Entre as ilhas: de Santo Domingo a St. Maarten
Um dos fatores que me animaram a fazer esse circuito transcaribenho, percorrendo as ilhas com vôos diretos do Brasil, foi o fato de não ser difícil o deslocamento entre elas. Quando vi que havia um vôo direto entre Santo Domingo e St. Maarten pela Insel Air, comprável online pela Expedia, bati o martelo para viajar. (Dá encontrar o trecho por US$ 185.)
Não atentei, porém, para o fato de que o vôo não é diário. E justamente no dia em que queria viajar, um sábado, o vôo não rolava. Acabei tendo que ir de American Airlines via Porto Rico.
O aviãozito era um ATR turbo-hélice. Não era micro mas não tinha altura suficiente para enganchar no finger. O embarque foi pelo chão mesmo.
No embarque checaram o meu passaporte TRÊS VEZES: uma no portão de embarque, outra antes de sair para o pátio do aeroporto, e uma terceira antes de subir no avião. Paranóia, teu nome é Estados Unidos.
O vôo de ida durou 1h10. As poltronas eram pequenas e o espaço entre elas, estreito, mas elas vinham com um conforto bem-vindo: não reclinavam. Acho que deveria ser assim em todo avião apertado. Melhor não reclinar do que imprensar a gente.
Eu tinha duas horas de intervalo entre os vôos em San Juan. Achei que ia dar folgado. Mas não contava com a fila imensa da imigração, com apenas dois atendentes (e dois vôos de Santo Domingo chegando juntos — o outro era da Jet Blue, e tinha saído um pouco antes).
No final deu certo (mesmo tendo sido escolhido para abrir a mala). San Juan é um hub da American Airlines para o Caribe. Quem não mora em cidade com vôo direto (normalmente, Miami, e em alguns casos, Nova York) acaba fazendo conexão aqui.
O segundo vôo também foi num ATR. Só que desta vez as poltronas reclinavam.
Dessa vez teve serviço de bordo com bebidas. Pedi vinho. A aeromoça serviu, perguntei quanto era. Ela disse: “Nada, Mr. Friery. O senhor não é platinum?” Me senti o George Clooney! Claro que eu não contradisse a moça. A única explicação que tenho para isso é que o meu Smilezinho Gold (cujo número eu informei na compra pela Expedia) funciona 😀
Ah, sim: nesse ATR, a bagagem de mão maiorzinha é despachada no portão. E o passageiro pega de volta no chão do aeroporto mesmo.
Veredito final: mesmo com o momento George Clooney, deveria ter ficado mais um dia em Santo Domingo e viajado direto pela Insel…
Outros trechos da viagem:
Comentários
Momento George Clooney, Riq voce alegrou minha manhã. 🙂
Nos idos de 1998, quando fui à Noronha, a Total Linhas Aéreas usava um ATR-42, estou achando super parecido do avião utilizado no segundo voo. Bem melhor do que ir de Bandeirante. (Na época, só existiam essas duas opções).
E depois dos três micro aviões em que voei esse ano, tô achando esse aí enooooorme
Uma das poucas – pouquíssimas, diria – vantagens de ter cartão Platinum ( ou Executive Platinum) é que você é tratado como realeza. Não acho que compense o resto, mas é melhor do que nada… 😉
mas o raciocínio tem que ser esse mesmo, Ma – pelo menos para alguma coisa boa o status Platinum/Gold tem que servir, né? 😉
E, ontem, em Miami, minha sogra foi informada por funcionário da American que a parceria com a Gol não existe mais. Pode?