Manaus o que fazer: Teatro Amazonas

Guia de Manaus

O que fazer em Manaus

Com 3 dias em Manaus você passa em revista o essencial. Com menos dias e querendo combinar com hotel de selva ou cruzeiro, é preciso selecionar o que fazer em Manaus.

Roteiro de 1 dia de Manaus

Manaus o que fazer: Teatro Amazonas

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*No domingo e na 2ª a última visita guiada ao Teatro Amazonas sai às 13h. Nesses dias, comece seu itinerário pelo Teatro.

Roteiro de 2 dias em Manaus

Manaus o que fazer: Museu Seringal

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*Este roteiro do dia 1 vale para 3ª e sábado. Já no domingo e na 2ª, como a última visita guiada ao Teatro sai às 13h, inverta a ordem. Vá de manhã ao Mercado e ao Teatro, e à tarde ao Museu Seringal Vila Paraíso (chegue até as 15h). Tome o tacacá da Gisela ao voltar (caso você esteja hospedado no Centro).

Roteiro de 3 dias em Manaus

Manaus o que fazer: aldeia indígena

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Roteiro de 4 dias em Manaus

Manaus o que fazer: cachoeiras de Presidente Figueiredo

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Passeios indispensáveis em Manaus

Estes passeios são indispensáveis, mesmo para quem vai para a selva:

Vou para a selva. Que passeios são dispensáveis em Manaus?

Se você vai para um hotel de selva ou cruzeiro fluvial, você pode dispensar:

  • Encontro das Águas — desde que esteja no programa do seu cruzeiro ou no seu trânsfer entre Manaus e o seu hotel de selva (confira!)
  • Interação com botos está incluída na maioria dos cruzeiros e hotéis de selva. Confira no seu programa.
  • passeio ao MUSA (Museu da Amazônia) não é necessário quando você vai de fato à selva.

Manaus: índice de atrações A-Z

Centro histórico: o circuito completo

O centro histórico de Manaus não é homogêneo: os tesouros remanescentes do apogeu da cidade são raros e relativamente espalhados entre si.

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Comece o passeio por volta das 10h, na Casa-Museu Eduardo Ribeiro, que fica na região do Teatro Amazonas, pertinho dos hotéis do centro histórico). A visita precisa começar aqui porque o museu fecha às 14h.

Manaus o que fazer Relógio Municipal

De lá, desça pela av. Eduardo Ribeiro, que foi requalificada para a Copa e virou um boulevard. Em pouco mais de 10 minutos — com leve declive, que sempre ajuda — você chega à região do Porto de Manaus. Uma selfie com a torre do Relógio Municipal ao fundo é inevitável. Se gostar de igreja, visite a Catedral de Manaus, à sua direita.

Ao fim do boulevard, pegue a esquerda. Serão 8 minutos conturbados (ambulantes, calçadas malfeitas, comércio popular) até o próximo oásis, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Você também pode aproveitar para comprar o passeio completo de barco para o dia seguinte, negociando nos stands da mureta do porto do Mercado, nos fundos.

Saia do mercado de táxi. De 3ª a sábado, pegue um táxi ou Uber para o Palácio Rio Negro, que abre às 13h. Depois, siga de táxi ou Uber ao Largo de São Sebastião.

Domingo e 2ª, porém, vá do Mercado direto ao Teatro Amazonas, que nesses dias tem a última visita guiada às 13h.

Hora de fazer uma boquinha. Para voltar a ter apetite no fim da tarde (quando você vai poder experimentar o tacacá), o mais ajuizado é fazer só um lanchinho. A Cafeteria do Largo está bem à mão.

  • Cafeteria do Largo | Rua Costa Azevedo, 190, Largo de São Sebastião | Tel (92) 98138-5575 | Instagram

Mas se quiser almoçar de verdade, recomendo o Caxiri, aberto até as 15h (veja em cozinha amazônica de chef), o Tambaqui de Banda (veja em cozinha amazônica tradicional) ou o botequim Calçada Alta (veja em restaurantes portugueses) — os dois últimos, abertos a tarde inteira (o Calçada Alta fecha domingo).

De 3ª a sábado, agora é o momento da a visita guiada ao Teatro Amazonas (nesses dias, a última visita é às 16h).

Ao sair, dê um rolê na sensacional Galeria Amazônica, em frente ao teatro.

Encerre o passeio com chave exótica: um Tacacá da Gisela, servido a partir das 16h (e até as 22h).

Caso você precise de um tempinho para arranjar mais apetite, pare para uma cervejinha no Bar do Armando, na própria praça (veja em bares). E se não quiser voltar para o hotel, as indicações para almoço nas redondezas continuam valendo para o jantar. Acrescente a elas o Himawari (leia em restaurantes japoneses).

Catedral de Manaus

Manaus o que fazer: Catedral

Terminada em 1878, a Catedral de Manaus é a terceira erguida no mesmo local desde 1659. A primeira era rústica; a segunda, consagrada em 1756, foi destruída por um incêndio em 1850. Sua construção coincide com o início do ciclo da borracha, mas os interiores não são exageradamente rebuscados.

Não chega a ser uma visita essencial, mas se você vier caminhando da região do Teatro até o Mercado Adolpho Lisboa, uma entradinha na Catedral vale uma pausa.

Informações práticas

Encontro das Águas: passeio curto (saindo do Porto da Ceasa)

Manaus o que fazer: encontro das águas

Manaus é banhada em toda a sua extensão pelo rio Negro. O rio Solimões só se encontra com o Negro já fora da área urbana, a leste da cidade. Por isso, o passeio mais curto ao Encontro das Águas sai do Porto da Ceasa, que fica na região da Zona Franca, a 12 km do centro (e 24 km do hotel Tropical). É indicado para quem tem pouco tempo na cidade, ou não está interesado no passeio de dia inteiro pelo rio.

Funciona assim: você pega um táxi (que deve custar uns R$ 40 desde o Centro, ida) ou Uber (que pode custar R$ 24, desde o Centro, em tarifa normal) até o Porto da Ceasa, num trajeto de 25/30 minutos. (Se quiser ir de ônibus, consulte o aplicativo Moovit.)

No Porto da Ceasa, procure o posto da Cooperativa Solinegro. Ali você freta um barco para o passeio curto ao Encontro das Águas, que dura entre 45 e 60 minutos. O preço não é tabelado, mas normalmente dá para negociar o passeio para até 4 pessoas por R$ 100.

(Para entender melhor o que vai ver, leia o tópico Encontro das Águas, o fenômeno.)

Os barqueiros também oferecem um passeio de meio dia ao Encontro das Águas com extensão ao Parque Janauary, onde dá para passear pelos igapós (na época da cheia), ver vitórias-régias e almoçar no flutuante. Este passeio, também negociável, pode sair por R$ 300 para até 4 pessoas (o almoço é pago à parte).

Se preferir, ligue antes e chegue já com seu passeio acertado.

Informações práticas

Passeio de dia inteiro no rio (Encontro das Águas + vitórias-régias + interação com botos + aldeia indígena)

Manaus o que fazer: passeio de barco

As agências de Manaus combinam as principais atrações fluviais de Manaus num único passeio. Você vai ao Encontro das Águas, vê vitórias-régias no Parque Janauary, faz interação com botos e visita uma aldeia indígena. (Ficam faltando só o Museu do Serigal Vila Paraíso e a Praia da Lua.)

A maioria dos passeios sai do atracadouro atrás do Mercado Adolpho Lisboa (alguns saem do Porto de Manaus), em barcos que levam até 30 passageiros. É um passeio de dia inteiro: vai das 8h ou 9h até as 16h ou 17h. (Dica: se o seu passeio sair do Mercado, chegue meia hora antes do embarque, para dar uma passadinha na ala de peixes, que só funciona de manhã.)

Manaus o que fazer: encontro das águas

A primeira parada é o Encontro das Águas (para entender o que você vai ver, leia o tópico Encontro das Águas, o fenômeno).

Manaus o que fazer: Parque Janauary

Depois de uns quinze minutos zanzando pela fronteira bicolor entre os dois rios, o barco segue para o Parque Janauary. Ali, você visita o lago de vitórias-régias (de janeiro a agosto, com águas altas) ou faz uma curta caminhada pela selva (de setembro a dezembro, época da vazante). Na volta é hora do almoço: um buffet regional servido num restaurante flutuante (pago à parte).

Manaus o que fazer: interação com botos

A digestão é feita no trajeto de quase uma hora entre o parque e o flutuante onde ocorrerá a interação com botos-cor-de-rosa. Essa atividade, que começou sem propósitos comerciais em Novo Airão (veja a história), é totalmente diferente do que acontece nos parques da Flórida ou viveiros no Caribe.

Os botos vivem soltos no rio e aparecem apenas em busca de alimento. Não são treinados nem fazem piruetas especiais: os alimentadores apenas dificultam um pouco a entrega dos pedaços de peixe, para que os botos se exponham fora d’água. Os visitantes vestem coletes salva-vidas que servem de bóia e, divididos em grupos pequenos, caem n’água, onde permanecem por 15 minutos enquanto o alimentador atrai botos. Quem não souber nadar pode ficar de pé sobre um deck submerso, com água pela cintura.

Manaus o que fazer: aldeia indígena

A última parada do passeio é numa das aldeias indígenas próximas à praia do Tupé. Por ali, nos últimos anos, se estabeleceram índios vindos da fronteira do Amazonas com a Colômbia. As aldeias seguem os padrões tradicionais — e seus moradores vivem de encenar rituais indígenas e vender artesanato para os turistas.

Confesso que eu achei que o show seria meio constrangedor, mas depois de ver achei bastante digno. No fim a platéia é convidada a acompanhar a dança ao redor da oca. Leve dinheiro trocado para comprar artesanato.

Alguns barcos fazem o itinerário no sentido oposto — começando com os botos ou a aldeia e terminando no Encontro das Águas.

Manaus o que fazer: passeio de barco

Você pode comprar o passeio na recepção do seu hotel, incluindo traslado de/para o porto de saída. Deve sair em torno de R$ 200 por pessoa (até 5 anos costuma ser gratuito; crianças de 6 a 11 anos costumam pagar meia). Também é fácil comprar o passeio em stands que ficam atrás do Mercado Adolpho Lisboa.

Por ali, o passeio pode ser negociado por R$ 120 ou R$ 150 por pessoa, com embarque e desembarque ali mesmo (traslado de/para o hotel não-incluído). Caso você queira comprar no Mercado, passe na véspera para garantir o seu lugar. No dia pode não haver lugar.

Informações práticas

Encontro das Águas: entenda o fenômeno

Tanto o rio Negro como o Solimões vêm do oeste: o Negro nasce na Colômbia, e o Solimões, no Peru. Os dois gigantes caudalosos só vêm se encontrar na saída leste de Manaus, quando formam o rio Amazonas.

No local do encontro, correm lado a lado, por 6 km, sem se misturar: as águas escuras do Negro e as águas barrentas do Solimões separadas por uma linha imaginária.

Isso acontece porque os dois rios têm pH, temperaturas e velocidades diferentes.

Manaus o que fazer: encontro das águas

O Rio Negro é ácido, cheio de húmus (por isso a cor negra), quente e lento: sua temperatura chega a 27ºC, e corre entre 2 e 3 km/h. Já o Solimões tem bastante cálcio e magnésio em suspensão (por isso a cor amarelada), morno e mais rápido: a temperatura média da água é de 22ºC, e sua velocidade, entre 4 e 6 km/h.

Se você fizer o passeio num barco baixo, vai ter a chance de pôr a mão na água e verificar a diferença de temperatura: o Negro morninho, o Solimões mais geladinho.

De perto, você vai ter uma surpresa: a linha divisória não é perfeitinha: as águas não se misturam, mas o desenho remete a peças de quebra-cabeça com pontas nos dois lados.

Quanto mais alto for o barco, melhor será a sua visão. (Infelizmente, só cruzeiros e traslados para hotéis usam barcos altos.) O fenômeno também é mais visível com dia claro (de preferência, com sol incidente). Os cruzeiros do Iberostar costumam passar pelo Encontro das Águas na última manhã do passeio, mas chegam cedo demais, por volta das 7h, quando a luminosidade do dia ainda não está intensa.

Galeria Amazônica

Manaus o que fazer: Galeria Amazônica

O Viaje na Viagem não costuma incluir lojas específicas em roteiros de atrações — mas a Galeria Amazônica é absolutamente imperdível. Vende artesanato indígena de qualidade, comprado diretamente das tribos, com indicação de origem.

OK: boa parte da oferta é composta de itens relativamente padronizados (mas nem por isso menos bonitos) de cestaria e bijuteria. Basta um pouquinho de garimpo, porém, para descobrir peças únicas, que você vai guardar (ou expor) como tesouros.

Os preços são bastante razoáveis: é um bom lugar para fazer um shopping de presentinhos para os próximos aniversários. Fica em frente ao Teatro Amazonas e ao Tacacá da Gisela — juntos, os três compõem o melhor circuito do centro histórico.

Informações práticas

Mercado Adolpho Lisboa

Manaus o que fazer: Mercado Adolpho Lisboa

Inaugurado 13 anos antes do Teatro Amazonas, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa é uma das relíquias que restaram da época áurea da borracha. Uma fachada eclética, voltada para a cidade, acrescentada quase quinze anos mais tarde, esconde a beleza das estruturas de ferro fundido em estilo art-nouveau — mas que estão perfeitamente à vista de quem entra pelo lado voltado para o rio.

Fechado para obras de restauração que levaram 7 anos, o Mercado foi reaberto em 2013. O pavilhão principal é voltado sobretudo para os turistas, ocupado por bancas que vendem artesanato, souvenirs e comidas típicas embaladas para presente.

Os produtos mais interessantes estão nos pavilhões externos, de ferro aparente. Se puder visitar de manhã, não deixe de entrar no pavilhão dos peixes, onde verá peixões amazônicos recém-pescados — asssim como as ‘mantas’ de filé de pirarucu salgado, prensado e enrolado feito rocambole.

O pavilhão da feira também é imperdível, com todos os seus ingredientes regionais: farinhas, tucupi, frutas, chás. Há também duas alas de pequenos restaurantes populares.

Atrás do mercado há um embarcadouro de onde saem passeios turísticos de barco e também lanchas de passageiros para cidades do interior. Passagens e passeios podem ser comprados nas banquinhas de vendedores junto à mureta da beira-rio.

Informações práticas

MUSA – Museu da Amazônia

Manaus o que fazer: MUSA

Manaus tem um naco de mata primária preservado no limite norte da cidade: é a Reserva Florestal Adolpho Ducke. Ali foi instalado o MUSA – Museu da Amazônia, com a proposta de ser um museu vivo da natureza.

Tem trilhas na mata, borboletário, um jardim botânico (que funcionava antes mesmo do museu) e uma torre de observação de 42 metros de altura, que permite contemplar a floresta ao nível e acima da copa das árvores. O MUSA é um ótimo passeio para quem não vai estender a viagem num hotel de selva ou cruzeiro fluvial.

As visitas podem ser feitas com ou sem guia. É melhor ir com guia, para aprender sobre a flora e aproveitar o olhar treinado para identificar bichos e insetos no caminho.

O MUSA também oferece sessões guiadas de observação de aves, fora do horário de abertura: na alvorada e ao pôr-do-sol. Esses passeios precisam ser agendados por email. Veja todos os detalhes no quadro.

Um táxi do centro histórico ao MUSA vai custar em torno de R$ 50. Um UberX pode custar desde R$ 33. Para ir de ônibus, consulte o aplicativo Moovit.

Informações práticas

Museu-Casa Eduardo Ribeiro

Se o Palácio Rio Negro mostra como viviam os barões da borrcha, a Casa-Museu Eduardo Ribeiro permite xeretar o estilo de vida da pequena burguesia. Aqui viveu o maranhense Eduardo Ribeiro, o prefeito que urbanizou a Manaus no final do século 19. Os cômodos foram mobiliados com peças de época e objetos pessoais de Eduardo Ribeiro.

A visita é rápida e facilmente combinável com o Teatro Amazonas, a duas quadras dali. Atenção para o horário de funcionamento: o museu fecha às 14h.

Informações práticas

Museu do Seringal Vila Paraíso

Manaus o que fazer: Museu Seringal Vila Paraíso

O Museu do Seringal é o meu passeio favorito em Manaus. Prepare-se para uma aula prática sobre o Ciclo da Borracha. O museu aproveita o cenário do filme A Selva, uma produção luso-hispano-brasileira de 2002. Trata-se de um primor de direção de arte: lugar reproduz um seringal que realmente existiu em Humaitá, a 600 km de Manaus.

A visita guiada de pouco menos de uma hora percorre toda a ‘propriedade’. Você passa pela casa da família do barão, o armazém dos empregados, o barracão dos seringueiros, a capelinha, a sala de banho das mulheres.

O guia também demonstra como é retirado o látex da seringueira e como era o processo de fabricação da borracha e as condições de trabalho análogo à escravidão a que eram submetidos os seringueiros. Enquanto isso, as roupas do barão e das sinhazinhas eram mandadas para lavar na França…

O calor, a proximidade do rio e a floresta no entorno deixam tudo mais verdadeiro; lá pelo meio do passeio você esquece que está num cenário.

Chega-se ao Museu do Seringal pegando uma lancha de passageiros na Marina do Davi (veja como chegar à Marina do Davi). Na época das cheias, o barco deixa você num píer junto à entrada do museu. Na época vazante, a lancha pára longe — e é preciso andar uns 10 minutos até o museu.

Se você tiver o dia inteiro disponível, vá de manhã ao museu e aproveite a tarde na Praia da Lua (só na época da vazante) ou na Praia Dourada (aproveitável o ano inteiro).

Informações práticas

Centro Cultural Palácio Rio Negro

Manaus o que fazer: Palácio Rio Negro

O Palacete Sholz, nome original do casarão, é um resumo do Ciclo da Borracha sob a forma de prédio. Pertencia ao alemão Waldemar Scholz, um dos barões da borracha, que enterrou boa parte da sua fortuna na construção de uma residência palacial, inaugurada em 1903.

Menos de 10 anos mais tarde, em 1911, com os preços da borracha em queda livre, o barão precisou hipotecar seu palácio, que acabou propriedade do estado do Amazonas (servindo como sede de governo até 1995).

Restaurado, o Palácio Rio Negro se tornou centro cultural com inúmeras atividades. A visita aos interiores preservados (e decorados com móveis de época) é gratuita e fica mais interessante quando guiada por um dos monitores à disposição. Nos fundos do palácio, o Parque Senador Jeferson Peres tem jardins europeizados (e pouquíssima sombra) que se estendem até a beira do rio Negro.

Informações práticas

Praia da Lua

Manaus o que fazer: Praia da Lua

Entre setembro e dezembro, quando o nível das águas está baixo, revelando areia na superfície, surgem as praias amazônicas. Manaus tem uma praia aterrada que funciona o ano inteiro (a Ponta Negra). Mas se você quer ter a experiência de pegar praia na floresta, pegue uma lancha de passageiros na Marina do Davi para a Praia da Lua. A passagem custa R$ 10 (ida). Veja como chegar à Marina do Davi.

A largura da faixa de areia varia: em agosto vai ser uma nesguinha, em novembro já vai ser quase um praião. A estrutura é semelhante à de praias nordestinas, com mesas e cadeiras de plástico sob guarda-sóis. Uma das curtições é levar a cadeira para dentro d’água, aproveitando que não há ondas nem correnteza. As barracas servem bebidas geladas e petiscos (incluindo pequenas refeições de peixe frito). Nos fins de semana de temporada podem cobrar uma consumação mínima.

Entre setembro e dezembro, a Praia da Lua faz um complemento perfeito ao passeio ao Museu Seringal Vila Paraíso.

Como chegar à Marina do Davi

Manaus o que fazer: Marina do David

A Marina do Davi é o ponto de partida de lanchas de passageiros para lugares como o Museu do Seringal Vila Paraíso e a Praia da Lua. Também saem daqui passeios para outras atrações a leste de Manaus, como interação com botos e visita a aldeia indígena.

Muitas vezes a localização da Marina do Davi é descrita como ‘atrás do Hotel Tropical’. Não é não. A Marina do Davi fica muito, mas muito pra lá do Hotel Tropical — a 1 km da guarita do hotel. Não é aconselhável vir a pé do hotel: o trecho é relativamente ermo e não há calçada. (Se está no Tropical, saia pela guarita e pegue o ônibus 120, que vai até o acesso à Marina.)

Se você está hospedado no centro de Manaus, vá à Marina do Davi:

  • De táxi: espere gastar R$ 45 na bandeira 1
  • De Uber: com tarifa normal, a corrida sai R$ 30
  • De ônibus: pegue o ônibus 120 na parada da av. Leonardo Malcher próxima à rua Tapajós. Leva 35 minutos até a Marina e custa R$ 3,80

Na Marina do Davi você vai encontrar o guichê da cooperativa fluvial Acamdaf, que opera as linhas de passageiros. Dig para onde você vai e será encaminhado à próxima lancha. A passagem até a Praia da Lua custa R$ 10; até o Museu do Seringal, R$ 14 (ida, novembro/2018).

A cooperativa também faz passeios combinados ao Museu do Seringal com flutuante para interação com botos e aldeia indígena com apresentação de ritual. Para se informar sobre saídas ou fretar

um passeio, entre em contato: tel. 92 99203-7103.

Praia Dourada

Manaus o que fazer: Abaré Sup & Food, Praia Dourada

Situada num braço do igarapé Tarumã, a 10 km da praia de Ponta Negra (e 22 km do Centro), a Praia Dourada não depende da vazante para ser aproveitada. E não é por causa de nenhum aterro, como a praia da Ponta Negra. A Praia Dourada é aproveitável o ano inteiro porque não precisa de areia: sua estrutura é de restaurantes flutuantes.

Os flutuantes da Praia Dourada cumprem a mesma função das barracas em praias de mar: servem de base para tomar sol (ou se proteger dele), dar uns mergulhos, beber e petiscar.

O flutuante mais charmoso de Manaus fica aqui: é o Abaré SUP & Food (tel. 92 98467-7866), o que existe mais parecido com um beach lounge em Manaus. Abre diariamente. Você chega de carro, táxi (R$ 50, do centro) ou Uber (R$ 30, do centro) e pega uma lanchinha que leva até o bar.

A Praia Dourada é um bom complemento a um passeio ao Museu do Seringal Vila Paraíso. Desde a Marina do Davi, a 12 km dali, o táxi deve sair R$ 30, e o Uber, R$ 20.

Presidente Figueiredo

Manaus o que fazer: cachoeiras de Presidente Figueiredo

A 130 km de Manaus, na direção norte (pela estrada que leva a Roraima), a cidadezinha de Presidente Figueiredo é a meca amazonense dos caçadores de cachoeiras. A topografia da região favorece a formação de quedas d’água que se espalham no entorno da cidade.

As propriedades em que as maiores cachoeiras estão situadas se transformaram em balneários. Alguns recebem hóspedes, em hotéis ou chalés. A maioria tem alguma estrutura de bar e restaurante. O ingresso é padronizado: R$ 10 por pessoa (grátis para crianças até 5 anos).

Se você quer caminhar na floresta, vá à cachoeira de Iracema, de onde uma trilha de 40 minutos leva à Cachoeira das Araras.

A cachoeira da Asframa é a que tem a estrutura mais completa para famílias (em feriados, acaba sendo a mais lotada).

A cachoeira do Santuário tem como diferencial o banho no lago. Das principais, é a única que não fica ao longo da BR 270 — ao chegar a Presidente Figueiredo você pega a AM 240 e segue por mais 12 km.

Quando ir a Presidente Figueiredo

Dá para ir o ano inteiro. Mas saiba que na época das chuvas mais intensas (fevereiro-maio) a vazão das cachoeiras costuma ser muito forte, impossibilitando o banho próximo à queda d’água.

Entre setembro e janeiro o banho é mais gostoso.

Como chegar a Presidente Figueiredo

Tem dois jeitos de fazer o passeio a Presidente Figueiredo.

Você pode alugar carro e ir às cachoeiras por conta própria. As cachoeiras ficam perto da estrada (os últimos poucos quilômetros podem ser de estrada de terra). Calcule a viagem em 2 horas para ir, 2 horas para voltar. Lembre-se de que o motorista não vai poder tomar uma cervejinha na cachoeira.

O outro jeito é de excursão. Os passeios custam entre R$ 180 e R$ 250 por pessoa — a variação de preço tem a ver com a idade da van e o tamanho do grupo. Compre na recepção do seu hotel, em agências ou com os vendedores do porto atrás do Mercado Adolpho Lisboa.

Informações práticas

Tacacá da Gisela

Manaus onde comer: Tacacá da Gisela

Para mim, o tacacá é a Amazônia numa cuia. Tomar esse caldo ácido e azedo de tucupi com goma de tapioca, camarão seco e folhas de jambu é provavelmente a experiência mais exótica que você pode vivenciar sem sair de Manaus.

Não tem desculpa para não experimentar. O Tacacá da Gisela, além de ser o mais famoso da cidade, tem também a localização mais conveniente do mundo para quem visita: fica na mesma praça do Teatro Amazonas. A única pegadinha é que só abre às 16h — o tacacá é consumido no fim do dia por amazonenses e paraenses.

Saiba mais sobre o tacacá.

Informações práticas

Teatro Amazonas

Manaus o que fazer: Teatro Amazonas

Se Manaus já foi a Paris dos Trópicos, então o Teatro Amazonas é sua Torre Eiffel, seu Louvre e sua Opéra, combinados num prédio só. O Teatro Amazonas é o ícone da cidade, seu principal ‘museu’ (por assim dizer) e — o que muita gente não imagina — um teatro com programação intensa.

Inaugurado no último dia de 1896, o teatro expressa não só a riqueza do ciclo da borracha, mas também o dinamismo do jovem prefeito Eduardo Ribeiro — um mulato maranhense que fez, à sua época, o que Pereira Passos faria no Rio de Janeiro na década seguinte: uma renovação urbana pontuada por edifícios públicos suntuosos.

Assim como em outras cidades (incluindo o Rio), o centro histórico foi se descaracterizando aos poucos, com a construção de prédios feios que estragam o conjunto. Mas a beleza do palácio rosa, com sua exótica cúpula de mosaico verde-amarelo, consegue neutralizar as interferências do skyline. Além disso, o entorno imediato do teatro está bem cuidado, sem comércio popular.

Os detalhes da arquitetura e as curiosidades da construção do teatro são bem contadas nas visitas guiadas, que dura pouco menos de uma hora e percorre foyer, platéia e o pequeno museu do lugar. Os ingressos podem ser comprados na hora, na bilheteria do teatro. (Atente para os horários: domingo e 2ª a última visita sai às 13h.)

Aproveite para ver se não há ingressos disponíveis para alguma apresentação durante a sua estada em Manaus. Não é difícil conseguir. Muitos são inclusive gratuitos (neste caso, será preciso chegar com 30 a 60 minutos de antecedência para entrar). Voltando à noite, você faz sua segunda visita ao teatro, desta vez na condição ideal: a de espectador.

A melhor época para assistir a espetáculos é o mês de maio, quando acontece o Festival Amazonas de Ópera.

Informações práticas

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