Los Roques: Dos Mosquices, Cayo de Agua, Sarquí
O melhor a gente sempre deixa pro fim, certo? A não ser que dê para dar uma passadinha no melhor todos os dias. Não é o caso do super very best de Los Roques, a ilhota de Cayo de Agua. A quase uma hora de distância de Los Roques, com mar freqüentemente batido, o cartão-postal dos cartões-postais roqueños não é um programa para um dia sim, outro também, não.
A ilha não está incluída nos traslados cobertos pela pensão completa das pousadas, mas o passeio não é caro: custa 160 bolívares por pessoa (32 reais; preço e câmbio de junho de 2011) , com um mínimo de 6 passageiros. Eu fui de carona na lancha fretada pelo Renato Carone da Turnet.
Já que se vai até ali lonjão, é praxe dar uma passadinha em Dos Mosquices. Em princípio, daria tranqüilamente para justificar a parada só pelo visu:
Quer ensinar para alguém o significado da palavra degradê? Use esta foto:
Mas o motivo maior da escala é visitar o singelo berçário de tartarugas marinhas mantido pelo parque. Não é assim nenhum Projeto Tamar mas tem o seu encanto. A entrada custa 10 bolívares (2 reais em junho de 2011).
Não há na área um programa de preservação tão respeitado como o nosso Tamar; o homem ainda é um predador importante das tartarugas. O que esse posto faz é salvar as tartaruguinhas que encontra e deixar que cresçam; com oito ou nove meses, e menos vulneráveis pelo menos aos predadores marinhos, elas são devolvidas ao mar.
Olha uma cascudinha de três dias!!!
E então… 10 minutos depois… tcharam…
Cayo de Agua. A primeira vez que vi uma foto daqui, ilustrando uma matéria (minha!) de Los Roques num especial da Abril, achei que tivessem enganado de arquivo. Eu não tinha visto esse istmo não! Mas daí fui googlar e vi que era mesmo em Los Roques, e que eu tinha perdido. Buá.
É a coisa marrrrlinda desse mundo. Compensa tudo: a distância, os solavancos da vinda, os solavancos da volta. Carambasquí. Mebeliscasquí. Ambilivabolsquí. Topresonumbancodeimagensquí.
Até chegar a Cayo de Agua você já está plenamente satisfeito com a beleza minimalista das outras praias de Los Roques. Só os azuis do mar já fazem Madrisquí ou qualquer outra ganhar de praias que usam de todos os artifícios para impressionar você — coqueiros, dunas, falésias, montanhas. Mas daí você chega aqui e… bem, Cayo de Agua tem uma paisagem: o istmo. As duas praias perfeitas a ponto de se beijar. Um design espetacular, e que ainda assim não foge do minimalismo do arquipélago. Se os japoneses fizessem praia, elas seriam assim.
Mas ainda teríamos uma parada depois do super very best. No caminho de volta, a ilhota de Sarquí talvez nos oferecesse a oportunidade de ver tartarugas soltas.
A lancha vai se aproximando devagar e, quando uma pedra se move, trata-se de uma tartaruga. Com snorkel dá para mergulhar e ver todas. Ali de cima do barco é preciso ter paciência até que uma resolva respirar.
Oba!
Na saída de Sarquí, pedi para o barqueiro diminuir a velocidade para fotografar outra prainha normal de Los Roques e…
… fui premiado com uma foto muitíssimo mais valiosa. Dois leitores do Viaje na Viagem me reconheceram e começaram a acenar! Deu tempo de perguntar os nomes
Obrigadíssimo, Carol e Hugo! Eu não podia mesmo voltar pra casa sem ter topado com trips no Arquipélago da Bóia!
O Viaje na Viagem foi a Los Roques com a Turnet.
60 comentários
Olhaí, já dá pra revezar papéis de parede pro computador pro resto da vida
Essa série de posts é daquelas que a gente lê com um calendário e uma calculadora na mão…
Nooooooooossa q saudade!!!
Fiz vários passeios com este barco da foto da Carol e do Hugo… tô com lágrimas nos olhos ao recordar!
Los Roques é INESQUECÍVEL!!!
Riq, obrigada!
Saudades!
Ai ai…
Maravilhososqui! Nem precisava mais essa, o marido ja perguntou quando a gente vai, hahah.
só no Jesuizmariaejosesquí mesmo….
Isso é muita maldade!! Que lugar lindo!!!
Sem comentários. 🙂
Encerrou com llave de orosky.