Guia da Colômbia
Bogotá e Cartagena: Colômbia pela primeira vez, no relato do Victor Hugo
Bogotá e Cartagena formam uma dobradinha perfeita para uma primeira viagem à Colômbia, misturando o agito da capital com o charme de uma das cidades mais bonitas da nossa América do Sul. O Victor Hugo aproveitou as atrações culturais e os bons restaurantes das duas cidades, e ainda conseguiu curtir um pouco de Caribe em passeios saindo de Cartagena, em um roteiro de pouco mais de uma semana.
O relato dele ainda traz ótimas dicas práticas sobre câmbio e transporte. Se você também está planejando a sua primeira viagem a Bogotá e Cartagena, siga as dicas do Victor Hugo:
Texto e fotos | Victor Hugo Garcia
Vamos lá: confesso que tentei fazer uma introdução digna de um post do Viaje na Viagem para esse meu relato sobre Bogotá e Cartagena, mas fiquei ensaiando tanto tempo que corria o risco das informações ficarem desatualizadas!
Programei uma viagem para a Colômbia com 3 noites em Bogotá e 5 em Cartagena, e essas são as informações práticas que eu acho que podem ajudar vocês a se encantarem pelo país como eu me encantei.
Câmbio (e notas falsas) em Bogotá e Cartagena
Quanto ao câmbio, antes de viajar acompanhei o site de duas casas de câmbio de Bogotá e, a princípio, levar real parecia ser melhor negócio – mas com uma vantagem muito pequena, menos de 5%. Apostei no dólar e foi uma ótima decisão – nenhuma cotação real x pesos colombianos que encontrei de fato por lá superou os cerca de 730 pesos colombianos por real que eu consegui convertendo os dólares que comprei antes da viagem.
Cheguei domingo à noite, então troquei só 50 dólares para as primeiras despesas. O câmbio na esteira de bagagens do aeroporto El Dorado estava 2.900 COP (pesos colombianos) por dólar.
No dia seguinte pela manhã fui até o Centro Comercial 93, na Carrera 15 com Calle 93, porque sabia que ali existiam várias casas de câmbio. O preço variou entre 2.950 a 3.020 COP. Acompanhei notícias de um amigo que fez câmbio em Cartagena e o melhor preço que ele encontrou nos câmbios da Carrera 7 para o dólar foi de 2.800 COP.
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Outra coisa importante: confiram as notas! O bilhete colombiano de maior valor é de 50 mil COP. Ele possui duas marcas d’água: uma com o rosto estampado na nota e outra com a inscrição “50 MIL”. Todos os outros bilhetes, de 20, 10, 5, 2 e 1 mil pesos, só possuem a marca d’água na estampa do rosto.
Recebi de troco num dos primeiros dias uma nota de 20 mil falsa – não percebi na hora, então não lembro se foi em táxi ou algum comércio – e quando fui pagar o carro que me levou ao aeroporto de Bogotá descobri que a nota de 50 mil recebida na casa de câmbio também era falsa.
Nas duas dava pra perceber claramente que a marca d’água era muito mal feita e o papel era mais “brilhante” e firme. Mas foram só esses dois casos, em Cartagena não tive nenhum problema.
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Transporte em Bogotá e Cartagena
Eu tinha lido alguma coisa sobre o aeroporto El Dorado de que a fila de táxis oficiais ficava à direita de quem desembarca no aeroporto. Fui assediado por alguns motoristas no saguão, mas nem perguntei preço. Acabei passando em frente ao portão de desembarque doméstico e quase no final encontrei a fila organizada com os táxis amarelos.
Passei o endereço do hotel ao taxista (hotel B3 Virrey, entre o Parque de la 93 e a Zona T) e 25 mil COP depois, cheguei ao meu destino. O hotel havia me oferecido esse trânsfer por 40 mil.
Em Bogotá, nos deslocamentos entre o hotel e a Candelária gastava entre 12 e 20 mil COP, sempre chamando pelo aplicativo Easy Taxi. Existem nos hotéis e em alguns restaurantes carros executivos, brancos, que cobram preço fechado e quase sempre é o dobro do que você pagaria num táxi amarelo.
Em Cartagena não tem taxímetro e vocês combina o preço com o taxista de acordo com o destino. Do aeroporto para o Centro (e vice-versa) espere pagar entre 10 e 12 mil. Entre o Centro e Bocagrande uns 8 ou 10 mil.
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Celular e internet em Bogotá e Cartagena
As três maiores operadoras na Colômbia são Claro, Movistar e Tigo. Optei pela Claro pois me disseram que era a com melhor sinal em Cartagena – de fato o 3G funcionava bem, inclusive em Playa Blanca.
Cheguei a procurar por um chip no aeroporto mas queriam me cobrar 20 mil COP! Numa loja de conveniência 24h perto do hotel havia um stand Claro – a responsável não estava, mas me informaram que o chip custaria 5 mil.
No caminho até o Centro Comercial 93 só encontrava pequenos comércios com recargas, sem chip para comprar. Até que me indicaram uma loja Claro bem grande na Carrera 15, entre Calle 94 e 95. Fui muito bem atendido e por 3.000 COP saí com chip ativado. Ali mesmo carreguei com um plano similar a esse que tem no Brasil com acesso livre a redes sociais mais uma franquia para navegação. Funcionou muito bem durante toda a viagem, não havendo do que reclamar.
Durante a viagem percebi que nos supermercados maiores (das redes Exito e Carulla) você não encontra stands das operadoras. O supermercado tem um chip próprio à venda nos caixas, mas confesso que não me informei mais a respeito.
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Passeios em Bogotá
Em Bogotá fiz o básico na cidade. Optei por um city tour gratuito organizado pela Prefeitura de Bogotá que sai do Ponto de Informação Turística que fica numa das esquinas da Plaza Bolívar, Carrera 8 com Calle 9. O passeio acontece todos os dias, às 10 da manhã e às 2 da tarde.
Durante duas horas percorre-se os principais pontos do centro histórico, com referências à história da cidade e do país, terminando no Centro Cultural Gabriel García Márquez (Calle 11 #5-60, tel. 1/283-2200). Vale a pena ficar pelo Centro Cultural para conhecer a livraria do complexo e as exposições, além de aproveitar pra tomar um café no Juan Valdez que fica no local.
O Centro Cultural Gabriel García Márquez fica na Calle 11, a mesma do Museo Botero (Calle 11 #4-41, tel. 1/343-1224), que tem entrada grátis e acervo muito interessante – não só pelas obras do artista colombiano como pelo seu acervo pessoal que inclui diversos pintores como Picasso, Monet e um Chagal que, particularmente, eu achei lindo. Lembrando que esse museu fecha às terças-feiras.
Fui também ao Museu do Ouro (Calle 16 #588, tel. 1/343-2222), 6 mil COP a entrada, que é muito bonito e bem montado. Ao final do passeio você entra numa sala que reproduz sons da natureza e de cantos indígenas com efeitos de luzes que vão aos poucos mostrando as peças expostas de forma circular pela sala, um final muito agradável. Em frente a esse museu fica uma galeria com boas opções de artesanato.
A subida ao Cerro de Monserrate (Carrera 2 Este #21-48, tel. 1/284-5700) também é de tirar o fôlego, em todos os sentidos! Você sai de 2.700m para 3.100m de altitude em poucos minutos e pode vislumbrar toda a planície por onde Bogotá foi estabelecida.
Tivemos sorte de pegar um final de manhã sem nuvens (um taxista falou que o verão bogotano é entre 15 de dezembro e 15 de janeiro – quando não existe a névoa e a chuva constante da cidade, e a temperatura chega aos 25° a tarde).
Mala de bordo nas medidas certas
Pra quem quer ter a experiência de usar as duas formas de subida ao monte, precisa prestar atenção ao fato de que o funicular só funciona até 11h45 da manhã. Não percebi isso e acabei conhecendo só o teleférico.
O local estava completamente decorado com luzes para o Natal, o que atrai muitos visitantes noturnos (muitos mesmo! Passei por lá à noite e tinham muitas filas!) De segunda a sábado custa 18 mil COP para subir e descer durante o dia, e 19 mil a noite (após 17h30). Aos domingos, ida e volta saem por 10 mil. Maiores de 62 anos têm desconto.
Conheci também o Mercado de Paloquemao (Calle 19 #25-02), o mercadão de Bogotá. É uma experiência mais antropológica que turística, mas para aqueles que buscam conhecer os ingredientes do lugar, vale considerar. A parte das flores, no estacionamento do mercado, enche os olhos e te faz ter vontade de trazer todas pra casa!
Restaurantes em Bogotá
Em Bogotá recebi umas dicas de um australiano que possui um tour bem cotado no TripAdvisor que se chama Bogota Foodie Food Safari Tours. Ele não teria passeios nos dias em que estaria lá mas me passou dicas de alguns restaurantes.
Acabei experimentando o La Puerta Falsa (Calle 11 #6-50, tel. 1/2865091), famoso pelos pratos típicos colombianos, que fica na mesma Calle 11 do Centro Cultural García Márquez e do Museu Botero. Não fiquei muito fã nem do tamal nem do chocolate quente com queijo, mas fica a dica de um lugar que serve comida autêntica da Colômbia.
A rede Crepes & Waffles não pode ser desprezada: cardápio variado e muito saboroso, é um tiro certeiro!
Na Zona T, fomos ao 1492 (Carrera 12a #83-11, tel. 1/257-2853), que serve comida latino-americana. Atendimento atencioso e comida muito gostosa.
A comida de rua que mais deixou saudade foram as obleas: grandes círculos de wafer bem fininho, recheados de geléia ou arequipe (doce de leite). São deliciosas!
Quanto ao Andrés DC (Calle 82 #12-21, tel. 1/863-7880), filial na capital do famoso restaurante/balada/experiência que nasceu na cidade de Chia, vale – e muito – conferir. É divertido, bonito, bem-humorado e a comida não decepciona. As especialidades são as carnes.
Há uma entrada com várias comidinhas típicas colombianas que fica difícil definir qual é o melhor. O atendimento foi ótimo – mesmo eles tendo feito uma pequena confusão com a reserva ao chegarmos, mas em minutos resolveram. Não dá pra explicar, tem que ir.
Passeios em Cartagena
Conhecer Cartagena é se perder pelas ruas e encontrar uma surpresa atrás da outra. Adorei a cidade, as pessoas e não tive sensação de insegurança.
Um ponto interessante da Cidade Murada é o Parque de Bolívar. Vimos apresentações de danças folclóricas à noite e nas proximidades tem muitos vendedores de artesanato e das famosas bolsas da tribo Wayuu – vale a pena dar uma sondada nos preços durante o dia e voltar mais pro final da noite, onde eles sempre fazem um preço especial.
Nesse parque fica um escritório do concurso Miss Colômbia. Em frente, na calçada, estão expostas fotos de todas as “Señoritas Colombia” e destaque às duas – quase três – que foram eleitas Miss Universo.
Para aproveitar as praias, fui um dia para Playa Blanca e outro para um hotel que fica na maior das Ilhas do Rosário – Isla Grande.
Ao contrário da maioria, não fomos de barco para Playa Blanca: já havia lido que o mar na volta é muito revolto e a viagem fica “emocionante” no mau sentido. Optei por fechar com um taxista que nos levou por 200 mil COP – uma amiga que esteve lá durante a baixa temporada fez esse passeio por 160 mil.
Deve fazer por volta de dois anos que foi terminada a construção da ponte entre Pasacaballos e Barú, que agora permite o acesso de veículos até Playa Blanca, por isso esse acesso de carro é menos conhecido. O trajeto não é monótono e leva quase 1 hora, como o barco, e você pode negociar com o taxista quanto tempo ficar na praia.
Chegando à praia fomos nos deslocando para a direita, em oposição ao ponto onde chegam os barcos. Fomos andando e negociando e alugamos por 60 mil COP um conjunto com 4 espreguiçadeiras, 1 guarda-sol e o direito de usar uma cabana de palha.
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Foi esse mesmo pessoal da barraca que nos serviu almoço que variava de 20 a 50 mil COP o prato de pescado, arroz com coco, patacones e salada. Houve assédio de vendedores e massagistas até a hora que os barcos começaram a chegar. Depois disso eles sumiram e pudemos curtir sossegadamente.
Em Isla Grande passamos o dia no Hotel Cocoliso. Confesso que não tenho experiência com hotéis de praia ou resorts.
O que posso dizer é que por 90 mil COPs mais a taxa de embarque no Muelle de la Bodeguita (14 mil COP) eles te levam até o hotel num barco maior que as lanchas que normalmente fazem esses passeios às ilhas, você pode usufruir da piscina do hotel e vai pro bandejão do almoço típico (peixe, arroz com coco, patacones e salada).
A praia do hotel não tem areia, são espreguiçadeiras alinhadas e uma passarela para você descer ao mar com umas escadas de piscina. Toalhas e internet são pagos à parte. A viagem de volta, por mais que seja em um barco maior, não é tranquila. O barco balança bem e várias pessoas marearam.
Depois de viver essas experiências, recomendo a quem vai a Cartagena pra curtir praia que divida a estadia entre algumas noites para conhecer a cidade e outras para relaxar em um hotelão na praia. Vale mais a pena que esse vai e volta.
Restaurantes em Cartagena
Em Cartagena fomos ao restaurante Chico y Rita (Calle 2da. de Badillo #39-20, tel. 317/656-6352), que fica no Parque Fernandez Madrid. Ótimo ambiente, atendimento e comida no mesmo nível. Se forem lá, perguntem pelo German e digam que foi o Victor do Brasil que os indicou 😉
Sobre o Parque Fernandez Madrid, deixa eu fazer um adendo: é um praça recém-reformada que tem à mão pequenos hotéis charmosos como Casa la Fe e Santo Toríbio, uma variedade de restaurantes como Chico y Rita e Pizza en El Parque (Calle 2da. de Badillo #36-153, tel. 312/737-0079), próximo às casas de câmbio da Carrera 7 e do Supermercado Olimpica (que é onde você encontra o melhor preço nos cafés que vai levar de presente para os amigos). Eu elegi como o melhor ponto para se ficar em Cartagena.
Não decepcionaram também o restaurante La Girolatta (Calle de la Artillería #36-86, tel. 312/660-2399), coladinho às muralhas, e Piccolo (Calle Sargento Mayor, Claustro de Santo Toribio, tel. 312/664-8183). O La Brioche (Calle San Agustín Chiquita #6-12, tel. 312/664-5933) tem opções para o dia todo e é muito gostoso para um café da manhã com inspiração francesa.
Para um lanche rápido, recomendo os sucos e pandebonos – um parente do pão de queijo – do La Esquina del Pandebono na Carrera 6, e também os picolés da Ciocolatto Pop-bar (Calle del Arzobispado #34-63, tel. 312/668-5852) – de todos os sorvetes que provei na viagem, foi, disparado, o melhor!
Acho que é isso! Espero poder ter ajudado com esse relato sobre Bogotá e Cartagena, e sempre vou estar por aqui para responder às dúvidas que surgirem nos comentários. Obrigado, Riq e Bóias!
Nós que agradecemos, Victor Hugo! Com as suas dicas, ficou mais fácil viajar por Bogotá e Cartagena!
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203 comentários
Vitor,
Obrigada pelo seu post, me ajudou bastante!
Por favor poderia indicar os hotéis que se hospedou?
Vitor! Mais uma duvida!
Você disse que foi à playa blanca por via terrestre (taxi); nao é factivel alugar um carro para ir?
Marcelo, Fiz câmbio me Bogotá, no Centro Comercial 93 (há varias casas de câmbio nesse local, tem q pesquisar entre elas). O valor em Cartagena coloquei como referência para mostrar que mesmo o pior câmbio possível em Bogotá – o do aeroporto – é melhor que o câmbio de rua em Cartagena.
Sobre a referência que eu fiz aos hotéis de praia eu não me referia aos hotéis em Bocagrande (como é o caso do Radisson) e sim aos que ficam em ilhas como o Cocoliso, Decameron, San Pedro, Isla Coralina, Isla Pirata etc. A praia de Bocagrande não é daquelas que a gente espera no Caribe, com mar azul e areia branca. Assim, eu acho mais proveitoso vc ficar alguns dias nesses hotéis nas ilhas para relaxar e depois ir pra Cartagena, hospedando-se dentro dos muros, para aproveitar a cidade ao invés de ficar fazendo bate voltas.
Estando em Bocagrande você vai fácil ao Centro – é perto e o táxi é barato.
Eu não indico a ninguém alugar um carro pra ir pra Playa Blanca: o caminho não é tão bem sinalizado, vc vai ter que lidar com o assédio do pessoal que fica por lá e vai gastar com estacionamento, etc. Mesmo em Cartagena o carro seria um estorvo.
Boa noite, Vitor. Entendi que o melhor é levar dolares. Mas nao entendi se Voce fez cambio em bogota ou cartagena? onde é mais vantajoso?
Outra duvida que nao estou conseguindo resolver: onde ficar… o deslocamento entre um hotelao de rede (radisson é minha opcao) e o centro é lento/moroso? vale a pena dividir a estadia entre cidade murada e hotel resort, ou voce indica ficar direto no hotel resort?
Que beleza! Fico honrado de emplacar um relato com o aval do VnV! Espero que ajude a terem uma experiência tão linda quanto a que eu tive na Colômbia!
Fui com a Tam/Lan. Comprei passagem multidestinos com todos os trechos incluídos.
Victor Hugo, parabéns pelo texto ! Seu relato foi bastante minuncioso e certamente ajudará muitos viajantes que, como eu, pretende conhecer a Colômbia. Tenho porém uma pergunta sobre os deslocamentos que você realizou : em qual área você viajou a partir daqui do Brasil e de que forma foi a viagem Bogotá – Cartagena.
Grata !!
eu vou em Maio e depois de pesquisar o mais barato ficou tudo pela Avianca mesmo GRU-BOG, BOG-CTG, CTG-BOG-GRU
Parabéns pelo relato!!!
Muito fiel!!!
Fui em novembro com a minha esposa e fiz praticamente a mesma viagem.
A diferença é que fiquei um dia a mais em Bogotá e fui para Zipaquirá, onde fica a Catedral de Sal.
Para Playa Blanca, fomos de barco, com MUITA emoção, mas não tivemos nenhum contratempo.
Não tive problemas com notas falsas.
O seu texto está muito bom!!!
Fui em muitos dos lugares que falou e a descrição está perfeita.
É uma viagem maravilhosa. Fui em janeiro, há dois anos. Só acrescentaria uma visita ao Museu da Esmeralda e à Catedral do sal, uma antiga mina de sal, ambos em Bogotá.
Olá!
Quanto tempo levou essa viagem? Qual o minimo de tempo que você indica para realizar esse roteiro?
Olá, Juliana! A informação está no texto. Foram 3 dias em Bogotá e 5 dias em Cartagena.
Olá! Mas ainda compensa levar dólar para trocar por peso do jeito que está alto?
Olá, Suane! É isso que o Victor explicou. É bastante difícil você encontrar, em lugares que não se chamem Buenos Aires, Santiago e Uruguai, casas de câmbio que paguem bem por reais.
(Pense bem: se o real não vale nada no Brasil, por que valeria bem na Colômbia? Ao contrário de Buenos Aires, Santiago e do Uruguai, não há sequer demanda local por reais para viajar ao Brasil.)
Já o dólar é valorizado em tudo quanto é canto (ou você acha que é só no Brasil?), e na maioria dos lugares de moeda fraca (com exceção dos citados acima) acaba compensando você fazer as duas operações de câmbio (para comprar dólar aqui e vender lá). Sem falar que, levando reais, a moeda pode desvalorizar durante a sua viagem; com dólar isso não acontecerá.
Compre bem o dólar aqui no Brasil (pesquise a melhor cotação da sua cidade, não compre dólar do seu banco nem de corretora famosa, que sempre é mais caro) e você vai fazer negócios melhores na Colômbia (e perder menos tempo de férias atrás de bom câmbio) do que se levar reais.
Essa é a coisa mais difícil de um brasileiro entender, mas a gente aqui não desiste de tentar explicar.
Leia:
https://www.viajenaviagem.com/2015/09/viagem-cambio-dicas
Fui pra lá em novembro/15, não levei dólar e me arrependi. Leve dólar.
Bóia,
realmente, esse lance do cambio é sempre complicado de entender (e de explicar!). Essa sua explicação foi ótima e vou te-la como referência pra explicar pros amigos. Sempre vale a pena insistir e não desistir! rs. Dolar é sempre o canal!
Ricardo. Fui a Cartagena e Bogotá entre os dias 28 de Janeiro e 8 de Fevereiro Agradeço as utilíssimas dicas de seu blog. Li todos os posts e fiz meu próprio arquivo. Comento o seguinte. Ficamos no ótimo Hotel Hampton by Hilton em Cartagena (5 dias). Muito bem localizado, perto do mar e da Av. San Martin onde se encontra de tudo. Fizemos cambio nesta avenida quase ao lado do hotel no edifício Los Delfines, achei muito favorável, restaurantes próximos, farmácias, tudo. somos um casal de idosos e gostamos muito de Bocgrande parece Ipanema. Para ir para a cidade amuralhada pegamos táxi até a praça de São Pedro Claver e pagamos por volta de 8 mil cops (= 8 reais). Acho qeu Bocagrande é o lugar. O pessoal do hotel é muito atencioso e o porteiro Jorge nos conseguiu a ida a Playa Blanca de ônibus com uma companhia turística por 135 mil cops (érmaos 3, nossa filha foi tb). Lá pagamos 70 mil cops pelo aluguel da barraca e o almoço delicioso foi servido à beira mar pelo César, o contato dele, e estava incluído no transporte. Tomamos o delicioso picolé em Il Ciocolato pop bar indicado no post e outro dia almoçamos numa réplica da Bodeguita del Medio de Cuba (comida ótima, trilha sonora tb, preço justo e atendimento bom). Andando pelo Parque Bolívar nos deparamos com o restaurante Monte Sacro. excelente! Lindo, bem decorado, comida maravilhosa, café inesquecível (compramos lá torrado e moído na hora para trazer). Parqeu Bolívar 33-20, segundo piso.Outro dia, almoçamos comida vegetariana na rede Gokéla, muito boa. Fomos ao santuário de São Pedro Claver e visitamos a Igreja! Estava fechada, mas… andando pelo lindo pátio arborizado vimos uma porta lateral aberta e conhecemos a igreja. Foi um ótimo passeio.
Bogotá foi a surpresa, pois achava que ia encontrar uma cidade feia como SP e é linda. Ficamos no Íbis Museo, ao lado do museu Nacional, par nós foi a melhor localização. Passeios: Museu do Ouro, o melhor de tudo, Catedral do Sal, absolutamente imperdível, Jardim Botânico na véspera da volta, e um “recorrido” pelo entro La Candelária, com destaque para a praça Bolívar, Catedral, Museu Botero, igualmente imperdível. Almoços bons, ótimos, preço justo, mas um alerta: éramso 3 e comemos muito pouco.; para nós, uma refeição só dá tranquilamente para os 3. Pedimos pro duas vezes duas refeições pra 3 pessoas, e os garçons avisavam que era “prato individual”.; resultado, sempre sobrava comida. No restauranee El son de los Gillos a refeição é realmente individual. é bom. Fica numa antiga casa vice-reinal. Calle 10 n0. 3-60. Lugar belíssimo. Outro dia almoçamos num restaurante rústico, bem popular perto da calle 11 do Botero, uma “bandeja paisa” sensacional, daria para os 3 com sobra (pedimos 2); outro almoço inesquecível foi na Sociedade Economica, uma casa espanhola linda, ao lado do museu da Independência, aí ja´estávamso espertos, pedimos1 “calentao antioquenho” e deu para os 3. A comida, aliás, é muito barata. E boa. Ah, sim, e outro passeio imperdível do domingo foi a Feira de Uzaquén. A feira é incrível, lá compramos o chá de coca, artesanato lindo a preços maravilhosos e almoçamos no excelente Casa Vieja. Táxi barato em Bogotá também.Éé isto. Sim, tivemos cansaço, falta de ar, mas com remedinhos certos, descanso, e chá de coca no café da manhã, ficamos bem. Abraços, Sônia