O que fazer em Mendoza: escolha sua vinícola

Guia de Mendoza

O que fazer em Mendoza: 23 vinícolas selecionadas

Pode haver – e há – muito mais o que fazer em Mendoza, mas o fato é que os brasileiros que vêm para cá só pensam naquilo: vinho! Passar em revista as vinícolas em Mendoza é um sonho tanto de iniciantes quanto de enófilos experientes.

Mendoza tem mais de 1.200 vinícolas registradas. Dessas, 130 recebem turistas para visitas e degustações. As regiões mais desenvolvidas na produção de vinhos de alta qualidade, e também no enoturismo, são Luján de Cuyo, Maipú e Valle de Uco.

Mais importante até do que escolher suas vinícolas é organizar a sua agenda de visitas e degustações. Vale a pena estudar suas opções e escolher com antecedência, para garantir todas as visitas.

Não se exaspere. Esta página traz todas as informações de que você precisa para montar o seu itinerário mendoncino com sucesso.

Ah, sim: e complemente sua viagem com o passeio fora das vinícolas que mais vale a pena: o Alta Montanha. Deixe para fazer no meio da viagem, como um intervalo entre as degustações.

Colaborou: JB Andrade

A Bóia resume:

As regiões vinícolas em Mendoza

As três principais regiões vinícolas em Mendoza ficam ao sul da cidade.

As mais próximas são Maipú, a sudeste, e Luján de Cuyo, a sudoeste.

O Valle de Uco está mais longe, ao sul.

Faça seus dias renderem mais programando paradas em vinícolas de uma mesma região a cada passeio.

Como organizar os passeios em Mendoza em 3 passos

A viagem bem-sucedida a Mendoza requer um bom planejamento prévio.

1. Agende com antecedência

Regra número 1: é fundamental agendar visita nas vinícolas. Das bodegas familiares às vinícolas industriais, todas trabalham com horários limitados para receber visitantes, e muitas delas têm vagas super disputadas. 

A antecedência ideal para garantir o seu lugar numa degustação é de um mês. Na Catena Zapata? De dois a três meses.

Se você for fechar os tours com remis ou com uma agência de passeios, eles tomarão conta dos agendamentos por você, mas de toda maneira vai ser preciso garantir vagas com antecedência.

Agendar as visitas por conta própria ficou mais fácil. Não é mais preciso ligar e falar com um atendente. As vinícolas que profissionalizaram o seu enoturismo oferecem agendamento por WhatsApp ou por aplicativo (normalmente, o Meitre, muito usado por restaurantes também).

Em todas as vinícolas recomendadas aqui nesta página você vai encontrar o número do WhatsApp e/ou o link para o aplicativo de reserva.

Vale saber também que as vinícolas de Maipú e Luján de Cuyo costumam fechar aos domingos, e as do Valle de Uco, às segundas-feiras.

2. Faça um mix entre pequenas e grandes bodegas

As visitas às vinícolas seguem basicamente um mesmo roteiro. Primeiro, uma geral sobre a história daquela bodega, às vezes com uma passadinha pelos vinhedos. Depois, uma aula sobre a produção do vinho e os processos usados na vinícola: tanques de fermentação, barricas e quetais. Por fim, a degustação.

Bodegas industriais tendem a oferecer uma visita bem mais engessada. Nas vinícolas familiares, às vezes você dá a sorte de fazer a visita sozinho, e consegue bater um papo com menos script. Por isso, a regra de ouro é sempre misturar vinícolas de portes diferentes num mesmo dia de degustações.

3. Vá com calma

Não se afobe em tentar conhecer todas as grandes vinícolas de Mendoza de uma vez só – isso seria absolutamente impossível.

Calcule que em cada degustação você vai experimentar pelo menos três vinhos, mas às vezes são quatro, cinco, seis… Haja Epocler!

Prefira fazer menos visitas, e invista em pelo menos um grande almoço em vinícola.

O ideal é visitar uma região por dia, agrupando até três visitas (numa delas você almoça).

Como se deslocar até as vinícolas?

As vinícolas ficam fora da cidade. E mesmo se você se hospedar numa bodega, vai precisar de transporte para visitar outras vinícolas. Felizmente, existem várias alternativas:

Não recomendamos visitar vinícolas de carro alugado.

Explicamos cada uma delas na página Como chegar a Mendoza e se deslocar às vinícolas.

Em Mendoza só se bebe malbec?

Grande parte das visitas a vinícolas permite experimentar não só exemplares de malbec, como uma diversidade de outras cepas. Uma gama ampla de uvas se adaptou bem a Mendoza.

A uva bonarda, que era usada para produzir vinhos em grande volume, mas de baixa qualidade, tem sido trabalhada por bodegas como a Casa Vigil para dar melhores resultados.

Cabernet franc, petit verdot, viognier, chardonnay, cabernet sauvignon, syrah e muitas outras podem aparecer nas suas degustações. Mendoza não é só malbec. E nem só vinho tinto. Aproveite e faça novas descobertas!

Gostou do vinho? Leve pra casa!

Todas as bodegas têm uma lojinha. Se você gostou de um vinho servido na degustação, compre na hora. Vai ser difícil achar o mesmo rótulo pela cidade depois, e comprar direto na vinícola geralmente é mais barato.

Vinícolas em Mendoza: nossa seleção

Esse guia seleciona algumas vinícolas de Mendoza por região, para facilitar a elaboração do seu itinerário.

Escolha suas vinícolas e locais para almoçar em Maipú, Luján de Cuyo e Valle de Uco.

Vinícolas em Mendoza: Maipú

Foi pela zona de Maipú que a produção vitivinícola começou em Mendoza.

Com a manutenção de prédios históricos e conservação de antigos maquinários, algumas bodegas ajudam a resgatar essa história.

Ainda há na região a cultura de vinícolas pequenas e familiares, que não podem faltar no seu circuito.

Trapiche

A Trapiche é uma das maiores bodegas da Argentina, com 135 anos de idade e exportação para mais de 90 países. Se instalou em Maipú há menos de 20 anos, num prédio de 1928, de uma antiga vinícola que pertencia a imigrantes italianos.

O mais interessante da visita é justamente o aspecto histórico, combinado com o visual dos vinhedos e plantações de oliveiras. No restaurante Espacio Trapiche, grande parte dos ingredientes vêm da própria horta.

  • Trapiche | Nueva Mayorga s/n, Maipú | WhatsApp: (54) 9 261 774 4904 | Site | Reservas

Alandes (La Cava de Karim Mussi)

A Alandes vai ser nosso segredinho: é uma bodega de produção pequeníssima, instalada num galpão centenário.

Na degustação você provavelmente vai experimentar o blend Paradoux, que é da casa, mas também entram na roda outros rótulos produzidos fora de Maipú, e inclusive de outras vinícolas.

Em comum, a assinatura do enólogo Karim Mussi, proprietário da Alandes e que também assina os vinhos da Altocedro, Alpasión e Abras.

Vale a visita para fazer um tour quase exclusivo, com mais foco na degustação. E para comprar vinhos excelentes, numerados, que você não veria em prateleiras de loja.

  • Alandes | Adriano Gómez 3602, Maipú | WhatsApp: (54) 9 261 466-8048 | Instagram

CarinaE

Visitar a pequena CarinaE é se sentir entre amigos.

Você vai ser recebido pelos proprietários, o casal Brigitte e Philippe, e conhecer a jornada pessoal de dois franceses que, de amantes de vinho, se animaram a se transformar em donos de bodega.

São conhecidos especialmente por sua produção de syrah.

  • CarinaE | Videla Aranda 2899, Maipú | WhatsApp: (54) 9 261 336-4324 | Instagram

La Rural

Pioneiro na implantação de vinhedos na região de Mendoza, Felipe Rutini, imigrante italiano, fundou a Bodega La Rural em 1885, que logo se tornou uma das mais importantes produtoras de vinhos do país.

Sucumbindo à modernidade, passou, na década de 90, por um período de renovação de seu processo de fabricação dos vinhos.

Parte disso pode ser vista no Museu do Vinho, uma exposição de ferramentas, barricas, carruagens e outros objetos colecionados ao longo dos anos, e que complementa a degustação.

O valor do ingresso pode ser convertido em vinhos.

  • Bodega La Rural | Montecaseros 2625, Maipú | Tel.: (54) 9 261 497-2013 | Site

Sin Fin

A simpática Sin Fin é uma empresa familiar que cultiva uvas em Mendoza já de longa data. Tem uma produção grande de vinhos, mas reduzida nos rótulos de etiqueta própria.

No prédio onde são recebidos os visitantes, um tanque de fermentação foi transformado em galeria de arte. A parte principal da visita é a degustação.

  • Sin Fin | Ruta Provincial 50 2668, Maipú | WhatsApp: (54) 9 261 491-4409 | Instagram

Casa Vigil (El Enemigo)

O almoço na Casa Vigil, da bodega El Enemigo, é uma experiência sofisticada, mas também muito divertida. Primeiro pela harmonização em esquema faça-você-mesmo, em que você é incentivado a descobrir quais vinhos da casa combinam melhor com cada passo do cardápio.

Depois, pela presença bonachona de Alejandro Vigil pelo salão. Vigil, engenheiro agrônomo e proprietário, é também o enólogo principal da Catena Zapata, e uma das caras mais conhecidas de Mendoza.

Enófilos de carteirinha não precisam ter vergonha de pedir aquela selfie: é um sujeito muito boa-praça. Depois do almoço, aproveite para dar uma voltinha pela bodega, numa visita informal.

Santa Julia + Zuelo

Pertencentes à tradicional família Zuccardi, a bodega Santa Julia e os azeites Zuelo compartilham a mesma propriedade (a Finca Maipú). Reservando visita às duas, você faz uma bela visita combinada.

O cardápio de experiências da Santa Julia é bem completo. Além da visita à bodega e do almoço convencional, você pode fazer uma aula de culinária (para adultos e crianças), andar de bicicleta pelos vinhedos e até um piquenique nos jardins harmonizado com vinhos naturais.

Os vinhos da Santa Julia não serão os melhores que você irá provar em Mendoza, mas os azeites Zuelo valem a pena. Com 220 hectares da propriedade reservados para o cultivo de oliveiras, a marca Zuelo rapidamente virou sinônimo de qualidade. 

Na visita à Zuelo são mostrados todos os passos para a fabricação dos azeites, cuja produção cresceu bastante nos últimos anos. A marca Zuelo oferece produtos que são blends de vários tipos de azeitonas, enquanto a Zuccardi se concentra nos azeites varietais, feitos com uma só variedade.

A experiência na Zuelo também não restringe à visita e à degustação: você pode almoçar, fazer aula de culinária em família e passear de bicicleta pelo olival.

Restaurantes

Para almoçar você pode escolher entre a Casa del Visitante (da Santa Julia) e o Pan y Oliva (da Zuelo).

A Casa del Visitante oferece um ‘menú regional’, com empanadas, matambre, linguiça, salada de cogumelos, ojo de bife a cavalo e carrinho de sobremesas.

Já o Pan y Oliva tem um cardápio vegetariano, que muda sazonalmente, privilegiando os produtos colhidos na própria horta e que podem ser  harmonizados com os azeites Zuelo e os vinhos da bodega. O menu completo (entrada, prato principal e sobremesa) tem preços honestos.

Como reservar

As reservas para visitas, almoço e experiências devem ser feitas a partir dos sites da Santa Julia e da Zuelo. Cada item tem seu próprio motor de reserva (via aplicativo Meitre).

Luigi Bosca (Finca El Paraíso)

Outra vinícola bastante conhecida dos brasileiros, a Luigi Bosca foi fundada em 1901 por Leoncio Arizu, da quarta geração de viticultores espanhóis. Em 1926 ele adquire a Finca El Paraíso em Maipú que, desde 2022, está aberta à visitação com uma proposta de experiência sensorial chamada Raíces.

O passeio começa com a prova de um rosé e uma visita ao interior da mansão para a apresentação de um rápido recital.

Depois somos convidados a caminhar no meio das parreiras com headphones e tablet, ouvindo a história da vinícola e parando em 3 estações, degustando um vinho diferente em cada uma.

A visita termina com um piquenique nos jardins da mansão, com direito a sopa, empanadas e sanduíches, além de uma garrafa de vinho. Reserve ao menos 3h para curtir sem pressa.

Note que, no aplicativo de reserva, o passeio Raíces está com nome em inglês: Roots.

  • Luigi Bosca (Finca El Paraíso) | Ruta 60, El Paraíso 1926, Maipú | WhatsApp.: (54) 9 2615 08-6679 | Site | Reservas

Vinícolas em Mendoza: Luján de Cuyo

Foi em Luján de Cuyo que o malbec encontrou o seu lugar e se transformou em parte da identidade argentina.

Hoje, algumas das grandes vinícolas da região tentam dar um impulso para que ‘Malbec Luján de Cuyo’ se afirme como denominação de origem controlada.

Catena Zapata

A Catena Zapata é a vinícola mais pop de Mendoza, ganhadora do prêmio de melhor vinícola do mundo em 2023 pela World’s Best Vineyards e queridinha dos brasileiros. Por isso, mesmo tendo uma degustação mais cara do que a média, está sempre com vagas esgotadas.

Não sem razão: as pesquisas técnicas e de terroir de Nicolás Catena Zapata foram pioneiras e fundamentais para elevar o malbec argentino ao status que tem hoje no mundo.

Apesar da sede da bodega (cuja arquitetura foi inspirada na pirâmide maia de Tikal) estar em Luján de Cuyo, muito do sucesso da Catena Zapata tem a ver com apostar em vinhedos de altitude no Valle de Uco.

Há três tipos de degustação (algumas oferecidas em inglês). Fique ligado: para conseguir lugar na degustação, só reservando com uns dois meses de antecedência, ou recorrendo a passeios em grupo.

  • Catena Zapata | Cobos s/n, Luján de Cuyo | Tel.: (54) 261 413-1124 | Instagram | Reservas

Belasco de Baquedano

Entrar na Belasco de Baquedano é perder o fôlego.

Todo o vinho produzido na bodega, que tem DNA espanhol, vem das uvas malbec desta mesma propriedade. São filas e mais filas de videiras, que já estavam ali muito antes da chegada da vinícola, em 2008.

É uma visita ótima para iniciantes, por tudo isso, e também pela Sala de Aromas, uma espécie de ‘museu de cheiros’ para se aprender a identificar os aromas dos vinhos.

O restaurante tem uma vista privilegiada para os vinhedos e menu mezzo espanhol, mezzo argentino.

  • Belasco de Baquedano | Cobos 8260, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 302-3491 | Instagram

Pulenta Estate

Nas mãos da terceira geração de uma família de tradicionais produtores de vinho, a Pulenta Estate é a interessante mistura de anos de experiência com um visual todo moderninho.

Uma espécie de vinícola-boutique, conhecida pela grande qualidade de seus vinhos (passar pela lojinha sem levar nada vai ser difícil). Tem uma degustação sempre elogiada, tanto por conhecedores, quanto por principiantes.

  • Pulenta Estate | Ruta Provincial 86, km 6,5, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 507 6426 | Site

Chandon

Por que visitar uma produtora de espumantes numa região vinícola conhecida por um vinho tinto? Bem, se você fosse visitar apenas uma vinícola em Mendoza, não seria a escolha mais representativa da região. Mas como já sabemos que você vai visitar várias…

A Chandon é uma das propriedades mais bonitas de Luján de Cuyo. Tem uma visita super didática, em que você pode conhecer as diferenças de produção de um vinho comum para um vinho espumante, e uma degustação bem divertida (espumante tem sempre jeito de festa, não é mesmo?).

Para comer, escolha entre o restaurante, de culinária bem contemporânea, ou faça um piquenique nos jardins, brindando com um baby Chandon.

  • Chandon | Ruta 15, km 29, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 485-9656 | Site

Susana Balbo Wines (Osadía de Crear)

Susana Balbo, conhecida por impulsionar o desenvolvimento do torrontés (a uva branca preferida pelo paladar argentino), foi a primeira enóloga mulher a se graduar na no país.

Você pode reservar uma visita com degustação, um almoço no restaurante ou um piquenique nos jardins.

Não deve ser por acaso que o nome Osadía de Crear foi escolhido para o restaurante de sua vinícola em Luján de Cuyo. É um deleite visual, tanto pela paisagem, quanto pelo capricho nos pratos, com ingredientes da estação.

O menu-degustação pode ser de três ou cinco passos. Grupos de 6 pessoas ou mais podem encomendar um churrasco típico argentino.

Lagarde

Se estiver visitando Mendoza numa época de tempo fresco, a tradicional bodega Lagarde é uma grande pedida para um gostoso almoço ao ar livre, lado a lado dos vinhedos.

A vinícola tem dois ótimos restaurantes, ambos recomendados pelo guia Michelin.

O restaurante Fogón faz uma mistura de cozinha italiana com argentina – sabores familiares, mas com uma apresentação bem cuidada. A loja tem ótimas lembrancinhas de viagem.

Já o Zonda é o restaurante gastronômico da vinícola. Tem uma estrela Michelin (e também uma estrela verde, de sustentabilidade).

Ruca Malen

A Ruca Malen nem precisa de muita propaganda. Foi uma das primeiras em Mendoza a levar alta gastronomia para dentro das bodegas, e o prestígio se mantém até hoje.

O menu de almoço é argentino contemporâneo, celebrando ingredientes da região.

  • Ruca Malen | Ruta Nacional 7 s/n, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 4541-236 | Instagram

Vistalba

Com apenas 20 anos, a Bodega Vistalba pertence à família Pulenta, dos vinhos de mesmo nome.

Conhecida pela qualidade de seus malbecs e cabernet sauvignons e pelo azeite Corte V, cultivados na finca principal de Luján de Cuyo, a bodega também produz outras variedades como pinot noir e chardonnay, estas no Valle do Uco.

Oferece várias opções de degustação, com vinhos de diferentes cepas, além de uma degustação às cegas e o blending game, onde você brinca de misturar 3 vinhos varietais para obter um blend.

A vinícola também oferece um restaurante e um simpático wine bar, onde os vinhos da casa podem ser acompanhados de tábuas de frios e pãezinhos.

Vistalba | Roque Saens Peña 3539, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 255-5555 | Degustações | Site | Reservas

    Mauricio Lorca

    Em 2002 o espanhol Enrique Foster se alia ao enólogo argentino Mauricio Lorca para iniciar sua produção de vinho em Perdriel, Lujan de Cuyo. Com a saída recente do espanhol, a Bodega Foster Lorca se transformou em Bodega Mauricio Lorca-Autor de Vinos

    Conhecida por ser bastante inovadora, com vinhos premium que não passam em barrica, a bodega tem preocupação com sustentabilidade, a redução de resíduos e o uso da energia solar.

    Além do malbec, a vinícola produz blends premiados e outras variedades de uvas como a tinta syrah e a branca e aromática torrontés.

    O restaurante, pequeno mas charmoso, oferece menu de passos com harmonização de vinhos.

    • Mauricio Lorca | Brandsen 1039, Luján de Cuyo | Tel.: (54) 9 261 770-1039 | Site

    Anaia

    Situada na região de Agrelo, em Lujan de Cuyo, a Anaia é uma vinícola de pequeno porte para os padrões mendocinos.

    O grande destaque aqui é sua premiada e arrojada arquitetura, juntamente com o inovador uso de grandes ânforas de concreto, que permite menos intervenções no processo de vinificação. 

    Suas principais uvas são a sauvignon blanc, malbec e cabernet sauvignon. O emprego de barris de carvalho é feito somente nos vinhos da linha Gran Anaia e superiores.

    • Anaia | Ruta 15 km 34, Luján de Cuyo | WhatsApp: (54) 9 261 561-3895 | Instagram | Reservas

    Septima

    Bodega pertencente ao famoso grupo espanhol Raventós Codorníu, a Septima tem este singelo nome porque foi a sétima vinícola do grupo a ser inaugurada, em 1999.

    Os experientes espanhóis, com 4 séculos de produção de vinhos nas costas, escolheram uma propriedade em Agrelo, a 1.050m de altitude, para elaborar seus vinhos.

    É uma das bodegas que oferecem maior quantidade de experiencias, indo desde almoços harmonizados, passando por tapa+vinhos no bar e degustações variadas (algumas até conduzidas em português).

    • Septima | Ruta 7 km 1061, Luján de Cuyo | Tel.: (54) 261 609-2869 | Site

    Vinícolas em Mendoza: Valle de Uco

    Última fronteira do vinho em Mendoza, o Valle de Uco tem crescido com investimento estrangeiro.

    Por aqui você vai encontrar hotéis luxuosos e vinícolas que impressionam tanto pela qualidade dos vinhos quanto pela arquitetura.

    Salentein

    Museu, vinícola, restaurante… a gigante Salentein é todo um universo.

    Mesmo que você já tenha visitado outras vinícolas, esse é um tour que vale a pena. O auge da visita é a visão da cave que hoje armazena 6.500 barricas de carvalho, e que serve como uma espécie de altar para a degustação.

    Permita-se o tempo de passear pelos vinhedos, fazer compras na ótima lojinha, e visitar o museu, com telas de artistas contemporâneos argentinos.

    • Salentein | Ruta 89 km 14, Valle de Uco | Tel.: (54) 261 554-7902 | Site | Reservas

    Andeluna

    É curioso pensar que a Andeluna produza mais de um milhão e meio de litros de vinho ao ano. Na visita, você se sente conhecendo uma vinícola de porte bem menor, provavelmente pelo aconchego que é a área de degustações.

    A parte ‘fábrica’ da bodega não vai ser a mais interessante entre os seus tours por vinícolas, mas o cenário é único.

    No almoço, você pode tanto topar um menu mais extenso, de 6 passos, quanto pedir o ‘menu criollo’, com especialidades argentinas e mais direto ao ponto.

    • Andeluna | Ruta Provincial 89 km 11 | WhatsApp: (54) 9 261 508-9525 | Site

    Zuccardi Valle de Uco

    Uma das vinícolas mais bonitas do Valle do Uco, a Zuccardi começou em 1963 com o cultivo dos primeiros vinhedos. Desde então, a família alcançou degraus importantes no quesito qualidade, sendo considerada uma das melhores do país. Para confirmar a fama de seus vinhos, basta reservar uma degustação.

    Além dos vinhos premiadíssimos (três deles chegaram a obter a nota máxima na Wine Advocate do famoso Robert Parker) e da arquitetura arrojada, a experiência de visitação na Zuccardi pode ser complementada com um menu de 9 passos com maridaje no lindo restaurante Piedra Infinita.

    • Zuccardi | Costa Canal Uco, Valle de Uco | Tel.: (54) 261 441-0090 | Site | Reservas

    La Azul

    Entre tantos empreendimentos multimilionários, o restaurante que faz mais sucesso no Valle do Uco é o mais descontraído possível.

    A pequena vinícola La Azul tem um menu 100% argentino, com apresentação ligeiramente repaginada, mas apenas ligeiramente. (Bife de chorizo com cara de bife de chorizo, empanada com cara de empanada…)

    O menu harmonizado tem 5 passos: 3 pequenas entradas, um prato principal à escolha, e a sobremesa, que pode ter pêssegos vindos da plantação da própria bodega. A vinícola La Azul tem uma produção bem pequena, de apenas 100 mil garrafas ao ano.

    Se curtir os vinhos, não pense duas vezes em levar algumas garrafas pra casa. São dessas que você definitivamente não vai encontrar em qualquer lugar.

    • La Azul | Ruta 89 s/n, Tupungato, Valle de Uco | Tel.: (54) 9 262 260-3443 | Site

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      Siete Fuegos by Francis Mallmann

      O restaurante de Francis Mallmann no luxuoso complexo The Vines é bem menos formal do que o seu 1884, próximo ao centro de Mendoza (e preferimos assim!).

      A premiada carta de vinhos do Siete Fuegos é a grande atração da casa. São 23 páginas, com índice, e vinhos apenas de Mendoza.

      O primeiro horário de jantar é às 20h30, e vale a pena pegar o primeiro turno para poder escolher uma mesa na varanda. É um ambiente silencioso, e o bom clima se completa com o visual dos vinhedos iluminados.

      • Siete Fuegos by Francis Mallmann | The Vines of Mendoza, RP 94 km 11, Valle de Uco | Tel.: (54) 261 461-3910 | Instagram | Reservas
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