Guia de Santiago
Que moeda levar para o Chile: real, peso chileno, dólar ou cartões?
A moeda corrente no Chile é o peso chileno. O pagamento de hotéis, no entanto, deve ser feito em dólar (ou em cartão de crédito convencional) para proporcionar isenção de 19% do IVA (o ICMS chileno).
Veja nesta página se vale a pena comprar pesos chilenos no Brasil, se é recomendável levar reais ou dólares para trocar no Chile, e quais cartões são mais vantajosos: de débito, de crédito ou pré-pagos.
A Bóia recomenda:
- Pague seu hotel com dólar vivo para isenção de 19% do IVA chileno e dos 5,38% do IOF brasileiro
- Para todos os outros gastos use cartão de débito vinculado a conta internacional
- Leve cartão de crédito convencional como plano B
- Só compre pesos no Brasil se você fizer questão de chegar com alguma moeda local
Quanto vale o peso chileno?
O peso chileno é uma moeda que dificulta fazer contas, porque os preços são grandes, cheios de zeros. É recomendável fazer uma tabelinha com os equivalentes a R$ 10, R$ 50 e R$ 100, para saber quanto você está gastando.
Nos últimos 10 anos 1 real tem comprado entre 160 e 200 pesos chilenos. O vaivém das cotações acompanha a instabilidade das duas moedas em relação ao dólar. Se o peso chileno se desvaloriza mais do que o real frente ao dólar, fica mais barato para os brasileiros. Mas quando é o real que desvaloriza mais do que o peso chileno frente ao dólar, então o peso chileno fica mais caro para nós.
Em 24 de janeiro de 2024, eram essas as cotações:
- 1 real = 185 pesos chilenos no cartão Wise (já incluído o IOF de 1,1%)
- 1 real = 192 pesos nas casas de câmbio em Santiago
- 1 real = 182 pesos nas casas de câmbio no Brasil (já incluído o IOF de 1,1%)
Para saber a cotação do dia de hoje, refaça a pesquisa. Os números estarão diferentes – mas é bastante provável que as proporções permaneçam as mesmas.
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Como descobrir a cotação atual do peso chileno
Você pode ver qual é a cotação ‘interbancária’ do peso chileno frente ao real no conversor Oanda.com. Esta cotação é disponível apenas para bancos, financeiras e firmas de comércio exterior, mas serve de parâmetro para as outras.
Para saber quanto o real está valendo nas casas de câmbio de Santiago, entre no site da Cambios Santiago, que sempre tem a cotação atualizada. Use a cotação de ‘compra’ (a mais baixa, que é a disponivel para ‘comprar’ os seus reais).
Para comparar com o que as casas de câmbio no Brasil estão pagando, use o Melhor Câmbio. Vai aparecer um valor em centavos, com quatro casas depois da vírgula. Divida 1 por este valor para saber se quantos pesos chilenos seu real pode comprar no Brasil (não vale a pena).
Se você tem cartão de débito internacional Wise, pode abrir uma conta em pesos chilenos e simular um envio, para comparar a cotação.
Mala de bordo nas medidas certas
Pagamento de hotel: dólar ou cartão de crédito
Assim como outros países da América do Sul, o Chile isenta os turistas estrangeiros – que estejam há menos de 60 dias no país – do IVA (imposto sobre valor agregado) nas diárias de hotéis. Este imposto é cobrado dos chilenos e dos estrangeiros que estejam há mais de dois meses no Chile.
Para obter esses 19% de isenção é preciso pagar a conta em dólar vivo ou em cartão de crédito convencional, com recibo expresso em dólares.
“Ah, mas não fica mais caro pagar a conta em dólar?” Não, não fica. Mesmo se você pagar no cartão de crédito convencional, com 5,38% de IOF, ainda sairá ganhando.
Mas para escapar tanto do IVA chileno quanto do IOF brasileiro, leve dólares vivos para pagar sua conta de hotel.
O IOF dos cartões baixou. Dia 1/1/2023 passou de 6,38% para 5,38%.
Atenção: cartão de débito não dá direito à isenção do IVA
Infelizmente as maquininhas dos hotéis chilenos que fazem cobrança em dólar não funcionam com cartões de débito internacional.
Se você fizer pagamento com algum desses cartões (Wise, Nomad, C6, BS2), o valor será cobrado em pesos chilenos, e serão acrescidos os 19% de IVA.
Mas como a cobrança é em pesos, se os cartões estão carregados com dólares? Porque isso acontece em qualquer despesa que se faça com qualquer cartão no Chile – com exceção dos hotéis, que têm também maquininhas que não cobram em pesos, mas só aceitam cartões de crédito convencionais.
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Vale a pena levar dinheiro vivo para o Chile?
A digitalização da economia chilena avançou muito durante a pandemia. Hoje você pode pagar praticamente tudo com cartões de débito ou crédito.
Com o advento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 Global, BS2 Go), que oferecem um câmbio equivalente ou mesmo melhor do que as casas de câmbio de Santiago, levar dinheiro vivo não é mais uma opção vantajosa.
A exceção está no pagamento de hotéis: pagando com dólares vivos você tem isenção de 19% de IVA (o ICMS chileno) e também escapa do IOF de 5,38% dos cartões de crédito convencionais. (Cartões de débito não dão direito à isenção de IVA chileno.)
Levar dólares para o Chile
Leve dólares para pagar o seu hotel no Chile. Pagando em dólar vivo você tem direito à isenção de 19% do IVA (o ICMS chileno). É também a maneira de fugir do IOF de 5,38% dos cartões de crédito convencionais.
Caso você queira levar dólares para trocar por pesos chilenos em casas de câmbio e usar dinheiro vivo no comércio, vai encontrar cotação justa nas casas de câmbio da calle Agustinas, no centro, e na av. Pedro de Valdivia, em Providencia, em dias de semana, no horário bancário.
Fora desses locais e desses horários – e também fora de Santiago – a cotação será menos vantajosa.
Depender de trocar dinheiro em casa de câmbio para seguir sua viagem implica em fazer um desvio no seu roteiro para ir até um local com bom câmbio, no horário conveniente. Isso pode fazer você perder algum passeio para ir até a casa de câmbio.
Não troque dinheiro no aeroporto, em horário nenhum: é a pior cotação que você encontrar para seus dólares.
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Levar reais para o Chile
Leve reais para o Chile se você não tiver um cartão de débito vinculado a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).
Santiago do Chile é um dos destinos na América do Sul em que o real consegue bom câmbio.
Você vai encontrar cotação justa nas casas de câmbio da calle Agustinas, no centro, e na av. Pedro de Valdivia, em Providencia, em dias de semana, no horário bancário.
Fora desses locais e desses horários a cotação será menos vantajosa. Fora de Santiago a cotação para reais também é inferior.
Depender de trocar dinheiro em casa de câmbio para seguir sua viagem implica em fazer um desvio no seu roteiro para ir até um local com bom câmbio, no horário conveniente. Isso pode fazer você perder algum passeio para ir até a casa de câmbio.
Não troque dinheiro no aeroporto, em horário nenhum: é a pior cotação que você encontrar para seus reais.
Levar pesos chilenos comprados no Brasil
Não vale a pena comprar peso chileno no Brasil. As melhores cotações que você conseguir em grandes cidades do Brasil vão ser 10% inferiores à cotação dos bons locais de câmbio em Santiago ou dos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).
Só compre pesos chilenos no Brasil se você achar indispensável chegar ao Chile com moeda local.
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Vale a pena usar cartões no Chile?
Cartões já são o meio de pagamento mais comum no Chile – ao menos nas maiores cidades. Mas mesmo nas cidades menores a digitalização avançou bastante durante a pandemia.
Os melhores cartões para usar são os novos cartões de débito vinculados a contas internacionais (como Wise, Nomad, C6 e BS2 Go).
Cartões de crédito convencionais são úteis para pagar hotel e conseguir isenção de 19% do IVA (mas você pagará 5,38% do IOF brasileiro).
Cartões pré-pagos (tipo ‘travel money’) ficaram obsoletos desde o surgimento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais.
Cartões de débito de contas internacionais
Clique no vídeo para assistir a este conteúdo (já está no ponto em que o tópico é abordado):
Enquanto você estava sem sair do Brasil, durante a pandemia, surgia uma nova classe de cartões: os cartões de débito vinculados a contas internacionais digitais voltadas para o público brasileiro.
Esses cartões – como Wise, Nomad, C6, BS2 Go – oferecem a melhor combinação de vantagens para os viajantes:
- IOF de 1,1% (igual ao do dinheiro vivo e 5,28% menor que o do cartão de crédito)
- Spread de 2 a 4% (menor que o do dinheiro vivo e que o do cartão de crédito)
Além de oferecerem moeda estrangeira pelo menor preço, esses cartões livram você da obrigação de passar numa casa de câmbio antes de começar a passear ou aproveitar a sua viagem. É uma libertação!
No Chile, você vai conseguir usar esses cartões em quase tudo: restaurantes, cafeterias, Uber, lojas, passeios.
Você só não vai conseguir usar seus cartões de débito vinculados a contas internacionais em pouquíssimas situações:
- Hotéis – use dólar vivo ou cartão de crédito convencional para obter 19% de isenção de IOF
- Táxis – mas o táxi do aeroporto de Santiago aceita; na cidade de Santiago, use Uber
- Passeios em algumas agências pequenas no interior
Para entender melhor sobre os cartões, veja o nosso dossiê de cartões de débito vinculados a contas internacionais. Não tem propaganda!
Cartões em dólar x cartão em pesos chilenos
Clique no vídeo para assistir a este conteúdo (já está no ponto em que é abordado):
Normalmente você carrega seu cartão com dólares e os gastos em pesos são convertidos pela melhor cotação possível.
O cartão Wise também pode ser carregado com outras 40 moedas, incluindo o peso chileno.
Testamos os quatro cartões em julho de 2022 em Santiago. Todos proporcionaram economia na comparação com dinheiro vivo. A melhor performance, em julho de 2022, foi do cartão Nomad. O cartão Wise ficou em segundo lugar.
O Wise foi testado de duas maneiras: carregado com pesos e também carregado com dólares. Fazendo a conversão para reais, o resultado foi bastante semelhante.
Vantagem do cartão carregado com pesos chilenos
A vantagem do cartão carregado com pesos chilenos (Wise) é que a contabilidade é mais fácil. Você sabe quanto está sendo debitado sem precisar fazer conta. Gastou 100.000 pesos, há um débito de 100.000 pesos na sua conta.
Vantagem do cartão carregado com dólares
A vantagem dos cartões carregados com dólares (todos, inclusive Wise) é que o dólar pode se valorizar com relação à moeda local entre o momento em que você carrega o cartão e o momento do gasto. A contabilidade, porém, não é fácil. Você gasta 100.000 pesos e tem que ver quanto que foi o débito em dólar para não perder as contas.
Vale a pena fazer saques em caixas automáticos?
Fazer saques em pesos nos caixas automáticos acaba saindo caro, por causa das tarifas de saque e de uso do equipamento.
Os cartões Nomad e Wise oferecem dois saques gratuitos – mas ainda assim é preciso pagar a tarifa do caixa automático, que é de 7.500 pesos (45 reais, pelo câmbio de agosto de 2022). Seria preciso fazer o saque máximo (200.000 pesos, ou 1.200 reais) para diluir a tarifa.
Se você for para o interior, faça um saque máximo para as despesas que não puderem ser feitas no cartão.
Se for ficar só por Santiago, nem precisa. Querendo algum dinheiro vivo, troque 200 ou 300 reais quando for ao centro ou passar pela av. Pedro de Valdivia – mas não perca nenhum passeio por causa disso!
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Cartões de crédito
Os cartões de crédito são muito bem aceitos no Chile. Leve sempre algum cartão desbloqueado para o Chile – no mínimo, como um bom plano B caso falte dinheiro ou seu cartão de débito dê algum chabu.
Sempre evitados por quem nunca se conformou com o IOF de 5,38%, os cartões de crédito agora começam a perder seus usuários para um produto muito mais vantajoso – os cartões de débito vinculados a contas internacionais, que têm IOF de apenas 1,1% e cotações menores.
O melhor uso do cartão de crédito no Chile é para pagamento de hotéis, pois proporciona a isenção de 19% de IVA. O cartão de débito não oferece isso.
(Mas se você quiser economizar o IOF brasileiro, leve dólares vivos para este pagamento.)
Cartões pré-pagos
Durante muito tempo, os cartões pré-pagos (tipo “travel money”) foram a melhor opção para fazer poupança em dólar. Você congelava o dólar pelo câmbio do dia do carregamento e depois viajava sem precisar levar um bolo de dinheiro nem entrar em casa de câmbio.
O único detalhe, claro, era o IOF de 5,38% (e um spread mais alto que o do dinheiro vivo).
Agora, com o surgimento dos novos cartões de débito vinculados a contas internacionais, os cartões pré-pagos se tornaram obsoletos. Os novos cartões têm as mesmas características, mas com IOF de 1,1% e o menor spread do mercado.
Conte a sua experiência!
Precisamos de relatos a respeito do uso dos cartões fora de Santiago. E todas as experiências com os novos cartões de débito são muito bem-vindas – é uma categoria nova que revela novas pegadinhas e vantagens à medida que aumenta o seu uso. Obrigado!
1272 comentários
Olá a todos.
Voltei recentemente de Santiago e utilizei meus cartões Mastercard (rede Cirrus) e Visa (rede Plus) dos bancos BB, Itau e Santander sem problemas na função crédito e para saque. Para o saque, utilizei os caixas da Redbanc (que tem um monte em Santiago, até no metro).
No entanto, tive problemas para pagar na função débito com os meus cinco cartões. Apenas para contextualizar, fiz o desbloqueio via telefone informando que o cartão seria utilizado para débito, crédito e saque. Alem disso, confirmei com os gerentes que os cartões estavam totalmente desbloqueados. No entanto, eles não funcionaram na função débito.
Creio que isso possa ocorrer porque no Chile eles não utilizam o chip do cartão para nada. Sendo assim, acredito que o banco teria que desbloquear a TARJA MAGNETICA do cartão para a função débito (algo que já é feito de praxe para crédito e saque, pois em muitos países não se usa o chip), já que no Brasil a tarja é bloqueada, pois utilizamos chips. No entanto, como o atendimento nos bancos é péssimo, muitos atendentes nem sabem disso.
Como observei nos comentários que muita gente não obteve sucesso com o débito, fica como sugestão de post o tema “Desbloqueio de cartão de débito para usar em países que não aceitem chip” seja um bom tema para um post, pois assim poderiamos ouvir de quem conseguiu desbloquear qual foi o procedimento adotado, em que banco e com qual bandeira. Quem sabe não aparece algum gerente de banco o suficientemente competente para esclarecer o assunto para a gente?
Abraços…
Olá…acabei de ver no banco Itau e eles tem o cartão pré-pago Global Travel Card, bandeira American Express, gostaria de saber se ele é bem aceito no Chile??
Já que vi vantagem pois é cobrado o IOF de 0,38% soemnte qd o crédito é colocado.
Olá..desculpe….não tinha aparecido a resposta e por isto refiz a pergunta…
Olá Bóia,
mais uma dúvida…rsrs..Qual a melhor bandeira de cartão de débito internacional(tipo VTM) a ser levada para Santiago(Visa, Mastercard ou American Express); qual a melhor aceita lá na maioria dos estabelecimentos???Grata mais uma evz.
Olá Bóia,
é melhor levar para Santiago um cartão de débito internacional na bandeira Visa ou Mastercard( VTM ou Cash Passport) ou tanto faz???Ambos são bem aceitos lá, na maioria dos estabelcecimentos??Grata!!
Olá, Mara! A aceitação de Visa e MasterCard é bem parecida no mundo inteiro.
Olá, estou em santiago e meu cartao de débito do itau funcionou sem problemas para saque. No entanto, para débito não funciona de jeito nenhum. Alguém sabe se existe alguma forma de pedir para que os atendentes passem o cartao na função débito?
Em alguns casos é apresentado a mensagem “rechazado(31)”.
Obrigado
Olá, Gustavo! Isso parece um problema para resolver com o banco. Talvez o seu cartão não esteja habilitado para débito no exterior.
Excelentes dicas como sempre! Mas o que sempre me preocupa é a insegurança que as vezes os cartões me dão. Na última vez em Buenos Aires, mesmo tendo ligado pro banco antes de viajar, meu cartão de débito do HSBCPremier não sacava de jeito nenhum. Mesmo lá tendo caixas do HSBC em toda esquina. Fiquei revoltado, pensei em ir numa agencia, pois tenho direito a até 2mil dolares para emergencia (roubo, perda) se eu for numa agencia em qualquer lugar do mundo, mesmo sem o cartão. Pelo menos é o que HSBC diz, espero nunca precisar conferir. Acho que o negócio é levar um pouco de grana mesmo, real, um pouco de dolar se tiver, e todos os cartões possiveis… eu levo de tudo um pouco… só VTM que eu ainda não utilizei. As taxas são muito relativas… mesmo com IOF alto, pra quem ta de olho em milhas e gasta muito no credito, pode compensar mesmo pagando mais de 6%, o débito tem taxa menor mas não acumula pontos… acho que cada um deve testar todas as opções e avaliar o que melhor lhe convém.
Olá novamente Bóia,
ví que acima a Andrea indica sacar em caixas eletrônicos do Banco do Chile e o Pablo as do Redbank; em minhas pesquisas no Google e como meu cartão é do Itaú Mastercard com chip; também achei que há ATM da própria Mastercard em Santiago.Será então que poderei sacar sem problemas em todos estes caixas eletrônicos mencionados??
Olá, Mara! O Pablo não recomendou os caixas eletrônicos do grupo Falabella-Paris. O seu cartão funcionará em qualquer caixa automático, não se preocupe.
Siga a recomendação do Ricardo Freire e, por desencargo de consciência, leve um VTM com valor baixo, que possa ser recarregado em caso de (toc toc toc) algum azar. É um seguro que vale para qualquer viagem.
Olá Bóia,
achei esta informação no site dos “mochileiros” e agora fiquei confusa quanto que moeda levar para minha viagem para Santiago. Já estive em Buenos Aires e saquei sem problemas com meu cartão múltiplo internacional crédito/débito do Itaú Personalitte.
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ATENÇÃO USUÁRIOS
Vou deixar claro a todos como é o funcionamento dos banco e meios de cambio no Chile
Cartão de Débito
Eu encontro com várias pessoas e todas passam pelo mesmo problema em sacar com cartões de bancos brasileiros. Os bancos aqui rejeitam ao máximo a retirada de dinheiro por estrangeiros. Meus cartões não funcionam e da gigante maioria que conheço também não. Já presenciei pessoas em situações bem difíceis e até emprestei dinheiro para poderem continuar a viagem. Por sorte, somente um de meus cartões funciona.
Lembrando que aqui há bancos que também existem no Brasil, como o Santander, Itau, BBVA e outros, mas todos esses, não possuem vínculo algum com os bancos brasileiros e irão se isentar de qualquer problema que os usuários tenham com os seus cartões no Chile.
A taxa de IOF é de 0.38% mais as taxa de saque cobradas pelo seu banco no Brasil (que variam de banco pra banco) e mais a taxa de saque nos caixas chilenos, que são de 2500 a 3500 pesos (mais ou menos de R$ 8,60 a R$ 12,00).
Já deu pra ver que não vale a pena, assim como o Caio informou muito bem em sua mensagem nesse mesmo tópico.
Cartão de Crédito
Os cartões de crédito funcionam perfeitamente, mas devem ser desbloqueados para uso internacional antes do usuário sair do Brasil.
As compras no crédito são atacadas pelo alto IOF de 6,38%, fazendo com que esse meio de pagamento seja bem ruim em muitos momentos.
Também incide as taxas de saque como o cartão de débito.
Cartão Visa Travel Money
Esse meio golpista de pagamento é o mais detestável e é amplamente utilizado por usuários que desconhecem o real ônus que existe em usar tal meio. Muitos acham que somente perderão USD 2.50 por saque, mas não será ai que eles te enganarão.
Esse cartão somente deve ser utilizado se o país destino tiver a mesma moeda que foi carregada no cartão.
Como eles enganam vocês:
Vc compra USD 1.000 e saca em Pesos Chilenos. Essa conversão é muito baixa e vc perde muito dinheiro. Essa operação, o cliente não será informado sobre a taxa de cambio utilizada para converter da moeda carregada no Brasil (Euro ou Dólar) para o Peso Chileno. Já houve um caso de um usuário do Mochileiros que ligou para o banco emissor do VTM e eles alegaram que os dados de taxa de conversão de cambio são sigilosos. Uma verdadeira vergonha e um golpe contra o consumidor !!
Tal cartão, gera uma falsa sensação de segurança a seus usuários, e devo lembrar que não são poucos os casos de pessoas sequestradas e todo o saldo desse cartão ser retirado pelos delinquentes.
Western Union
Taxas altas e sem necessidade alguma, pois vc tem que sacar todo dinheiro de uma vez. Sendo assim… Será bem melhor levar dinheiro em espécie. Essa forma é amplamente utilizada para remessas de divisas sem pagamento de imposto de renda, mas isso só se pode fazer com valores abaixo de R$ 20.000. No caso de viagens, esse meio é ruim.
Saque no Banco do Brasil
Atualmente é um ótimo meio de se obter dinheiro no exterior. As taxas são baixas, a taxa de cambio é razoável e o IOF é baixo. Atualmente as casas de câmbio pagam 270 pesos por R$ 1,00 e o Banco do Brasil paga 283 pesos por real sacado direto da conta corrente.
Se por acaso um usuário quiser trocar seus reais em espécie no BB do Chile (mesmo sendo correntista no Brasil), será altamente prejudicado, pois eles pagarão no máximo 260 pesos por real. O mesmo acontece com câmbio de dólares.
Mas não se iluda, pois além do cambio no saque direto em conta, vc inda paga taxas e IOF de 0.38%.
Lembrando que o saque somente pode ser de até R$ 9.999,00 e pode ser feito até duas vezes por mês.
Reais em Espécie
Atualmente está péssimo !! A cotação está baixíssima, pois a entrada da moeda está muito grande aqui no Chile. Um exemplo é que a cotação oficial do Real é 293 pesos e as casa de câmbio estão pagando somente 270 pesos. Não se engane, pois no final dará um boa diferença.
Dólar em Espécie
Sempre a melhor forma de se viajar para o Chile !!
Por mais que você ouça relatos desmedidos de usuários desinformados, sugestões sem embasamento e coisas do gênero, o dólar sempre foi o melhor meio de trazer dinheiro para cá. Salvo exceção de pessoas que morem em cidades do interior, em que há somente poucas casas de câmbio, e não consigam boa cotação na hora da compra da moeda.
Devo lembrar que sempre viajei com alto volume de dólares em espécie e nunca tive qualquer problema, mesmo em países que são “ditos” como perigosos.
OBS: Existem outras formas de remessa não abordadas aqui, como a Ordem de Pagamento, mas essas, não são razoáveis para serem utilizadas em uma viagem onde o usuário permaneça menos de 6 meses em um mesmo país, além de ter que observar e cumprir com toda a legislação local.
OBS2: Não falaremos sobre Traveler Check, devido a esse meio estar quase totalmente obsoleto.
Abraço a todos,
LeoEDITOR
Marcia, acho bem esquisito isso… a gente aqui é um forum aberto e não recebe nenhuma reclamação. O importante é desbloquear o cartão para saques internacionais junto ao banco antes de viajar. O meu cartão (Itaú) sempre funcionou e aqui só vieram relatar problemas pontuais (muitos deles na transição de Real para Santander).
Recomendo sempre ter um VTM para casos de problemas com o cartão do banco (neste caso é só carregar o VTM à distância, e 24 horas depois você já tem saldo para sacar).
Acho estranho dizer que o câmbio para reais vivos está péssimo… eu não recomendo levar reais em espécie, mas para quem se dispõe ao perrengue de ir às casas de câmbio do centro trocar, a cotação de 280/290 está no mesmo nível do anunciado pelos sites de cotações interbancárias. Pode ser que a invasão de turistas no verão baixe a cotação, mas de todo modo acho isso tudo muito alarmista.
O brasileiro é o último viajante do mundo que viaja com dinheiro vivo no bolso. Acho que vai ser preciso mais uma geração pra mudar isso…
Si vocês fican em Chile, quando precisen uma caixa electrónica, deben buscar uma que seja REDBANK…
Consejo de Chileno que mora em Brasil…
Si voces van a banco paris o banco falabella o otra, seu carton pode ficar preso…
Saludos