Europa: 10 roteiros de 15 dias prontos para usar 1

Europa: 10 roteiros de 15 dias prontos para usar

Eu costumo dizer que qualquer viagem à Europa é como se fosse a primeira. Se o roteiro incluir lugares novos, as mesmas perguntas voltarão à baila: quantos dias em cada lugar? Quais os meios de deslocamento? Para que lugar emito a passagem aérea?

Vai passar menos de 15 dias?

Dá uma olhada no nosso post com roteiros para a Europa para quem vai fazer uma viagem mais curta: Europa: roteiros prontos para viagens de 9 dias

5 passos para sua viagem à Europa

Resumindo o que eu explico no post de como montar viagens à Europa, esses são os cinco passos para sua viagem ser um sucesso:

Roteiro Japão: DisneySea

1 | Monte o roteiro primeiro, só depois compre a passagem

Isso vai evitar que você compre a passagem errada e perca tempo e dinheiro dando voltas desnecessárias.

2 | Compre passagem com ida e volta de cidades diferentes

Se você vai fazer uma viagem picadinha, compre a passagem de ida até o primeiro destino a ser efetivamente visitado, com volta do último destino a ser efetivamente visitado. Qualquer outra solução é ruim.

Nenhuma economia de ir e voltar pela mesma cidade será tão grande quanto a que você imagina — os trechos adicionais custam dinheiro, comem tempo e são uma fábrica de perrengues.

Se você quer viajar a Fortaleza, por acaso compra passagem apenas até João Pessoa, só porque está mais barato? Ou: se você quisesse visitar Manaus e Foz do Iguaçu na mesma viagem, você compraria uma passagem de ida e volta até Brasília e para só depois resolver como fazer o resto do itinerário? Não vale a pena.

Use a função “múltiplos destinos” ou “várias cidades” dos sites das cias. aéreas (ou no Skyscanner) e emita a passagem certa.

3 | Considere cada dia de deslocamento como um dia meio perdido

Fechar a conta, mudar-se de cidade e se instalar em outro hotel tomam um tempo (e consomem uma energia) muito maior do que imaginamos. Para não se enganar, não leve em consideração o dia da chegada na sua conta de quantos dias ficar em cada lugar.

Caso você esteja pensando em apenas um pernoite, veja se a cidade não cabe num bate-volta ou pit-stop — sem carregar mala nem mudar de hotel, o seu tempo fica mais aproveitável e você faz a visita com mais pique.

4 | Programe uma seqüência de dias redondos e prazerosos

Dormir bem, mesmo em euro, é necessário para aproveitar bem o resto da viagem, que também está sendo paga em euro. Não estrague sua viagem com partidas freqüentes de madrugada.

Com a boa intenção de “fazer o dia render mais”, você acaba com a noite anterior, dorme sobressaltado, cabula o café e mina o seu organismo. Programe uma seqüência de dias redondos e prazerosos, não uma maratona autopunitiva.

5 | Foque no que você vai visitar

Desapegue do que não vai dar pra ver. A Europa inteira não cabe numa viagem só. Um país inteiro também não.

Faça uma forcinha e pratique o desapego com tudo o que não estiver no seu caminho — e também com as dicas não-solicitadas de amigos e até de desconhecidos que farão você cogitar escalas e desvios que não cabem no tempo de que você dispõe.

A Europa não vai sair do lugar — e o conceito de “imperdível” costuma ser usado de um modo um pouco elástico demais por aí…

Quando vale pegar praia na Europa?

Costa Amalfitana, Ilhas Gregas, Côte d’Azur, costa da Croácia, Algarve, Baleares, Sardenha: vá no verão. Junho e setembro são os melhores meses; julho é cheio; agosto é lotadaço (evite). Fora do verão, além do frio você vai encontrar muitos lugares fechados.

Uma ilha que pode ser visitada o ano inteiro é a Sicília — fora do verão, há muito o que ver além da praia.)

Não esqueça de comprar seguro viagem antes de embarcar. Pesquise opções com nosso parceiro Bradesco Seguros.

10 roteiros de 15 dias pela Europa

Paris roteiros Europa

Existem mil e um bons itinerários pela Europa. Aqui vão 10 sugestões que combinam os destinos mais mencionados nas caixas de comentários do blog.

Com exceção de um roteiro 100% italiano, todos os roteiros contemplam pelo menos dois países, atendendo ao desejo da maioria dos viajantes de misturar idiomas e culturas numa mesma viagem à Europa. Mais para a frente vou publicar posts como este, mas com roteiros dentro de um mesmo país.

Ao adaptar esses roteiros para a sua viagem, porém, procure respeitar o ritmo e o modo de execução. Eles são fundamentais para o sucesso do roteiro. Ignorar os 6 conselhos do início do texto só vai piorar a sua viagem. Acredite: são conselhos de quem já cometeu todos os erros possíveis, e que podem poupar você de micos e roubadas.

1 | Roteiro Londres + Paris

Como assim? Você esperou a vida inteira para viajar à Europa e vem um cara na internet e manda você gastar 15 dias só entre Londres e Paris? Resolvi começar a lista por esse roteiro minimalista para reforçar que não é preciso pisar em 8 países em 15 dias para fazer uma superviagem à Europa.

Uma combinação simplesinha de Londres e Paris deixa você íntimo das duas cidades mais ricas em atrações do continente.

E nesses tempos de real desvalorizado, uma viagem deste tipo é mais econômica: você pode alugar apartamento, fazer algumas refeições em casa, aproveitar os passes de transporte público.

Em Londres os museus são de graça; em Paris, flanar custa só a sola do sapato.

Execução: compre passagem aérea com ida a Londres e volta de Paris (ou vice-versa; deixe por último a cidade pela qual você tem maior expectativa. Use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou do Skyscanner).

Vá de trem entre as duas cidades. Partindo de Londres, compre em Eurostar (a partir de 6 meses de antecedência); de Paris, em SNCF (a partir de 120 dias de antecedência).

Variações: dá certo com qualquer dupla de grandes cidades. Se o tempo de trem entre os dois destinos que você escolher for superior a 6 ou 7 horas, vá de avião.

Faça duas simulações: uma com o trecho entre as duas cidades incluído na passagem internacional desde o Brasil (sempre na modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou do Skyscanner), e outra com o trecho “interno” comprado à parte (sites como Skyscanner e Kayak são ótimos para localizar esses voos, inclindo low-costs).

2 | Roteiro Madri + Florença + Munique

Esse roteiro é pra você que morreu de tédio com um roteiro aparentemente paradão (você que pensa!) como o de cima.

Selecionei as três cidades que, na minha opinião, proporcionam a melhor variedade de passeios bate-volta da Europa – Madri, Florença e Munique – e juntei numa viagem só. Você saracoteia bastante, vai a três (ou quatro!) países, troca pouco de hotel e tem a garantia de estar em cidades com vida à noite.

De Madri, você pode tirar um dia para um bate-volta a Toledo (35 min. de trem, compre na Renfe a partir de 90 dias de antecedência), e outro para ir a Segóvia (28 min., compre Madrid-Chamartín a Segovia-Guiomar na Renfe a partir de 90 dias de antecedência) ou a Córdoba (1h45 min., compre na Renfe a partir de 90 dias de antecedência).

De Florença, dá para ir um dia a Pisa e Lucca (1h20 + 20 min. de trem, compre na hora), outro dia a Siena (1h de ônibus, compre na hora) e uma manhã ou tarde a San Gimignano (1h15 de ônibus, via Poggibonsi). Não esqueça de comprar com antecedência as entradas fura-fila da Galleria Uffizi e da Accademia.

De Munique, dá para ir um dia a Salzburg, na Áustria (1h45 de trem); outro a Füssen, onde está o “castelo da Cinderela” de Neuschwanstein (2h de trem), ou então a Garmisch-Partenkirschen, para ter uma experiência alpina (1h10 de trem).

Qualquer uma dessas viagens pode ser feita com o Bayern Ticket, um passe diário que custa 25 euros para o primeiro usuário e 5 euros adicionais por passageiro (até um limite de 5 pessoas no grupo).

O passe dá direito a viagens em trens regionais a partir das 9h nos dias de semana e o dia inteiro nos fins de semana. Dá para comprar na hora. É preciso validar antes de subir no trem.

Execução: compre passagem aérea com ida a Madri e volta de Munique (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou do Skyscanner). Compre os trechos internos nas low-cost Vueling (Madri-Florença) e Air Dolomiti (Florença-Munique) com a maior antecedência possível.

Evite voos antes das 10h para não estragar a noite anterior. Use o dia da chegada para passeio pelo centro histórico sem necessidade de ingresso ou hora marcada.

3 | Roteiro Amsterdã + Bélgica + Paris

Um roteiro geograficamente consistente, que não desperdiça os deslocamentos. Chegue por Amsterdã e fique cinco noites.

De lá, pegue um trem a Antuérpia (2h23), deixe a mala no guarda-volumes, passeie pela cidade e siga no fim da tarde a Ghent (1h de trem), onde você passa duas noites. No dia seguinte, passa o dia em Bruges (25 min. de trem) e volte para a noite (bem mais animada) de Ghent.

O terceiro dia na Bélgica vai ser passado num pit-stop em Bruxelas (35 min. de trem), seguindo viagem no fim da tarde a Paris (1h30 de trem).

Em Paris serão 8 noites (apenas 7 dias aproveitáveis, já que chegará já à noite no primeiro dia).

Execução: compre passagem aérea com ida a Amsterdã e volta de Paris (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre Amsterdã-Antuérpia na HS Hispeed e Antuérpia-Ghent (Antwerpen-Gent Sint Peters) na B-Rail, a partir de 60 dias de antecedência.

Compre Ghent-Bruges-Ghent e Ghent-Bruxelas na hora. Compre Bruxelas-Paris no Thalys a partir de 120 dias de antecedência.

4 | Roteiro Barcelona + Praga + Berlim

Este roteiro junta três das cidades mais vibrantes da Europa, cheias de gente jovem e com preços relativamente em conta. Eu alocaria quatro dias para Praga; escolheria, entre Barcelona e Berlim, uma cidade para ficar cinco dias e outra para ficar seis.

Execução: compre passagem aérea com ida a Barcelona e volta de Berlim (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner).

Pesquise os preços do trecho Barcelona-Praga de duas maneiras: uma, usando a modalidade “múltiplos destinos” (integrando este trecho à viagem desde o Brasil) e outra, pesquisando o preço do voo avulso (use Skyscanner ou Kayak). De Praga a Berlim, vá de trem; compre na Deutsche Bahn a partir de 90 dias de antecedência.

Variações: substitua quaisquer das três cidades por Lisboa ou Amsterdã.

5 | Roteiro Lisboa + Andaluzia + Madri

Muita gente acha que dá pra fazer a Península Ibérica inteira em duas semanas, mas seria uma correria em vão. É melhor selecionar os destinos e voltar outras vezes.

Recomendo 5 dias em Lisboa (com um bate-volta de dia inteiro a Sintra, outro de meio dia a Cascais). De lá, ônibus (6h30) ou avião (1h) a Sevilha, para ficar três noites.

A seguir ônibus (3h) a Granada, para duas noites (elsa.es). De lá, trem (2h30) para um pit-stop em Córdoba, prosseguindo no fim da tarde de trem a Madri (1h45), para as cinco noites finais.

Execução: compre passagem aérea com ida a Lisboa e volta de Madri (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre o ônibus Lisboa-Sevilha na aba internacional da Alsa, alguns dias antes da viagem.

Caso vá de avião, orce o trecho Lisboa-Sevilha de duas maneiras: uma, usando a modalidade “múltiplos destinos” (integrando este trecho à viagem desde o Brasil) e outra, pesquisando o preço do voo avulso (use Skyscanner ou Kayak).

Compre o ônibus Sevilha-Granada na aba nacional da Alsa, alguns dias antes da viagem. Compre os trechos de trem Granada-Córdoba e Córdoba-Madri separadamente na Renfe, a partir de 90 dias de antecedência.

6 | Roteiro Roma + Florença + Veneza + Milão

Somando as notas dos quesitos história, arte, gastronomia, paisagem e estilo de vida, é bem difícil outro país europeu superar a Itália. São tantos lugares para visitar, que em duas semanas só cabe o roteiro mais básico.

Comece com cinco dias em Roma; num dos dias, faça um bate-volta a Nápoles e Pompéia. Suba de trem a Florença (1h20), para cinco noites. Vá um dia a Pisa e Lucca (1h20 + 20 min. de trem), outro dia a Siena (1h de ônibus) e uma manhã ou tarde a San Gimignano (1h15 de ônibus, via Poggibonsi). Siga de trem (2h) a Veneza, para três noites.

Faça um pit-stop em Verona (1h de trem) e siga no fim da tarde a Milão (1h20 de trem), para as últimas duas noites.

Execução: compre passagem aérea com ida a Roma e volta de Milão (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre as passagens Roma-Nápoles-Roma, Roma-Florença, Florença-Veneza, Veneza-Verona e Verona-Milão na Trenitalia a partir de 90 dias de antecedência.

Compre as demais passagens na hora. Não esqueça de comprar com antecedência as entradas fura-fila da Galleria Uffizi e da Accademia em Florença, a subida à Torre de Pisa e também da Última Ceia de Da Vinci em Milão.

Variações: neste roteiro acima, dá para subir de Roma a Florença com um pit stop em Assis (leia aqui).

Outra opção é encaixar a Toscana de carro. Neste caso, fique só quatro noites em Roma. Vá de trem a Florença, fique duas noites (tire uma tarde para ir a Pisa). Pegue um carro e faça a estrada Chiantigiana a caminho de Siena ou arredores, onde você vai passar quatro noites.

Tire um dia para visitar Siena, outro para fazer o Val d’Orcia e outro para ir a Cortona. Passe em San Gimignano antes de devolver o carro em Florença e seguir de trem conforme o roteiro acima. Orce o carro em consolidadores como nosso parceiro Rentcars.

7 | Roteiro Suíça + Itália

É possível encaixar a minha fórmula básica da Suíça (uma cidade beira-lago + uma cidade de montanha + Berna + trem panorâmico) e acoplar à fórmula básica da Itália.

Desembarque em Zurique e já pegue o próximo trem para Lucerna (50 min.), onde vai passar três noites. No segundo dia, faça um bate-volta a Interlaken (2h de trem) para subir ao Top of Europe (Jungfraujoch). No terceiro dia, passe a tarde em Berna (1h de trem).

No quarto dia, pegue a rota do Wilhelm Tell Express, que combina barco e trem panorâmico até Lugano (entre 4h e 5h, dependendo das conexões), onde você pega a próxima a Milão (1h20 de trem), para passar duas noites.

De Milão, faça um pit-stop em Verona (1h20 de trem) e siga no meio da tarde a Veneza (1h de trem), onde você fica três noites. Depois vá a Florença (2h de trem), para quatro noites. Vá um dia a Siena (1h de ônibus), outro dia a Pisa e San Gimignano (1h20 de trem a Pisa, 1h30 de trem a Poggibonsi via Empoli, 15 min. de ônibus a San Gimignano, 1h15 de ônibus a Florença via Poggibonsi). Termine com três dias em Roma.

Execução: compre passagem aérea com ida a Zurique e volta de Roma (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre um Swiss Pass de 4 dias (pode ser na própria estação de trem de Zurique; o preço não muda).

Na Suíça, você só vai precisar pagar o suplemento para o Jungfraujoch (para fazer a travessia Lucerna-Flüelen-Lugano de barco e trem, dá para ir na segunda classe do barco e pegar o trem convencional, que não haverá prejuízo).

Compre a passagem Lugano-Milão na SBB, Milão-Verona, Verona-Veneza, Veneza-Florença e Florença-Roma na Trenitalia, a partir de 90 dias de antecedência. As passagens dos bate-voltas a partir de Florença você pode comprar na hora. Não esqueça de comprar com antecedência as entradas fura-fila da Galleria Uffizi e da Accademia em Florença, a subida à Torre de Pisa e também da Última Ceia de Da Vinci em Milão.

Compre as passagens Roma-Nápoles-Roma, Roma-Florença, Florença-Veneza, Veneza-Verona e Verona-Milão na Trenitalia a partir de 90 dias de antecedência. Compre as demais passagens na hora. Não esqueça de comprar com antecedência as entradas fura-fila da Galleria Uffizi e da Accademia em Florença e também da Última Ceia de Da Vinci em Milão.

Variações: você pode substituir a rota do Wilhelm Tell Express pela rota do Bernina Express, para mim a mais bonita entre as rotas panorâmicas suíças. Neste caso, pegue o trem das 9h35 a Chur via Thalwil (2h10) e siga nos trens regionais a St.-Moritz e Tirano (5h). De Tirano você segue de trem (2h) a Milão.

Se você tem Swiss Pass, não precisa pagar suplemento para andar no trem convencional. A passagem para Milão você pode comprar na hora. Caso possa aumentar um dia de viagem, fique um dia a mais em Roma para fazer o bate-volta a Nápoles e Pompéia.Compre a passagens Roma-Nápoles-Roma na Trenitalia a partir de 90 dias de antecedência. Compre a passagem a Pompéia na hora.

8 | Roteiro Budapeste + Viena + Praga + Berlim

Uma viagem intensa pelas capitais da Europa Central.

Fique três noites em Budapeste. Siga de trem (2h40) a Viena, para quatro noites; faça um bate-volta a Bratislava (1h de trem). Continue de trem a Praga (4h15), fique três noites. Faça um pit-stop em Dresden (2h15 de trem) e siga no fim do dia a Berlim (2h10), para as últimas cinco noites.

Execução: compre passagem aérea com ida a Budapeste e volta de Berlim (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre a passagem Budapeste-Viena ao chegar. Compre Viena-Praga na ÖBB e Praga-Dresden-Berlim na Deutsche Bahn a partir de 90 dias de antecedência (veja aqui).

Variação: tirando um dia de Berlim e acrescentando em Praga, você pode fazer o trajeto Viena-Praga com um pit stop em Cesky Krumlov, com as vans da Bean Shuttles. Compre Viena-Cesky Krumlov (3h30) para as 8h e Cesky Krumlov-Praga (3h) para as 17h. Guarde as malas no Infocenter enquanto estiver na cidade.

9 | Roteiro Barcelona + Provence + Paris

Muita gente gostaria de fazer esta viagem de carro, mas existe um empecilho: pegar carro num país e entregar no outro faz incorrer altas sobretaxas. O melhor é atravessar de trem, aproveitando o novo TGV entre a Catalunha e a França, e alugar carro já na Provence.

Passe os primeiros quatro dias em Barcelona. Vá de trem a Aix-en-Provence (4h20), para uma noite. No dia seguinte, alugue um carro e vá para uma base no Lubéron (Gordes, Lourmarin, Bonnieux, Ménerbes ou Roussillon), que é a Provence que você tem na cabeça.

Passe quatro noites: dois dias para esquadrinhar com calma o Lubéron e nos outros faça bate-voltas a Les-Baux + St.-Rémy e Gorges du Verdon. No dia da saída, siga cedo o carro em Avignon, guarde as malas na estação, passeie pela cidade e no fim do dia siga de trem a Paris (2h45) para as últimas seis noites.

Execução: compre passagem aérea com ida a Barcelona e volta de Paris (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Compre Barcelona–Aix) e Avignon-Paris na SNCF a partir de 120 dias de antecedência. Orce o carro em consolidadores como nosso parceiro Rentcars.

10 | Roteiro três grandes cidades, à sua escolha

Do mesmo jeito que eu fiz no roteiro número 2, combinando três cidades sem nenhuma ligação óbvia, você também pode fazer sua própria combinação.

Execução: compre passagem aérea com ida à primeira cidade e volta da última (use a modalidade “múltiplos destinos” dos sites das cias. aéreas ou no Skyscanner). Orce os trechos internos de duas maneiras: uma, usando a modalidade “múltiplos destinos” (integrando este trecho à viagem desde o Brasil) e outra, pesquisando o preço do voo avulso (use Skyscanner ou Kayak).

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    1476 comentários

    Olá, pessoal! Esse post é incrível mesmo, mas como no meu caso tenho um roteiro peculiar venho aqui mais uma vez pedir a ajuda e a opinião de vocês. Uma amiga que está morando em Dublin me convidou para passar as férias de 30 dias de Junho por lá. E é claro que queremos muito conhecer outros lugares da Europa. O nosso roteiro é Dublin/Londres, Londres/Munique, Munique/Atenas e por fim Atenas/Dublin. Depois de mais alguns dias em Dublin retorno para SP. Serão 6 dias inteiros em Dublin, 5 em Londres, 4 em Munique e 8 na Grécia. A questão é que após inúmeras pesquisas não consegui encontrar uma companhia aérea low cost que faça o trecho Munique (ou até mesmo Berlim)/Atenas (ou qualquer outro lugar da Grécia). Alguma sugestão? Já pensei em inverter a sequência dos lugares, mas estou em dúvida sobre quais critérios adotar. Além disso, li nas dicas que o certo é comprar as passagens de ida e volta de acordo com o destino e a partida correspondentes, mas a partir de algumas cotações diretamente em companhias ou pelo próprio Kayak, se eu fizer SP/Dublin e Dublin/SP fica a metade do preço, em média. Por favor, me dêem uma luz =/ Muito obrigada!

    Estas rotas de viagem são para fazê-las todas! Gostosos roteiros!

    Em 2013 fiz esse roteiro pelas cidades italianas e foi maravilhoso!!!! 3 ou 4 cidades em 15 dias é o ideal! da pra conhecer bastante coisa e voltar com vontade de ir de novo!!!!

    Esses dias vi um folheto de uma agencia de viagens oferecendo 8 (!!!!!) cidades em 7 dias por um preço absurdo!!!!!

    Desde que conheci o site nao visito mais que 4 cidades em 15 dias…

    Peguei a promoção de natal da TAP e vou conhecer a Rússia de ponta a ponta. Vai ser Fortaleza-Helsinque na ida e Moscou-Fortaleza na volta. Passo por Tallinn e depois São Petersburgo. Daí até Vladivostok depois eu conto…

    Vou colocar o texto aqui, pois agora vou sair pra tomar cerveja (apesar dos +8° C). Se achar longo demais pode apagar.

    Notícia que tirei do jornal Kölner Stadt-Anzeiger sobre um teste comparativo feito pelo ADAC (o „Touring Club“ alemao) em 2012, mas que serve ainda como orientacao. Favor conferir os dados em 2015 diretamente nos sites dos city pass das cidades. Garantia de validade nao posso dar.
    Talvez fosse interessante fazer um tópico só para ele. Fica aí a sugestao.

    Muitos city cards/pass não valem a pena

    Os city cards são populares entre os turistas que visitam cidades. Eles anunciam descontos em entradas (bilhetes) e transporte local. O ADAC testou 16 ofertas. Muitas vezes, os city cards/pass sao verdadeiras enrolacoes, como no caso do perdedor do teste, o de Berlin.

    Com bilhetes combinados para ônibus, trens e atrações, cidades e empresas de transporte tentam atrair turistas. Os chamados city cards anunciam descontos em acesso a museus, eventos, atividades esportivas, restaurantes e outras atrações. Se esses cartões realmente cumprem o que prometem, o ADAC testou pela primeira vez sob „microscópio“. Os índices foram comparados em 16 cidades européias: Amsterdam, Barcelona, Berlin, Copenhagen, Lisboa, Ljubljana, London, Luxemburg, Madrid, Oslo, Paris, Roma, Vienna e Zagreb. O resultado: alguns são realmente recomendados, outros verdadeiros “lobos em pele de carneiro” (absurdamente caros e até com mentiras).

    Uma verdadeira farsa é o perdedor do test o “Berlin Card” com o resultado do teste INSUFICIENTE

    Quem compra entradas para as 10 principais atrações de Berlin, incluindo um bilhete para 3 dias nos transportes públicos em condições normais, sem o “Berlin Card” paga € 33,60 a menos. Horrendos € 82,00 para um adulto custa o city card que concede desconto em apenas 3 das 10 principais atracoes. Pode-se comprar o “Berlin Card” somente on-line, a gama total de descontos é pequena e muitas atrações gratuitas são listadas enganosamente como oferta.

    Vencedor: o Vienna Card

    Muito diferente em Viena: com resultado “BOM”, o Vienna Card conseguiu a nota 10. Por € 19,90 não é apenas o mais barato como também inclui 151 ofertas de atividades recreativas e 9 de cada 10 das grandes atracoes tem descontos.
    O uso de transportes públicos é gratuito durante 3 dias. Somente com a visita das principais atrações uma pessoa já economiza € 10,00. Se ela usar quaisquer outras ofertas, como os descontos em jantares ou compras, a carteira de dinheiro vai ficar rindo a toa.

    Quem quiser economizar com um city card/pass, precisa verificar exatamente o que cada um deles oferece, o que interessa visitar ou que outras coisa se quer fazer. Por isso o ADAC recomenda comparar os descontos concedidos com o preço do passe e analisar se a compra realmente vale a pena. Também é importante prestar atenção se a utilização gratuita dos transportes públicos está incluída no cartao. Só essa opção já pode justificar a compra de um city card/pass.

    Os dados foram coletados pelo ADAC em junho e julho de 2012. Além de uma extensa pesquisa por conta própria, a todos os prestadores de servico consultados foi enviado um questionário on-line. Avaliados foram uma gama de critérios como atrações principais, informações, bilhetes e preço.

    Veja a análise de cada cidade na galeria (em alemao).
    https://www.ksta.de/service—rankings/-adac-test–viele-city-cards-lohnen-sich-nicht,16126908,19031658.html

    Viena: o „Vienna Card“ venceu o teste. Durante 3 dias, por € 19,90, 9 das 10 melhores atrações podem ser visitadas com descontos. O uso do transporte público está incluído. O ADAC deu como negativo que não há tratamento preferencial na entrada dos locais. Avaliação: BOM

    Oslo: o „Oslo Card“ de 3 dias custa € 65,79. O uso do transporte público está incluído. Avaliado positivamente pelo ADAC, há 4 opções diferentes de ingressos para adultos, crianças e idosos. Todos as 10 melhores atrações estão incluídas e o desconto médio de todas as ofertas de 71% é bastante elevado. Mas a aquisicao do pass é muito elevada, o que é criticado pelo ADAC. Crítica negativa também é que não há tratamento preferencial para os portadores do passe. Classificação geral: BOM

    Ljubljana: na capital da Eslováquia, a compra do city card também é útil. A versão de 3 dias custa € 35,00 e permite o uso gratuito de transporte local. O preço é muito baixo e o desconto de 100% para todos os itens é muito alto. Avaliado positivamente também a existencia de opções de passe para 1, 2 e 3 dias e em qualquer um estao incluídas as 10 melhores atrações.Pontos negativos, não existem cartões especiais para crianças ou famílias e também nao há tratamento preferencial para os usuários dos cartoes. Classificação geral: BOM

    Amsterdam: o city card “Iamsterdam” (3 dias para adultos) pode ser adquirido por 60 euros. Ele inclui 8 das 10 melhores atrações e a utilização gratuita de transportes públicos, incluindo viagens de/para o aeroporto, o que é bastante positivo. O cartão está disponível em três versões (1, 2 e 3 dias), mas apenas para adultos. Inclui tratamento preferencial, entre outras coisas, na entrada do Museu Van Gogh. Mas seu preço também é bastante elevado. Classificação geral: SUFICIENTE

    Lisboa: o “Lisboa Card” custa € 39,00 para um adulto para 3 dias. Além da admissão com desconto em 9 das 10 atrações principais, está incluído o uso do transporte urbano inclusive do/para o aeroporto. Positivo ainda, há 3 opções de ingressos diferentes para adultos e crianças, todos eles muito baratos. O usuário não tem benefícios adicionais como check-in prioritário na entrada. Classificação: SUFICIENTE

    Barcelona: o cartão de Barcelona custa € 35,00 (3 dias, adulto) e está também disponível para 2 a 5 dias. Está incluído o uso do transporte público e da entrada em 9 de 10 atrações. O ADAC elogia o preço competitivo e a existencia de um cartao para criancas. Crítica negativa é que também não há tratamento preferencial para os portadores de passe. Classificação geral: ACEITÁVEL

    Berlin: dos 3 cartoes de Berlin que foram testados, o “Welcome Card Berlin” foi o de melhor desempenho. Por € 23,90 um adulto pode visitar durante 3 dias, 8 das 10 melhores atrações e pode também usar as zonas tarifárias AB ou ABC (dependendo do tipo de cartão) dos transportes públicos. A viagem do/para o aeroporto está incluída. Avaliacao positiva para o preço, o preco de aquisicao é baixo, mas o desconto de todas as ofertas também, só 28%. Um tratamento preferencial para os titulares do cartão não existe. Classificação geral: ACEITÁVEL

    Berlim: o „Berlin City Tour Card“ foi reprovado no teste. Por € 22,90 € (para um adulto e 3 dias), é muito barato, mas inclui apenas 4 das 10 melhore atracoes. Pelo menos o uso do transporte local é gratuito (de/para aeoroporto incluído também). O cartão está disponível para 2, 3 ou 5 dias. Para as famílias e crianças a partir de 6 anos não há nenhuma variante específica. Rating: FRACO

    Perdedor do teste

    Berlin: dolorosos € 82,00 custa um „Berlin Card“ para um adulto por 3 dias – e só inclui 3 das 10 melhores atrações. Mas a utilização de transportes públicos é gratuita, incluindo o trecho de/para o aeroporto. Ele estará disponível para 2 e 3 dias e também há uma versão infantil. A média de desconto para todos as ofertas é muito elevada, 100%. Mas 3 das ofertas contidas são de qualquer maneira gratuitas. O ADAC reclamou que só é possível uma compra on-line. Na cidade o passe só está disponível no Tourist Information. Classificação geral: FRACO

    Madrid: custa € 59,00 o cartão de adulto para 3 dias. Todos os 10 melhores pontos turísticos podem ser visitados com ele. Há 4 opções disponíveis para crianças e adultos. Uma vantagem é o tratamento preferencial na entrada das atrações. A desvatagem é que o uso do transporte público não está incluído. E importante, 30 das ofertas contidas no cartão sao de qualquer maneira gratuitas. Por isso, o “Madrid Card” recebe como nota final só um SUFICIENTE

    Zagreb: o “Zagreb Card” custa 11,89 € (3 dias) para um adulto e está incluido o uso de transportes públicos e 7 das 10 atrações principais. Há também uma versão para 1 dia e um cartão para crianças. O city card é mais barato do que um bilhete de transporte público para 3 dias e só por isso já vale a pena. Ele é de longe o mais barato de todos os passes testados. Mas a viagem do/para o aeroporto não está incluída, assim como nao há tratamento preferencial nos pontos turísticos. A média de descontos para todas as ofertas é relativamente baixa, em torno de 20%. Classificação: SUFICIENTE

    Luxemburgo: o “Luxemburg Card” custa € 27,00 e é válido para um adulto por 3 dias. Ele dá direito ao transporte gratuito local (incluindo caminho do/para o aeroporto). Das 10 melhores atrações, 7 estao incluídas no cartao. Há 3 versoes diferentes para adultos e famílias. O cartão é barato e o desconto médio de todas as ofertas de 87% é alto. Benefícios como prioridade no check-in não existe. Classificação geral: ACEITÁVEL

    Copenhagen: por € 65,00 um adulto pode visitar com o “kOPENhagen Card“, por 3 dias seguidos, 8 das 10 maiores atrações com desconto e usar os serviços de transporte público para todos os percursos, incluindo percurso do aeroporto. O cartão está disponível em 3 variantes e há também cartao para crianças. A média de desconto para todos os itens é alta, 75%. Mas para isso, o preco de aquisicao é bem salgado. Outros benefícios não há. Portanto, a classificação geral é SUFICIENTE

    London: o “London Card” é uma brincadeira muito cara. Por € 92,51 (3 dias, adulto),
    dá descontos para 9 das 10 melhores atrações mas o transporte local não está incluído. Para isso, você precisa do Travelcard (custa extra). Nota positiva, há 4 variantes do passe, até mesmo para crianças. Além disso, o desconto médio de todas as ofertas para seus titulares é muito alto, de 100% e tratamento preferencial em todas as atracoes. Classificação: SUFICIENTE

    Roma: o “Roma Card” custa € 30,00 (3 dias, adulto). O uso do transporte público é gratuito. Das 10 melhores atrações, 8 estao incluídas. Avaliados de forma positiva foram o preço de aquisicao e as inúmeras informações sobre as atrações e preços na internet. Há também entrada preferencial para o Coliseu. O ADAC reclamou que só há o passe de 3 dias e apenas para adultos. Além disso, o desconto médio para todas as ofertas de 28%, é baixo. Classificação: SUFICIENTE

    Paris: o „Paris Card“ custa para um adulto incríveis €153,00. Mas para 4 dias. Ele está disponível para 2, 4 e 6 dias para adultos, crianças e adolescentes. O uso do transporte público é gratuito. A média de desconto para todas as ofertas – incluídas 7 das 10 melhores atrações – é bastante elevada, 100%. Outra coisa nao se poderia esperar de um valor tao alto. Na maioria dos pontos turísticos os titulares do passe tem tratamento preferencial. Avaliado negativamente é que só há um posto de vendas para o passe e a viagem de/para o aeroporto nao está incluída. Portanto, o veredito geral é DEFICIENTE

      Malu, desde ano passado também existe Roma Pass de 2 dias. Quanto a não existir versão infantil, é porque menores de idade possuem gratuidades ou descontos diretamente nas bilheterias.

    Eu achei a comparacao séria, bem explicada. Nao dá para só colocar o link pois nesse está tudo em alemao. Passei o domingo brigando com o “tio” Google fazendo a traducao. O texto é relativamente grande. Mas se quiser, coloco aqui assim mesmo.

    Onde coloco um artigo de jornal sobre pesquisas dos city card (city pass) das principais cidades européias?

      Olá, Malu! É só colar o link.

      Mas normalmente esses artigos comparam alhos com bugalhos, tratando passes úteis (de transporte e de atrações sérias) e passes pega-turistão como se fossem da mesma categoria.

    Ótimas dicas!

    Só botaria um adendo na 2: Em road trips não há problema em chegar e sair pela mesma cidade, na verdade, é até melhor em muitos casos, pois o preço para devolver o carro num país diferente é alto. Sei que as dicas são essencialmente para viagens de trem/avião, mas vale essa ressalva.

    Abraços

    Excelente!!!

    Tenho alguns que batem muito com os seus roteiros!

    Sensacional!!!

    Depois do com roteiros de 9 dias e esse com 15, só falta o de 20!!!

    Acho que esse é o tipo de post que muitos querem e que a caixa de comentários pode se encher de dicas e pitacos, como esse, abaixo 🙂

    Tenho um roteiro que é com Paris (6 dias) e Londres (5 dias), inclui também o Monte St. Michel (1), Vale do Loire (2 dias) e Amsterdam (3), total de 17 à 18 noites.

    No roteiro Itália/Suíça, tiraria Roma (tiraria…) e focaria na Suíça, Veneza, Toscana e que sabe Cinque Terre!

    Achei bem legal colocar Munique, que é uma cidade Sensacional, em minha opinião, e esses bate volta de lá são mágicos, principalmente Salzburg e Garmisch/Zugspizte.

    Em Florença, numa próxima vez pego um carro para fazer um passeio circular Florença – San Gimignano – Monterregione – Siena – Florença. Na verdade, vou pegar um carro e ficar umas 4 ou 5 noites pernoitando pela Toscana!!! Só volto à Florença para entregar o carro e ficar mais algumas noites, nessa cidade que é pura emoção!!! 🙂

    Abraços e Ótimas Viagens,
    Vladimir.

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