Guia de Sydney
Sydney
Fica do outro lado do mundo, depois de mais 24 horas de viagem, mas o percurso e o jet-lag são recompensados pela incrível beleza da cidade. À primeira vista, Sidney tem um quê de Rio de Janeiro, combinado com Cidade do Cabo. Bastam algumas horas, no entanto, para que você entenda que chegou a um lugar como nenhum outro.
Bonita, civilizada e boa-praça, em Sydney os dias ensolarados e a vida ao ar livre ganham um tom ainda mais leve e descontraído.
A baía – que os Sydneysiders chamam de ‘Harbour’ – é toda recortada e oferece uma infinidade de praias próprias para banho. As balsas (ou os ferries se você preferir) são um camarote para apreciar as belezas da cidade, tanto as naturais quanto as construídas pelo homem. Vá e prepare-se para não ter vontade de voltar para casa.
Requisitos de entrada
Depois de ficar fechada por dois anos por causa da pandemia, a Austrália reabriu para brasileiros dia 21 de fevereiro de 2022.
Para entrar no país é preciso:
- Vacinação completa contra Covid (veja as informações mais atuais aqui)
- Certificado internacinal de vacinação contra febre amarela
- Visto de entrada
Como tirar o visto australiano
A Austrália exige visto de entrada para turistas vindos do Brasil.
O processo é bem simples, feito pela internet, sem necessidade de despachante. Você só vai precisar de ajuda se não dominar o inglês.
Atenção! Só compre a passagem para a Ausrália depois de ter garantido o visto australiano.
O primeiro passo é o cadastro no departamento de imigração, seguido pelo preenchimento do formulário. Após a coleta de dados, o pagamento da taxa de AUD 135 é feito com cartão de crédito internacional diretamente no site do governo australiano.
Comece acessando a página sobre o visto de turismo e crie uma conta no ImmiAccount da Embaixada da Austrália no Brasil.
O visto poderá ser concedido com uma ou múltiplas entradas, e a estadia permitida para visitantes é de até três meses.
A resposta é enviada por email (pode levar até 10 dias para chegar) e funciona no mesmo esquema da Autorização Eletrônica de Viagem (Electronic Travel Authority – ETA).
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Quantos dias em Sydney?
A viagem do Brasil até a Austrália é tão longa, que o ideal é ficar o máximo de tempo possível em Sydney –- e bons programas não faltam. Descontados os dias de chegada e de saída, 4 dias inteiros (ou seja, 5 pernoites) é o tempo mínimo para entender a cidade e passar em revista seus principais cartões postais.
Para um roteiro dia a dia, clique aqui.
Adicione mais dias se quiser incluir bate-voltas como uma visita aos vinhedos de Hunter ou uma trilha pelas Blue Mountains – ou, na época mais quente, para curtir as praias da cidade.
Quando ir a Sydney?
Sydney tem um clima predominantemente seco, com chuvas que raramente ultrapassam 100mm num mês. Escolher a melhor estação para visitar a cidade vai depender muito do seu objetivo. Pegar praia ou não? (Mesmo na época de calor, lembre-se que a água do mar é gelada por lá.)
O verão é quente e (um pouco mais) úmido. Entre dezembro e março as máximas atingem os 26°C, com dias longos e bastante sol (o verão de 2017 foi especialmente calorento).
O inverno é ameno: entre julho e setembro, as mínimas podem descer a 8ºC, mas as máximas podem alcançar os 17ºC. Esses também são os meses mais secos, com precipitação histórica em torno de 50mm no mês.
Em termos de preço de hospedagem, a alta temporada acontece entre meados de dezembro e fevereiro, por conta das festas de Ano Novo e do calor que traz turistas do hemisfério Norte. A baixíssima temporada vai de maio até agosto e corresponde ao período mais frio do ano.
Quer fugir da alta temporada, sem pegar calor intenso, com um ventinho agradável e sem encontrar Sydney lotada de turistas? Vá na primavera, entre meados de setembro a novembro. (De quebra, você pega o fim da temporada de observação de baleias, que vai de maio a novembro.)
Dinheiro e câmbio em Sydney
Em fevereiro de 2022, 1 dólar australiano valia 71 centavos de dólar americano – ou seja, 1 dólar americano comprava 1,39 dólar austráliano, pela cotação interbancária.
Confira a cotação atual no site especializado Oanda.com. Se existisse um ‘dólar australiano comercial’, ele valeria, na data da pesquisa, R$ 3,73 (jan/2023).
Que moeda eu levo para a Austrália?
O dólar australiano (acostume-se à sigla: AUD) faz parte do seleto time de moedas fortes, na companhia do dólar americano, euro, libra, franco suíço, dólar canadense, coroa sueca, coroa norueguesa, yen e dólar neo-zelandês. Por isso, o dólar australiano é comercializado internacionalmente sem prejuízo (ou melhor, apenas com o deságio normal de operações de câmbio).
Se você faz questão de viajar com dinheiro vivo, pesquise a cotação do dólar australiano na sua cidade. É bastante provável que valha a pena comprar o dólar australiano, em vez de comprar dólar americano e trocar lá na Austrália. (Nem cogite levar reais para a Austrália.)
Siga este passo a passo:
- 1. Verifique no site Oanda.com a cotação do dólar australiano em dólares americanos
- 2. Pesquise num comparador de preços de casas de câmbio (como MelhorCambio.com ou Cambiar.com.br) a menor cotação para o dólar australiano da sua cidade
- 3. Pesquise num comparador de preços de casas de câmbio (como MelhorCambio.com ou Cambiar.com.br) a menor cotação para o dólar americano na sua cidade
- 4. Divida a cotação encontrada do dólar australiano pela cotação encontrada do dólar americano. Se ficar até uns 5% acima do valor que você achou no Oanda, está ótimo.
Exemplo prático
Na minha pesquisa, em fevereiro de 2022, encontrei no mesmo dia os seguintes valores:
- No Oanda, 1 dólar australiano valia US$ 0,71
- A menor cotação para o dólar australiano na minha cidade, já com IOF de 1,1%, era R$ 3,97
- A menor cotação para o dólar americano na minha cidade, já com IOF de 1,1% era R$ 5,37
- Dividindo as duas cotações, o dólar australiano estava US$ 0,73
Comparando a cotação encontrada (US$ 0,73) com a cotação do Oanda (US$ 0,71), resultou que o dólar australiano estava apenas 2,8% mais caro do que deveria, o que é uma excelente cotação.
(Se eu fosse comprar dólar americano e trocar em casa de câmbio na Austrália, provavelmente perderia mais do que isso – entre 3% e 5%, e ainda me incomodando em fazer o segundo câmbio.)
- 5. Se for levar cartão pré-pago, faça a mesma pesquisa. (Provavelmente a proporção será igual à do papel-moeda, mas sempre vale a pena conferir.)
- 6. Não se guie pelos resultados da minha pesquisa. Faça a sua própria pesquisa, é a única maneira de saber se a cotação do dólar australiano na sua cidade é justa ou não
E reais?
Repetindo: não cogite levar reais para suas despesas na Austrália. Reais não aceitos em nenhum lugar e, caso você encontre alguma casa de câmbio disposta a comprar seus reais, a cotação será risível (ou melhor, tristíssima).
Casas de câmbio em Sydney
Caso na sua cidade compense comprar dólar americano (ou se você já tem dólar, euro ou libra em casa e quer usar esse dinheiro na viagem), você encontrará casas de câmbio no aeroporto (normalmente, com cotações desvantajosas), como a Global Exchange (terminal 1, chegadas internacionais) e da Travelex (terminal 3, no desembarque doméstico e no T2, partidas domésticas).
No centro de Sydney há uma unidade da Travelex perto da prefeitura, no shopping Queen Victoria Building. Você encontra outra em Bondi Beach.
Vale a pena usar cartões na Austrália?
Apesar da aversão de muitos viajantes brasileiros a usar cartões (de crédito, de débito ou pré-pagos) no exterior, esses meios de pagamento são os mais seguros, práticos e cômodos que existem.
Muitos hotéis exigem um cartão de crédito no check-in (quando é feita uma pré-autorização de garantia); o plástico é também indispensável para alugar carro.
Note que a diferença de preço entre os meios de pagamento é menor do que a diferença de IOF. Isso acontece porque a cotação da moeda estrangeira na modalidade ‘dinheiro vivo’ é um pouco mais cara que a cotação da moeda estrangeira nas modalidade ‘cartão pré-pago’ ou ‘cartão de crédito’.
Enquanto a diferença de IOF entre o dinheiro vivo (1,1%) e o cartão pré-pago (6,38%) é de 5,28%, a diferença final de preço costuma ficar entre 4% e 4,5%. (No cartão de crédito a diferença pode ser ainda menor – mas também pode ser maior, se houver desvalorização do real entre a viagem e o pagamento da fatura.)
Cartão pré-pago na Austrália
A grande vantagem do pré-pago sobre o dinheiro vivo é a segurança: você não precisa andar com toda a sua verba de viagem no bolso (ou na doleira).
Você pode comprar o seu cartão direto em dólar australiano (faça esse passo a passo para ver se vale a pena a cotação na sua cidade), evitando uma segunda operação de câmbio. A cotação é congelada no momento da compra. E se precisar, você pode recarregar o cartão à distância, pela internet. O IOF é cobrado no momento da compra da moeda; não é cobrada nenhuma taxa ou tarifa nos gastos no comércio. (Nos saques em caixa automático, porém, você paga as tarifas de uso do equipamento.)
Note, porém, que o cartão pré-pago tem dois inconvenientes. A primeira: em hotéis que fazem pré-autorização no check-in, o valor a ser bloqueado será maior do que o valor total das diárias, e a devolução do saldo pode demorar alguns dias, deixando indisponível uma quantia carregada no cartão. A segunda: cartão pré-pago não é aceito para aluguel de carro.
Mala de bordo nas medidas certas
Cartão de crédito na Austrália
O cartão de crédito é imbatível nos quesitos praticidade, comodidade e segurança. É amplamente aceito na Austrália e serve para todo tipo de gasto. O IOF de 6,38% é atenuado pelo fato de os gastos em dólar australiano serem convertidos para o dólar por uma taxa próxima à interbancária.
Desde março de 2020, o gasto em cartões de crédito no exterior é convertido pela cotação do dia. Não há mais atualização de valores pela cotaão do dia do vencimento da fatura.
Saques no caixa automático com cartão do seu banco
O seu cartão de banco, habilitado para saques no exterior, é a ferramenta mais prática para obter dólares australianos. Basta ir a qualquer caixa automático (de qualquer banco) e fazer o saque, a qualquer hora do dia ou da noite. Você já encontra caixas eletrônicos (ATMs, em inglês) já no Terminal 1 do aeroporto, nas chegadas internacionais.
Os saques incorrem em IOF de 6,38%, além de tarifas do seu banco e do uso do equipamento. O valor é debitado da sua conta em tempo real, pela cotação do dólar do dia. Sempre faça o saque de maior valor disponível, para que as tarifas se diluam no montante.
Não se esqueça de que para usar o cartão de banco no exterior você precisa ter feito o aviso de viagem junto ao seu banco, para desbloquear o saque internacional.
Cartões de débito na Austrália
Também é possível chegar até Sydney voando com a South African ou a Virgin Australia, via Joanesburgo; com a Delta ou a American, via Los Angeles, ou com a Emirates, via Dubai.
Seu cartão de conta corrente, devidamente desbloqueado para uso no exterior, pode ser usado para compras na função débito (‘debit’). Note, porém, que para dar 100% certo é melhor que o seu cartão seja exclusivamente de débito. Usando cartões múltiplos, que combinam função crédito e débito no mesmo plástico, você arrisca que a transação de débito acabe processada como crédito.
Os gastos no débito caem na sua conta em tempo real, pela cotação do dólar do dia, acrescido do IOF de 6,38%. Evite usar seu cartão de débito em hotéis, já que pode haver um débito provisório maior do que o valor da conta, e a diferença pode demorar a ser devolvida. Não é possível alugar carro com cartão de débito.
Como chegar a Sydney
As rotas aéreas
Não há voos diretos do Brasil para Austrália. É preciso fazer uma conexão em Santiago ou Buenos Aires.
A rota mais rápida é via Chile combinando Latam com Qantas (as duas têm voos compartilhados).
O voo direto de Santiago a Sydney leva aproximadamente 14 horas. (Também há voos com escala em Auckland.)
Promoções para sua viagem
Passagens promocionais para Sydney e outros destinos no exterior
Antes de comprar a passagem, saiba que:
- Brasileiros precisam de visto para Austrália; só compre a passagem depois de estar com o visto emitido (veja o processo aqui)
- Voando com a Qantas para Sydney, saindo de São Paulo, a conexão em Santiago é muito rápida. A imigração é feita na chegada à Austrália, onde também é feita a retirada das bagagens.
- Sydney também é ligada por voos diretos saindo dos Estados Unidos e Canadá das cidades de Dallas, Honolulu, Los Angeles, San Francisco e Vancouver.
- Se você quer incluir outras cidades na mesma viagem (por exemplo: Brasil-Melbourne-Sydney-Auckland-Brasil), o melhor negócio é comprar uma passagem na modalidade ‘múltiplos destinos‘ (ou ‘várias cidades’), que rentabiliza ao máximo a tarifa.
- Ficar um ou mais dias em Sydney na ida é mais vantajoso do que na volta: na ida você estará muito cansado de longas horas de voos, de espera e jet-lag.
Combinando Sydney com outros destinos na Austrália e Nova Zelândia
Algumas distâncias a partir de Sydney (em horas de voo):
- Melbourne: 1h20
- Byron Bay: 1h25
- Gold Coast/Brisbane: 1h30
- Grande Barreira de Corais: Hamilton Island, 2h20; Cairns, 2h30
- Darwin: 4h45
- Perth: 4h10
- Uluru (Ayers Rock): 3h
- Hobart (Tasmânia): 1h50
- Christchurch (Ilha Sul, Nova Zelândia): 3h20
- Queenstown (Ilha Sul, Nova Zelândia): 3h15
- Auckland (Ilha Norte, Nova Zelândia): 3h25
Como ir do aeroporto de Sydney ao hotel
O aeroporto de Sydney é bastante próximo: fica a apenas 9 km do CBD, o centro de Sydney.
De táxi
A corrida do aeroporto até o centro fica entre AUD 45-55, e para a região de North Sydney, entre AUD 55-65, nos horários sem trânsito. Também é cobrada uma taxa de pedágio de AUD 4,25 para os passageiros que pegam táxi no aeroporto. (Confira preços sempre atualizados no site do aeroporto internacional de Sydney.
Algumas empresas de táxi trabalham com pré-agendamento de corridas.
De Uber
Uber opera sem limitações no aeroporto de Sydney (veja aqui). No terminal internacional, os passageiros são apanhados num ponto designado no estacionamento 7. Há um ponto específico para pegar UberX (entre AUD 31-42 até o centro) e outro para os outros tipos de carro (AUD 49-65 para UberXL, AUD 47-62 para UberSelect, AUD 70-92 para UberBlack e AUD 104-133 para UberLux).
De transporte público
A maneira mais prática de ir do aeroporto de Sydney até o centro da cidade usando transporte público é com o Airport Link Train. Com saídas em intervalos entre 10 e 30 minutos, a viagem dura apenas 15 minutos até o centro da cidade e proporciona baldeação rápida com ônibus e balsas. A linha verde leva às principais estações – como Central, Museum, St. James, Circular Quay, Wynyard e Town Hall. A passagem custa AUD 18 e crianças menores de 4 anos não pagam.
A estação do aeroporto fica no subsolo. Há guichês credenciados onde você pode comprar e carregar com créditos o seu Opal Card (cartão do sistema de transporte público).
De trânsfer
A Redy2Go faz o traslado entre o aeroporto e os principais bairros da cidade. Para um passageiro com uma mala, viajando até a região de Sydney CBD, o transporte compartilhado custa AUD 22. O trânsfer privativo custa AUD 70 por veículo (para até 3 passageiros). É possível fazer a reserva direto pelo site.
Chip australiano no aeroporto
- Aproveite para sair do aeroporto conectado: a Vodafone mantém um stand enorme logo no desembarque internacional. Peça um ‘prepaid simcard’ e escolha um bom pacote de dados (pense em pelo menos 1 giga por semana).
Como se locomover em Sydney
Explore a cidade e a baía combinando caminhadas (e pedaladas) com o excelente transporte público (incluindo um impecável sistema de transporte marítimo). Para isso, você vai precisar de um Opal Card.
Quando tiver pressa, pegue um táxi ou chame um Uber.
Para traçar suas rotas de transporte público, baixe o aplicativo Moovit para o seu celular: você saberá em tempo real o melhor trajeto para todas as suas viagens em Sydney e região.
Você também pode usar a ferramenta Trip Planner do site do transporte de New South Wales (aqui).
Opal Card
O Opal Card resolve o assunto transporte público para você. Funciona nos ônibus, trens, VLTs e balsas de Sydney e região – com ele você vai a Blue Mountains, às praias próximas de Sydney, às Southern Highlands, a Newcastle e a Hunter).
O Opel tem o mesmo conceito do Oyster Card de Londres: o valor da passagem é calculado de acordo com o transporte utilizado e a distância percorrida, e é deduzido dos créditos do cartão ao final do deslocamento. O Opal Card também tem um teto diário – quando o teto é atingido, as viagens passam a não ser mais cobradas. De segunda a sábado, são descontados do passe o máximo de AUD 15 por dia para adultos, e AUD 7,50 para crianças. Das 4h de domingo até as 3h59 de segunda, o teto é de apenas AUD 2,50 – ou seja, as viagens de barco pela baía ficam com um preço ainda mais atrativo. Viajando fora do horário de pico, as tarifas descontadas são 30% mais baratas. Usar o Opal Card para pagar passagens sai mais barato do que comprar bilhetes avulsos.
Além disso, o sistema tarifário do Opal garante que você não será cobrado mais do que AUD 60 por semana, mesmo usando o passe com frequência (com exceção da tarifa para o aeroporto). O cartão está à venda nas 7-Eleven, lojas Woolworth, supermercados, alguns quiosques, estações de trem, no shopping Westfield e em inúmeros revendedores espalhados pela cidade e no aeroporto internacional.
Mesmo que você não saia do aeroporto de trem, vale a pena investir 5 minutinhos e comprar o seu Opal Card já na chegada: você já fica com a chave da cidade na carteira.
Trens
O sistema ferroviário de Sydney oferece sete linhas que conectam os principais bairros. No centro da cidade, a maioria das estações é subterrânea, como um metrô. As maiores estações são: Wynyard, Town Hall, Circular Quay, St James Museum, Martin Place e Central.
Também é possível fazer ligação com os trens que seguem para outros pontos ao redor, como Hunter Valley, Blue Mountains, Newcastle, Southern Highlands e South Coast.
Ônibus
É relativamente simples andar de ônibus em Sydney. Todos os pontos têm painéis informativos com as rotas, números das linhas e tabelas de horários.
O único problema é que dentro dos veículos não existe nenhum mapinha indicando as paradas.
Por isso, é recomendável usar o Google Maps off-line ou um aplicativo como o Moovit ou a ferramenta Trip Planner do site dos transportes de New South Wales.
Os principais terminais de ônibus em Sydney são: Circular Quay, Wynyard, Town Hall e Central Station. Ficam próximos aos grandes cartões-postais da cidade e fazem uma rápida integração com outros meios de transporte. Para pagar menos pelo trajeto, use o Opal Card.
Atenção para um detalhe: as obras da nova linha de VLT na George St (que vai ligar o Circular Quay à estação central de trens a partir de 2018) afetaram algumas rotas de ônibus. O ônibus 555, que era gratuito e passava pelos principais pontos turísticos, deixou de operar.
Balsas (ferries)
As principais balsas (ferries) partem do Circular Quay, o terminal que integra ônibus, trens e balsas, e que fica perto da Ópera de Sydney. Desse ponto é possível seguir para o Taronga Zoo, Manly Beach, Balmain, Kissing Point ou Darling Harbour.
Os trajetos já valem como um passeio de barco. As tarifas com o Opal Card variam de acordo com o dia da semana e frequência de uso, mas geralmente ficam em AUD 3,67 para crianças e AUD 7,35 para adultos.
Táxis e Uber
Conseguir um táxi em Sydney é fácil, principalmente nos bairros mais centrais ou turísticos. A cidade tem 20 empresas diferentes e algumas também oferecem carros executivos para grupos ou adaptados. Um dos aplicativos mais utilizados é o 13 Cabs, disponível para Android ou IOS. O Uber funciona bem.
Bicicleta
A cidade é bike-friendly e a ideia de conhecê-la pedalando oferece uma nova perspectiva. Sydney tem cerca de 200 km de ciclovias, e você pode traçar a sua própria rota usando o mapa oficial para ciclistas (ou contratar um bike tour). Alguns hotéis emprestam bicicletas como cortesia ou podem indicar onde fazer a locação.
Ônibus hop-on hop-off
Os infalíveis ônibus turísticos vermelhos de dois andares também operam, claro, em Sydney. O ticket para adultos custa AUD 50, as saídas são a cada 15/20 minutos e o circuito completo (para quem não desça em nenhuma parada) tem duração uma hora e meia.
Existem duas rotas pela cidade: uma pelos principais pontos de Sydney e outra que segue pela região da praia de Bondi. Se você curte o esquema, o ideal é programar algumas paradas pelo caminho, aproveitando que a passagem tem validade de dia inteiro.
Vale a pena alugar carro em Sydney?
A Austrália adota o sistema de mão de inglesa, então, para dirigir na cidade, você precisa se sentir confortável no lado oposto da rua. Além disso, o trânsito no centro de Sydney costuma ser movimentado, principalmente nos horários de pico e na região do Distrito Financeiro.
Nossa recomendação é: dá pra se virar muito bem com um combo de transporte público + caminhadas + táxi/Uber.
Onde ficar em Sydney
Escolher onde ficar em Sydney tem muito mais a ver com o seu perfil e com os objetivos da viagem:
- Surf? Hospede-se em Bondi
- Viagem em família? Escolha Darling Habour
- Balada? Seu lugar é em Surry Hills e Darlinghurst
- Curtir a vida urbana? Fique no CBD
- Viver a cidade como um morador descolado? Descole um lugar em Newtown
Hotéis no CBD (a “Midtown” de Sydney)
O CBD, ou Central Business District, concentra o maior número de arranha-céus por metro quadrado de Sydney. O CBD está para Sydney assim como Midtown está para Nova York.
Além de ser endereço de muitas empresas globais, a região ainda tem vários shoppings, fica próxima a grandes parques e oferece fácil acesso ao transporte público. Depois que os escritórios apagam as luzes, algumas ruas ficam menos movimentadas.
Escolher o CBD é ficar próximo a uma infinidade de lojas de marcas internacionais, parques e shoppings. Você estará a 20 minutos de caminhada do Circular Quay, de onde saem os ferries que servem a baía.
Também significa estar num ponto estratégico para se locomover de trem e de ônibus, que levam de maneira rápida a praticamente qualquer parte da cidade.
No CBD há hotéis de todos os perfis, para todo tipo de viajante:
- Em viagem a negócios, pense no Sheraton on the Park, no The Westin, ou no Radisson Blu
- Quem busca luxo deve conferir o Amora Hotel Jaison
- Quem viaja com a família vai encontrar o Hyde Park Inn e o Mantra on Kent, que têm quartos grandes e bem equipados
- Para economizar, considere o Metro Hotel On Pitt, o The Tank Stream, os hotéis da rede Travelodge ou o Ibis World Square
Cool no CBD: QT Hotel
Também no CBD fica o QT Hotel, um hotel-conceito, descolado e jovem (para ver a resenha completa, clique nesse post).
Hotéis em The Rocks e Circular Bay (o endereço dos 5 estrelas)
A região entre o final do CBD, o Circular Quay e a baía é conhecida como The Rocks, uma das áreas mais turísticas de Sydney.
É por ali que ficam ancorados os gigantescos navios de cruzeiro que viajam pela Oceania. Ali também estão alguns dos principais cartões-postais da cidade como a Ópera e a Harbour Bridge.
- Essa área concentra grandes redes de hotéis de luxo, como Intercontinental, Four Seasons, Shangri-La, Park Hyatt, e Marriott.
- Entre as alternativas de preço moderado estão o Harbour Rocks, o clássico Russell Hotel In The Rocks e o Holiday Inn.
- Na categoria econômica, considere o Sydney Harbour Bed and Breakfast.
Hotéis em Darling Harbour (o centro dos turistas)
Assim como o The Rocks, Darling Harbour tem um ar mais ‘turistão’ e com cara de Estados Unidos. Por lá ficam as atrações mais ‘enlatadas’, como o museu de cera, um aquário e um zoo coberto.
- Entre os hotéis mais charmosos do pedaço estão o personalíssimo Ovolo 1888 e o clássico-elegante The Langham
- Numa faixa intermediária, dê uma olhada no Four Points e no Novotel.
- Em família, vale a pena o esquema apart-hotel Oaks Goldsbrough e Adina Hotel.
- Procurando economia, você vai encontrar o Ibis King Street Wharf e o Ibis Darling Harbour.
Hotéis em Bondi Beach (para quem quer surfar)
Com um clima alto astral e paisagens fotogênicas, Bondi Beach é muito procurada por quem gosta de surfar, quer ficar mais perto do mar ou na melhor localização para fazer as trilhas até as praias vizinhas, como Coogee Beach.
Como nem tudo poderia ser perfeito, Bondi Beach não é uma área ideal para se hospedar se o seu objetivo é explorar os principais pontos turísticos. Calcule cerca de 35 minutos de locomoção até outros bairros como Darling Harbour e The Rocks.
Optando por Bondi, pense no Bondi Beach House, um B&B simpático, ou no Adina Apart-hotel, que tem jeitão mais corporativo. Podendo cacifar, opte pelo QT Hotel, que tem ali uma outra unidade, só que em versão mais praiana.
Se preferir ficar em Coogee Beach, o Dive Hotel tem ares de apartamento de praia. O grupo internacional Crowne Plaza também está por ali, com vista para o mar.
Hotéis em Surry Hills e Darlinghurst (o “Soho” de Sydney)
Há quem compare Surry Hills e Darlinghurst ao Soho nova-iorquino. A dupla também faz lembrar o bairro de Palermo, em Buenos Aires.
São dois bairros vizinhos, fora do roteiro convencional, que têm bons restaurantes, cafés e bares super originais, além de lojas de designers australianos.
É um ótimo lugar para quem gosta de aproveitar noites animadas, principalmente na Crown Street. Esse pedaço também é o coração da comunidade LGBT em Sydney.
As opções de hospedagens bem avaliadas vão desde o super cool 57Hotel, o bom-bonito-barato Cambridge Hotel, o de rede Best Western, o econômico Ibis Budget Sydney East e até o boutique Kirketon Hotel.
Hotéis em Newtown (o bairro hipster)
No coração de Inner West, Newtown é um bairro meio hipster, meio hippie. Essa área é endereço de um comércio independente, galerias de arte, bares e restaurantes de diversas nacionalidades, fora do circuito convencional. É um ótimo contraponto ao Central Business District e Darling Harbour, mas fica a 15 minutos de trem das principais atrações.
As opções de hospedagem em Newtown são limitadas. Se quiser aproveitar esse clima diferentão, o The Urban Newtown é bem resenhado e tem um estilo moderninho que combina com o bairro.
Onde comer em Sydney
Do macaron do MasterChef Austrália até ostras e as melhores cartas de vinho da cidade, veja uma seleção de ótimos endereços onde comer bem em Sydney (e beber, claro!).
Querendo fazer suas próprias descobertas, explore o completíssimo conteúdo do portal Good Food, pertencente ao melhor jornal da cidade, o Sydney Morning Herald. Se você gosta de cozinha asiática, vale a pena garimpar endereços de comida vietnamita, tailandesa, indonésia e chinesa na cidade – as colônias de todos esses países são numerosas.
Café da manhã
Opera Bar
Se a vista da baía de Sydney conquistou você, aproveite o café da manhã no Opera Bar (Lower Concourse, tel. 02/9247-1666).
O cardápio é à base de cogumelos, ovos, bacon, abacate, croissant, e a vista… é aquela mesmo que você vê nas fotos mais famosas da Austrália.
Almoço ou lanche
Bondi Beach Market
O jardim da escola pública de Bondi recebe todos os sábados pela manhã uma feira de produtores regionais (Bondi Beach Public School, tel. 02/9315-7011), generosa na variedade de queijos frescos, pães artesanais e frutas – e tem até tapioca! Encha a sacola de coisas gostosas e faça um piquenique no gramado.
The Bucket List
Depois de caminhar entre Coogee e Bondi, aproveite a atmosfera casual do The Bucket List (Bondi Pavilion, Queen Elizabeth Dr, tel. 02/9365-4122). Ideal para caprichar no fish and chips (peixe com batata frita), acompanhado de alguma cerveja australiana.
East Village
Do outro lado da baía, o bairro de Balmain abriga o East Village (82 Darling St, tel. 02/9810-3333), um pub onde o pessoal se reúne para assistir jogos na TV ou simplesmente ler o jornal do dia. A casa serve pratos rápidos como carnes, saladas e hambúrgueres acompanhados de uma variedade de cervejas da Austrália (muitas IPAs).
Manly Wine
O restaurante Manly Wine (8-13 S Steyne, tel. 02/8322-2009), no coração de Manly Beach, é o ponto de encontro para quem quer provar ostras frescas e tomar uma taça de vinho refrescante ou um spritz gelado. Se frutos do mar não são sua praia, a casa também tem cardápio de massas, peixes e lanches.
Jantar
Gowings
O Gowings Bar & Grill (1/49 Market St, tel. 02/8262-0062) é uma brasserie no estilo europeu. Com sua cozinha aberta, o restaurante é para quem procura por um jantar único em Sydney. Apesar de ficar no QT Hotel, a dica também vale para quem não está hospedado (é importante reservar). O cardápio traz pratos à base de frutos do mar, peixes, cortes de carnes especiais e aproveita bem os produtos frescos da região. O bar costuma ficar lotado pelo pessoal que trabalha nas imediações do centro da cidade.
Mille Vini
Surry Hills está um pouco fora do circuito turístico, mas reúne ótimos bares, pubs e restaurantes. Muitos deles preenchem a Crown Street, como o Mille Vini (397 Crown St, tel. 02/9357-3366), um wine bar modernoso que capricha na cozinha italiana. Muitos vão para dividir entradinhas e provar as brusquetas. A carta de vinho oferece uma grande variedade de rótulos do novo e do velho mundo.
Monopole
O Monopole (71A Macleay St, tel. 02/9360-4410) é famoso por sua extensa carta de vinhos e pelos pratos delicadamente preparados na cozinha aberta. Sente-se no balcão e veja como as peças de charcutaria, feitas ali mesmo, são fatiadas com cuidado e delicadeza. As entradas são pequenas e na hora de escolher um vinho, peça uma sugestão, pois o atendimento é ótimo.
Confeitarias
Koko Black
Dentro do shopping Queen Victoria Building, um prédio histórico no CBD, fica uma marca de chocolates australianos que é a perdição para os apaixonados por cacau. Fundada em 2003 por um chef chocolatier de Melbourne, a Koko Black (QVB, 445 George St, tel. 02/9267-4703) tem 14 endereços espalhados pelo país. Prove a trufa clássica, uma pedida certeira.
Zumbo
No mesmo endereço do Koko Black está a confeitaria de um dos chefs-celebridade da Austrália: o Adriano Zumbo (QVB, 445 George St, tel. 1800-858-611), que já participou algumas vezes como convidado do Master Chef.
Em um quiosque no meio do shopping você vai encontrar uma vitrine colorida cheia de doces clássicos da França, mas com um zirigidum australiano. Vá de macaron de caramelo com flor de sal.
Onde comer em Newtown
Young Henrys
Gosta de microcervejarias? Então a Young Henrys (76 Wilford St, tel. 02/9519-0048), em Newtown, precisa entrar no seu roteiro. Fundada por garotos aficionados por lúpulo e cevada, a casa oferece todos os dias às 16h uma degustação dos seus principais rótulos.
Outras escolhas certeiras:
- Miss Peaches (201 Missenden Rd, tel. 02/9557-7280), comida do sul dos Estados Unidos, trilha sonora anos 60, clima de pub
- Bread & Circus (21 Fountain St, tel. 02/9698-2939), simpático café para lanches rápidos ou café da manhã
- Mary’s (6 Mary St), uma combinação de hambúrguer com drinks variados
- Sixpenny (83 Percival Rd, tel. 02/9572-6666), alta gastronomia de jovens chefs australianos.
O que fazer em Sydney
O erro mais básico de quem programa uma viagem à Austrália costuma ser subestimar as opções de Sydney.
A cidade vai muito além da Opera House aos pés da baía, e oferece um leque de atrações e atividades capazes de concorrer em igualdade com outras metrópoles. Veja o nosso roteiro básico de 4 dias, e sugestões para quem pode ficar mais tempo.
Roteiros de passeios em Sydney
- Dia 1 | Ópera | The Rocks | Darling Harbour
- Dia 2 | Bondi Beach + Cogee Beach
- Dia 3 | Hyde Park | CBD | Sydney Tower Eye | Newtown
- Dia 4 | Zoológico | Manly Beach
- Em família | Sydney com crianças
- Por tema | Passeios de barco | Parques | Museus | Mirantes | Compras
- Bate-voltas | Hunter Valley | Blue Mountains
Ópera de Sydney
Já da janela do avião avistamos as construções-símbolo da Austrália, a Ópera e a Harbour Bridge. Os cartões-postais mais famosos de Sydney ficam perto da baía e colados à saída das balsas que seguem para os subúrbios.
Declarada em 2003 como a obra mais emblemática do século 20 e integrante da lista de patrimônios da UNESCO, a Ópera de Sydney é o monumento mais visitado do país, recebendo mais de 8 milhões de visitantes e cerca de 3 mil diferentes eventos todo ano. Com a vizinha Harbour Bridge, forma o cartão-postal que com certeza você já viu, e pode ser apreciada por diversos ângulos.
O arquiteto dinamarquês Jorn Utzon começou o ousado projeto em 1959 depois de ganhar um concurso internacional. Em meios a contratempos e divergências com o governo australiano, abandonou a obra em 1966 e nunca mais chegou perto, mesmo após sua inauguração em 1973. Entre toneladas de concreto, vidros e equipamentos sonoros, a construção demorou e custou muito mais do que o previsto.
O tour pelos bastidores da Ópera de Sydney
Por fora, a Opera House parece gigante, mas a magia realmente acontece quando se tem acesso aos bastidores. O tour pelo backstage leva até duas horas e meia, e os guias explicam como funcionam a logística interna, as inúmeras salas operacionais e os vários palcos. Vale a visita para conferir como um pequeno universo de profissionais e um emaranhado de fios se entendem quando a terceira campainha toca e as cortinas se abrem.
Na Ópera de Sydney já se apresentaram de Pavarotti a Mel Gibson. O grande pátio externo sediou protesto contra guerras no Oriente Médio, provas de triatlo das Olimpíadas de 2000 e recebeu o fotógrafo americano Spencer Tunick, famoso por registrar aglomerações de pessoas nuas em diversos pontos do mundo.
Leia o post completo do tour pelos bastidores da Ópera aqui.
- Bennelong Point | Tel. 02/9250-7777 | Visitas: The Sydney Opera House Tour, diariamente entre 9h e 17h (duração de 1 hora); The Backstage Tour, diariamente às 7h (duração de 2 horas e meia) | Necessário reservar | Idioma: inglês (espanhol e outros idiomas em horários determinados) | Ingresso: AUD 37 (The Sydney Opera House Tour) e AUD 165 (The Backstage Tour, com café da manhã incluso)
- Garanta seu tour guiado aos bastidores da Ópera com a Viator
The Rocks
Área mais antiga da cidade, The Rocks concentra pubs e lojas clássicas. Mas também tem muitas atrações verdes, que podem ser combinadas num roteiro entre a Ópera e a Darling Harbour.
Ao lado da Ópera (em Bennelong Point) está uma das entradas do Royal Botanic Garden. O jardim botânico funciona como um cinturão verde que separa os prédios do distrito financeiro da baía. É ali, em um dos pavilhões, que acontece uma das mais exclusivas festas de Ano Novo em Sydney.
Escolha entre os dois tours oferecidos: um grátis, todos os dias às 10h30 e às 12h, com ponto de encontro no balcão de informações em frente ao Palm Grove Centre; e outro focado na história aborígene, sempre às sextas-feiras, das 10h às 11h30 (faça reserva pelo telefone 02/9231-9134; custa AUD 39).
Caminhando pela trilha sinalizada, entre espécies da flora de todo o continente, chega-se ao Macquaries Point, um dos mirantes que garantem aquela foto clássica da baía de Sydney num enquadramento perfeito que une a Harbour Bridge e a Opera House.
Com tempo, siga no sentido contrário à entrada dos jardins e alcance uma piscina aberta ao público, a Andrew Boy Charlton Pool, que tem uma boa vista para a Baía de Woolloomooloo.
Disposto a andar um pouco mais? Siga até o Hyde Park, a Catedral de Santa Maria e o Australian Museum.
Voltando à região do The Rocks, querendo encurtar o roteiro, retorne do Mcquaries Point até o Circular Quay, o terminal de balsas de onde saem todos os passeios de barco. De elevador, suba até a passarela da Cahill Expressway e….. tcharan! Registre um novo ângulo da Opera House e da Harbour Bridge.
Perto dali também está o Museu de Arte Contemporânea que apresenta exposições arejadas e tem uma loja com produtos e livros diferentes. Destaque vai para o café no terraço com uma vista especial.
Leia o post completo sobre The Rocks aqui.
- Mrs. Macquaries Rd | Tel. 02/9231-8111 | Aberto diariamente, das 7h às 20h no verão, e das 7h às 17h no inverno | Ingresso: grátis
- 1C Mrs. Macquaries Rd | Tel. 02/9358-6686 | Aberta diariamente, das 6h às 20h | Ingresso: AUD 6,40
- 140 George St | Tel. 02/9245-2400 | Aberto diariamente, das 10h às 17h | Ingresso: grátis
Bondi Beach
A praia de Bondi – diga: Bon dái – é outro cartão-postal famoso da Austrália – e não é para menos. Com um clima descolado e paisagens que deslumbram, Bondi Beach pode ser um dos fatores decisivos para você se apaixonar de vez pelo país.
Muitos caminhos levam até lá. O mais bonito é a trilha que beira o mar e os paredões rochosos entre Bondi e Coogee Beach. São seis quilômetros que podem ser feitos tranquilamente em uma ou duas horas, dependendo das pausas para fotos e os descansos nos mirantes.
Você também pode ir de ônibus: saindo da região do Queen Victoria Building, siga até o Museum Station, na Elizabeth Street, em frente ao Hyde Park. Lá, pegue o ônibus B 380, em direção a North Bondi – são 29 paradas ou cerca de 40 minutos – e logo estará a poucas quadras da praia. Outros ônibus como o 389 e 333 também chegam até Bondi.
Bondi Beach é um espaço democrático. Todo mundo se encontra por lá, desde quem pratica esportes ao ar livre até a turma do churrasquinho no parque. Impossível não se pegar pensando ‘eu moraria aqui tranquilamente’.
Além da famosa trilha e da areia branquinha, Bondi também guarda outras boas surpresas. Como a cinematográfica piscina do Bondi Icebergs Club, que tem água salgada e é aberta ao público, cobrando uma pequena taxa pelo uso.
Também vale visitar a Aquabumps Gallery, a galeria do fotógrafo e surfista Eugene Tan, um apaixonado pela praia que está sempre fotografando a região.
Nessa área muito procurada por surfistas e aprendizes foi fundado o mais antigo centro de salva-vidas do país, o Bondi Life Saving Club (Queen Elizabeth Drive). Ali perto fica a Campbell Parade, a principal rua do bairro, cheia de bares e lojas, muitas delas voltadas para a galera do mar.
Para complementar esse roteiro, uma visita à galeria de arte aborígene Coo-ee pode ser interessante para quem quer conhecer mais sobre a arte e a história de quem habitava o país antes dos europeus aportarem. Fundada em 1981, a galeria promove a arte nativa pelo mundo todo.
Se estiver na região num fim de semana, aproveite para conhecer os mercados locais. O jardim da escola pública de Bondi recebe aos sábados uma feira de produtores locais com grande variedade de quitutes frescos. Aos domingos, é a vez do jardim se transformar em um mercado de pulgas com artesanato, roupas e todo tipo de objetos retrô.
Leia o post completo de Bondi e Cogee aqui.
- 1 Notts Ave | Tel. 02/9130-4804 | Aberto diariamente, exceto 5ª, das 6h às 18h30; aos sábados e domingos, a partir das 6h30 | Ingresso: AUD 6,50
- 151 Curlewis St | Tel. 02/9130-7788 | Aberta diariamente, das 10 às 18h
- 31 Lamrock Ave | Tel. 02/9300-9233 | Aberta de 5ª a domingo, das 10 às 17h
Manly Beach
Manly Beach é uma das praias mais conhecidas da região. Só a viagem até ali já vale o passeio, principalmente quando o sol está começando a cair. É fácil chegar até Manly: a cada 30 minutos parte uma balsa do cais número 3 no Circular Quay. Basta seguir com a linha F1 para Manly Beach e aproveitar a viagem de 30 minutinhos.
O clima na praia é de confraternização: muitos bares ao ar livre, gente se exercitando, passeando com seus animais de estimação ou simplesmente curtindo a vida. Manly pode não ter todo o balacobaco de Bondi Beach, mas é um lugar gostoso para passar uma tarde e fazer um piquenique, ou experimentar vários bares à beira-mar.
As praias mais isoladas seguem ao longo da trilha de 10 quilômetros dentro do Parque Nacional de Sydney Harbour. É perfeitamente possível percorrer esse trecho caminhando ou de bicicleta, e em alguns pontos existem lugares próprios para piqueniques.
Além de caiaque, mergulho e surf, o passeio pode incluir uma passadinha pelo The Corso, a avenida principal de Manly, uma visita guiada ao North Fort, base militar utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, e quem sabe até mesmo um tour pela Manly Art Gallery.
Nos fins de semana, essa região também costuma receber um mercado de rua, com muitos produtos feitos artesanalmente. No final de setembro, Manly se transforma na casa do jazz na Austrália com a chegada do Festival de Jazz de Manly.
Veja o post completo de Manly Beach aqui.
- North Head Scenic Drive | Aberto diariamente, das 10h às 16h; fechado em feriados | Ingresso: grátis
- 1 West Esplanade | Tel. 02/9976-1421 | Aberta de 3ª a domingo, das 10h às 17h; fechada em feriados | Ingresso: grátis
Sydney alternativa: Newtown
‘O coração de Inner West, Newtown é a essência da cultura hippie, vintage-hipster’, assim o bairro foi descrito em uma nota de rodapé em um guia local.
Se você gosta de explorar áreas menos turísticas e menos divulgadas, vale visitar o lado mais alternativo de Sydney. Newtown é garantia de se encontrar comércio independente/não convencional e galerias de arte.
A região é o epicentro de um novo movimento criativo-cultural e essa energia se reflete principalmente ao longo da King Street, a rua principal com seus brechós, cabeleireiros, cosméticos veganos, designers locais, livrarias, lojas de vinis, pôsteres e um bocado de objetos vintage e divertidos.
O bairro lembra um pouco a região do Shoreditch em Londres ou Hayes Valley em San Francisco e é um bom contraponto ao Central Business District (CBD) e Darling Harbour, as versões mais ‘certinhas’ da cidade.
Todas as lojas abrem depois das 10 horas e costumam fechar entre as 19 e 20 horas, dependendo do dia da semana. Uma infinidade de bares, cafés e restaurantes autênticos oferecem ótimas desculpas para sentar, descansar, bebericar e experimentar alguma coisinha do cardápio. Tem de tudo: comida de vários países, hambúrguer com batata frita, sushi, cafés e até lugares especializado apenas em lentilhas.
Como chegar a Newtown?
Saia da estação Central, na Praça Railway, com as linhas N40 ou 428. Ou vá de trem, linha T2 (Airport, Inner West & South) no sentido Homebush via Strathfield, e desça na estação Newtown.
Leia o post completo sobre Newtown aqui
Sydney com crianças
Sydney é uma cidade muito kid-friendly. O destino tem o pacote completo para agradar a molecada: parques, praias, zoológicos, passeios de barco e muito mais.
Zoológicos de Sydney
Se você já viu foto de algum amigo segurando um simpático coala, provavelmente foi tirada no Featherdale Wildlife Park. O zoo abriga cangurus, wallabies, emus, wombats, crocodilos, diabos da tasmânia, entre outros animais da fauna australiana. Está localizado fora da área metropolitana de Sydney e o acesso por transporte público é feito com o trem até Blacktown, seguido pelo ônibus 725 que para em frente ao Featherdale.
O Taronga Zoo é um zoológico e um centro de pesquisa com uma estrutura impecável. Nem tente conter o sorriso ao avistar o primeiro coala. Além da visita convencional e observação dos animais, é possível praticar arvorismo, fazer passeio de teleférico, reservar um dos tours pelos bastidores do zoo e também aprender mais sobre a história dos aborígines.
Além de uma vista deslumbrante para a baía de Sydney, o Taronga tem praia privativa para quem quiser curtir o mar, antes ou depois de visitar os animais.
É muito simples chegar até o zoo: a balsa para Taronga sai do pier 2 do Circular Quay. Também é possível chegar com o ônibus linha 247, ponto A, que parte de Wynyard.
- 217 Kildare Rd | Tel. 02/9622-1644 | Aberto diariamente, das 9h às 17h | Ingresso: de 3 a 15 anos, AUD 17; a partir de 16 anos, AUD 32; menores de 3 anos, grátis
- Bradleys Head Rd | Tel. 02/9969-2777 | Aberto diariamente, das 9h30 às 16h30 de maio a agosto, e até 17h de setembro a abril | Ingresso: de 4 a 15 anos, AUD 26; a partir de 16 anos, AUD 46; menores de 4 anos, grátis
Darling Harbour, onde Sydney parece Orlando
No Darling Harbour estão localizadas famosas marcas de entretenimento para toda a família: Madame Tussauds e Sea Life Aquarium.
O complexo oferece um combo com desconto para compra de ingressos integrados: além dos citados anteriormente, inclui ainda Wild Life Sydney Zoo, Sydney Tower Eye e Manly Sea Life Sanctuary. Custa AUD 72, se reservado pelos sites das atrações.
Do outro lado da baía, é possível avistar uma roda gigante e luzes coloridas. É o Luna Park, um antigo parque de diversões de Sydney.
- Aquarium Wharf | Tel. 1800-205-851 | Aberto diariamente, das 9h30 às 18h, com última entrada às 17h | Ingresso: 4 a 15 anos, AUD 20; a partir de 16 anos, AUD 29 (valor com desconto para compra online)
- 1-5 Wheat Rd | Tel. 1800-199-657 | Aberto diariamente, das 9h30 às 18h, com última entrada às 17h | Ingresso: 4 a 15 anos, AUD 20; a partir de 16 anos, AUD 29 (valor com desconto para compra online)
- 1-5 Wheat Rd | Tel. 1800-206-158 | Aberto diariamente, das 9h30 às 17h, com última entrada às 16h | Ingresso: 4 a 15 anos, AUD 20; a partir de 16 anos, AUD 29 (valor com desconto para compra online)
- 1 Olympic Dr | Tel. 02/9922-6644 | Funcionamento: consultar calendário no site | Ingresso: grátis | Passe de atrações ilimitado: a partir de AUD 22 para crianças, e AUD 48 para adultos (valor com desconto para compra online)
Passeios de barco
Uma das melhores maneiras de aproveitar Sydney é pegar um barco até o outro lado da baía e curtir as diversas praias ao redor da cidade.
É do píer do Circular Quay, ponto que também faz integração com trem e ônibus, que partem os principais passeios de barco de Sydney, a bordo de iates privativos, veleiros históricos, barcos turísticos com jantares dançantes e até embarcações para observação de baleias.
Se a grana estiver curta ou se você quiser apenas aproveitar o pôr do sol numa outra perspectiva, a dica é pegar uma balsa para um dos subúrbios à beira-mar como McMahons Point, Manly, Mosman e Balmain. Vale como um belo passeio.
Parques de Sydney
Sydney é uma cidade cheia de grandes áreas verdes e parque públicos. O mais novo dessa lista é o Barangaroo, um parque voltado para o mar, com muito espaço para os moradores se exercitarem, curtirem um piquenique ou ficarem de pernas para o ar. Aberto 24 horas todos os dias, o acesso é fácil com os ônibus 311, 324, 328 ou trem até Wynyard que fica a 1,6 km de distância.
Já o Hyde Park é o parque mais antigo da cidade. Além de paisagismo com plantas nativas e exóticas, algumas esculturas e obras foram instaladas no meio dessa área verde como o ‘Pool of Reflection’. O espaço lembra bastante o parque de mesmo nome em Londres.
Em meio ao burburinho turístico de Darling Harbour, fica um jardim chinês, também conhecido como Chinese Garden of Friendship, que foi projetado seguindo antigas filosofias e tradições asiáticas.
Para ter uma visão diferente do pôr do sol na baía de Sydney, siga para o Observatory Hill Park, que pode ser um ótimo complemento ao roteiro pelo The Rocks.
Em Surry Hills, o Prince Alfred Park é uma boa opção para quem viaja com crianças – oferece área de lazer e brinquedos recreativos. O Centennial Parklands, perto do Moore Park, é ideal para quem gosta de pedalar, cavalgar ou quer se divertir jogando golfe. Perto dos sobrados coloridos de Paddington, fica o Paddington Reservoir Gardens que lembra um pouco o Parque das Ruínas, em Santa Teresa, no Rio de Janeiro.
Encostado na praia de Tamarama, no caminho entre as praias de Bondi e Coogee, se instala anualmente o Sculpture by the sea, um projeto superinteressante de artistas contemporâneos que querem trazer para próximo do mar diversas instalações artísticas. Em 2017, estará em cartaz entre 19 de outubro a 5 de novembro. É uma variação australiana, diminuta e temporária do nosso Inhotim.
- Hickson Rd | Tel. 02/9255 1700 | Aberto diariamente, todo o dia | Ingresso: grátis
- Elizabeth St | Tel. 02/9265-9333 | Aberto diariamente, todo o dia | Ingresso: grátis
- Pier St | Tel. 02/9240-8888 | Aberto diariamente, das 9h30 às 17h, de abril a setembro, e até as 17h30, de outubro a março | Ingresso: AUD 6
- Upper Fort St | Tel. 02/9265-9333 | Aberto diariamente, todo o dia | Ingresso: grátis
- Chalmers St | Tel. 02/9265-9333 | Aberto diariamente, todo o dia | Ingresso: grátis
- Oxford St, Centennial Park | Tel. 02/9339-6699 | Aberto diariamente, todo o dia | Ingresso: grátis
- 251-255 Oxford St | Tel. 02/9265-9333 | Aberto diariamente, das 7h às 19h | Ingresso: grátis
Programas culturais em Sydney
Há bons endereços para quem quer conhecer mais sobre a formação da Austrália e seus movimentos artísticos, como o Australian National Maritime Museum, o Sydney Jewish Museum, o Australian Museum e a Art Gallery of NSW. A região de Chinatown, a catedral de St Mary’s (St Marys Rd) e o prédio da prefeitura – Sydney Town Hall (483 George St) – fecham esse roteiro cultural por construções históricas e tradicionais em Sydney.
Australian National Maritime Museum
- 2 Murray St | Tel. 02/9298-3777 | Aberto diariamente, das 9h30 às 17h, e até as 18h em janeiro | Ingresso: AUD 32 ou grátis apenas para exposição permanente
- 148 Darlinghurst Rd | Tel. 02/9360-7999 | Aberto de domingo a 5ª, das 10h às 16h; 6ª, até as 14h | Ingresso: AUD 15
- 1 William St | Tel. 02/9320-6000 | Aberto diariamente, das 9h30 às 17h | Ingresso: AUD 15
- Art Gallery Rd | Tel. 1800-679-278 | Aberto diariamente, das 10 às 17h | Ingresso: grátis
Sydney do alto
Dois lugares guardam algumas das mais espetaculares vistas de Sydney: a Sydney Tower Eye e a Harbour Bridge. O acesso da Tower Eye é fácil, a entrada fica no shopping Westfield; já a Harbour Bridge, que oferece uma perspectiva única, requer espírito de aventura para encarar uma escalada.
Leia o relato sobre a escalada da Harbour Bridge aqui.
- 100 Market St | Tel. 1-800-258-693 | Aberta diariamente, das 9h às 21h30, com última entrada às 20h30; aberta até 22h entre outubro e abril, com última entrada às 21h | Ingresso: AUD 28 (com desconto para compras online com horário marcado)
- Sydney Harbour Bridge| Escalada: a partir de AUD 293, com duração de 3 horas e meia | Necessário reservar
Compras em Sydney
Comece seu tour de compras pelo CBD, onde se concentram lojas das marcas globais famosas e de muitas redes australianas. Estão principalmente pela região do Queen Victoria Building, que já valeria a visita apenas por ser um lindo prédio histórico e pela oportunidade de degustar os doces do Zumbo. A elegante loja de departamentos David Jones, o enorme shopping Westfield e o agitado World Square Shopping Centre são outros endereços com muitas opções de compras.
Com fôlego, continue pela George Street e pelo calçadão de pedestre Pitt Street Mall. Logo você sairá no The Strand Arcade, outro shopping mantido em prédio histórico no centro da cidade.
Mais próximo do Darling Harbour, fica o The Star (80 Pyrmont St), um complexo de entretenimento com jeito de Las Vegas que reúne hotel, SPA, restaurantes, casas noturnas (inclusive uma filial da badalada Marquee), cassino e shopping.
Para vasculhar pequenas galerias, lojas de design ou outras marcas locais, vale incluir uma visita a regiões não tão turísticas como a Crown Street, em Surry Hills, a Oxford Street, as ruas paralelas à Bondi Beach e o bairro de Newtown. Dá pra descobrir muita coisa interessante nesses endereços.
No quesito outlet, o Birkenhead Point tem fácil acesso por transporte público e não fica muito afastado do centro. Para produtos e objetos de todo tipo, temperos e frutas, o Paddy’s Markets pode render um programa curioso. Para quem gosta de mercados de rua e projetos comunitários, o Paddington Market merece entrar no roteiro.
Reembolso (Tax Refund) na Austrália
- A Austrália oferece o reembolso de impostos no valor correspondente a 10% do imposto GST pago nas compras com nota fiscal acima de AUD 300. Para solicitar esse desconto, basta comparecer ao guichê do Tourist Refund Scheme ou TRS no aeroporto internacional e comprovar que está saindo do país com a mercadoria.
- 455 George St | Tel. 02/9265-6800 | Aberto diariamente; consulte horários no site
- 86-108 Castlereagh St | Tel. 02/9266-5544 | Abre diariamente; consulte horários no site
- Pitt St Mall com Market St | Tel. 02/8236-9200 | Aberto diariamente, das 9h30 às 19h
- 680 George St | Tel. 02/8275-6777 | Aberto diariamente; consulte horários no site
- 412-414 George St | Tel. 02/9265-6800 | Aberto diariamente; consulte horários no site
- 680 George St | Tel. 02/9777-9000 | Aberto diariamente; consulte horários no site
- 19 Roseby St | Tel. 02/9812-8800 | Aberto diariamente; consulte horários no site
- Hay St e Thomas St | Tel. 02/9325-6200 | Aberto de quarta a domingo, das 10h às 18h
- 395 Oxford St | Tel. 02/9331-2923 | Aberto aos sábados, das 10h às 16h
Bate-voltas desde Sydney
Bate-volta a Hunter Valley
Além de ser uma das mais importantes e antigas regiões produtoras de vinho da Austrália, Hunter Valley é um destino procurado por quem mora em Sydney e busca um refúgio de final de semana.
Embora seja uma área pequena, as mais de 150 vinícolas, mercados de pequenos produtores e restaurantes simpáticos fazem do vale uma ótima região para quem gosta de provar novos sabores, sentir novos aromas e, de quebra, ainda conhecer um pouco mais sobre os vinhos autralianos, principalmente a base de uvas como semillon (a mais famosa do vale) chardonnay, shiraz, cabernet sauvignon e verdelho.
Como é o passeio pelas vinícolas de Hunter Valley?
Hunter Valley teve um papel fundamental na história do vinho australiano. Hoje, no entanto, o vale não é mais responsável por grande parte da produção do país e muito do que é feito por ali acaba sendo exportado diretamente para o mercado chinês e para os Estados Unidos.
O passeio no vale é um pouco diferente do oferecido no Chile ou Argentina. Ao longo do caminho, o guia dá explicações genéricas sobre a produção de vinho e fala um pouco sobre as vinícolas. Em cada uma delas, o turista é levado para uma sala de degustação e pode provar, em média, seis rótulos. Cada um dos vinhos é acompanhado por informações sobre notas e harmonização.
O tour costuma sair cedinho de Sydney – antes mesmo das 8 da manhã – e retorna perto das 18 horas (a viagem leva cerca de 2h30 do vale até a cidade). Ao longo do dia, o grupo visita entre quatro a seis vinícolas, incluindo uma parada para o almoço. O The Two Fat Blokes Deli, misto de restaurante, deli, bar e microcervejaria, é o queridinho do pessoal da região.
Geralmente os tours fazem paradas nas maiores produtoras como a McGuigans ou a Tempus Two. A Macquariedale, com seus vinhos e azeites biodinâmicos, e a Travertine, com sua variedade de uvas, também merecem visita.
Hunter Valley Wine Tasting Tours
- Passeio de um dia todo com almoço incluído por AUD 135
- É possível para reservar direto pelo site
Vale a pena ficar em Hunter Valley?
Passar uns dias em Hunter Valley pode ser uma boa se o objetivo for buscar por momentos de total relaxamento. Essa é uma região tranquila, ideal para quem gosta de calmarias, degustar novos vinhos e conhecer restaurantes diferentes.
A área também é famosa por seus bistrôs, escolas de culinária e campos de golfe. Passeio de balão, cavalgadas, visita à fábrica de chocolate, degustações na queijaria (Hunter Valley Cheese Company) e tours pelas cervejarias artesanais são outros programas que podem ser acrescentados a uma temporada mais longa no vale.
Por ser um destino de descanso para quem vive em Sydney, muitas opções de hospedagens são equipadas com cozinhas completas. Algumas sugestão para quem quer prolongar a visita por Hunter Valley: Wine Country Villas; Thistle Hill Guesthouse; Harrigan’s Irish Pub Accommodation; Pokolbin Village; Spicers Vineyards Estate; Splinters Guest House; Lilies Cottage; Deja Vu Estate; Casa La Vina Villas Pokolbin e Berenbell Vineyard Retreat.
Bate-volta às Blue Mountains
Outro passeio imperdível para fazer a partir de Sydney é a visita às Blue Mountains, a menos de uma hora do centro. A região é uma espécie de Chapada Diamantina à australiana e fica 60 km a oeste de Sydney. É possível chegar lá de carro ou de trem.
Famosa pelo efeito de ótica que projeta uma luz azulada em suas montanhas (a explicação “técnica”: o efeito é provocado por milhões de partículas de óleo que os eucaliptos lançam no ar), a região das Blue Mountains faz parte do território aborígene e também é reconhecida como patrimônio da humanidade.
Espere encontrar florestas densas, cachoeiras, canyons, mirantes e muitas outras atrações naturais. Mas também cidades pequenas e simpáticas como Katoomba e Leura, habitadas por artistas e uma população descolada.
A aventura começa no bondinho panorâmico do qual se tem vista para a paisagem deslumbrante. Surpresa: no meio do caminho, o piso fica transparente e é possível ver um precipício bem debaixo dos pés. O destaque vai mesmo para a inacreditavelmente alta cachoeira Katoomba.
Depois do bondinho, do precipício e da cachoeira tem o trem mais íngreme do mundo, que faz uma viagem curta que mais se parece com a de uma montanha russa, com direito a túnel escuro e tudo mais.
Saindo do trem, a trilha leva por lugares históricos como a antiga mina de carvão e também por um pedaço mata, com direito a observar os rios e mais cachoeiras.
As atrações mais famosas das Blue Mountains são ‘as três irmãs’, formações rochosas cercadas por várias lendas.
Uma das mais conhecidas é a da tribo aborígene Gundugurra segundo a qual três irmãs se apaixonaram por três guerreiros de uma tribo vizinha inimiga. Como essa paixão era proibida, o feiticeiro as transformou em pedra como forma de evitar o casamento.
Mas durante uma guerra, o feiticeiro foi morto e ninguém sabia como trazê-las de volta à forma humana. As irmãs ficaram então eternizadas em forma de rocha. Há uma trilha que leva até lá, mas pra quem não quer encarar a caminhada, o melhor ponto para avistá-las é do mirante Echo Point.
Leia o post completo sobre o bate-volta às Blue Mountains aqui.
16 comentários
Olá,
Estou pretendendo ir para Austrália e Nova Zelândia em Outubro próximo.
Já li tudo aqui a respeito de Sidney e gostei…
Queria ficar de mais alguma cidade que devo ir na Austrália e se na Nova Zelândia seria somente Auckland.
Quantos dias em cada e etc, e se devo voltar por outra ou volto pra Sidney pra voltar ao Brasil.
Viagem de casal, para comemorar meus 50 anos de idade, em torno de 15 à 18 dias no total…
Muito Obrigado !!!
Arthur
Olá, Arthur! Infelizmente não temos conteúdo sobre Austrália ou Nova Zelândia.
Pesquise sobre Cairns e Byron Bay na Austrália e Christchurch na Nova Zelândia. Auckland não tem muitos atrativos.
Impressionante a Qualidade de seu Site. O Volume e Detalhes de Informações é muito bom. Parabéns Ricardo. Dicas Completas.
Deu até para sentir o Jet Leg da Viagem
Lendo o documentario das cidades me apaixonei por Sidney e espero em Deus um dia ter a grande oportunidade de conhece-la.