roteiros leste europeu

Primeira viagem ao Leste Europeu: monte seu itinerário

Está montando seu itinerário pelo Leste Europeu (ou, como eu prefiro chamar, Europa Central)?

Neste post você encontra esquematizadinhos os deslocamentos mais racionais e convenientes entre Berlim, Munique e Viena e as principais cidades do antigo Leste Europeu — Praga, Budapeste, Cracóvia, Varsóvia, Zagreb, Bratislava e Ljubljana.

Como comprar a passagem aérea

Com o fim, a partir de outubro, da rota direta entre São Paulo e Munique, o Brasil não será ligado por vôos diretos a nenhuma das cidades citadas neste post. Mas isso absolutamente não é problema.

O ideal para qualquer roteiro picado pela Europa é comprar uma passagem na modalidade múltiplos destinos, oferecida por todas as cias. aéreas em seus sites (e também por algumas agências online).

Numa mesma passagem, você compra a ida para o primeiro destino a ser efetivamente visitado, e a volta desde o último destino a ser efetivamente visitado.

O itinerário aéreo será resolvido com uma escala na ida e outra na volta. Por exemplo: uma passagem múltiplos destinos com ida Brasil-Budapeste e volta Berlim-Brasil comprada na KLM terá conexão na ida e na volta em Amsterdã; comprada na Lufthansa, terá conexão na ida e na volta em Frankfurt; e assim por diante.

Você economiza o tempo e o dinheiro (e eventualmente gastos com hospedagem) que precisaria investir nos trajetos entre o ponto de chegada/partida do vôo direto e os lugares que você vai efetivamente visitar.

E tem a segurança de todas as conexões serem vinculadas e, por isso, garantidas: se o primeiro vôo atrasar e você perder o segundo, a cia. aérea se responsabiliza por encaixar você num outro vôo. Veja o passo a passo neste post ou use os serviços de um agente de viagem.

Trem ou ônibus?

No antigo Leste Europeu, devido à precariedade das linhas ferroviárias, o transporte rodoviário sempre foi uma boa alternativa.

Mesmo com a modernização de alguns trilhos, viajar de ônibus continua uma alternativa interessante — mais econômica e com tempos de percurso equivalentes (e às vezes até mais rápidos) aos dos trens.

O Viaje na Viagem tem uma preferência quase ideológica pelo trem, por ser o mais europeu dos meios de transporte e proporcionar uma experiência inigualável de viagem. Mas em alguns trechos desta região o ônibus acaba se revelando a melhor alternativa, mesmo.

Carro alugado é uma boa?

Nem todas as locadoras permitirão que você atravesse fronteiras no chamado Leste Europeu. Sempre pergunte sobre essa possibilidade, já que rodar por territórios não-autorizados pode implicar em multas previstas no contrato e anulação do seguro.

Dito isso, alugar um carro para fazer um roteiro entre cidades grandes não é uma boa idéia em lugar nenhum da Europa.

Entrar e sair de cidades grandes, estacionar em cidades grandes, guardar o carro à noite em cidades grandes — tudo isso toma seu precioso tempo de férias e encarece sua viagem.

Vai por mim: só alugue carro num país onde você vá percorrer estradas secundárias e rotas panorâmicas, fugindo das cidades grandes e das grandes estradas.

Se o seu roteiro incluir o interior da Alemanha, da Áustria, da República Tcheca, da Eslovênia ou da Croácia, alugue e devolva o carro localmente, seguindo viagem de trem ou ônibus para a próxima capital.

Leste Europeu/Europa Central: monte seu itinerário

Saindo de Berlim

Saindo de Bratislava

Saindo de Budapeste

Saindo de Český Krumlov

Saindo de Cracóvia

Saindo de Dresden

Saindo de Innsbruck

Saindo de Ljubljana

Saindo de Munique

Saindo de Praga

Saindo de Varsóvia

Saindo de Viena

Saindo de Zagreb

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    Leste Europeu/Europa Central: o roteiro mais redondo

    Este roteiro classicão não tem erro. A seqüência é bacana, os deslocamentos são fluidos. Siga as permanências mínimas recomendadas e sua viagem vai ser um sucesso.

    • Compre passagem aérea múltiplos destinos (veja aqui) com ida Brasil-Budapeste e volta Berlim-Brasil
    • Fique 3 ou 4 noites em Budapeste; vá de trem a Viena (2h40)
    • Fique 3 ou 4 noites em Viena; continue de trem a Praga (4h) ou vá de ônibus a Cesky Krumlov (3h30), fique uma noite e prossiga no dia seguinte a Praga de ônibus (3h)
    • Fique 3 ou 4 noites em Praga; siga de trem a Berlim (4h25); faça um pit-stop em Dresden
    • Fique 4 a 6 noites em Berlim; volte ao Brasil

    677 comentários

    Eu já terminei o meu mas farei o caminho contrário chegarei por Berlim e volto por Budapeste….

    Bóia, é contra- mão iniciar por Berlim, ir descendo as cidades e volta ao Brasil por Budapeste? queria muito terminar em Budapeste, mas também não quero dificultar a viagem que já terá muitas cidades.

      Olá, Tamilis! A logística é igual — não há vôos diretos do Brasil nem a Berlim, nem a Budapeste. A ordem que o Ricardo Freire indica é uma questão de gosto pessoal (e, por isso mesmo, discutível): ele acha que a viagem fica melhor desse jeito. Mas se você tem razões (e vontade é uma ótima razão) para terminar em Budapeste, não há nenhum empecilho de ordem prática para inverter o itinerário.

    Olá, Rita, será minha primeira viagem internacional sozinha e estava cheia de temores, mas adorei seu relato e entusiasmo. Juntamente com as dicas do VNV, me enchi de confiança. Obrigada!

    Bóia, qual forma você recomenda para sair/chegar nos aeroportos de Budapeste e Cracovia para um casal com 1 mala média cada? Brigada!

      Olá, Patricia! Em Budapeste pegue um táxi da FöTaxi. Em Cracóvia existe um ônibus gratuito que leva do terminal à estação de trem. De lá partem trens com freqüência para o centro de Cracóvia.

    Bóia, apenas para registro, a LuxExpress vai parar de fazer o trajeto Budapeste-Cracóvia. Eu já tinha comprado e recebi um e-mail dizendo que ela vai parar de atuar na Polônia.
    Eu tentei usar a OrangeWays, mas o site é muito ruim e não consegui fazer o pagamento online. Além disso, ela é muito mal avaliada por vários viajantes.
    Eu vou ter que tentar a PolskiBus. Dizem que os ônibus não são tão confortáveis quanto os da Lux, mas foi a alternativa que restou.
    Abs

    Olá amigos do VnV! 🙂
    Acompanho o blog a bastante tempo e sempre me ajuda tanto nas viagens! <3
    Nesse nosso segundo mochilão a principio vamos fazer Berlim-Praga-Viena-Munich-Interlaken/Grindelwald e volta por Zurich (porque achamos passagem barata voltando por lá hehe)
    A questão é que coincidentemente chegaremos em Munique no primeiro dia da Oktoberfest :O
    A cidade ficará (ainda mais) cara. Não era nosso plano, mas foi o bateu certinho pelas passagens que já estão compradas porque conseguimos um ótimo preço.
    A pergunta: pulo Munique e faço tipo Viena-Salzburg-Interlaken ou vale a pena a bagunça? haha
    Somos um casal tranquilo que nem bebe direito :/ haha
    Muito obrigado <3

      Olá, Rafael! A bagunça em Munique se restringirá ao parque da Oktoberfest mesmo… no resto da cidade é vida normal. Mas a cidade fica meio inviável mesmo para o budget mochileiro nesta época. De repente vale a pena pegar um quarto (não casa inteira) no Airbnb… ou deixar Munique para uma próxima viagem…

    muito bom! Que trabalheira organizar esse post!!! 😀 Já visitei algumas dessas cidades, me deslocando de ônibus, trem e avião. Mas é bem simples, não tive nenhum perrengue. Só a pontualidade que não é igual à Suíça ou Alemanha, mas nada que comprometa.

    Bem mais certa a denominação “Europa Central”. Fiz ano passado Varsóvia (indo a Auschwitz e voltando), Kaliningrado, São Petersburgo, Moscou, Yerevan, Tbilisi, Batumi, Odessa e Kiev (com uma passadinha em Chernobyl). Isso sim é “leste Europeu”.

    Olá, apenas p constar que usei os serviços da Goopty que fiquei sabendo através do VNV. Fiz o trecho veneza ljubjana ida e volta e recomendo. Pontuais, atenciosos, preços bons e muitas opçoes de itinerarios. Vale conferir.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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