O que fazer em Santiago

Guia de Santiago

O que fazer em Santiago

Santiago tem atrações suficientes para uma permanência de 4 a 7 dias. Note, porém, que os passeios à montanha só valem a pena quando há neve e as estações estão funcionando (normalmente, entre meados de junho e meados de setembro). Mas não se preocupe: há muito o que fazer em Santiago.

Dia 1: Centro Histórico

Tire o primeiro dia para um tour pelo centro histórico. (Se o seu primeiro dia for uma segunda-feira, faça o dia das vinícolas e deixe o centro histórico para a terça.)

La Chascona

Santiago: o que fazer -- La Chascona

Comece por La Chascona, a mais poética das três casas-museu de Pablo Neruda, originalmente construída para abrigar sua vida romântica clandestina com Matilde Urrutía, com quem acabaria se casando e vivendo até o fim da vida.

Informações práticas

Cerro San Cristóbal

santiago teleferico

Depois de La Chascona, aproveite que está pertinho e suba ao Cerro San Cristóbal, de onde se tem a vista mais bonita para a parte moderna de Santiago (com as montanhas ao fundo).

A subida é feita de funicular — um programa divertido para as crianças. O funicular funciona todos os dias.

Lá no alto, você também pode dar uma volta no Teleférico do Parque Metropolitano, que foi reaberto em novembro de 2016 e também proporciona lindas vistas das montanhas. O teleférico funciona de 3ª a domingo.

Informações práticas

Vai chegar a Santiago de dia?

Caso você chegue a Santiago no fim da manhã ou no começo da tarde, pode aproveitar para subir ao mirante Sky Costanera, que é melhor visitado justamente no fim da tarde. (Você encontra mais informações sobre o mirante no tópico Dia 2).

Caso o tempo esteja encoberto, pode ir a La Chascona e ao Cerro San Cristóbal, fazendo o resto do roteiro no dia seguinte.

Mercado Central

Santiago: o que fazer -- Mercado Central

Agora sim, vamos ao centro antigo de fato. Caminhe 10 minutos até o metrô Patronato (Santa Filomena esquina Recoleta), que está na linha 2/amarela, e desça na estação seguinte, Puente Cal y Canto. Você saltará ao lado do Mercado Central, parada incontornável num tour por Santiago.

O prédio, de 1872, já valeria a visita, com seu ferro fundido escocês. Passear pelas bancas de pescados — que funcionam só até o começo da tarde — funciona como uma aula de frutos do mar do Pacífico que nunca vemos por aqui.

Os garçons do Donde Augusto, restaurante que domina o mercado, vão tentar aliciar você para uma de suas mesas, onde uma centolla (o caranguejo gigante do Pacífico) custará pelo menos 39.000 pesos, em sua versão menorzinha (as maiores chegam a sair 90.000 pesos).

Se não fizer questão de centolla, porém, escolha um dos pequenos restaurantes dos corredores externos ao saguão, e encontrará peixes e frutos do mar frescos em receitas saborosas e a bom preço. Os restaurantes continuam funcionando depois que as bancas de pescados fecham.

Informações práticas

Plaza de Armas e Museu de Arte Pré-Colombiana

Santiago: o que fazer -- Museu Pré-Colombiano

Do Mercado dá para ir a pé até o coração da cidade velha, a Plaza de Armas, onde está a Catedral Metropolitana e o Museu Histórico Nacional.

Ali perto você encontra o museu número 1 de Santiago, o Museu de Arte Pré-Colombiana (em espanhol: Museo de Arte Precolombino).

Não deixe de visitar: o museu foi inteiramente reconfigurado depois do terremoto de 2010, e agora expõe o seu incrível acervo de objetos povos autóctones da América do Sul com tecnologia de última geração.

A seção mais deslumbrante é a Sala Têxtil, com peças tecidas entre os anos 900 e 1400 (há uma peça do ano 100!). Caso você não tenha almoçado no Mercado Central, aproveite o café do museu (que serve um menu del mediodía até as 3 da tarde).

Informações práticas

La Moneda

Ainda a pé, continue até o Palacio de la Moneda, sede da presidência chilena, que foi bombardeado em 1973 pelas forças golpistas de Pinochet. Para mim o grande apelo da praça está na estátua ao presidente deposto Salvador Allende, bem ali, ao lado do palácio em que se suicidou.

A praça também sedia a troca de guarda, que acontece a cada dois dias, pela manhã (às 10h em dias de semana, às 11h em fins de semana e feriados).

Em 2024, a troca de guarda ocorre em dias ímpares em fevereiro, abril, maio, agosto, novembro e dezembro; e em dias pares em janeiro, março, junho, julho, setembro e outubro.

Cerro Santa Lucía

Santiago: o que fazer -- Cerro Santa Lucía

Vamos terminar o passeio pelo Centro no seu canto mais bonito, caminhando até o Cerro Santa Lucía, um parque de onde se tem uma visão complementar da cidade (mas não tão alta quanto a do San Cristóbal). O lugar hoje é um parque, com várias praças e o superfotogênico Castelo Hidalgo.

Daqui você pode continuar ao barrio Lastarria, para já escolher em que restaurante vai jantar à noite.

Ou, caso tenha começado o circuito pelo Mercado Central e ainda tenha tempo, pode dar uma passadinha num dos museus da região — como o Museu Nacional de Belas Artes, no parque Forestal, ou o Centro Cultural Gabriela Mistral, já às portas do Lastarria.

De 5ª a sábado há uma feirinha de antiguidades das 10h às 20h.

Informações práticas

Dia 2: Vinícola

Visitar uma vinícola (os chilenos usam viña, palavra que também significa vinhedo) costuma estar nos planos de todo mundo. As mais próximas, no Vale de Maipo, praticamente no quintal de Santiago, podem ser visitadas em meio dia.

Já o passeio ao Vale de Casablanca demanda um pouco mais de tempo, mas dá para combinar com outras atrações (veja adiante).

As agências de turismo receptivo levam a todas as vinícolas citadas neste tópico. Duas delas são visitáveis por transporte público (Cousiño Macul e Concha y Toro). Ao Vale de Casablanca é válido ir de carro, desde que o motorista não participe das degustações.

Passeios a vinícolas saindo de Santiago – com nosso parceiro Viator

Cousiño Macul e Concha y Toro (e Sky Costanera)

Cousiño Macul e Concha y Toro são as duas vinícolas mais próximas do centro de Santiago. Ambas podem ser visitadas usando a linha 4 (azul) do metrô, saindo da estação Tobalaba (complementando com ônibus local).

É possível visitar as duas no mesmo dia: marque uma para antes, outra para depois do almoço. Na volta a Santiago, você pode aproveitar para subir ao mirante Sky Costanera, que fica ao lado da estação Tobalaba.

Santiago: o que fazer -- Cousiño Macul

A Cousiño Macul é a viña mais próxima da cidade. São 9 estações pela linha azul (35 minutos) até a estação Quilín, mais 10 minutos de ônibus (ou 5 minutos de táxi). Este post dá todas as dicas de transporte.

Mas o passeio não vale a pena só por causa da proximidade: a vinícola é também a mais antiga do Chile, e o tour pela bodega antiga permite que você conheça equipamentos usados nos primórdios, antes da produção de vinhos ser modernizada.

Passeios guiados à vinícola Concha Y Toro

Informações práticas

A Concha y Toro é a viña mais turística do Chile: seu esquema de visitação é superprofissional, com direito a efeitos especiais na bodega do Casillero del Diablo.

Os grupos são maiores e há tours guiados em português. Se você nunca visitou uma vinícola, é um excelente tour de introdução ao assunto. Se você já visitou vinícolas, é melhor fazer o tour Marqués de Casa Concha.

Informações práticas

Sky Costanera

Santiago: o que fazer -- Sky Costanera

Na volta a Santiago você terá tempo para subir ao Sky Costanera, o mais alto mirante da América Latina, a 300 metros de altura. A entrada é pelo shopping Costanera Center, servido pela estação Tobalaba, onde você vai desembarcar ao voltar das vinícolas.

A melhor experiência é num fim de tarde de dia claro, quando o sol poente ilumina a Cordilheira.

Informações práticas

Concha y Toro

Undurraga

A Undurraga também fica no vale de Maipo, mas para um lado diferente das outras duas. Sua maior vantagem é oferecer tours todos os dias, incluindo feriados.

Chegar de transporte público, porém, é mais complicado: é preciso ir ao Terminal San Borja (metrô Estación Central, linha 1) e pegar um ônibus para Tagalante (plataforma 79-81) que leva 50 minutos até a viña (é preciso pedir para o motorista parar na Undurraga).

Informações práticas

Vale de Casablanca

O Vale de Casablanca, a 80 km de Santiago e 40 km de Valparaíso, se caracteriza pelos vinhos brancos que se beneficiam dos ventos marinhos. Algumas vinícolas, como a Casas del Bosque, a Viña Indómita e a Matetic, têm restaurantes bastante recomendados, que complementam o passeio.

A viña Emiliana, do grupo Concha y Toro, oferece uma visita diferente: como não processa o vinho no local, a ênfase é na explicação, in loco, do processo orgânico de produção do vinho (você vai ver os animais, as ervas e as técnicas usadas para evitar o uso de agrotóxicos).

Santiago: o que fazer --

Há tours que combinam Vaparaíso e/ou Viña del Mar com uma degustação numa das vinícolas do Vale de Casablanca. Evite! Eu fiz um passeio assim (Emiliana + Valparaíso e Viña del Mar) e a visita a Valpo e Viña fica prejudicadíssima.

Se quiser combinar uma vinícola do Vale de Casablanca com outro passeio, é melhor seguir a Isla Negra, a casa praiana de Pablo Neruda.

De transporte público, você pode ir a Casablanca de ônibus (saída do Terminal San Borja, metrô Estación Central, linha 1) e, ao chegar à cidade, seguir de táxi à vinícola escolhida.

As vinícolas do Vale costumam oferecer visitas diariamente.

Informações práticas

Campos da Vinícola Orgânica Emiliana, em Casablanca

Vale de Colchagua

A cerca de 200 km de Santiago, nos arredores da cidadezinha de Santa Cruz, ficam algumas das vinícolas mais prestigiadas. O passeio bate-volta, porém, é bastante sacrificado.

O Vale de Colchagua é indicado para conhecedores mais avançados de vinho, que estejam interessados nas degustações e si. Neste caso, o melhor é programar de um a três pernoites e pedir ajuda ao hotel para organizar as visitas.

Dia 3: Montanha

Entre fim de junho e setembro, a neve torna imperativa a subida a uma das estações de esqui 90 minutos a nordeste de Santiago, como Valle NevadoFarellones, El Colorado e La Parva.

Quando não há neve, porém, o melhor passeio de natureza é feito numa montanha 90 minutos a sudeste de Santiago: Cajón del Maipo.

Um dia na neve

As estações de esqui dos arredores de Santiago costumam abrir suas temporadas na última semana de junho, ficando abertas até meados de setembro — ou quando a neve acabar. Este quadro reflete a probabilidade de você pegar neve na sua viagem a Santiago:

  • De julho a meados de setembro: neve garantida, com as estações funcionando.
  • Maio: pode até nevar, mas as estações ainda não estarão nem pensando em iniciar a temporada.
  • Junho: a neve é provável, mas não garantida. Havendo neve suficiente, as estações iniciam a temporada lá pela terceira semana.
  • Fim de setembro a meados de outubro: a neve não é garantida. Havendo neve suficiente, as estações vão estendendo a temporada pelo início de outubro.
  • Janeiro, fevereiro, março, abril, novembro, dezembro: não há neve para tocar.

Existem quatro estações de esqui nos arredores de Santiago. Chega-se a elas pelo mesmo caminho, saindo da cidade pelo bairro de Las Condes: El Colorado, Farellones (tecnicamente parte de El Colorado) e La Parva estão a uma hora de viagem e, meia hora adiante, você chega ao Valle Nevado.

Valle Nevado e Farellones

Para visitar, recomendo que você decida entre duas estações: Valle Nevado ou Farellones. Na dúvida, aumente um dia de montanha na sua programação, para ir às duas.

Santiago: o que fazer -- Valle Nevado

A graça de Valle Nevado é poder andar num teleférico em cabine fechada (a góndola) que leva a um restaurante no meio das pistas, a 3.200 metros. Você passa o dia apreciando os movimentos dos esquiadores e snowboarders — e, se quiser, pode também fazer uma aula.

Farellones

O bacana de Farellones é que se trata de um parque de neve, com atividades como tubing (tobogã na neve, em que você desce com bóia), esquibunda e tirolesa. Há também um teleférico de cabine aberta que liga a parte baixa (Base) e a parte alta (Cumbre) do parque, e que pode ser considerado um ‘brinquedo’.

Também é possível fazer aulas (as pistas são próprias para principiantes). Farellones tem apenas dois senões: poucas áreas abrigadas para se esquentar entre uma atividade e outra, e temporadas mais curtas — como está na base da montanha, a neve dura menos por ali.

Sempre consulte o site oficial do parque para ver quais atividades estão sendo oferecidas no momento.

Evite passeios que combinem as duas estações!

  • Os passeios mais vendidos pelas agências são os que combinam Valle Nevado e Farellones para turistas ávidos em fazer seu dia na montanha render. É ilusório.
  • Nesses passeios você não tem tempo de aproveitar o principal de cada estação. Não dá tempo de subir na góndola de Valle Nevado nem de brincar direito em Farellones. Você “conhece” duas estações sem aproveitar nenhuma.
  • Vai por mim: use o esquema de van compartilhada da Ski Total detalhado neste post (não tenho nenhuma relação comercial com esta empresa) tanto para Valle Nevado quanto para Farellones e tenha a experiência completa.

Para subir à montanha, não alugue carro: dirigir em estrada com capa de gelo é para iniciados. Use as empresas de trânsfer que são especialistas no trajeto.

SkiTotal cobra 29.700 pesos a El Colorado/Farellones/La Parva/Valle Nevado, por pessoa (preços de janeiro/2024), em transporte compartilhado saindo do pequeno shopping Ommnium Center, na av. Apoquindo, 4.900, loja 37.

É recomendável comprar antecipadamente: se apresente às 7h10. As vans começam a sair por volta das 8h. Aproveite para alugar as roupas de que for precisar.

Para excursões à montanha sem permanência numa estação específica, veja o que oferecem as agências Snowtours, TurisTour e Turistik. Todos os passeios incluem parada para alugar roupas de neve no caminho (no mínimo, você vai precisar de botas e luvas impermeáveis.

Se vai esquiar ou brincar na neve, pense também em alugar sobrecalças. Gorro também é imprescindível). Sempre lembrando que eu não recomendo os tours que prometem visitas a Valle Nevado e Farellones no mesmo programa; não há tempo para curtir de verdade nenhuma das duas estações.

Uma quinta estação, Portillo, está a 3 horas de viagem de Santiago, quase na fronteira com a Argentina. No caminho você passa pelo Caracol, a seqüência de cotovelos na estrada que é um dos cartões-postais dos Andes chilenos. Trata-se de um passeio baaaastante cansativo; caso queira fazer, vá de excursão organizada.

Informações práticas

Cajón del Maipo

Quando a neve desaparece das estações de esqui, o melhor passeio panorâmico dos arredores de Santiago passa a ser o Cajón del Maipo. A 1h30 de centro na direção sudeste, Cajón tem montanhas com topos nevados durante boa parte do ano, os banhos termais de ColinaMorales e El Plomo, o cânion El Morado e a represa Embalse el Yeso.

cajon del maipo embalse el yeso

O lugar também é possível de visitar no inverno, mas como o trecho final é completamente off-road, são poucas as agências que confirmam saídas. No verão dá para ir até por conta própria, alugando um 4×4.

Valle Nevado

Dia 4: Valparaíso e Viña del Mar

A 140 km do centro de Santiago (120 km do aeroporto), estas duas cidades podem ser visitadas em conjunto. Uma é o oposto da outra. Tudo o que Viña del Mar tem de arrumadinha e clássica Valparaíso tem de bagunçada e alternativa.

Valparaíso está para Santiago assim como o bairro de La Boca está para Buenos Aires — a diferença é que continua um lugar descolado; pense no Cerro Alegre como uma Santa Teresa/Olinda chilena. Já Viña del Mar é como um Guarujá dos bons tempos, ou uma Punta del Este menos badalada e mais família.

Valparaíso

Santiago: o que fazer -- Valparaíso
  • Chegando pela rodoviária, pegue um táxi (negocie a corrida) ou um Uber para visitar La Sebastiana, a casa-museu de Pablo Neruda na cidade
  • Pegue outro táxi (negocie o preço) ou um Uber para o Cerro Alegre, onde você vai admirar a linda coleção de casas de fachada de zinco tombadas pela Unesco.
  • Almoce num dos restaurantes da calle Almirante Montt
  • Se der tempo, visite o Museu de Belas Artes, que funciona no recém-restaurado Palacio Baburizza.

Informações práticas

De Valparaíso a Viña del Mar

  • Do Cerro Alegre, desça de funicular (100 pesos) até o Plano e siga caminhando até a Plaza Sotomayor
  • Ali, da estação Puerto, embarque no metrô de superfície Merval para Viña del Mar

Viña del Mar

Santiago: o que fazer -- Viña del Mar
  • Salte na estação Viña del Mar, que é vizinha à Quinta Vergara, o parque onde está o Palacio Vergara. O palácio, assim como todos os outros palacetes-museus de Viña, está interditado para visitas desde o terremoto de 2010, mas você pode apreciar o parque e sua fachada
  • Do parque, vá caminhando ao Relógio de Flores e siga pelo calçadão ao longo da bela costeira que leva ao Cassino, que pode ser visitado
  • Para voltar, pegue o ônibus no Terminal de Buses de Viña del Mar; não precisa voltar a Valparaíso

Vale a pena ir a Viña del Mar no inverno?

Eu não iria ao Chile para pegar praia; o mar é muito gelado e há praias mais bonitas por aqui. Vai-se a Valparaíso pelo cenário dos cerros e pela noite, e a Viña pelo urbanismo. No verão ambos lugares estarão mais movimentados, mas se você tiver um dia sobrando no inverno também vale a pena.

Como chegar a Valparaíso e Viña del Mar

Ônibus da TurBus saem a cada 15 minutos do Terminal Alameda (em frente à estação Universidad de Santiago do metrô, linha 1-vermelha) para Valparaíso e Viña.

Também é possível embarcar na rodoviária da estação Pajaritos do metrô (linha 1-vermelha, já na saída da cidade). A ida e volta custa entre 11.000 e 20.600 pesos, dependendo do horário e da antecedência de compra. A viagem leva 1h30.

Os 10 quilômetros entre os centros de Valparaíso e Viña podem ser percorridos pelo Merval, o metrô de superfície que vai pela orla e funciona até as 22h.

Também dá para fazer o circuito de carro alugado, claro. Note, porém, que são freqüentes casos de arrombamentos de carros de turistas em Valparaíso, Viña e também em Isla Negra.

Quem não quer enfrentar nenhum perrengue logístico vai gostar de pegar um tour organizado: por US$ 46 você faz o passeio a Valparaíso e Viña del Mar no mesmo dia.

Valparaíso

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    Mais dias em Santiago (ou no Chile)

    Tem mais 1 dia? Escolha:

    • Divida o centro histórico em 2 dias; no primeiro, explore mais o Parque Metropolitano, usando o teleférico recém-reinaugurado
    • Suba duas vezes à montanha: um dia a Valle Nevado, outro dia a Farellones (na temporada)
    • Dedique dois dias a vinícolas: um dia ao Vale de Maipo, outro dia ao Vale de Casablanca
    • Pernoite em Valparaíso, e visite Isla Negra de lá

    Tem mais 2 dias? Escolha:

    • Quaisquer duas atividades do tópico “Tem mais 1 dia?”
    • Passe duas noites em Valparaíso, visitando Isla Negra e o Vale de Casablanca a partir de lá
    • Passe duas noites no Vale de Colchagua, visitando vinícolas

    Tem mais 3 dias? Escolha:

    • Quaisquer três atividades do tópico “Tem mais 1 dia?”
    • Qualquer atividade do tópico “Tem mais 1 dia?” + qualquer atividade do tópico “Tem mais 2 dias?”
    • Passe 3 noites em Pucón
    • Passe 3 noites em Chillán
    • Passe 3 noites em Huilo-Huilo
    • Passe 3 noites em Mendoza (siga de lá ao Brasil)

    Tem mais 4 dias? Escolha:

    • Qualquer combinação entre as sugestões de “Tem mais 1 dia?”, “Tem mais 2 dias?” e “Tem mais 3 dias?”
    • Passe 4 noites em Puerto Varas
    • Passe 4 noites em Torres del Paine
    • Passe 4 noites na Ilha de Páscoa

    Tem mais 5 dias? Escolha:

    Tem mais seis dias? Escolha:

    290 comentários

    Olá! Adoro o blog, me ajuda muito!
    Estou indo para o atacama em fevereiro e ficarei 2 noites antes e 2 noites depois em Santiago, antes de voltar ao Brasil. Será a primeira ida ao Chile, mas não pretendermos fazer tour nas vinícolas. Gostaríamos de conhecer o básico em Santiago e passar os outros 2 dias ou em Valparaíso/ Viña ou no Vale do Colchagua. Alguma sugestão? O que seria mais bacana? É mesmo perigoso viajar por lá de carro alugado?
    Obrigada

      Olá, Fernanda! Colchagua é complicado fazer com apenas um pernoite. E são passeios em… vinícolas. Valparaíso é super simples de ir e ficar duas noites na volta, já saindo de lá direto para o aeroporto.

      Ok, achei que o Vele do Colchagua fosse um local bem bonito, independente das vinícolas, e tenho 2 noites.
      Quanto a viajar de carro para Valparaiso e Viña, tranquilo?
      Obrigada!

      Olá, Fernanda! O Vale de Colchagua é para visitar vinícolas. Valparaíso fica pertinho e tem ônibus o dia inteiro.

    Oi boia. Em primeiro lugar parabéns pelo blog. Sou leitor assíduo e só faço uma observação para tentarem deixar as indicações com links mais acessíveis para deficientes visuais pois aparece apenas “opens em a new page” e não o nome do lugar indicado.
    Minha dúvida para Santiago é por que recomenda não fazer o dia do centro histórico na segunda? Vou a Santiago em dezembro e como chego no sábado a noite, ia deixar pra fazer este tour na segunda para poder fazer o cambio pois na terça embarco para o Atacama onde vou precisar de mais pesos pois o cartão wise não é aceito pelas agências e, pelo que li, também por vários restaurantes e entradas nos passeios.
    Muito obrigado pelo auxílio e pelas muitas viagens que sempre começam pela pesquisa aqui!

      Olá, Ricardo! O problema da segunda-feira é o funcionamento de museus. O museu La Chascona, o Pré-colombiano e o Museu dos Direitos Humanos (que temos que incluir neste roteiro) não abrem na segunda-feira, então fica mais interessante fazer passeio de vinícola ou qualquer outro.

      De quando é essa sua informação que não aceitam cartão no Atacama? Temos relatos recentes dando conta do contrário. O Chile avançou muito em pagamentos digitais durante a pandemia.

      TAmbém dá para fazer saques em caixa automático para os pagamentos em dinheiro vivo. Neste caso, faça o saque pelo valor máximo disponível para diluir a tarifa de uso do equipamento, que é alta.

    Fiz o tour no centro histórico no primeiro dia em Santiago e tive uma péssima primeira impressão da cidade. Minha sugestão, deixe esse tour para o final da sua estadia, quando já tiver visto mais da cidade.

    Olá, Boia! Td bem?!
    Fiquei com uma dúvida: sobre a Viña Concha y Toro, onde você diz que “Se você nunca visitou uma vinícola, é um excelente tour de introdução ao assunto. Se você já visitou vinícolas, é melhor fazer o tour Marqués de Casa Concha’, a sugestão é, então, fazer o tour básico para quem nunca foi? Porque nunca fomos a um tour em vinícola, mas curtimos a opção do tour Marqués de Casa Concha, por conta da degustação de queijos tbm.
    Porém, como vamos também no mesmo dia a Viña Cousiño Macul, minha dúvida é o que seria melhor:
    Viña Concha y Toro – tour básico de manhã (porque aí vemos “a introdução profissional”) + Viña Cousiño Macul – Tour Premium a tarde (e aproveitamos algo mais completo)
    OU se vale a pena (se não seria 2 x a “mesma coisa”)
    Viña Concha y Toro – tour Marqués de Casa Concha + Viña Cousiño Macul – Tour Premium a tarde
    O que me sugere, por favor?
    Obrigada.

      Olá, Fernanda! A diferença dos tours ‘premium’ nas duas vinícolas é a degustação, realizada numa sala especial, que inclui mais vinhos acompanhados de queijos.

      Se você vai fazer os dois passeios no mesmo dia, este pode ser um esquema:
      1) Concha y Toro simples, seguido de um lanchinho oá na Concha y Toro mesmo (com água!) para forrar o estômago.
      2) Cousiño Macul premium à tarde, com os queijos.

      Caso queira deixar a Concha y Toro, para o fim, pode fazer:

      1) Cousiño Macul simples de manhã
      2) Lanche na Concha y Toro antes do tour da tarde
      3) Tour premium na Concha y Toro com queijos

      A preocupação com alimentação é por conta da quantidade de álcool consumida nas degustações 🙂

    Olá! Gostaria de tirar uma dúvida: vou para Santiago em agosto, e vou pagar o hotel em dólares para evitar os 19% de IVA. Devo trocar reais em dólares para esse pagamento aqui no Brasil ou em alguma casa de câmbio no Chile?
    Já gradeço antecipadamente a ajuda,
    Lúcia

    Olá! Sobre o Valle Nevado, uma dúvida. No site do VnV sobre essa atração é dito que o passe para a gôndola dá acesso ilimitado, podendo subir e descer quantas vezes quiser. Já na página do Valle Nevado sobre os tickets e ingressos diz que “Ticket Góndola corresponde a 1 subida más una bajada en la góndola”. Fiquei na dúvida se haveria alguma limitação no uso da gôndola, saberiam esclarecer sobre isso? Outra coisa, caso opte por adquirir o ticket para ski (principiante +classes coletivas de 2hs + equipamento) já é incluso o acesso à gôndola, isso? Não precisaria comprar mais algum outro ingresso…Obrigado e parabéns pelo site, organizo minhas viagens com o Vnv desde 2016!!!

      Olá, Fernando! Com certeza no site do Valle Nevado a informação está mais atualizada. Ainda não atualizamos as nossas informações depois da pandemia, está na fila.

    Olá, adorei as dicas. Estou indo em agosto e espero aproveitar todas as dicas.
    Estou levando apenas dólar. Indica trocar em santiago para pesos? É possível usar apenas dolar?

      Olá, Jorge! Nâo se aceitam dólares em Santiago. Troque na Cambios Santiago. Não troque no aeroporto nem em shopping.

    Estamos indo em grupo dia 24 de junho com retorno 29 de junho.
    Qual a dica vc pode nos dar?
    Troca de moeda?
    24 o voo chega inicio da tarde
    29 retorna início da tarde
    Acho que esses dias vale a pena ficar em Santiago.
    Os passeios conseguimos fazer por conta própria..utilizando transporte e vans
    24 centro
    25montanha maipo e vinicola
    26 valparaiso
    27 e 28 montanhas neve
    29 centro ?
    O que acha?

      Olá, Laise! No fim de junho é difícil que as estações estejam abertas. Se não estiverem abertas, as vans não funcionarão, mas você poderá fazer um tour de agência. As informações estão todas nesta página.

    Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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