Meliá Caribe Tropical, entre a praia e o shopping em Bávaro
O Meliá Caribe Tropical entrou na minha programação 2011 de Punta Cana por dois motivos: o primeiro, é um dos mais vendidos para brasileiros. E depois porque está no melhor trecho da praia, aquele que eu chamo de “Bávaro propriamente dita”.
(Recapitulando: Bávaro é o nome da municipalidade onde estão quase todos os hotéis de Punta Cana, então nenhum está errado ao incorporar o topônimo “Bávaro” ao seu nome. Mas poucos estão exatamente no trecho de praia com este nome, que é o meu preferido. Leia mais aqui.)
Reservei uma noite agora em junho em sistema all-inclusive por R$ 280. Não comprei nem me ofereceram na chegada upgrade para o The Level, a ala vip (só para adultos) do hotel.
Localização. Está mais ou menos no centro geográfico da enseada de Bávaro — dá para dar longas caminhadas para a esquerda (até o vilarejo de El Cortecito) ou a direita da praia (até um uma propriedade fechada que tem logo depois de um riozinho).
O shopping Palma Real Village fica logo atrás do hotel, a cinco minutos de caminhada da recepção (o carrinho elétrico também faz a rota).
O aeroporto está a pouco menos de meia hora de carro. O táxi é tabelado; custa US$ 30.
Apartamento. Fiquei numa “deluxe junior suite”, no bloco 11, perto de um dos restaurantes de praia. Bastante espaçosa e confortável, com saleta e sacada. A decoração me pareceu um pouco datada — assim com os demais ambientes do hotel. Mas tudo funcionava a contento (com exceção do cofre, que estava sem pilha; precisei chamar a manutenção). O banheiro é grande e tem banheira. O frigobar tem cerveja.
Layout da propriedade. O hotel tem duas alas: a Caribe e a Tropical, com recepções separadas porém interligadas por uma galeria onde estão os restaurantes e serviços de apoio. Os apartamentos se distribuem pelo terreno enorme e muitíssimo bem ajardinado. Os prédios são baixos e simpáticos. “Trenzinhos” percorrem o complexo ininterruptamente para buscar os hóspedes, que esperam em paradas específicas (e cobertas) perto de seus blocos. Há dois restaurantes junto à praia, que servem café da manhã e almoço em sistema de buffet. As piscinas e o kid’s club também ficam próximas à praia.
A sensação é a de que hotel foi feito para ser top de linha, mas hoje se resigna em ser da categoria intermediária-superior (até porque, no mesmo complexo, está o Paradisus Palma Real, o megatop da rede Meliá). Os jardins são lindos, o apartamento é confortável, a comida é boa e o serviço é eficiente, mas o hotel já pede por uma renovada.
Piscinas. Ficam próximas à praia, circundadas por palmeiras. A área infantil, assim como o kid’s club, é tematizada com os personagens dos Flintstones. Mas a praia é bem mais interessante e totalmente segura para crianças pequenas.
Há também uma piscina exclusiva para o The Level, onde só entram adultos; é o Gabi Club.
A praia. Para mim, “Bávaro propriamente dita” é o filé da zona hoteleira de Punta Cana. O mar é tranqüilinho o ano inteiro, e é só bater o sol que a cor fica linda. Em alguns trechos há colônias de algas — se isso incomodar você, basta caminhar um pouco para o lado e aproveitar um trecho sem o jardim marítimo natural.
Há uma área da praia delimitada exclusiva para o The Level, com espreguiçadeiras estilosas e bar próprio.
Restaurante-buffet. Com a variedade e a qualidade que se espera de sua faixa de preço. A ala onde estão as mesas é mais charmosa do que a média dos buffets; você não se sente num bandejão. O café da manhã é servido tanto no buffet junto à recepção quanto no restaurante de praia. No almoço, o buffet da tarde fica em cartaz até mais tarde — o que faz com que você possa fazer uma boquinha mais saudável do que o padrão hamburger-pizza dos lanchinhos de resort all-inclusive.
Restaurantes à la carte. Além dos três buffets há mais sete restaurantes à la carte: italiano (La Góndola), internacional (Le Gourmet), francês (Ma Maison), japonês (Hokkaido), chinês-thai (La Pagoda), frutos do mar (Capri), americano (American Grill), dominicano (El Guarapo), mexicano (La Hacienda) e contemporâneo (Gaby Club, só para hóspedes do Royal Service). Todos os à la carte requerem reserva e, em muitos casos, um suplemento. Nem todos os restaurantes funcionam todos os dias; a abertura é determinada de acordo com a ocupação. Procure fazer suas reservas ao chegar.
Bebidas. De boas marcas. Ao pedir whisky ou drinks com vodka e gin, dê uma olhadinha na prateleira e seja específico.
Entretenimento. Todas as noites há um programa. Na noite em que estive era um “quiz” que valia prêmios, entremeado por números musicais.
Atendimento. Profissionalíssimo.
O público. Muitas famílias — muitos brasileiros, também.
Internet. Para quem não é do The Level, custa 10 dólares por dia — e pode ser usado em qualquer área do hotel, num equipamento por vez. (Ou seja: se o seu laptop não está conectado no quarto, com a mesma senha você pode conectar seu celular no restaurante).
No Brasil seria o quê? O Praia do Forte EcoResort, antes das últimas reformas.
Quanto custa? Pesquise diárias no Meliá Caribe Tropical e na ala vip The Level.
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417 comentários
Queo parabenizar o site viage na viagem. Sempre me ajuda muito e os comentarios em geral sao reais e verdadeiros. Digo isso qdo posso viver a mesma experiencia.
Parabens e obrigada!
Acabei de voltar do Melia Tropical Caribe. Na área kid’s club não tem mais o tema dos Flintstones.
Os restaurantes a la carte incluídos na diária não precisam mais de reservas, mas quem chega mais tarde (a partir das 19h30 nos finais de semana, quando o resort lota) tem que deixar nome na longa fila de espera. Somente os restaurantes Hokkaido (US$ 43 por pessoa) e o Lobster&Steak (US$ 45 por pessoa) necessitam de reserva de no mínimo 24 horas antes.
Tem um restaurante dominicano El Guarapo que fica aberto até 2h00 da manhã (do lado da recepção Caribe). Se seu vôo chegar tarde, pode jantar nesse restaurante.
O WiFi por todo o resort (inclusive dentro dos quartos) é gratis, independente do número de celulares/tablets. Não precisa de senha.
Comprei o pacote com a CVC e o traslado aeroporto/hotel/aeroporto para 2 adultos e 1 criança de 3 anos custou no total R$ 15,42. Praticamente de graça, comparado com táxi.
Bom dia! No all inclusive ainda pagamos algum valor por fora em alimentação?
Olá, Damaira! Pode haver um suplemento para algum restaurante à la carte, mas essas coisas mudam a toda hora. Procure a informação no site do hotel.
Chegamos ao Hotel Melia Caribe Tropical em Punta Cana, República Dominicana, dia 22/10/15 às 7h15min e fizemos nosso check out no dia 30/10/15 as 11h30min (9 dias e 8 noites). Saímos do quarto por volta de 11h e fomos até a recepção encerrar a conta enquanto o maleiro iria até o nosso quarto para pegar as duas malas (avisaram por telefone que não precisávamos aguardar no quarto para a retirada das malas e que poderíamos desfrutar do hotel até o horário do nosso transfer). Recebemos o ticket(FOTO) referente ao check out e disseram que as malas ficariam na recepção do hotel e, para retirá-las, deveríamos entregar o ticket ao maleiro. Nosso transfer estava agendado para as 16h50min (FOTO) e nosso vôo era às 19h50min. Pelas 14h fomos até a recepção e solicitamos ao maleiro para ver nossas malas, para confirmar se tudo estava ok. Fui informado que elas se encontravam em outra recepção do hotel e que estariam trazendo para a recepção da qual estaria saindo nosso transfer. A cada 15 minutos retornávamos lá, pois começamos achar estranho tanta demora. Por volta de 16h, após exigirmos à várias pessoas dentro do hotel uma resposta, nos informam que algum hospede havia levado nossas malas por engano e que elas estavam no aeroporto (viram isso através das filmagens). O gerente de transporte do Hotel nos garantiu que elas estavam no aeroporto e nos convenceu a irmos para lá – ele mesmo nos levou ao aeroporto com a Van do Hotel). Chegamos ao aeroporto e para nossa surpresa, as malas não estavam lá. Ficamos muito nervosos pois estávamos em outro país e nossos pertences haviam sido roubados. O gerente de transporte nos garantiu (boca a boca) que iriam mandar as malas para o Brasil. Como, se elas haviam sido roubadas? Queria que nós não perdêssemos o vôo, mas como regressaríamos desta forma? Falamos que iríamos voltar ao hotel e fazer um Boletim de Ocorrência com a Polícia. Chegando ao hotel houve uma maior movimentação de pessoas (gerente e subgerente de quartos) nos convencendo que não era necessário chamar a Polícia, que havia sido falha do hotel e era para ficarmos tranquilos que eles iriam encontrar nossas malas. Fomos até a sala de controle de câmeras ver as filmagens do LOBBY CARIBE, e eles nos mostraram nossas malas sendo roubadas – sem entrega de ticket algum ao maleiro. Negamos-nos a retornar ao Brasil sem as malas, não queriam chamar a Polícia – pois nos garantiram, eram um hotel de amplitude internacional que não precisávamos nos preocupar, se eles encontrassem as malas enviariam para nossa residência no Brasil sem custo algum e se não fossem encontradas o seguro do Hotel nos ressarciria. Diante do desespero, sem sabermos o que fazer, acreditamos nas palavras do Sr. Wilbert Santos (gerente do hotel) e do Sr. Cid Osiris (sub gerente de divisão de quartos). Exigimos um documento assinado e carimbado – para não sairmos sem nada, onde eles assumissem o erro e o roubo e que seriam responsáveis pelas nossas perdas (FOTO). Com esta carta em mãos aceitamos pegar nosso vôo e retornarmos ao Brasil, pois estávamos sem nada além da roupa do corpo, documentos e alimentação/higiene necessária para algumas horas do nosso bebê de 1 ano e 6 meses – ele é o que mais nos preocupava. O Gerente de divisão de Quartos, Sr. Cid Osiris foi quem nos levou – pela 2 vez – ao aeroporto para embarcarmos. Confiamos nessas pessoas e no Hotel, visto sua amplitude e abrangência Internacional. Chegamos ao Brasil no sábado, dia 31/11 e o Sr, Osiris Cid nos ligou e nos informou que deveríamos fazer uma lista com os bens que estavam na mala e seus valores, pois o Seguro do Hotel iria parar pelo roubo. Enviamos esta lista na segunda-feira. Na quarta-feira, como ninguém havia respondido nada, se tinham recebido a lista, se o problema estava sendo avaliado ou o quê, entramos em contato por e-mail solicitando um prazo para a resolução do problema, como isto aconteceria e quando – precisávamos ao menos saber QUANDO pois o bebê – o mais importante – havia perdido tudo e precisávamos comprar muitas coisas, porém, como havíamos gasto uma boa quantia com esta viagem internacional de 9 dias, teríamos que ir com cautela às compras.