Guia da Cidade do México
Cidade do México e Circuito da Prata: a deliciosa viagem do Edgard e da Erika
O Edgard e a Erika têm apostado em “descobrir a América” em suas viagens e foi assim que escolheram o México como destino. A última foi pela Cidade do México e Circuito da Prata: 11 dias entre a capital mexicana, Querétaro e San Miguel de Allende. As dicas estão fresquíssimas: eles estiveram por lá agora em janeiro, e acabaram de voltar. Vai pelo Edgard e pela Erika!
Texto e fotos| Edgard Ortiz Rinaldi
Circuito da Prata
Depois de uma cansativa viagem com conexão em Bogotá e uma noite de descanso na Cidade do México, seguimos para Querétaro (a 221 km) pela ETN (obrigado pela dica, VnV!), excelente empresa de ônibus, com confortáveis e espaçosos assentos.
Em Querétaro, nos hospedamos no Hotel Villa del Villar, instalado em um antigo casarão colonial, onde tivemos um café da manhã, digamos, bem mexicano, com feijão (frijoles refritos) e tortillas.
Querétaro é a capital do Estado homônimo e tem seu centro histórico tombado como Patrimônio Mundial pela UNESCO. A cidade é tipicamente de interior, porém, com uma boa estrutura. Caminhar, especialmente pelo centro, é muito fácil e gostoso.
Lá, visitamos o Museu da Cidade, Museu de la Restauración de la República, Catedral, Casa de la Zacatecana, Acueduto, Plaza de Armas, Convento e construções históricas. Andar à noite, parando nas praças, é um ótimo programa: elas são o “ponto de encontro” (principalmente a agradável Plaza de Armas, a Plaza de la Constitución e o Jardin Zenea) da população local.
Demos ainda a sorte de estar ali na véspera do Dia de Reis (05/01, que marca o fim das festas de fim de ano), quando acontece um pequeno e animado desfile.
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Querétaro nos pareceu uma cidade sub-explorada pelo grande turismo, dados os atrativos existentes, a estrutura e a beleza do centro histórico. Vimos poucos turistas (sendo que a maioria era de mexicanos) e chegamos a ser confundidos com franceses.
A região ainda conta com uma Rota de Queijo e Vinho, algumas atrações de ecoturismo e missões franciscanas.
A única dificuldade foi com relação à pequena quantidade de restaurantes, o que torna um pouco restritas as opções. No entanto, encontramos uma “joia” próxima a Plaza de Armas, o La Antojería, que oferece a comida típica do mexicano comum (Antojito = lanche/comida de rua) e parecia ser o mais cheio da cidade.
Esgotada Querétaro (dois dias são mais do que suficientes), partimos para um bate-volta em San Miguel de Allende (também com área tombada pela UNESCO), no Estado de Guanajuato, a 60 km de Querétaro.
Conforme adiantado pelo VnV, San Miguel de Allende é um ímã de americanos (ninguém soube nos explicar os motivos com muita certeza). A cidade é bastante tranquila e agradável para caminhar entre as ruas do centro histórico.
Lá, também vale a pena a Casa de Allende – para entender melhor o processo de Independência do México, as igrejas e o Jardín (praça principal). Como previsto, um bate-volta é suficiente.
Por falta de tempo (e orçamento! rs), não fizemos a sequência completa das cidades do Circuito da Prata (Guanajuato e término em Guadalajara), mas pelo que vimos, duas noites em Querétaro e no máximo um pernoite em San Miguel de Allende são suficientes.
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Cidade do México
Já de volta ao DF (que é como os mexicanos chamam a capital), nos hospedamos no Ibis Styles da Zona Rosa e ficamos cinco dias e meio explorando os atrativos da Cidade do México.
Logo na chegada, depois do almoço, dedicamos nossa tarde a uma tranquila caminhada no Paseo de La Reforma, uma avenida com grande quantidade de prédios corporativos e extremamente agradável para caminhar.
Além do próprio Paseo em si, há o Ángel de la Independencia, um equivalente do Obelisco de Buenos Aires, onde estão sepultados diversos personagens da Independência Mexicana.
No dia seguinte fomos a pé da Zona Rosa até o Bosque de Chapultepec. Lá, passamos a manhã toda no Museo de Antropología, onde está a famosa Pedra del Sol Azteca e, como gostamos de museus desse tipo, achamos pouco tempo para explorar todo o acervo.
Para os fãs de história, é possível passar o dia todo lá e decidimos acelerar para seguir em frente.
Almoçamos no bairro de Polanco, vizinho do bosque, e tivemos a única experiência decepcionante no México: o restaurante Onza Café (Av. Presidente Masarik, 101, Polanco), que nos ofereceu um atendimento fraco (atípico no México), serviu tortillas em um saquinho de papel (um crime inafiançável no México), e quis cobrar gorjeta muito além do usual. Desnecessário.
Acreditamos que isso seja algo bem pontual, pois em todos os demais lugares que estivemos saímos bem satisfeitos.
A tarde, voltamos ao Castillo de Chapultepec, que serviu para abrigar o vice-rei a época da Colônia e para o Rei Maximiliano, emprestado da Europa, da época do Império. Curtimos o fim de tarde passeando no Bosque, que tem diversas outras atrações, como museus, uma feirinha de artesanatos (aos sábados), monumentos, zoológico, lagos, áreas para esportes, etc.
No dia seguinte fomos de metrô ao Zócalo e ao centro histórico, também tombados pela UNESCO. As principais atrações da área são o Palacio Nacional, com os murais de Diego Rivera e área dedicada a Benito Juárez (atração gratuita, mas leve um documento de identificação); o Palacio de Bellas Artes, com diversas exposições; a Catedral; e as ruínas astecas e o museu do Templo Mayor (estava lotado, pois aos domingos é gratuito para os mexicanos). Brincadeiras a parte, Pisa só tem uma construção torta.
Mala de bordo nas medidas certas
O Zócalo e os arredores, devido aos solos instáveis (antigamente formavam o leito do Lago de Texcoco), têm diversas construções com afundamento parcial e bem desniveladas. É impressionante!
Na sequência tivemos o ponto alto da viagem: Pirâmides de Teotihuacán e Basílica de Guadalupe, nessa ordem. Deixamos esses passeios para uma segunda-feira porque diversos museus estão fechados nesse dia. Começamos pelas Pirâmides, momento em que a maioria dos turistas vai para a Basílica.
É fácil chegar por conta própria, há ônibus a cada 15 minutos saindo do Terminal Norte, na Autobuses Teotihuacán, a 44 pesos por pessoa (só em dinheiro), com um trajeto de pouco mais de uma hora e que para nas portarias.
Na entrada, há guias oferecendo tour pelas Pirâmides, entre 500 e 600 pesos. É possível fazer visita guiada gratuita, com reserva prévia, mas não conseguimos. Achamos desnecessário (e até meio “cartel”) os serviços de guias.
A tarde, fomos à Basílica. Para quem não quiser almoçar perto das Pirâmides, há alguns restaurantes simples, porém com bons preços e de boa qualidade, perto do Metrô 18 de Marzo. Os ônibus de volta também passam nessa região.
Além da Basílica, há todo o santuário, com outras igrejas e museu. É quase um mergulho na cultura mexicana, onde podemos ver toda a fé da população em Nossa Senhora de Guadalupe.
O dia seguinte foi dedicado ao imperdível Museu Frida Kahlo. Também caminhamos pelo simpático bairro de Coyoacán, além de desbravarmos e almoçarmos no Mercado de Coyoacán, na Calle Ignacio Allende, s/n (sugestão: Restaurante Cocina de Mi Mamá, preços ótimos e comida excelente e bem caseira!).
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Ainda por ali há o museu Anahuacali (é possível entrar de graça com o ingresso do Museu Frida Kahlo), que contém um grande acervo de obras pré-hispânicas que pertenciam a Diego Rivera, e o Museu Trotsky. Todas as atrações ficam relativamente próximas e podem ser acessadas pelo Metrô Coyoacán.
Por fim, fomos de táxi ao Museu Casa-Estúdio de Diego Rivera, no bairro de Sán Angel, a cerca 4 km de Coyoacán. Voltamos pelo metrô Barranca Del Muerto. Outra sugestão é fazer o Museu da Frida Kahlo pela manhã e seguir de metrô até os canais de Xochimilco (diz-se Sochimilco), passeio que acabamos não fazendo.
Nosso último dia útil da viagem foi dedicado a atividades mais leves. Fomos até as ruínas de Tlatelolco (perto da estação de metrô com o mesmo nome). Essas ruínas (que têm entrada gratuita e não são lotadas) estão fora do grande circuito turístico e os entornos não são muito bonitos (porém seguros), mas são bem interessantes.
Após a visita em Tlatelolco, para escapar do frio de 10°C e da chuva (ainda bem que foi só nesse dia!), resolvemos passear pela Zona Rosa para fazer umas comprinhas (entenda-se: um filme, uns livros e, claro, tequilas).
Cidade do México e Circuito da Prata: informações práticas
Câmbio
Só vimos câmbio de reais no aeroporto, a taxas razoáveis (R$ 1 = 4,30 MXN, janeiro/2016). As demais casas, apenas moedas mais fortes (dólares dos EUA e Canadá, libra, euro e iene). Como recomendado pelo VnV, levamos uns dólares de emergência, que não precisamos, e uns reais como último plano antes de lavar pratos, mas vimos que seriam pouco úteis (pobre real!).
Em Querétaro e San Miguel de Allende, nem sinal de reais, só dólares, basicamente. No geral, cartão de crédito é aceito em quase todos os lugares.
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Transportes
O metrô do DF é um pouco sujo e com aparência velha, mas é muito eficiente e conta com uma malha muito extensa, levando a praticamente todos os pontos turísticos da cidade (além da rodoviária e do aeroporto).
É muito barato (5 pesos) e pode ter horários bem cheios, mas nada muito diferente do metrô de SP. Deve-se comprar o cartão (10 pesos), pois não há bilhete unitário.
Táxis não são caros (os de ponto determinado têm uma tarifa um pouco maior) e uma corrida de uns 4 km (Zona Rosa – La Condesa) sai por uns 60 pesos. Porém, é perda de tempo e dinheiro na maioria dos casos, pois o trânsito de DF é caótico, sendo útil apenas em poucos casos.
Em Querétaro e San Miguel de Allende praticamente não é necessário usar táxi, apenas para chegada e saída da cidade.
Comida
Ao contrário do que se prega aqui, daquela comida tex-mex super apimentada, comer no México não é tão complicado. A culinária é vasta e muito diversa. Alguns pratos são mais apimentados, mas as salsas (molhos) e chiles, no geral, vêm à parte. Mesmo nós, que não comemos muita pimenta, não passamos apertos.
Na dúvida, só perguntar se o prato “pica mucho” ou não. Mais: aguafresca = suco e refresco = refrigerante. E ainda: comer no México não é caro.
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Aeroporto/chegada
Há estação de metrô, mas depois de longas horas de vôo, táxi é mais recomendado. Preço fechado para Zona Rosa: 216 pesos. O problema mesmo é que o México parece estar mais preocupado com segurança e narcotráfico.
Na imigração, fizeram perguntas como “o que fazem no Brasil? Tem família e amigos aqui?”, que nunca tínhamos visto. Voos procedentes da América Latina têm um tratamento “especial”.
As malas foram liberadas aos poucos, após revista por cães (como na fronteira no caminho Mendoza-Santiago), porém deram pouquíssimas explicações. Demoramos mais de uma hora para pegar as malas. Ou seja, evite conexões apertadas.
Gorjeta
Parecido com o Chile, o garçom coloca à parte na máquina de cartão. O mais comum é perguntarem “cerrada?”, que significa “sem gorjeta”. Se quiser dar gorjeta (la propina), o usual é de 10% ou 15% (mais comum à noite).
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Zona Rosa
O bairro é muito bem localizado para transportes e conta com bom comércio e baladas. É muito procurado pelo público GLS. Há opções de barzinhos, restaurantes e fast-food no calçadão entre a Calle Amberes e Niza, mas são todos muito parecidos e sem grande variedade.
O que nos chamou mais atenção foi o La Chelestial, com ótimo atendimento e bons preços. Com relação a gastronomia, La Condesa e Polanco parecem ser mais diversificados e sofisticados, principalmente à noite.
Preços
O México não é um país propriamente caro, contando com transportes baratos e restaurantes a bons preços. Museus, no geral, são 65 pesos. Há alguns museus a 30 pesos e o da Frida Kahlo a 120.
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Soroche
DF está a 2.250 m acima do nível do mar em média. Querétaro a 1.820 m e SMA a 1.920 m. Nossa experiência com soroche vinha de Cuzco: eu, com um boa falta de ar, até 24h depois da chegada (mas sem maiores problemas); Erika, nativa cuzqueña (pequena, diz que vive com mais oxigênio do que precisa).
No DF, não sentimos nada, exceto o ar seco e um pouco poluído. Ganhei um leve soroche de brinde na conexão em Bogotá :P.
Notas finais
Gostamos demais do México! Culinária excepcional, população simpática, lugares espetaculares e, claro, preços acessíveis em tempos de real combalido. Sentimos apenas em alguns poucos pontos específicos que poderia haver melhorias para o turista (ok, comparamos com o alto nível peruano em Cuzco e Machu Picchu), mas com certeza recomendaríamos uma visita!
Obrigado pelo ótimo relato, Edgard!
11 comentários
Deixo aqui algumas impressões de quem fez esse roteiro, estendido até Guadalajara, há pouco tempo. Quem tiver optado por ir de carro (preste atenção nas pegadinhas de aluguel no México, referentes aos seguros “obrigatórios” e nos altos custos dos pedágios), consegue incluir fácil uma parada em Tula de Allende, para conhecer os Atlantes de Tula, antes de chegar a Querétaro. Não tem como se arrepender, pois é um sítio arqueológico dos mais impressionantes do país. Santiago de Querétaro, diferentemente do que diz o texto, não é uma cidade pequena de interior; apenas tem um centro histórico compacto e tombado. É uma cidadona de um milhão de habitantes e bastante industrializada. Eu também acrescentaria que San Miguel, esta sim bem pequena, fica ainda mais linda à noite. Por isso, recomendaria ao menos uma noite lá (não um bate-volta), onde há excelentes hotéis e restaurantes incríveis, incluindo o Moxi, do Enrique Olvera (chef do Pujol, da Cidade do México). Ali pertinho de San Miguel está uma das igrejas mais bonitas do mundo, também tombada pela Unesco, o Santuario de Atotonilco. Guanajuato e Morelia (ambas com patrimônio histórico da Unesco), para quem estiver indo para Guadalajara ou voltando de lá para o DF, são outros destinos que não decepcionam ninguém. Se for a Guanajuato de carro, estude muito o percurso dentro da cidade antes se aventurar e não entre nos túneis confiando no gps. Ele falha e aquilo é um labirinto sinistro. León (cidade grande entre Guanajuato e Guadalajara) e Dolores de Hidalgo (cidadezinha perto de San Miguel), podem até ser puladas, mas, se tiver tempo, vale parar nelas. E ainda existe uma igreja barroca em San Juan de Los Lagos, entre León e Guadalajara, com pinturas atribuídas a Rubens. Não consegui parar lá quando estive na região por pura falta de atenção. Me distraí e deixei passar a entrada, depois fiquei com preguiça de voltar, mas me arrependo. Assim como não incluí as missões franciscanas, Potosí e Aguascalientes, que alongariam bastante o percurso (em uns cinco dias mais, pelo menos). Na volta para o DF, desde Morelia, dá para fazer uma rota que tem no caminho Tepotzotlan, onde está o Museo del Virreinato. Se estiver descansado, dá para parar lá e conhecê-lo, antes de entrar de volta na Cidade do México.
Além das cidades citadas, incluiria Guanajuato com certeza. Se sobrar tempo, para quem está no México – DF e tem pernas, uma aventura é conhecer o Parque Nacional Iztaccíhuatl-Popocatépetl (vulcões), vistas belíssimas e frio no inverno. Para quem tem mais tempo, recomendaria Oaxaca, linda cidade colonial com excelente mercado de artesanato, terra do mezcal e base para conhecer Monte Albán, um dos sítios arqueológicos mais antigos do México (500 a.C).
Como se vai da Cidade do México para Oaxaca? E de lá, dá pra ir direto para Cancun?
Olá, Lucia! Você pode ver horários de ônibus no México em https://www.ado.com.mx/ado/index.jsp .
De Oaxaca a Cancún você vai ter que fazer baldeação em Villahermosa. São 12h30 de Oaxaca a Villahermosa e 13h30 de Villahermosa a Cancún.
Gostei muito do post. Tenho interesse em visitar o México, e as informações são muito boas.
Acabamos de voltar do DF. Foram 10 dias inteiramente dedicados a cidade e digo que foi pouco pra absorver tudo. É uma cidade incrível!
Agora o sobre o transporte: nós andamos de metrô algumas vezes utilzando apenas bilhetes únicos. Não é preciso comprar cartão de recarga não. O custo da viagem unitária é 5 pesos.
Agora, bom mesmo é usar o uber por lá. É baratinho e mais confiável do que o táxi 😉
Excelente post. Estive por 2 semanas trabalhando em Querétaro, e a cidade foi uma agradável surpresa. Apesar de ter quase 2 milhões de habitantes, possui uma excelente qualidade de vida, trânsito agradável e bastante segurança. Com um Centro Histórico realmente lindo, comida maravilhosa e pessoas atenciosas. A estrada para a Cidade do México é um tapete, com serviço impecável de ônibus. Nos fins de semana ia para San Miguel de Allende, cidade linda, uma espécie de Ouro Preto mais colorida, cheia de mariachis. Adorei tudo!
Gostei do relato. Farei uma viagem parecida ainda este ano: Cidade do México, San Miguel de Allende e Guanajuato.
Achei um vídeo bem legal sobre os dois últimos destinos:
https://vimeo.com/138416772
Olá Ricardo. Esse é para não ser publicado, se não quiser. Só para avisar que coloquei seu link no meu blog, ok? Parabéns pelas excelentes postagens.
Gostei muito do relato de viagem e da iniciativa do Ricardo em publicar, anotado e grato.
Rubão
como agente de viagens e com filha e netos no mexico (ha mais de 10 anos) recomendo muito Guanajuato !! e linda, tem uma parte historica e cultural fantastica (festival cervantino por ex )…e Queretaro vc pode ir e voltar no mesmo dia de DF…e alugar carro no Mexico e facil e as estradas sao otimas !