Los Roques: Sebastopol, Laguna Rabusquí, Crasquí
Recapitulando: quando você compra pensão completa em Los Roques, a pousada te dá café da manhã, jantar e um traslado de barco com direito a lanche na geladeirinha e dois roqueños para transportar cadeirinhas, armas e desarmar guarda-sóis.
Esses traslados, no entanto, valem só para as ilhas mais próximas — Madrisquí (que o Renato Carone da Turnet quer renomear Riqsquí; mas eu acho que Boiasquí fica melhor hehe), Francisquí e Cayo Pirata. Veja bem: essas ilhotas já são sensacionais e valem a viagem desde o Brasil. Da primeira vez que vim, em 2003, fiquei só nelas e já fiquei encantado para todo o sempre.
Para explorar outros quadrantes do arquipélago, porém, você precisa cacifar passeios à parte. A pousada vai continuar embarcando a geladeirinha do seu lanche, mas o barco vai custar extra. Você pode combinar esses passeios na pousada ou no pierzinho ao lado do aeroporto, dividindo lanchas com outros passageiros (ainda vou fazer um levantamento certinho de preços).
Pois ontem o Renato fretou uma lancha para explorar o leste do arquipélago. Bora pegar uma carona?
O destino inicial era a Boca de Sebastopol, no limite sul do parque nacional marinho. No caminho, já passamos pelos primeiros manguezais. Pode, gente? Mangue e mar azul-claro? Em Los Roques pode.
Sebastopol fica exatamente na barreira de corais. Há bancos de areia e… ondas, do lado de lá dos recifes.
De lá, toca para passar pertinho daquele manguezal que tínhamos visto de longe.
É um escândalo. Mangue + água transparante = nunca visto antes.
Nossa próxima parada era uma curiosidade: o Palafito, uma palafita onde, na temporada de pesca de lagosta, os pescadores moram por meses a fio. A pesca aqui é feita no pulmão, e os caras ficam tão acabados quanto a casinha em que moram.
A próxima parada foi a mais espetacular da jornada. O nome do lugar é Laguna Rabusquí. E junta num só cenário a Lagoa Azul e a vegetação dos rios do sul da Bahia. Se eu já tinha ficado embasbacado com os mangues do caminho, neste lugar acabei de pirar.
Cheguei a contar que o lugar é santuário de estrelas do mar? Pois é, o lugar é santuário de estrelas do mar.
A parada para almoço foi na ilhota Crasquí, onde havia mais uma dessas praias normaizinhas de Los Roques…
… e um restaurante onde comemos uma parrillada de frutos do mar acompanada de um mega-mandiopã de mandioca com abacate. Com uma cerveja e um refri, 340 bolívares (40 dólares no negro).
E hoje tem mais — vamos para Cayo de Agua, Dos Mosquices e outras mumunhas. Amanhã eu trago o relatório visual 😀
O Viaje na Viagem está em Los Roques com a Turnet.
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60 comentários
jesuizmariaejosesquí!!!!
Wow!!!
Minha nossa!!! Um lugar mais lindo que o outro.
To aguardando o relatorio final ansiosamente.
Hei de conhecer essas praias maravilhosas…
Riq, os dias estao lindos, hein?
Acho que é difícil algum lugar “bater” estas águas…
Que maravilha! Tomara que pegue um dia bonito em Cayo de Agua, é uma das praias mais famosas. Eu só vi mangue com água cristalina uma vez na vida, chegando em Barra de Guaratiba num daqueles raros dias de “água roxa” como chamam aqui e maré subindo, foi memorável, infelizmente na maior parte do tempo é bem diferente, um punhhado de água suja e escura que vem da poluída Baía de Sepetiba escoando para o mar.
Assim é brincadeira!! A gente aqui trabalhando e tendo que olhar essas praias mais ou menos! Tô morrendo de inveja!!!
Fui para Los Roques em dezembro e também fiquei encantado com essa mistura de mangue com água cristalina. Nem parece de verdade.
Eu estou sofrendo de saudade … e muito saudade e “morriña”… e isso que eu não fui!!!
Beleza, Ricardo, obrigada por compartilhar as imagens do paraíso com nós!!!
Já comecei a juntar dinheiro pra ir para o paraíso…
Muito lindo, hem? Mangue perto de praia de mar claro. Fica uma lindeza! 🙂
Quem sabe na próxima vez q eu for pra essas bandas… #sonhaluciamalla
Por favor, descubra um jeito razoavelmente aceitável e seguro de chegar nesse paraíso!! hehehhe