Como seguir viagem de Portugal ao resto da Europa

Passagens multidestinos: como comprar a passagem certa

Passagens multidestinos são a solução para viagens internacionais em que você visita diversas cidades.

Saiba como economizar tempo e dinheiro sem precisar retornar ao primeiro ponto de parada da viagem só para pegar o voo de volta ao Brasil.

De lambuja, você evita perrengues e reduz o stress dos deslocamentos aéreos.

A Bóia resume:

  • As passagens multidestinos são as passagens mais convenientes para boa parte das viagens ao exterior
  • As passagens multidestinos normalmente não são mais caras do que passagens ida e volta pela mesma cidade
  • As passagens multidestinos podem até ser mais baratas dependendo da combinação de cidades
  • As passagens multidestinos evitam perrengues e stress das conexões entre voos desvinculados
  • Em qualquer viagem com visita a vários destinos, nunca compre suas passagens sem pesquisar também a modalidade multidestinos

Passagem multidestinos: o que é

Se você vai fazer uma viagem internacional visitando vários lugares, nunca compre a passagem aérea sem pesquisar a modalidade múltiplos destinos.

Esta modalidade é oferecida por todos os buscadores, sites de vendas de passagem e sites próprios de cias. aéreas. Pode também aparecer sob o nome “multidestinos”, “várias cidades” ou “vários trechos”.

A passagem multidestinos permite que você combine, no mesmo bilhete, sem pagar mais caro:

  • O voo de ida do Brasil ao primeiro destino a ser visitado
  • O voo de volta ao Brasil saindo do último destino a ser visitado

Também podem ser incluídos trechos intermediários (algumas vezes valerá a pena, outras não).

Nas viagens com itinerários picados, as passagens multidestinos são mais abrangentes, mais convenientes e, na maioria das vezes, mais baratas do que as passagens convencionais, ponto a ponto, com ida e volta para o mesmo lugar.

Passagem multidestinos: a mais certa para sua viagem

Quando viajamos à Europa, ao Peru, ao Chile, à Colômbia, à Patagônia argentina, costumamos montar itinerários com paradas em várias cidades (ou mesmo países).

Nessas viagens, é muito comum comprar uma passagem aérea inadequada. A gente procura a passagem mais barata possível de ida e volta até o destino da chegada, e depois se vira para comprar os outros trechos.

Daí quando chega ao último ponto do itinerário, tem que voltar lá de longe até o ponto inicial da viagem só para pegar o voo de volta ao Brasil.

Nessas viagens, a passagem mais barata ida e volta que a gente encontra na pesquisa não reflete o custo total dos deslocamentos.

Vai ser preciso acrescentar o custo de todos os voos “internos” – incluindo o custo do voo de retorno ao primeiro destino da viagem, que precisou entrar no seu roteiro só para pegar o avião de volta para o Brasil.

Pois saiba que, na imensa maioria das vezes, esse último voo interno é totalmente desnecessário (e antieconômico). Se você tivesse pesquisado a volta ao Brasil saindo do último destino do seu itinerário, provavelmente pagaria exatamente o mesmo preço – e em alguns casos, uma tarifa menor.

Se você vai fazer uma viagem picada, no mínimo precisa pesquisar uma passagem multidestinos (ou várias cidades) com ida por uma cidade e volta por outra.

Também é aconselhável pesquisar a inclusão de outros trechos intermediários. Mas chegaremos lá.

Nunca compre passagem só até o Meio do Caminho

Vamos fazer um paralelo com viagens domésticas.

Se você quisesse ir pra Fortaleza, compraria uma passagem aérea a João Pessoa só porque estava mais barata?

Claro que não – você sabe que precisaria comprar uma passagem extra de ida e volta entre João Pessoa e Fortaleza, e isso ia ser caro e inconveniente.

Se fosse passar férias em Foz do Iguaçu, compraria passagem só até Curitiba porque é o único lugar do Paraná com voos diretos desde a sua cidade? Evidentemente que não. Você sabe que, quando não existem voos diretos, o certo é comprar um voo com conexão, que será feita na cidade mais conveniente (pode ser em Curitiba, em São Paulo, em Brasília…)

Por que então, quando a viagem é internacional, achamos normal comprar a passagem errada?

Não tem dia que não apareça na caixa de comentários alguém que comprou a passagem só até o meio do caminho. “Como eu faço pra ir do Meio do Caminho até o Lugar Aonde Eu Realmente Quero Ir?”

Não há nada de errado em programar uma viagem por impulso por causa de uma passagem promocional que apareceu. Desde que essa passagem promocional seja efetivamente para o lugar para o Lugar Aonde Você Quer Ir.

Mas a passagem for para “um lugar perto” (o Meio do Caminho), segure o impulso um pouquinho. No mínimo, você precisa saber, ANTES de fechar o negócio:

  • Como é que se continua a viagem
  • Quanto custa essa continuação

A continuação da viagem nunca sai de graça

Quando a gente descobre uma passagem até o Meio do Caminho está mais barata do que uma passagem até o O Lugar Aonde Você Quer Ir, esquece que a rota (ida e volta) entre os dois lugares não sai de graça.

Mesmo que custe baratinho, a sua economia real já não seria aquela toda que você tinha na cabeça. Será que ainda vale a pena?

Não subestime as distâncias entre os destinos ‘internos’

Pesquisando passagens aí na tela do seu computador, você tem a impressão de que, depois de voar 11 horas até o Meio do Caminho, fazer 400 km por terra até o O Lugar Aonde Você Quer Ir vai ser moleza.

Não se iluda. 400 km é quilômetro pra caramba em qualquer lugar – seja de trem, de ônibus ou de carro (sem falar que dirigir depois de uma noite mal dormida é um perigo).

Quanto precisa ser a economia para compensar o perrengue?

Passagens desvinculadas são um problemão

Digamos que você comprou a passagem promocional só até o Meio do Caminho. Agora precisa continuar viagem no mesmo dia para o O Lugar Aonde Você Quer Ir. Para que horas você compra esse outro voo?

É difícil estabelecer. É necessário prever um intervalo seguro entre os voos, porque se o primeiro voo atrasar, você perde o voo de continuação, sem choro nem vela nem assistência de nenhuma das duas cias. aéreas envolvidas, que vão alegar não ter nada a ver com a outra passagem. (Comprar um novo bilhete na hora pode sair mais caro do que a sua passagem do Brasil.)

Marcar esse segundo trecho com segurança significa se auto-impor um chá de banco no aeroporto ou na estação ferroviária. E não é só.

No trajeto de volta a coisa é ainda mais tensa: não pode dar nenhum chabu no seu primeiro voo, senão você se arrisca a perder o voo de retorno ao Brasil e ir à falência no fim da viagem. É preciso calcular se a economia vale o risco e o stress.

As vantagens das passagens multidestinos

Pesquisando passagens multidestinos/várias cidades, você consegue:

  • Passagens com ida a uma cidade e volta de outra cidade pagando igual ou mais barato do que ida e volta para a mesma cidade
  • Conexões vinculadas entre voos: se um voo atrasar e você perder o segundo, a cia. aérea se responsabiliza por colocar você em outro voo, sem custo

Tela a tela: como comprar passagens multidestinos

Veja como pesquisar a passagem multidestinos/várias cidades numa agência online. Neste exemplo, vou usar nosso parceiro Skyscanner. Mas dá para fazer em qualquer site de agência ou cia. aérea que tenha esta funcionalidade.

Vamos tomar como exemplo uma viagem de 10 dias a Paris e Veneza, entre 18 e 28 de março de 2024, saindo de São Paulo.

A pesquisa de preços foi feita no dia 20 de novembro de 2023.

Vamos fazer 3 simulações no Skyscanner:

  • 2. Passagem multidestinos simples com ida por uma cidade e volta pela outra: ida São Paulo-Paris e volta Veneza-São Paulo, comprando o trecho de ida Paris-Veneza à parte
  • 3. Passagem multidestinos completa, com os três trechos incluídos na passagem: São Paulo-Paris/Paris-Veneza/Veneza-São Paulo, sem precisar comprar trechos avulsos

Os números mudam, a estratégia permanece

A pesquisa mostrada aqui é real. Foi feita no dia 20 de novembro de 2023.

Ao repetir esta mesmíssima pesquisa, você certamente encontrará valores diferentes. Passagens de avião têm preços voláteis que mudam a todo instante.

Os valores podem mudar, mas a estratégia permanece válida: ao fazer viagens picadas, sempre pesquise passagens na modalidade múltiplos destinos. Na imensa maioria dos casos, você vai economizar (e comprar uma passagem muito mais conveniente).

Pesquisa 1: ida e volta pela mesma cidade

O primeiro impulso de um viajante que quer viajar a Paris e Veneza é comprar uma passagem ida e volta a Paris, por ser uma capital com voos diretos desde o Brasil, e deixar para ver depois como vai e volta de Veneza. Certo?

A menor tarifa encontrada pelo Skyscanner no dia da minha pesquisa foi de R$ 3.611 (sem bagagem), pela ITA, a cia. aérea que sucedeu a Alitalia. A tarifa não é uma promo, mas o preço está razoável: menos de 800 dólares.

Na ida e na volta há uma conexão (relativamente rápida) em Roma. Como os voos estão vinculados na mesma passagem, essas conexões são garantidas.

Caso considere investir mais R$ 380 (menos de 80 dólares) para pegar voos diretos na ida e na volta, esta passagem da Latam oferece ótimo custo x benefício, a R$ 3.953 (também sem bagagem). Continuamos abaixo dos 800 dólares.

Fechado então, pelos R$ 3.611 da passagem com conexão da ITA, ou pelos R$ 3.953 dos voos diretos da Latam?

  • Calma! E os trechos Paris-Veneza-Paris, vão ficar fora da conta?

Tem que pesquisar, analisar os perrengues e somar os custos.

Começando pela pesquisa:

Pesquisei uma ida de Paris a Veneza no dia 24 de março, voltando de Veneza a Paris no dia 28 (dia de pegar o voo de volta ao Brasil em Paris).

O complemento parece em conta, né? R$ 672 (sem bagagem) pela low-cost easyJet, para dois voos entre Paris e Veneza. Uns 130 dólares. Mais barato que a maioria das pessagens ida e volta que a gente pesquisa dentro do Brasil, concorda?

Mas calma. Vamos ver se o horário do voo Veneza-Paris bate com o voo Paris-São Paulo pesquisado antes.

Fuén: o voo da ITA sai às 6 da manhã. O voo da Air France, ao meio-dia. Simplesmente não há voos avulsos baratos que permitam a conexão no mesmo dia com nenhum desses voos.

Vamos refazer a pesquisa.

A data da ida Paris-Veneza é a mesma da primeira pesquisa (24 de março). A data da volta Veneza-Paris ficou para a véspera da volta ao Brasil (27 de março).

Com a nova data, os ‘trechos internos’ ficaram mais em conta: R$ 430. Menos de 90 dólares! Uma pechincha.

Então a decisão fica entre as duas opções:

  • R$ 4.041 – Ida e volta pela ITA com conexões + Paris-Veneza-Paris com a easyJet
  • R$ 4.383 – Ida e volta pela Latam em voos diretos + Paris-Veneza-paris com a easyJet

Bora comprar já?

NÃO! Nunca compre uma passagem para viagens deste tipo sem ao menos pesquisar a modalidade multidestinos.

Pesquisa 2: multidestinos – ida por uma cidade e volta por outra

No Skyscanner esta modalidade de pesquisa se chama “Várias cidades”. Em outros sites você pode encontrar “multidestinos”, “múltiplos destinos”, “vários trechos” ou “multitrechos”. Dá no mesmo.

Comprar uma multidestinos de dois trechos, com ida por uma cidade e volta por outra, é a opção ideal para quando você vai fazer os trechos ‘internos’ por trem, carro ou cia. aérea low-cost.

Vamos ver quanto custa a passagem multidestinos nas mesmas datas da passagem de ida e volta pesquisada lá em cima. A ida de São Paulo a Paris no dia 18 de março e volta de Veneza a São Paulo no dia 28 de março.

Viu só? A passagem multidestinos de R$ 3.724 da ITA (sem bagagem) é apenas R$ 113 mais cara que a ida e volta para a Paris com a própria ITA (e ainda R$ 230 mais barata que a ida e volta a Paris pela Latam).

Como que a gente saberia disso se não pesquisasse?

“Ah, mas nos dois casos eu vou precisar voar de Veneza a uma outra cidade para pegar o voo de volta ao Brasil”.

Sim, vai. Mas veja quanta diferença:

Passagem multidestinos

Num bilhete multidestinos com ida São Paulo-Paris (via Roma) e volta Veneza-São Paulo (via Roma):

  • O voo Veneza-Roma está VINCULADO na mesma reserva do seu voo Roma-São Paulo
  • Você despacha a bagagem em Veneza e só pega de volta em São Paulo
  • Caso o voo Veneza-Roma atrase e você perca o voo Roma-São Paulo, a cia. aérea é obrigada a dar assistência e realocar você em outro voo

Passagem ida e volta

Num bilhete com ida e volta São Paulo-Paris-São Paulo com trechos avulsos Paris-Veneza e Veneza-Paris:

  • O voo Veneza-Paris NÃO ESTÁ VINCULADO na mesma reserva do seu voo Paris-São Paulo
  • Você despacha a bagagem em Veneza, pega em Paris e precisa redespachar para São Paulo
  • Caso o voo Veneza-Paris seja cancelado e você perca o voo Paris-São Paulo, nenhuma das cias. aéreas vai prestar assistência e você precisará remarcar seu voo de volta, pagando multa e diferença tarifária

Mas calma, que a pesquisa ainda não acabou! É preciso ver quanto vai sair o ‘trecho interno’ de Paris a Veneza, que precisaria ser comprado à parte.

Vamos manter mesma data da ida Paris-Veneza da pesquisa anterior: 24 de março.

Preço simpático (R$ 268, pouco mais de 50 dólares), horário bom também. Somando com os R$ 3.724 da multidestinos com ida São Paulo-Paris e volta Veneza-São Paulo, deu R$ 3.992.

Agora sim, podemos comparar os preços totais:

  • R$ 3.992 – multidestinos com a ITA + Paris-Veneza com a easyJet
  • R$ 4.041 – Ida e volta pela ITA (com conexões) + Paris-Veneza-Paris pela easyJet
  • R$ 4.383 – Ida e volta pela Latam (em voos diretos) + Paris-Veneza-`Paris pela easyJet

Sem surpresa: venceu a multidestinos. Tanto no preço (50 reaizinhos a menos) como (principalmente) na comodidade: você não vai precisar pernoitar na cidade de onde sai o voo de volta, nem vai se arriscar com conexões não vinculadas.

Vamos fechar, então? Ainda não!

É bem provável esta multidestinos de 2 trechos seja a passagem mais em conta, mas nunca deixe de pesquisar também quanto custa incluir o(s) trecho(s) intermediário(s) no mesmo bilhete.

Pesquisa 3: multidestinos com todos os trechos incluídos

No Skyscanner é possível pesquisar itinerários de até 6 voos na modalidade ‘várias cidades’.

Dificilmente vai valer a pena incluir tantos trechos. Mas numa viagem de apenas dois destinos, como esta que estamos pesquisando, às vezes acontece de aparecerem voos ‘internos’ de cias. tradicionais.

Vamos pesquisar, então, uma multidestinos de 3 trechos: São Paulo-Paris, Paris-Veneza e Veneza-São Paulo.

A pesquisa confirma que a multidestinos com 2 trechos é a melhor opção nesta viagem.

Os resultados mais em conta voltaram sempre com cias. low-cost fazendo o trecho entre Paris e Veneza. E mesmo assim, o preço foi maior do que a pesquisa multidestinos de 2 trechos + trecho interno avulso.

Nas únicas cias. tradicionais que operam a rota inteira (o grupo Air France-KLM) a multidestinos de três trechos ficou muito cara.

De todo modo, sempre faça esta terceira pesquisa – você vai ter mais segurança de que fez a melhor escolha.

Passagens multidestinos: macetes e pegadinhas

Fique de olho para fazer a compra mais proveitosa possível, evitando possíveis perrengues.

  • Se possível, escolha fazer a compra final direto no site da cia. aérea

Os buscadores de voos (Skyscanner, Google Voos, Kayak) não vendem passagens. Eles listam ofertas de agências online (como Trip.com, MyTrip.com, Kiwi.com) e dos sites próprios das cias. aéreas. Na hora de comprar você é redirecionado para o canal de vendas escolhido.

Sempre que possível, escolha a oferta direta com a cia. aérea – é mais fácil de alterar e você reduz a zero o risco de comprar voos desvinculados.

  • Analise não só os preços, mas a duração dos voos e os horários de partida e chegada

Cuidados com combinações com intervalos longuíssimos no aeroporto ou mesmo troca de aeroporto. Não há economia que compense passar a noite na sala de embarque ou fazer uma corrida de obstáculos para pegar a conexão num outro aeroporto.

Caso seu voo chegue tarde da noite, tenha em mente que você vai necessariamente precisar investir num táxi para seguir ao hotel.

E se o seu voo partir de manhãzinha cedo, durma na véspera num hotel perto do aeroporto – quase sempre vai haver trânsfer disponível, incluído na diária.

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    • Caso a passagem multidestinos esteja muito mais cara do que a ida e volta, programe pernoite na cidade de conexão

    Pode acontecer de haver uma promo imperdível para uma cidade que não está no seu itinerário. Mas o preço está tão incrível que vai valer a pena comprar os trechos internos à parte e voltar para o destino inicial só para pegar o voo de volta.

    Nesse caso, durma no dia da chegada e na véspera da partida na cidade da conexão. Assim você não corre o risco da conexão desvinculada e também não precisa programar intervalos de segurança longuíssimos, que vão fazer você passar o dia no aeroporto.

    853 comentários

    Excelente! (com um clap clap clap especial para “No exterior, 1 km tem os mesmos 1.000 metros daqui do Brasil” 😀 )

    O post ta sensacional, mas sinceramente nem sabia que tinha gente que fazia essas acrobacias. 🙂

    Adorei! E tenho uma experiência não muito boa a compartilhar, mas que ficou de lição e no final foi até engraçado.
    Eu, meu noivo e meus pais fomos para Roma, via Air France. Fiz questão de escolher a companhia pelo conforto a mais que dá, etc, já que meus pais não tem mais os meus 20 e poucos anos.
    Saímos de Floripa rumo a Roma. Paramos em São Paulo, dps Paris, e então Roma. Surpresa desagradável. Nossas malas não vieram no mesmo vôo que nós. Pq? Nossa conexão era de apenas 45 min. Somente 4 ou 5 dias dps as malas deles chegaram (a minha chegou 3 dias dps) todas arrebentadas. Dica 1: não faça escala com pouco tempo, você acha que chega mais cedo, mas fica sem a bagagem, o que foi um transtorno, já que em Roma estava mais de 30 graus e 2 dias dps nosso pacote nos levou para Nápoles e Capri, e só outros 2 dias dps voltamos para Roma e eles reencontraram as malas. Prefira escalas um pouco mais longas, vale a pena o chá de aeroporto, a não ser que se viagem só com mala de bordo.
    Bom nessa viagem usamos tds (ou qse, sei lá) meios de transportes da Europa, fizemos um tour em 21 dias. Trem, rem bala, carro e low coast.
    Roma – Veneza de trem – não dá pra viajar com mala de 32 kg. Eu achava besteira, mas é sério. A mala não cabe no compartimento, e ao final ela fica sendo jogada de um lado para outro ou no meio do corredor.
    Nossa experiência com os vôos internos foi hilária. Já que nosso destino cobria desde o sul da Europa até qse o Norte (Berlim 0 Londres) tivemos de levar roupa pra frio e calor. Resultado mujita roupa. Qdo compramos as passagens nos disseram: “Não tem problema com o que levares na bagagem de mão, desde que seja um volume e a mala despachada tenha 23 kg”. O primeiro trecho deu certo. Saímos de Munique rumo a Berlim. Nossas malas despachadas estavam com 23 kg, mas a mala de mão com qse 20 e nós pesando muitos quilos a mais (colocamos roupa por cima de roupa – minha mãe colocou 4 calças e 7 blusas – não sei pq levou tanta roupa). Deu certo.
    Agora de Berlim a Londres essa estratégia não deu certo. A bolsa de mão tinha que cabe naqueles compartimentos q tem em td check in e ngm dá bola. Resultado, não cabia mais roupa em nós, e nossa bolsa de mão não cabia no molde. Cometemos um crime, pagamos 130 euros de excesso de bagagem. Economia porca, que não valeu a pena, mas serviu de lição e, no final, foi engraçado.
    Então galera, o que eu aprendi: escala só com mais de 1h30m, e muito cuidado antes de comprar voo low cost, pq o barato pode sair caro.
    Boa viagem!
    Bjs

    Muito bom o post…
    Acabei de voltar de uma viagem a Europa com uma escala chata, que não foi tão chata assim, em Istambul. Comprei uma passagem promocional pela Turkis Airlers de SP – Madrid para o final do ano por um preço que certamente não encontraria nem para viajar em destinos nacionais. De quebra abusei das low cost ( que se vc tem planejamento com as malas é uma ótima opção). Fui de Madrid a Lisboa e de Lisboa a Barcelona pagando uma bagatela. Resumindo: com um bom planejamento (comprando com uma certa atecedência), um dose de sorte e com muita pesquisa eu conheci muito bem alguns destinos de Portugal e Espanha sem desequeilibrar meu orçamento.
    Abraço e parabéns pelo post.

    Bacana essa visão, já provei na prática algumas idas aos EUA combinando passagens via Lima, Bogotá. Teve Aruba via Manaus entre outras. Nas primeiras vezes a economia e passagem breve por esses lugares é interessante. Com o tempo vai estressando um pouco e passa a ser bem consideravel as dicas. Parabéns!

    Outro comentário importante … sobre o custo aéreo de uma viagem.

    As pessoas não costumam acreditar que o valor de uma passagem só de ida , e quase o valor de uma passagem de ida e volta.
    E… já inserir trechos internos na sua passagem de saída do Brasil, muitas vezes,sai muito mais barato que os passes low coasts ou passes de trem .A muitas cias aéreas não cobrma por 1 stop antes do destino final, ou cobram preços amigavéis para as paradas dentro do bilhete saindo do seu país de origem .Resolver isso depois da passagem inicial já comprada, vai aumentar o custo da viagem. Por isso , é preciso estudar bem seu roteiro e planejar também roteiros opconais para a adaptação da sua viagem em boas promoções.

      Ouçam o comandante!

      Com relação as passagens “one way”, depende muito, já tive que comprar passagens apenas de ida, que ficaram melhor que ida e volta, e já tive situações que comprei ida e volta e simplesmente descartei (joguei fora mesmo) a volta. Há também estratégias mais “avançadas” que eu recomendaria apenas a trips experientes e viajando light, algumas delas estão descritas aqui (em Inglês):
      boardingarea.com/blogs/viewfromthewing/2012/01/07/how-to-use-hidden-city-and-throwaway-ticketing-to-save-money-on-airfare/

      Além disso há situações, como a que estou agora, em que o destino final não tem aeroportos principais próximos. Estou pesquisando como chegar a Todi na Itália, as opções daqui de NYC são: 1) Voo direto até Milano, e trem ou carro – opcao com voo mais barato, mas com carro ou trem mais caros
      2) Voo direto até Roma, e trem ou carro – A opcao mais economica.
      3) Voo até Firenze com escala em Zurich, trem ou carro – opcao mais agradavel, por voltar por Firenze.

      Não tem como fugir de escalas, pois não há um grande aeroporto por lá (o de Perugia opera apenas com Low Cost, e dado o tempo limitado que tenho não quero correr o risco).

      Utilizo bastante o http://www.hipmunk.com para procurar precos, a forma que eles deixam listadas as passagens (Agony Level – uma mistura de preço, tempo de voo,etc) é bem interessante, e quase sempre melhor que apenas o custo da passagem.

    Nossa!!! Muito pertinente seu texto , sou agente de viagens e vou salvar o link para mandar para os meus clientes!
    Explicou exatamente o que temos dizer inumeras vezes, principalmente para os marinheiros de primeira viagem que acham que as cidades da Europa são a apenas 10km uma da outra… e não é bem assim, né !

    Riq,

    o post está perfeito!!! O que tem de gente que compra passagem aproveitando promoção para Nova York, mas o que queriam mesmo era a California e ai, descobre que a passagem pra lá é quase o mesmo preço que ela pagou pra chegar a NY e com certeza sairia muiiiito mais barato ter comprado a passagem direta!

    E essa questão da bagagem também é muito importante. Se você pegar voos internos aqui nos EUA, separados, a maioria cobra por bagagem(exceção da Jetblue ou se você tiver status na empresa que está voando). Os preços começam em $25.00, tem empresa que cobra $50.00 pela segunda mala despachada.

      Além da JetBlue vale lembrar que a Southwest também tem uma franquia de 2 bagagens de 50 libras ( aprox 23 Kg) cada. No restante se nao me engano todas as outras Cias cobram pelas malas despachadas.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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