Dijon: um roteiro pela cidade que é a porta de entrada aos vinhos da Bourgogne
Dijon é uma das cidades mais bem preservadas da França, escapou praticamente ilesa das grandes guerras e hoje guarda belas obras dos períodos gótico e renascentista.
Apesar de ser considerada uma cidade grande para os padrões da Bourgogne, a capital administrativa da região conserva ares de uma mini Paris (com uma ou outra fachada germânica) e funciona como a porta de entrada para a rota dos vinhos.
Eu fiz uma passagem-relâmpago por Dijon durante um tour de trem entre a Suíça e a França.
A experiência resultou em um roteiro em Dijon. Não chega a ser um guia – seria muita ousadia da minha parte tentar destrinchar cada atração ou histórias do seu passado. Fato é: a capital de Bourgogne, assim meio sem querer e em poucos minutos, me pegou de jeito.
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Principais atrações de Dijon
Uma maneira rápida de se familiarizar com a história de Dijon é percorrendo a trilha autoguiada chamada o “caminho da coruja” que passa pelos principais pontos turísticos do centro da cidade e cruza diversas ruas medievais encantadoras.
Dê um pulinho no posto de atendimento ao turista e garanta o mapa com o roteiro completo da trilha da coruja.
Saindo da estação de trem, é fácil chegar caminhando até o centro histórico. Siga pelo Jardim Darcy, passe a Porte Guillaume – que lembra o Arco do Triunfo – e continue pela rua Liberté, uma das principais ruas da cidade.
O ponto alto do roteiro é a visita à Catedral de Notre Dame. Mais antiga que a catedral de Paris, sua fachada chama muito a atenção pelo forte simbolismo gótico.
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Reza a lenda, que na lateral da igreja tem uma pedra que você deve tocá-la com a mão esquerda e fazer três pedidos e boa sorte! Quem sou eu para duvidar desses costumes centenários, não é mesmo?
O que não deu tempo de conhecer, mas que merece sua visita são a Torre Philippe le Bon, que permite uma bela visão panorâmica da cidade e fica no Palais des ducs de Bourgogne, e o Museu de Belas Artes.
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Onde comer em Dijon
Uma parada essencial em Dijon é no Marché des Halles (R. Odebert, 21000 Dijon. Terça, quinta e sexta das 9h às 13h e sábado durante todo o dia), espaço que já abrigou um antigo monastério do século XIV e foi projetado sobre suas ruínas por Gustave Eiffel, o próprio.
O mercado fecha cedo, oficialmente às 13h, mas antes disso eles já começam a recolher seus produtos.
Ao redor do mercado você encontrará vários bistrôs charmosos e com menus do dia com preços acessíveis e cardápios repletos dos clássicos da região preparados com produtos fresquíssimos.
Não vá embora antes de conhecer as boutiques das tradicionais mostardas de Dijon: Maille (Rue de la Liberté, 32. De segunda a sábado, das 10h às 19h) e Fallot (Rue de la Chouette. Todos os dias, das 10h às 19h).
Lá você poderá provar diferentes combinações, conhecer mais sobre a história e o processo de fabricação dessa iguaria. Difícil resistir.
Outro clássico de Dijon é o pain d’épices, uma espécie pão de mel com especiarias. O endereço mais tradicional da cidade é a Mulot & Petitjean (Praça de Notre Dame. De terça à sábado, das 9h às 12h e das 14h às 19h.) que funciona desde 1796.
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Onde ficar em Dijon
É possível fazer de Dijon a sua base para explorar a região, mas muitos preferem cacifar hospedagem em Beaune, a capital dos vinhos, ou em alguns dos vilarejos da Côte d’Or.
O hotel mais bem resenhado da cidade é o Vertigo, com uma proposta mais voltada para o design contemporâneo. Para uma hospedagem no centro do burburinho o GH La Cloche Dijon MGallery é interessante. Já a opção mais econômica é o Ibis Budget que fica a 1 km da estação central.
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Como chegar a Dijon
A 1h35 de trem de Paris (saindo da Gare de Lyon), Dijon é até mesmo um bate-volta possível.
Basiléia e Lausanne, na Suíça, estão respectivamente a 1h25 e 2h de trem de Dijon — fazendo de Dijon um pit-stop redondo entre Paris e a Suíça.
Lyon, capital gastronômica da França, também está muito perto, a apenas 1h30 de trem.
O ideal, porém, é demorar-se alguns dias na Bourgogne para percorrer a rota dos vinhos e dos pequenos vilarejos (dê uma olhadinha no roteiro da Christine, que fez uma viagem-degustação pela região).
Você já foi a Dijon? Na sua opinião, o que não pode faltar numa visita à cidade? Você combinou Dijon com quais outras cidades francesas? Deixe sua dica!
Natalie viajou a convite de Switzerland Tourism e Atout France.
Leia mais:
- 3 dias na Bourgogne: a viagem-degustação da Christine
- 3 dias na Bourgogne: as dicas dos leitores
- Dicas de Dijon no Viaje na Viagem
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14 comentários
Olá,
Vou chegar em Dijon no dia 10 de dezembro, às 11:15hs. É a minha última cidade na França. Quantos dias vc acha que são suficientes para conhecer a cidade?
Olá, Beatriz! Com dois dias você visita o essencial da cidade, com mais dias pode passear pela Bourgogne.
Olá! Gostaria de uma opinião sua! Chegarei em Veneza em início de abril. Eu gostaria de continuar minha viagem mais alguns dias antes de retornar ao Brasil. Como faço e seria viável eu ir até Dijon? Ou é muito longe de Veneza? Qual o melhor meio de transporte? Trem ou avião? Muito obrigada
Olá, Lucilia! Não tem jeito fácil. O menos ruim é voar a Genebra e seguir de trem.