Guatemala revelada: Antigua, Tikal e lago Atitlán, nas dicas do Luciano
A Guatemala já havia despertado a sua curiosidade, mas faltava saber se valia mesmo a pena visitar o país? O relato do Luciano não deixa dúvidas. Fã de destinos fora do radar, ele já visitou a Guatemala 6 (SEIS!!!) vezes, junto com sua companheira Carolina. O relato a seguir é um apanhado das experiências do casal, com dicas sobre quais cidades visitar no país, os principais passeios, hotéis charmosos e restaurantes. Da cultura maia à arquitetura colonial espanhola, você vai concordar – na Guatemala não faltam grandes atrações:
Texto e fotos | Luciano e Carolina
No final do século passado conhecemos o Viaje na Viagem de papel e aprendemos, dentre outras coisas, que um hotel pode ser um destino em si. A partir de uma reportagem sobre uma pousada em Antigua decidimos ir à Guatemala sabendo muito pouco sobre o país. Tínhamos várias informações (em livros) sobre os povos maias e suas cidades-estado, bem como descobrimos pela internet (acho que funcionava por sinal de fumaça ou discada) que poderíamos voar da capital para bem perto de Tikal. O país foi uma das mais gratas surpresas que tivemos nas nossas vidas de viajante.
Principais destinos na Guatemala
Antigua
Foi a primeira cidade planejada das Américas e a capital da colonização espanhola na América Central. Após sua destruição por um grande terremoto no fim do século XVIII, foi abandonada e a capital transferida para Cidade da Guatemala.
Antigua ressurgiu no século passado como destino turístico bem desenvolvido e eclético. A classe alta da região usa Antigua como destino de veraneio e finais de semana, ficando em suas mansões coloniais restauradas. Turistas europeus e americanos movimentam diversas boas pousadas, e mais recentemente até jovens e mochileiros têm ocupado hostels e escolas de espanhol.
Os maiores atrativos de Antigua são a arquitetura colonial, respeitada em toda cidade, e as ruínas de igrejas, que são de uma beleza única. Peço perdão para os conterrâneos mais nacionalistas pela comparação, mas embora o nosso barroco seja até mais elaborado, considero as cores do barroco espanhol mais alegres e fotogênicas.
Os museus da cidade não são particularmente grandiosos. Sugiro para quem estiver com um carro subir o Cerro Santo Domingo, uma bela propriedade dos mesmos donos do hotel Santo Domingo que tem alguns museus e um restaurante com bela vista da cidade.
Antigua é bem tranquila e segura, a ponto de dar para conhecer toda a pé e com câmera fotográfica profissional no pescoço. No passado houve alguns assaltos a turistas em passeio ao mirante (Cerro da Cruz) e na escalada de vulcões (que são o Pacaya, vulcão ativo e de escalada com dificuldade leve/moderada, e Acatenago e Água, vulcões inativos com vista para o ativo vulcão Fuego – esses, só para aventureiros com bom preparo físico e coragem).
Os problemas de segurança foram resolvidos por pronto policiamento local e recomendação de visitas acompanhadas por pessoas nativas. Um ou outro vendedor de rua pode ser mais chato, mas em termos gerais o povo é muito amável, o treinamento de quem trabalha nos hotéis e restaurantes é muito bom, bem como a qualidade geral dos estabelecimentos. Diga-se de passagem, só consigo comparar a simpatia deste povo ao do sudeste da Ásia.
Na cidade já dá para ter uma idéia da cultura pré-colombiana, boa parte da população é descendente de povos maias, muitos ainda usam seu coloridos huipiles, uma vestimenta tradicional. O artesanato, em especial têxtil, é muito rico. Por estar nos trópicos e com uma altitude de mais de 1600m, o clima é de primavera o ano todo, ou seja, de dia dá para bater perna de calça e camiseta, e à noite no máximo um agasalho leve. Nada de calorão ou frio extremos.
Todos os guias impressos que li sugerem o city tour a pé da historiadora americana Elisabeth Bell, que não tive o prazer de fazer.
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Chichicastenango
Pequena cidade que se transforma em uma grande feira-livre duas vezes por semana, às quintas e aos domingos. Este mercado existe desde antes da chegada de Colombo às Américas. Nas vezes em que fomos, apesar de clara presença de turistas, a grande maioria do povo ainda era local, e com certa facilidade observam-se rituais que nos pareceram autênticos. Vale a pena ficar no entorno da igrejinha local, olhando a muvuca.
Lago Atitlán
Um grande lago que se formou após uma erupção vulcânica e que oferece uma paisagem de cartaz de agência de turismo. O centro urbano é o povoado de Panajachel, onde há mais opção de hotéis, restaurantes e artesanato de qualidade. De lá partem barcos para os povoados típicos.
Aqui a presença indígena é mais evidente, valendo ir ao vilarejo de Santigo Atitlán conhecer a igreja com santos vestidos de roupas maias e ser levado de tuk-tuk à casa onde está o maximón. Este é uma divindade do sincretismo guatemalteco que atende pedidos mediante doação de dinheiro, rum ou roupas de seda. Fica cada ano numa casa de uma família diferente, que pelo que entendemos não trabalha neste período e se responsabiliza por cuidar do santo, que sempre tem um cigarro aceso na boca.
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Tikal
É uma das maiores cidades maias, com boa parte coberta de vegetação. O sedentário aqui percorreu 15 km na última visita ao sítio e não deixou de se encantar.
Acho Tikal bem mais impressionante que Chichén Itzá, Palenque e Uxmal (no México) e até que a “charmosa” Copán (que fica em Honduras, mas perto da fronteira da Guatemala). A cidade-base é a ilha de Flores, um local que tem um encanto que eu definiria como mais alternativo, com um misto de pequena cidade praiana (à beira do lago Petén Itzá) e interior da América Central.
Cidade da Guatemala
A Cidade da Guatemala é uma metrópole com mais de 3 milhões de habitantes e vários problemas sociais e de mobilidade comuns à América Latina.
Embora tenha algumas zonas mais cosmopolitas e novas, na nossa opinião vale conhecer o museu pré-colombiano e a Plaza Mayor, com a ressalva de que quem já viu os equivalentes na Cidade do México, dá para dispensar.
Praia
No inconsciente coletivo do Brasil, férias tem que ter praia. Para quem for dizer que sua praia é praia, me resta contar que dá para conciliar uma ida a Antigua quando quiser mergulhar em Belize, surfar em El Salvador, Nicarágua ou Costa Rica, ou até, com escalas no Panamá ou Miami, passar pelo Caribe.
Roteiros pela Guatemala
Em termos gerais, em 3 dias/4 noites dá para conhecer Antigua com calma. Se tiver 1 dia a mais, dá para fazer um bate-volta à cidade de Chichicastenango para ver o mercado típico que é montado na quinta e no domingo.
Se o plano for explorar melhor a Guatemala, dá para ficar mais 2 noites no Lago Atitlán, e/ou fazer uma bate-volta aéreo a Flores para conhecer Tikal.
Outra idéia é ficar na ida ou na volta em Lima ou Bogotá se for pela Avianca, ou na Cidade do Panamá se voar pela Copa.
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Voando à Guatemala
A Copa Airlines voa à Cidade da Guatemala via Cidade do Panamá, saindo de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Manaus.
A companhia voa com 737 e considero que entrega pelo que cobra um bom produto para o tempo da viagem (menos de 7 horas o trecho mais longo). Tem uma executiva que eu podia pagar quando o dólar não estava em torno de 4 Dilmas, mas que poderia ser chamada de econômica premium se fosse um um vôo de cia. de primeiro mundo.
Não é muito difícil conseguir também ida e volta por 140k milhas no Smiles pela executiva, e, com mais paciência, por 70k a na classe econômica.
As alternativas são pela Avianca, que nunca usei para América Central, ou pegar uma promoção para os EUA e de lá esticar a passagem da terra do Tio Sam para uns dias na América Central.
Deslocamentos internos na Guatemala
Do aeroporto da Cidade da Guatemala para Antigua a viagem leva 1 hora, em boas estradas. O trânsfer pode ser:
- Privado e reservado pelo hotel, por cerca de US$ 40;
- Com táxi negociado na hora, por aproximadamente US$ 30;
- Com vans contratadas no aeroporto por US$ 10 a US$ 20 por passageiro;
- No ChikenBus, por 10 ou 20 Quetzal (menos de 3 dólares): opção mochileiro.
Da Cidade da Guatemala para Flores, para visitar Tikal, há vôos que saem no início da manhã e fim da tarde, atualmente em torno de US$ 100 cada perna.
Hospedagem na Guatemala
Antigua
O nosso hotel querido no mundo é a Posada Del Angel, nossa primeira opção sempre. Por aproximadamente US$ 200/dia recebemos um tratamento que só consigo comparar às situações em que por surtos psicóticos fiquei num Aman Resort da Indonésia, no Four Seasons Jimbaran ou no Mandarin Oriental de Barcelona.
Conheço os 6 funcionários pelo nome e estes sabem o que cada um de nós gosta no café, sugerem serviços e passeios do nosso gosto e um deles até vai no banco trocar dólares para a gente, já que só dá para trocar US$ 200 por vez em cada banco.
Por duas vezes estava incluído um city tour (privado) na minha semana de hospedagem. Os guias que tivemos (Roberto e Manoel Barrios) foram excelentes, transmitiram de maneira agradável a história de Santiago de los Caballeros de Goatemala (hoje Antigua) , do Santo Guatemalteca (Hermano Pedro) e dos maias.
A ressalva quanto ao hotel é que não tem restaurante, só um excelente café da manhã e algumas bebidas e cafés nos outros horários.
Quem faz questão de uma estrutura mais completa de hotel, as duas dicas são o Hotel Santo Domingo (a propriedade é muito bonita, são as ruínas do mosteiro mais rico da época, mas os quartos são antigos – recomendamos ir no restaurante e visitar os pequenos museus do hotel), ou também o novo Camino Real Antigua. A variedade é grande; os citados, assim como diversas outras opções, você encontra no Booking. Uma opção abaixo de US$ 100 (e muito bem localizado) é o Hotel Convento Santa Catalina.
Lago Atitlán
Nos hospedamos no Casa Palopó, um hotel meio fora dos povoados, mas também um local que é um destino em si. Tem uma bela vista do lago e ambiente de bom gosto (por exemplo, na sala tem um original do Botero).
Existem pousadas para diversos orçamentos em Panajachel e nos povoados, e um hotel maior em Panajachel.
Petén (Flores e região)
Já ficamos na simples jungle lodge, que é dentro do sítio arqueológico, e no Bolontiku. Ao último se chega em 30 minutos de lancha a partir de Flores, e embora não esteja em uma ilha, daria para comparar com o Ilha do Papagaio.
O hotel mais exclusivo se chama La Lancha e tem como proprietário um americano chamado Sr. Francis Ford Copolla.
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Comida na Guatemala
Todas as nossas refeições em bons restaurantes restaurantes ficaram entre US$ 15 e 35 por pessoa. Na maioria das vezes pedimos entrada e um prato, ou prato e sobremesa, mais Coca Zero ou San Pellegrino e expresso. Eu desconheço a qualidade e variedade dos vinhos dos restaurantes, não devem existir vinhos locais bons, mas pela qualidade do resto, as cartas de vinho devem ter uma boa seleção.
O café da Guatemala é dos melhores do mundo, qualquer restaurante te serve um excelente café.
A cerveja local é a Gallo, e a mais vendida atualmente é a Brava (a Ambev tomou conta da América Central, lá a Brahma tem uma logo igual, só que eles mudaram o nome).
Restaurantes em Antigua
As recomendações de restaurantes testadas e aprovadas ficam por Antigua, e não estão obrigatoriamente em ordem de preferência, muito menos tenho a pretensão que não visitem também o TripAdvisor:
Caffé Mediterraneo (6a Calle Poniente, tel. 502/7832-7180): um pequeno restaurante italiano do calabrês Francesco. Tem um cardápio reduzido e pessoalmente o cozinheiro nos apresenta as 3 opções de massa do dia;
Angeline (2a Calle Poniente 3, tel. 502/7832-0006): cozinha fusion com apresentação mais contemporânea;
Panza Verde (5a Avenida Sur 19, tel. 502/7832-2925): assim como o anterior, outro restaurante que poderíamos (na nossa modesta cultura) classificar de alta gastronomia;
Café Condesa (Portal del Comercio 4, tel. 502/7832-0038): na praça central, uma boa opção para saladas e sucos;
El Sabor del Tiempo (5a Avenida, esquina com 3a Calle Poniente, tel. 502/7832-0516): bem ambientado, fica no armazém do início do século passado do avô da atual dona;
Café Sky (1a Avenida Sur 15, tel. 502/7832-7300): happy hour com a melhor vista dos 3 vulcões da cidade.
Café Barista (vários locais): a versão Starbucks da Guatemala. Assim como o Juan Valdez na Colômbia, dá para fazer lanches e refeições rápidas ali.
Por último, em Antigua também tem Mc Donald’s, Pollo Campero (versão Guatemalteca do KFC) e Domino’s Pizza.
Compras na Guatemala
Eu não ligo muito para eletrônicos e minha mulher menos ainda para grandes marcas, e a Guatemala não mesmo é um destino para isso. Entretanto, existe um artesanato bem interessante com tecido, madeira e argila, e arte naïf.
Antigua
Em Antigua há diversas lojas e mercados por toda cidade. Exercitamos o que aprendemos em países árabes nas tendas do Mercado de Artesanías (no oeste da cidade, próximo à principal e pitoresca “estação rodoviária”, e ao mercado de frutas e verduras) e gostamos também do Nim Po’t (5a Avenida Norte 29, tel. 502/7832-2681), um grande lojão próximo ao arco Santa Catalina.
Para orçamentos mais privilegiados cito as boas loja de tecidos El Telar (5a Avenida Sur 7, tel. 502/7832-3179) e Textura (5a Avenida Norte 33, tel. 7832-5067) , o misto de galeria e antiquário Casa de Artes (4a Avenida Sur 11, tel. 502/7832-0792) e as diversas joalherias que trabalham com jade.
Por interesse pessoal em fotografia, admiramos os trabalhos do fotógrafo Jon Kaplan (que atualmente fechou a galeria em Antigua e transferiu os trabalhos para o Nim Po’t) e gostamos de visitar a galeria Santa Chivita (4a Calle Oriente 23, tel. 502/7832-9594), que fica numa rua repleta de lojas.
Por fim, sugestão de lembranças: para os pequenos trazemos muñecos quitapenas (pequenas bonequinhas para pôr embaixo do travesseiro; pela tradição local, dessa forma passamos as preocupações para os muñecos e temos bom son), e para os marmanjos uma garrafa de Ron Zacapa Centenário (envelhecido num elaborado processo em diferentes barris por 23 anos).
Muito obrigado por dividir com a gente suas dicas, Luciano! Dá vontade de sair correndo pra Guatemala!
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48 comentários
Tenho a mesma indignação. Conheci a Guatemala em 2015 e me apaixonei.
Tenho muita vontade de visitar a Guatemala diariamente escuto a radio local Emisoras Unidas, deve ser maravilhoso
Vou viajar para o México em outubro/novembro é pensei em incluir a Guatemala. A dificuldade que estou encontrando é de conseguir vôos (em conta), saindo de Chiapas (México). Até pensei em cruzar a fronteira de ônibus, mas são longas horas e não sei a real condição das estradas (decisão perigosas, se rola assalto, acidentes, etc). Li que as estradas na Guatemala são terríveis, perigosas, com muitas curvas e ônibus mal conservados. Pior é que seria a opção menos cara.
Olá, Márcia! De avião você vai precisar voltar à Cidade do México ou ir a Cancún, neste caso voando via San Salvador ou Panamá.
As estradas em Chiapas são piores (leis-se conservação e paralisações por protestos locais) que as da Guatemala , as rodovias Guatemaltecas não são recomendáveis à noite, mas de dia são mais seguras que no Brasil. O problema pode ser o ônibus, conhecidos como Chicken Bus, uma experiência antropológica que nem todos curtem.
Atualização (sétima ida)
O restaurante Angeline infelizmente fechou e as milhas do Smiles para emitir as passagens aumentaram. Nos encomodou um pouco que estão aparecendo mais fios de luz nos postes (antes era tudo subterrâneo). Por outro lado, as notícias boas: agora é possível trocar 500 dólares/mês (em cada banco) e a cidade está com mais lojas e restaurantes mas mantém o encanto de sempre.
Olá, Luciano. Gostei muito do seu post. Parabéns. O que me chamou atenção foi o fato de você ter relatado um “surto psicótico” eu passei por algo semelhante em Londres, e, hoje em dia, penso em viajar por toda América Latina, uma viagem mais longa e tal, e, um pouquinho de receio ainda reside aqui. Se possível, me manda um e-mail para falarmos um pouco do assunto, desde já agradeço.
O surto que falei foi só uma figura de linguagem, uma vez que tratam-se de hotéis bem mais caros e fora Do padrão das minhas vigens. Por características do meu trabalho, não tenho experiência em viagens longas.
Amei a cidade da Guatemala! Museus, parques, é como se fosse uma CDMX em miniatura. Recomendo.
Parabéns pelo excelente blog de viagens. Me senti encorajado em fazer um mochilão por este país. Dinheiro gasto em viagens é o maior investimento que podemos fazer.
Fui a Guatemala em outubro 2016. Amei o pais, como todos disseram aqui. Pessoal hospitaleiro, hoteis lindissimos, artesanias divinas. Fiquei no Casa Polopo a beira do Lago Atitlan, um Relais & Chateau maravilhoso. Voces ja comentaram. Em Antigua fiquei no Il Convento, um dos hoteis mais lindos que ja me hospedei ( e fico em muitos hoteis 5* super luxo, pois gracas a Deus faz parte do meu trabalho). Indico muito. Tem um jardim lindo, com mesas junto a fontes, a maioria dos quartos tem uma varanda com espreguicadeira, plantas, enfim, aquele visual que faz bem a alma. Bem no centrinho, tenho planos para voltar breve.
Em Tikal fiquei no Las Lagunas Boutique Hotel, que fica na selva, na beira do rio, quartos enormes, sob palafitas, com jacuzzi na varanda, e no hotel tem uma piscina de borda infinita com uma arvore secular dentro dela. Fica a cerca de 40min- 1 hora de Tikal.
Foi uma viagem surpreendente e deslumbrante.
Eliane, estive na Guatemala em 2013 e na minha opinião, a melhor forma de conhecer a Guatemala é com um guia local, pois vai te mostrar lugares e te contar coisas que dificilmente encontrará num guia de viagens. Não recomendo alugar um carro.Fui pela empresa guatemalan adventures e segui com o guia Armando até Antigua, Chichicastenango, Santa Catarina de Palopó, um vilarejo no entorno do lago Atitlán, subi até a base do vulcão Pacaya e fui de avião até Tikal, no norte do país. Toda essa logística de horários e o que visitar por lá, digo que é a melhor maneira. Boa sorte
Oi Eliane! Quando fomos a Guatemala em janeiro de 2015 tivemos a mesma dúvida quanto ao melhor modo de transpor as fronteiras do país para chegar até o México. Alugamos carro para ir da Cidade da Guatemala até Antígua, Lago Atitlan, Chichicastenango, e não houve problema algum.Mas Chegamos a Flores de avião ( Avianca).E de Flores seguimos em ônibus de agência em direção ao México. Não ousamos alugar carro para isso. Acho que foi acertada a decisão. Os postos de fiscalização não são lugares amistosos e me senti mais segura com o grupo do ônibus assim como com o motorista experiente neste trajeto.Apesar da estrada ser boa, a travessia é um pouco trabalhosa, pois é necessário descer do ônibus na saída da Guatemala e, depois, na entrada de Belize, descer de novo e com as malas. Aí na saída de Belize, desce de novo do ônibus. Na entrada do México desce de novo com as malas. A saída da Guatemala foi a mais tensa, pois era desorganizado demais. A viagem demora em função de tantas descidas para a fiscalização de imigração e alfândega, mas o ônibus era cheio de mochileiros descontraídos o que ajudou a passar o tempo. Apesar desta dificuldade na logística da viagem, valeu muito a pena, pois a Guatemala é um país muito lindo, maravilhoso. Ficamos surpresos. Foi uma viagem ótima e muito diferente .