em Machu Picchu. Grato, Arthur, pela excelente dica.

5.  Sim, tomamos Inka Cola (bem ruinzinha, parece um guaraná Jesus); bebemos muitas chichas moradas (fermentado de milho e  muito bom) e  comi cuy, o porquinho da Índia ( em forma de coxas e é excelente).

Leia também:

Todos os posts do Peru no DCPV, o blog do EduLuz

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    E o Peru nos blogs da comunidade:

    Dividindo a bagagem, por Lu Malheiros

    Cadernos de Viagem, por Wanessa Lima

    Aquela Passagem, por Rodrigo Purisch

    Idas e Vindas, por Carla Portilho

    Agora Vai, por Arthur Patitucci Filho

    Expedição Inca, pelo JB

    Viaggiando, por Camila Navarro

    O Meu Lugar, por Beto Paschoalini

    163 comentários

    Queridos, dando uma guinada no assunto do post, hoje bati o martelo da minha viagem comemorativa do fim do doutorado: vai ser a Patagônia!!! Começo com 2 dias em Buenos Aires (criatividade é tudo!!! 😉 ), tomo um navio por 15 dias, com paradas em Montevidéu, Puerto Madryn, Port Stanley, Ushuaia, Punta Arenas, Puerto Chacabuco, Puerto Montt e desembarque em Valparaiso. Fico 2 dias em Santiago, sigo para mais 2 dias em Mendoza, volto por Bs.As. para mais 1 dia e venho pra casa. Vão ser 20 dias ao todo, do fim de janeiro até depois do Carnaval! Se alguém tiver dicas de qualquer um desses lugares, inclusive de hotéis em Santiago e Mendoza, agradeço muitíssimo! 8)

      Carla

      Em Santiago, voce que gosta de hoteis simples, mas limpos, tente o Hotel Vegas, e bem arrumado e fica numa parte silenciosa de Santiago. Quando fui em 2006 a diaria era de 55 dolares.

      Uau, Ernesto, esse hotel fica no Barrio Londres-Paris!!! Eu ADORO esse recanto de Santiago… 😉 Obrigada pela sugestão!

      Eu fiquei no Principado, que é na Providência… A localização é um pouco mais agitada, mas nem tanto. Quanto a Mendoza, eu recomendo mais e mais dias, mas sou muito suspeita. Foi o caso de amor a primeira visita. Eu fiquei no hotel Crillon, que é de um senhor bem simpático, mas ele está precisando de renovação urgente…

      Dri, e você gostou do Principado? Nas 2 vezes em que fui a Santiago me hospedei na Providencia, e gosto bastante do bairro… Sobre Mendoza, tive que escolher entre espremê-la nos dias que sobraram e deixar pra próxima. Como tenho o hábito / mania de voltar a lugares onde já fui, não estou me preocupando tanto – assim que puder, eu volto! 😉

      Carla,
      em Santiago fiquei no Plaza El Bosque em Las Condes. Gostei muito do local. O hotel parece um flat, com mini-cozinha, salinha e tal.

      Vou adorar ler seus relatos da Patagonia! 🙂

      Lena, e a localização em Las Condes foi conveniente? Era na parte do bairro onde chega o metrô?

      Vou caprichar nos relatos da Patagônia, pode deixar… 😉

      Carla, o Principado é um dos hotéis utilizados pela CVC (só descobri isso lá), então sempre fica cheio de brasileiros perambulando no hotel. Agora, a localização é ótima, dá pra resolver quase tudo a pé e o que não dá é resolvido pela estação que fica a 50m do hotel. Os quartos são super amplos e espaçosos e alguns tem uma vista linda pras cordilheiras. Além disso, wi-fi grátis… O café é simples, esquema pão de forma, pão integral, queijo, presunto, ovo/salsicha, suco e uma fruta, mas achei mais do que suficiente pra começar meu dia. Quanto a Mendoza, nessa região perto do Hotel Crillon, tem vários outros hotéis, cujos nomes, referências e “etcs” eu perdi graças a gentileza da TAM em quebrar minha mala na volta, junto com uma garrafa de vinho. Ensopou todos os papéis!!! Mas a minha grande “dica” é para que vc se hospede nessa região, perto da praça central de do parque, porque assim dá pra fazer tudinho a pé (menos as visitas as bodegas). Sobre elas, eu recomendaria fortemente que vc fosse nas menores, mais artesanais. Eu amei a Don Arturo, por exemplo. Vinhos excepcionais por um precinho ótimo e que são impossíveis de se achar pelo Brasil…

      (PS: Estou no meio do doutorado e me dei de presente com a taxa de bancada um congresso na Toscana. Mas o presente de fim de doutorado é uma viagem Mendoza-Santiagoo-cruzeiro quase igual ao seu vindo até o Rio, para que eu possa trazer meus vinhos sem traumas aéreos…)

      Dri, obrigadíssima pelas dicas! Eu me dei várias pequenas viagens de presente ao longo do doutorado, pra desestressar – mas essa vai ter um gostinho todo especial… 😉

      Carla, deixei dica de hotel no post do Riq. Se quiser dica de 1 passeio em Mendoza, posso dizer q adorei esse q vou descrever. Pra quem gosta de vinhos, recomendo um passeio de 1 dia pelo Vale do Uco. Alugue um carro (pra ir nas vinícolas é fundamental alugar carro) e a Primeira bodega seria Salentein (1h e 40 min de carro, parando em Tupungato para pedir infos no centro turístico de lá). Chegar cedo, fazer o tour na vinícola q dura 1h e 30 min no máximo. Mas lá tem um museu pra visitar depois, pra quem gostar. Excelente vinho de lá: Numina. Depois ir pra bodega O. Fournier. Uns 40 min de carro com paisagens lindas. Vão com calma, tirando fotos (cordilheira, plantações de girassóis, comprar na horta orgânica…). Entre a Salentein e Fournier tem um restaurante que pareceu legal, mas não conseguimos ir. Foi dica do guia da Salentein e seria legal almoçar por lá (depois da Salentein, antes de ir pra Fournier): La Pousada Del Jamón. Fica saindo da rota 94 para pegar a rota 92. É um pesseio de carro por lindas paisagens, excelentes vinícolas e acredito com um bom almoço.

      Se for conhecer vinícolas mais perto, posso resumir algumas q conheci pra vc escolher. Lembrando de sempre reservar antes e alugar um carro. Não visite mais q 2 ou 3 por dia.
      La Rural: pequena,tem o museo do vinho, e ótimo Chadornnay: Rutini.
      Catena Zapata: IMPERDÍVEL pela arquitetura e tradição da bodega. Acredito ser a + importante na Argentina. Excelentes vinhos. Tour gratuito de uns 45 min.
      Ruca Malen: Excelente almoço, direcionado para harmonização com vinhos.
      Achaval Ferrer: Produção pequena, bodega muito exclusiva com excelente degustação.
      Belasco de Baquedano: Imperdível sala de aromas, mostrando a relação com os aromas dos vinhos.
      Carmelo Patti: A mais artesanal das bodegas, somos atendidos pelo próprio Carmelo. Vale a pena pela degustação nas barricas, q não fizemos pois ele estava sem o equipamento dele (uma figura!).
      Lagarde: Legal pra ver como se faz um espumante no método champenoise.
      Família Zuccardi: Almoço imperdível. O tour é um pouco longo e cansativo, mas pra quem não fez nenhum outro tour, talvez seja mais interessante. Eles têm vários passeios/tours diferentes pra fazer. Olhar no site deles as opções.
      Tapiz: Bodega pequena com um excelente tour com degustação no barril. Tb vale a pena.

      Copiei essas dicas e colei no seu comentário no outro post, Cristian.

      Mesmo que os seus comentários não falem sobre hotéis, falam sobre Mendoza, e é melhor que estejam lá do que num post do Peru…

      É melhor a gente transferir essa conversa para o post específico, obrigadão!

      Cristian, eu estava super interessada em visitar a Salentein por causa do vinho Finca El Portillo (meu sobrenome é Portilho!) – mas não sabia que era tão distante… Talvez eu não tenha tempo hábil para ela dessa vez, que pena!

      Carla,
      Realmente Mendoza merece pelo menos quatro dias. O ideal é alugar um carro para fazer as vinícolas (bastam duas), agendar almoço ou jantar; ir a Uspalatta, cenário de ocupação indígena; ao pé do Aconcágua, indescritível. A cidade é bem quente. Fiquei no Reina Victoria, apart-hotel quatro estrelas, simples e confortável. Não se esqueça de jantar no 1884 Francis Mallmann.

      Vera Lucia, tenho que concordar.discordar.concordar com voce. Quatro dias é o mínimo que eu recomendaria de Mendoza, mas na eventualidade de não poder ser, 2 noites é melhor do que nada… Discordo em relação as vinícolas, acho que depende do quanto cada um se interessa pelo tópico vinhos. Eu poderia passar tranquilamente 1 semana por lá, só visitando vinícolas diferentes. Quanto ao calor, bem lembrado. Eu só fui em épocas frescas, abril ou outubro, então não tenho dicas de hotéis bem preparados pra esse clima. O Reina me pareceu muito bom, mas quando eu pesquisei, ele era mais do que o dobro do Crillon…

      Outras duas “dicas”: Se gosta de vinhos, tem um lugar ótimo, o tasting room (Espejo 567) onde eles fazem diversos “wine flights” que são uma seleçao de vinhos numa determinada categoria. Pode ser Malbecs, brancos de verão, espumante, vinhos top argentinos, etc etc etc. Além disso, eles possuem mais de 120 rótulos para serem servidos em taças! http://www.vinesofmendoza.com

      A outra dica é mais uma curiosidade antropológica: Provavelmente vc vai reparar em alguns carros estacionados na rua com uma garrafa pet cheia de água em cima. No código da cidade, isso quer dizer que eles estão a venda!!!

      Essa garrafa com água deve ser para o futuro comprado já ir lavando o carro…

      Carla

      Pode ir tranquila. E ao sair do cruzeiro, pegue um taxi ate o terminal e de la um onibus ate Santiago. Nao ha qualquer necessidade de gastar o transfer carissimo que e cobrado do navio. A dica vale para todos os passeios, que voce pode fazer por conta. Eu ja fiz este cruzeiro, e voce vai adoarar!

      Super dica, Ernesto, obrigada!!! Eu estou mesmo considerando fazer muita coisa por conta própria, principalmente nas cidades onde já fui – nem cogito contratar qualquer passeio em Montevidéu ou Puerto Montt, por exemplo. Mas, como ainda estou no início das pesquisas, tenho um milhão de dúvidas sobre os outros destinos, até mesmo porque só ficaremos no máximo 12 h em cada um… Suas dicas serão muitíssimo bem-vindas, viu? Até porque eu, como você, aprecio bastante uma boa relação custo x benefício!

      Carla

      Um dos destinos mais bonitos e Ushuaia e o Parque Nacional. Da para pegar um taxi (se posssviel junte mais 2 passageiros, vai ser facil para voce que e fluente em ingles e espanhol,e peça para fazer um circuito pelo parque, mas combine antes um valor por hora, para que o motorista nao fique lhe apressando. Eu acho que por uns 250 pesos, talvez menos TODOS passeiam muito bem, inclusive nas trilhas. Se voce nao estiver a fim de andar, considere o passeio do trenzinho, mas este, infelizmente tem que ser pelo navio porque a disponibilidae de lugares costuma ser pequena. Outra alternativa, e que eu achei bonita, e fazer um passeio 4 X 4, voce pode ver no blog da Emilia, mas eu sugiro que voce reserve antes pela Inernet.

      Na parada de peurto Mont, voce pode pegar um onibus na rodoviaria,e ir ate puerto Varas, e depois fazer um dos tours locais.

      Na outra Cidade, é facil pegar as vans que vao atender aos turistas…

      De Mendoza a Santiago, procure ir de carro lotacao (pega-se na rodoviaria) , para curtir melhor a vista, e perder menos tempo na alfandega, mas tente ver antes se o motorista e tranquilo…

      Fico feliz por vc Carla!!! Eu estou sofrendo ainda mais com essa tentação de post (parabéns Edu Luz) – Riq, me diz que fevereiro é ruim para ir lá, para eu poder fazer a obra que minha mãe tanto quer rsrs

      Cristina, fevereiro é um mês ruim, sim – a estação chuvosa vai até março. Para Lima apenas não faria diferença, mas ninguém merece ver Machu Picchu debaixo d’água, né? 😉 A melhor época para ir ao Peru vai de maio a setembro.

      Cristina, fevereiro é ruim pra ir pro Peru. E todos os guias (Lonely Planet, Frommer’s, Handbook) são unânimes em afirmar que é uma excelente época para fazer obra na casa de mães em todo canto do planeta 🙂

      Sobre hotéis em Santiago tinha um post bacana no antigo blog da Claudia Carmello — que se fue junto com os outros ex-ViajeAqui. Tô fora da base; chegando em casa à tarde abro um post pra recolher dicas do assunto.

      Oba, Riq, obrigada! 😀 (Será que eu ainda consigo salvar alguma coisa do blog da Claudia usando o cache do Google? Vou experimentar e depois conto…)

      Carla, a Claudia republicou o post sobre 48 hs em Santiago no blog dela, o Um outro modo de viajar.
      Clica na tag Santiago e você chegará a ele se bem que os comentários ( que eram muitos e tinham várias dicas sobre Santiago) não foram salvos.

      Carla, você estará por Mendoza no carnaval, é? Se for, depois divulgue por aqui os dias. Minha idéia é passar é usar Santiago como base e usar a semana do carnaval (da sexta antes ao domingo depois, o que me dá oito dias inteiros) para quatro ou cinco dias em Mendoza e dois ou três em Santa Cruz, no Vale do Colchagua (que já conheço mas tenho de voltar em época de parreirais cheios e verdinhos). Quem sabe a gente não se esbarra por lá e eu agradeço pessoalmente o monte de dicas que você me dá via blog e via e-mail.

      PêEsse, eu desembarco em Valparaiso dia 14/02, que é o domingo de Carnaval. Vou pra Santiago direto e fico até o dia 16, 4a.f. de Cinzas, pela manhã. Sigo cedo para Mendoza e fico até o dia 18 pela manhã, quando volto para Bs.As. Se nossos dias baterem, vai ser um prazer encontrá-los por lá, seja em Santiago ou em Mendoza! 😀

      Beleza. Assim que tiver montado meu roteiro, faço contato (ainda não sei se vou primeiro para Santa Cruz ou para Mendoza).

      Carla, parabéns pela comemoração em grande estilo! Do seu roteiro, como só estive em Santiago, só digo que é obrigatória uma visita ao Museo Pre-Colombiano, no centro. Imperdível (além da Chascona, claro). Quanto ao hotel, fiquei no Neruda, na Providência, mas é mais caro.

      Visitei o site do Neruda esse fim de semana, Arthur, e amei a localização – bem próximo ao Diego de Velásquez, onde me hospedei em 2006 (e que não sei que fim levou, o site está fora do ar…) O hotel é tudo o que parece mesmo? Me pareceu um espetáculo! (Sem falar que tem tudo a ver eu me hospedar em um hotel chamado Neruda, né? 😉 )

      O Neruda é tudo aquilo mesmo, Carla, só que no meu quarto o frigobar não funcionava e as bebidas estavam quentes. Como era só um pernoite (e os preços das bebidas eram bem caros), ao dar uma volta pelo bairro, comprei água e refrigerante numa padaria. (Não encontrei nenhum lugar que vendesse cerveja em lata…)
      E na volta do Atacama, eu fiquei também no Diego de Velásquez, mas na ala antiga, e não na reformada. Mas o site está no ar, sim: https://www.hoteldiegodevelazquez.com/

    Dá muita vontade de voltar… 😉 Fiquei 10 dias no Peru, sendo 3 em Lima, e acho que não deu nem pro começo – o Peru rende fácil uma viagem de 1 mês!

    Um relato delicioso, Edu – e, como bem citou o Arnaldo, fotos lindas de morrer. Que cores!

    E, pra comepletar, que comentario-complemento bacana do Ernesto tambem, adorei 😉

      Mari, o Peru é extremamente colorido.
      Esou com você: vamos esperar as novidades do Ernesto!

    Ai, que me deu uma vontade…
    Já explorando, qual a melhor época pra visitar o Peru? Dá pra arriscar em março?

      Não. Ainda tá na estação chuvosa (os piores meses vão de dezembro a março). A estação seca vai de maio a setembro.

      =(
      Eu tinha esperanças para a minha semana santa (que vou conseguir emendar com outra semana). Blé.

    Edu, adorei o complemento visual da descrição tão empolgante de vocês…o Peru é mesmo uma boa surpresa e olha que eu nem conheci Lima e todas essas tentações (Pescados Capitales é realmente uma grande sacada!)
    Vocês dois estão fofos de ciclistas, ótima foto!

      Gostei do “fofos”. E olha que ainda não tinha comido nada! rsrs
      Vamos lá que a próxima é um risotto, né mesmo?

    O Peru está entre os TOP 3 – próximos destinos. É um país riquíssimo que me chama muito a atenção e esse post só despertou ainda mais a minha vontade de viajar até lá.

    Gustavo, o teu processo é igual ao meu. Consegui convencer a Dé e ela agora também adora o Peru!
    Só não comeu cuy, mas aí é pedir demais!

      Edu , a filhota conta uma história sb a tentativa de experimentar o cuy , que eu adoUro , e que termina assim:
      ..”enquanto esperava o cuy chegar na mesa, resolvi dar uma circulada …e ví uma gaiola cheinha de bolinhas peludas saltitantes e lindas ..chorei de verdade ..nunca teria coragem de comer o bichinho”:mrgreen:

      Sylvia, os meus estavam em formato de belíssimas e crocantes coxas ( por sinal, as comi no restaurante do MAP em plena Qosqo) e, sinceramente, não tive a mínima pena!

      No Bizarre Foods do Andrew Zimermann, do Travel & Living, ele mostra um restaurante no Equador onde se escolhe o cuy(porquinho-da-índia) que você quer comer na gaiola. Tadinho…

    Realmente deu vonatde de ir ao Peru again.
    Preciso de umas dicas como estas para poder convencer a Juliana, minha esposa, pois quando fui em 97, fiz tudo de mochila, hoteis sem estrelas, barracas, trem e onibus.
    Seria difícil levá-la naquelas condições, sem mostrar que existe conforto em Machu Pichu e Cusco.
    Abraço

      Gustavo

      Tudo mudou muito! Nem parece o mesmo pais, estive la agora, e em 96!

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