Guia de Portugal
Duas semanas de carro em Portugal, do Norte a Lisboa: o relato da Sheila
No finzinho de junho a Sheila Nascimento de Brasília deixou um super-relatório da sua viagem de carro com o maridão Rômulo por Portugal. Ela começou pelo norte — Porto, Douro, Minho –, rodou pelo centro do país (Serra da Estrela, Coimbra) e terminou em Lisboa. Um roteiro enxuto, pontuado de pequenas extravagâncias (adoro). Vai pela Sheila:
Texto e fotos | Sheila Nascimento
Pessoal, este comentário é pra deixar um feedback sobre minha última viagem a Portugal e uma forma de agradecer ao Riq, Bóia, Isabel O., Dri Miller, e todos os que nos socorrem quando precisamos de help na hora de programar a viagem.
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Porto (uma noite)
O destaque foi o hotel: Pestana Porto. A vista da suíte já valia a estada. Era um quarto de canto e tinha vista lateral e frontal para o Douro . O pacote “romântico” incluía espumante e brownie! Já conhecia o Porto, mas gostei muito de voltar. Aliás, cidade grande sem lerê é bom demais.
Os leitores indicam
Guimarães (duas noites)
A cidade vale muito a pena. Além de graciosa, é pura história. Conta com um teleférico que leva até “a Penha”, onde há uma estrutura excelente para piqueniques ou simplesmente para um passeio curtindo verde, água, vista. Jantar imperdível é na Pousada Mosteiro de Guimaraes (antiga Pousada de Santa Marinha), que fica num antigo mosteiro, não muito longe do centro.
É um luxo! Nos hospedamos no Hotel da Oliveira, que na época fazia parte do grupo Pousadas de Portugal e tem ótimas instalações, porém mais simples. O ponto alto é a sua localização: no centro, se faz tudo a pé.
Deixando Guimarães, passamos pela Igreja de Bom Jesus do Monte, em Braga (veja abaixo, à esquerda); do alto de suas escadarias onde se tem uma bonita vista da cidade. É possível ir até a igreja de carro, de funicular (com hora marcada de subida e descida) ou a pé pelas escadarias.
Naquele dia de sol lindo, fomos de carro e descemos de carro; nem pensar se acabar naquele calor… Lá em cima, há um restaurante mais pomposo e um bar, onde comemos bifanas com cerveja geladinha. Delícia!
Vai uma mãozinha aí?
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Douro (três noites)
Nos hospedamos no Hotel Folgosa Douro, que fica em frente (exatamente em frente) ao estrelado restaurante do Rui Paula.
É um hotelzinho B&B todo novinho, com excellente café da manhã com vista pro Douro e todos os quartos são com vista para o rio.
Fiquei no último andar, que tem uma vista panorâmica, mas acho que os do 1º são melhores, pois têm varanda. Visitar as vinícolas e almoçar numa delas é programão. As vistas são de cair o queixo e o trecho mais lindo é entre Régua e Pinhão.
Outra dica é a Pousada Solar da Rede, em Mesão Frio, que tem belíssimas vistas e fica colada na Serra do Marão. Aliás, as Pousadas de Portugal são ótimo ponto para almoçar, jantar ou se hospedar. Em passeio pela Serra do Marão, almoçamos na Pousada de São Gonçalo.
O passeio de barco pelo Douro é bem interessante, mas preferi um de duas horas, em barco pequeno, exclusivo para o casal. Eu me canso de ficar muito tempo a bordo, então fiz uma ótima escolha.
Por mais que tenham me recomendado passar o dia todo com almoço a bordo, achei mais legal encurtar o tempo no rio e conhecer as vinícolas de carro. As vistas da Quinta do Seixo (Sandeman) são lindas!
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A partir do Douro, visitamos o Palácio de Mateus (veja no alto, à direita), pertinho de Vila Real. Na propriedade, há uma loja de vinhos com excelentes produtos e preços. Não fizemos a visita interna do palácio (com horários programados e guia acompanhando), mas só os jardins já enchem os olhos.
Serra da Estrela (três noites)
Por dica da Isabel O., fiquei na Casa das Penhas Douradas. O hotel é muuuuuuito charmoso, e o hóspede é tratado com vários mimos. Amei a dica e a reforço! Vale muito a pena se hospedar lá, sobretudo na suíte, que tem excelente estrutura e uma vista pra ficar na lembrança.
Os jantares de lá são fantásticos; cozinha excelente! Além de todo o profissionalismo e hospitalidade do staff.
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O ambiente da Casa das Penhas Douradas é tão acolhedor, que acabamos ficando um dia inteiro só aproveitando as lindas vistas que tínhamos de nossa suíte e o conforto e o charme do hotel. O design então, nem se fala.
A proprietária faz questão de cuidar de tudo de perto. Há vários objetos na casa que remetem em algum aspecto à arvorezinha colorida, símbolo do hotel.
Todos os quartos estão equipados com DVD, e há diversos filmes e livros disponíveis, inclusive guias de Portugal e especificamente da Serra da Estrela.
Nos espaços comuns, há o restaurante (que mais se assemelha a uma sala de refeições de casa) uma sala de lazer com lareira e jogos, outra propícia à leitura, além de piscina aquecida e coberta, sauna e um spa para momentos relax total!
Durante o dia todo, fica à disposição dos hóspedes uma mesa com vários quitutes, bebidas, inclusive vinho. No quarto, há frutas, água, chá, café expresso; tudim já incluso na diária.
Os jantares, estes sim, à parte, podem ser reservados com menu completo ou pode ser programado um menu mais enxuto, conforme sua escolha.
Preciso confessar que para subir e descer a Serra para ir a cidades como Manteigas e as outras que se seguem, não é fácil por conta das estradas sinuosas (e pouca iluminação noturna), mas isso não é motivo para não voltar.
Visitamos Belmonte e me encantei com a cidade e toda a sua história que remete às nossas origens (berço de Pedro Álvares Cabral). Lá, há o Museu dos Descobrimentos, que ilustra as viagens marítimas portuguesas, sobretudo a de descobrimento do Brasil. Também conta um pouquinho de nossa história, cultura e costumes.
O museu é excelente e com rico conteúdo. Foi o melhor retrato do Brasil que já vi lá fora.
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Coimbra/Mata do Buçaco e Mealhada (duas noites)
Os amantes de Coimbra que me desculpem, mas eu esperava mais da cidade. Não sei se foi o calor, mas trocaria fácil pela hospedagem no Palace Hotel do Bussaco, que achei lindo.
O leitão da Mealhada é realmente muito bom e optamos pelo Pedro dos Leitões, que fica na Estrada Nacional – Mealhada. Conforme a Isabel recomendou, espumante brut pra acompanhar! E depois 10 km imediatos de corrida pra perder as calorias ganhas!!! (essa é minha recomendação…).
Pertinho de Coimbra, há as ruínas de Conímbriga, que valem muito a visita, especialmente pelos mosaicos que adornam o piso das antigas construções.
Vários deles estão intactos, sobretudo os que estão sob uma cobertura moderna construída há pouco. Estar ali e ter a idéia do que eram aqueles banhos termais e o culto de adoração ao imperador é fantástico.
Além das ruínas, pode-se visitar o museu, que possui um interessante acervo. Aos domingos e feriados, a entrada ao complexo é gratuita até às 14 horas.
Aveiro
É uma graça e também a trocaria pela hospedagem em Coimbra. A furada foi ir à fábrica de porcelana da Vista Alegre, que fica em Ílhavo: a loja tem produtos muito caros e a loja de fábrica quase não tem nada que valha de fato a pena comprar. Me senti numa lojinha chinesa de 1,99…
Lisboa (três noites)
O fim da viagem foi em Lisboa, e a dica de pit stop fica por conta da Foz do Arelho, que se situa do ladinho das Caldas da Rainha. O lugar é lindo e vale uma parada.
Em Lisboa costumo me hospedar na rede SANA e desta vez ficamos no SANA Capitol, que é o típico hotel pra executivos, e tem uma estrutura bem bacana.
Também reservei com a opção “pacote romântico”, que dava direito a late check-out; todos os dias havia uma garrafa de espumante com frutas (morangos, uvas) nos aguardando ao voltar pro quarto.
O único problema é o estacionamento: tem que usar o rotativo do hotel da frente, o Sana Lisboa; mas só precisei de uma noite, pois devolvi o carro no dia seguinte.
O aluguel do veículo foi pela eAluguerdecarros.pt e a locadora foi a Guerin, por onde eu não havia alugado ainda. Sem problemas; excelente preço (em 2011, 341 euros por 12 diárias com seguros); com up grade de Seat Ibiza para Peugeot 307 (diesel). A única chatice é que estava com cheiro de cigarro…
Era isso. Virou um tratado, mas gostaria de compartilhar o que julgo ser útil a algum viajante.
Muito obrigadinho, Sheila! Relate sempre
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271 comentários
Melissa
No link que envio está um texto que fala de um conjunto de produtores (e seus vinhos), cujas quintas são visitáveis.
É só colocar o seu nome no google e aparecerão as informações para poder fazer as marcações.
O nome do grupo é “Douro Boys”.
https://www.enoleigos.com.br/2011/08/douro-boys-estiveram-no-brasil-e-deram.html
Na região do Douto o DOC é, de facto, o melhor. Para uma refeição boazinha, mais em conta, há um restaurante mesmo junto ao Museu do Douro, na Régua (se puder vá), chamado “Gato Preto”. Comida portuguesa simples, sem grande softiscação mas bem servida.
Em Évora é difícil é comer mal… Fialho, Tasquinha do Oliveira, Luar de Janeiro, Cozinha de Santo Humberto…
Isabel,
muitíssimo obrigada pelo link com os nomes das Quintas! Isso mesmo que precisava. 😉 E também pelos restaurantes em Évora.
Bjs
Sheila,
seu relato está excelente. Estou planejando uma viagem a Portugal e já peguei algumas dicas. Eu e meu marido ficaremos 8 dias inteiros por lá. Chegando pelo Porto e voltandoi por Lisboa.
Queria muito dicas de restaurantes e vinícolas na região do Douro e também em Évora/Arredores.
Ja li que o restaurante do chef Rui Paula é um dos melhores.
Alguém pode ajudar? Onde devo reservar as degustações de vinho?
Muita obrigada,
Melissa
Olá, Melissa! Releia com atenção o relato da Sheila, há inúmeras recomendações de restaurantes. Clique nos textos em azul, e você será levada aos sites respectivos.
Degustações são agendadas diretamente com as vinícolas.
Para Restaurantes na Região do Douro, além do DOC, recomendo muito os das Pousadas de Portugal. Há também boas opções nas vinícolas que recebem para visitação, como a Quinta de la Rosa (www.quintadelarosa.com), mais próxima a Pinhão. Eu tive ótimas recomendações, mas não foi possível dar uma chegada lá. Para degustação, claro que é bacana agendar, mas eu não tive problemas em degustar na Quinta do Portal. Foram super gentis fazendo um tour nas caves.
Quanto a Évora, vai pela Isabel, pois todos os restaurantes são ótimos. Meu pitaco é comer “bochechas de porco” no Luar de Janeiro. Divino! Se der pra fazer uma extravagância, peça um Pêra Manca pra acompanhar.
Prezados amigos, tudo bem? Irei passar as festas de final de ano no norte de Portugal e gostaria de saber se há trem ou ônibus, e quais companhias, ligando Braga à Santiago de Compostela e daí retornando ao Porto. Por favor, se souberem me informem.
Desde já agradeço a atenção dispensada.
Jefferson
Olá, Jefferson! Pesquise em https://www.alsa.es , mas não deixe de selecionar a aba “internacional” no motor de busca.
O ônibus mais rápido de Braga a Compostela leva 2h30, custa 31 euros.
De Compostela ao Porto são 3h45 e também custa 31 euros.
Muito obrigado pela gentileza; era só isso que faltava para eu acabar de organizar minha viagem.
Um grande abraço,
jefferson
Sheila
Só ouvi falar nos Grous, nunca lá estive. Quando estiver com ideias de vir dou-lhe uns nomes. Nos últimos tempos têm aparecido espaços fenomenais no Alentejo. Já vi que nos arredores de lisboa não inclui a Serra da Arrábida. Já sabe, quando vier Lisboa-Alentejo tem que vir por lá. É a melhor paisagem marítima do país (juro!!!).
Beijinho
Venha sempre.
Essa região da Serra da Arrábida não conheço mesmo. Dá certinho com o Alentejo! E também tenho vontade de conhecer as Ilhas Berlengas. Pronto, já deu 15 dias… Eu queria mesmo era poder comprar dias de férias…
Parabéns Sheila, continue assim, nos ensinando os macetes de como viajar bem. Valeu Riq e tripulação !
Geeeeente!!! Tô passada! E não é que o relato/tratado virou post mesmo?!
Estou super feliz 🙂 🙂 🙂
Agradeço por ter a oportunidade de compartilhar com todos os trips as exeperiências que tive. E também registro que acho o máximo esse espaço de gente do bem, que se esforça pra ajudar os outros, repassando todos os tips que possam interessar a quem está planejando viajar. Como já disse ao comandante, isso aqui é pura utilidade pública. Valeu Riq! Um abraço pra você e sua equipe.
No momento, estou planejando uma esticadinha às praias do nordeste (PE e AL) e, na volta, deixo o meu relato de novo.
Olá Sheila. Gostei muito de ler o seu relato. Obrigada pelas referências simpáticas. (Isso é que foi pesquisar… foi apanhando dicas pelo caminho)
Achei graça ao facto de eu ter estado também no Folgosa Douro há pouco tempo. Inicialmente tínhamos previsto duas noites na Quinta do Vallado ( https://www.wonderfulland.com/vallado/ ), na Régua.
O espaço é bonito e está bem posto (tem também caves para vistar) mas houve pormenores que não estavam tão bem (sobretudo tendo em conta o preço e a localização, sem vista para o Douro). Então, na segunda noite, mudámo-nos para o Folgosa e gostámos da opção. Sem o mesmo charme e classe do 1º, tinha uma boa vista e a vantagem de ser só atravessar a rua para ir ao DOC e poder beber um pouco mais. Fiquei com a ideia que acabou por não ir lá… ou foi? Nós adorámos o jantar e deixo já aqui o testemunho positivo.
Pena não ter descido um pouco mais e vindo à Arrábida. De qualquer forma foi um bom passeio.
O meu foi na Beira Alta, Trás os Montes e Douro (passando por Coimbra, no regresso). O entusiasmo inicial não era grande, com a minha mania de querer sempre variar. Afinal, já tinha andado por ali… Puro engano. Nem imagino o que é viver no Brasil… num espaço pequeno como o nosso as surpresas estão sempre ali a cada esquina.
Como as pessoas que planeiam viagens a Portugal vão lendo comentários (e aqui temos um exemplo de um bom “trabalho de casa”), deixo mais umas ideias – Castelo Rodrigo ( https://www.wonderfulland.com/cisterna/ – ficámos no quarto cuja portinha se vê logo na entrada do site e recomendo o espaço sem reservas), uma daquelas aldeias restauradas, cheias de história e de silêncio; Museu das Gravuras Rupestres de Foz Coa (muito interessante para quem viaja com crianças e se interessa por Pré-História); Museu do Douro (na Régua); Passeio pelo Douro Internacional (diferente do Douro “normal”, pertinente para quem gosta de geologia e aves de rapina); Espaço Museológico de Santa Clara a Velha, Coimbra (espaço que fará as delícias de quem gosta da rainha Santa Isabel e quer relembrar os amores de Pedro e Inês).
Isabel,
Há tempos que tenho pensado em como te agradecer mais diretamente por todas as dicas; que bom que apareceu aqui! Obrigadíssima por tudo!
Lembro-me de que você deixou a dica da Quinta do Vallado em um comentário. Quando dei um giro pelas vínicolas, comecei por esta e achei a localização meio fraca também. Pra piorar, o meu GPS sinalizava a Quinta uns 3 Km antes dela. Fiquei meio perdida. Outra curiosidade: quem me indicou o Folgosa Douro foi uma recepcionista da Casa das Penhas Douradas (tudo linkado, hein 😉 Que sintonia!!!) Agora, classe mesmo, é na Pousada Solar da Rede; ficarei lá da próxima vez. A atmosfera, a vista, a cozinha, o pomar, tudo é maravilhoso.
Sobre o restaurante DOC, sim, eu jantei lá na primeira noite. Divino!
O restaurante do Hotel também tinha uma cozinha ótima. Hummm…aqueles cogumelos recheados…
Bom, este foi somente um capítulo da exploração a Portugal. Conheço relativamente bem o Alvarge e os arredores de Lisboa ao norte (Alcobaça, Tomar, Batalha, Óbidos, Nazaré, Fátima). Então, ainda há muito o conhecer por aí. Já estou arquitetando a próxima, explorando melhor o Alentejo. Você conhece a Herdade dos Grous? Passei por lá e quero me hospedar na propriedade da próxima vez. Também ainda quero voltar ao norte pra me dedicar mais aos arredores de Guimarães. Acho que vou ficar velhinha desejando sempre voltar a Portugal. Amo demais este país!
Olá Isabel, bom dia. Irei conhecer a região entre Porto e Lisboa no período de 02 a 15/10/2013 e aproveitando sua experiência, geralmente esse período chove muito, enfim como é o tempo nessa época? No mais, montarei meu roteiro seguindo informações da Sheila, sua e dos demais. Abraço.
Excelenmte relato. Quem visita portugal não pode mesmo deixar de dar uma espiada no site POUSADAS DE PORTUGAL.
https://www.pousadas.pt
Muito bacana, Sheila! Eu ainda quero aprender a conter meus impulsos e dedicar mais tempo a uma viagem em um só País, e fazer uma viagem relaxada, desestressada e contemplativa. Toda vez que cruzo o Atlântico, me empolgo e coloco pelo menos três países no roteiro, ainda que próximos, não há como curtir cada lugar como vocês fizeram. E Portugal sempre tem o gostinho familiar de quero mais!!! Beijos, vou copiar/colar tudo, vai me servir de inspiração!
Rosa,
Em 2005, fiz minha primeira viagem à Europa. Naquela ocasião, passei por 7 países e umas 15 cidades durante 30 dias. Viajar assim, nunca mais. Como se diz por aqui, foi puro maraturismo, do oeste ao leste europeu, com direito a trem noturno e tudo. Para mim, a ansiedade de conhecer tudo-ao-mesmo-tempo-agora é o maior dos crimes quando se viaja e isso quem me falou pela primeira vez foi o Riq.
Na segunda viagem, já em 2007, conheci o espaço do Riq (ainda era a casa antiga) programando Portugal+Espanha para aquele ano. Aí a coisa mudou de rumo. De lá pra cá, só tenho feito viagens focadas, estudando a área a ser “coberta” e procurando não mudar muito de hotel. Nas viagens seguintes, sempre dei uma paradinha em Paris ou Lisboa e segui para uma região específica/arredores: 1)Provence+Côte d’Azur, esticando até Milão e Genebra/Montreaux; 2)Vale do Loire+Le Mont Saint Michel+Londres; 3)Toscana+Cinque Terre+Como; 4)Arredores de Lisboa+Évora+Algarve; e esta última deste Post, que foi a mais focada de todas. A todas as viagens, dispensei pelo menos 15 dias, e apostei em deslocamentos que me facilitam a vida, poupando-me tempo. Isso tudo, claro, com o suporte de todos vocês aqui. Tem valido muito a pena.
No mais, eu gosto de voltar aos destinos que já visitei, sobretudo pra não ter que ter a obrigação de conhecer os pontos que já tickei 😉 É…viajar é um vício, o mais salutar deles.
Sheila e Romulo:
Fiquei encantada com tudo. Sua maneira de contar os detalhes deixam a gente fixada no texto. As fotos, …… Ah!………. as fotos ….. lindas, lindas, lindas. Parabéns.
que ótimo! Preciso conhecer Portugal…