O que fazer em Buenos Aires

Guia de Buenos Aires

O que fazer em Buenos Aires

Buenos Aires é uma dessas cidades que são muito maiores que a soma de suas atrações. Mas é passeando que a gente descobre todas as facetas da cidade.

A verdade é que nunca falta o que fazer em Buenos Aires. Nesta página você vai ver os detalhes de 50 das principais atrações da cidade – para conferir na sua primeira viagem ou para fazer passeios diferentes nas vezes em que você voltar.

Veja também nossa página de roteiros dia a dia em Buenos Aires.

A Bóia recomenda:

Buenos Aires Bus (hop on/hop off)

Quem curte city-tour em ônibus de 2 andares vai gostar do Buenos Aires Bus.

O circuito é bastante abrangente: sai da Recoleta e passa pelo Centro, San Telmo, Boca, Puerto Madero, Centro novamente, segue ao Malba e Bosques de Palermo, antes de voltar à Recoleta. Praticamente toda a Buenos Aires turística cabe no roteiro.

O circuito completo leva 3h40. Mas como o ônibus passa em inúmeras atrações que merecem ser visitadas, o ideal é usar o Buenos Aires Bus como transporte entre as atrações que você quer conferir. Os intervalos entre os ônibus são de 20 ou 30 minutos.

Como funcionam os passes

Os passes valem por 24, 48 ou 72 horas corridas a partir do primeiro embarque. Ou seja: o passe de 24 horas pode ser usado em dois dias consecutivos – por exemplo, das 14h de hoje até as 13h59 de amanhã.

A diferença de preço entre os passes é muito pequena, o passe de 24 horas custa ARS 40.000, o de 48 horas vale ARS 52.000, enquanto o de 72 horas saía a ARS 58.000 (agosto de 2024). Há descontos para menores de 4 a 11 anos e para grupos de famílias. Crianças até 3 anos viajam de graça.

Se você comprar o passe de 48 horas, pode distribuir seus passeios ao longo de três dias (uma tarde, um dia inteiro e uma manhã). Mas com uma tarde e um dia inteiro você já faz ótimo uso do seu passe 48 horas.

O último ônibus sai às 17h, e você pode acompanhar o percurso do ônibus mais próximo pelo aplicativo.

Os passes podem ser comprados a bordo do ônibus ou nos stands das paradas 00 (ao lado do Café Biela na Recoleta), 01 (próxima ao Teatro Colón) e 11 (Galerías Pacífico), ou no site da Buenos Aires Bus.

Sugestões de roteiros

Informações práticas – Buenos Aires Bus

Atrações do Centro

Café Tortoni

Fundado em 1858, o Café Tortoni é o mais antigo dos bares em atividade de Buenos Aires – uma verdadeira instituição porteña. A cidade tem muitos ‘cafés notables’ (catalogados como patrimônio cultural), mas nenhum é tão famoso com o Tortoni.

Por suas mesas já passaram figuras que povoam o imaginário argentino como o cantor Carlos Gardel, e os escritores Jorge Luis Borges e Julio Cortázar.

A visita vale mais pelo ambiente e pela energia do lugar do que pelo café ou pela comida – e tudo bem.

Os churros são sua marca registrada – feitos à moda espanhola (ou seja, sem o recheio a que estamos acostumados). Fica ótimo com um chocolate quente bem espesso.

As medialunas, croissants recheados ou não, são uma especialidade argentina que você pode provar aqui. Vão bem não só com café, como também com um chopp ou uma taça de Malbec da casa.

Se não quiser pegar fila na porta, chegue antes das 10h.

Shows de tango no Café Tortoni

O Tortoni também oferece shows de tango de caráter mais intimista numa sala do subsolo. Os shows acontecem de segunda a sábado às 18h e às 21h. Leia sobre os shows de tango no Café Tortoni.

Informações práticas: Café Tortoni

Casa Rosada

Chute: a Casa Rosada deve ser a segunda sede de governo mais famosa do mundo. Perde apenas para a Casa Branca. Concorda?

Em 1594, aqui foi erguido o primeiro forte de Buenos Aires. A aparência atual do edificio é a de 1937, depois de sucessivas remodelações (incluindo o início de sua demolição, dentro de um projeto de estender a Avenida de Mayo até a beira-rio).

Era da sacada da Casa Rosada que Evita falava às multidões. Anos mais tarde, foi em frente a ela que as Madres de la Plaza de Mayo vinham reclamar seus filhos assassinados pela ditadura.

Por essas e por outras, não dá para sair da Plaza de Mayo sem a selfie do prédio cor de rosa mais famoso do continente.

Memorial às vítimas da Covid

Em 2021, parentes e amigos das mais de 100.000 vítimas da Covid na Argentina fizeram duas marchas pela Avenida de Mayo até a Casa Rosada, onde depositaram pedras e retratos em memória dos falecidos.

Essas pedras, deixadas ao pé da estátua equestre do General Belgrano, agora estão protegidas por uma cerca de vidro. É um memorial tocante, que vale um momento de reflexão.

Visitas guiadas à Casa Rosada

Desde a pandemia estão suspensas as visitas guiadas, que eram oferecidas gratuitamente nos fins de semana, mediante reserva antecipada.

É uma pena, porque os interiores do palácio são elegantíssimos, e a visita passava pelo Salão dos Patriotas Latino-americanos, o Escritório Presidencial e a emblemática Varanda para a Plaza de Mayo.

Verifique se já voltaram na página visitas.casarosada.gob.ar

Galerias Pacífico

Inaugurado em 1889 para acomodar uma loja de departamentos (Argentina Bon Marché), o prédio da Galerias Pacífico tomou suas formas atuais em 1945, quando foi acrescentada a cúpula decorada com afrescos de pintores argentinos famosos, como Antonio Berni e Carlos Castagnino. Buenos Aires ganhava ali seu primeiro shopping.

Fica em pleno centro da cidade, na esquina do calçadão Calle Florida com a Avenida Córdoba. Não tem como não ver. Lá dentro, você encontra 150 lojas de marcas nacionais e internacionais.

Não é o lugar mais em conta da cidade, mas se você tiver feito um bom câmbio, pode achar pechinchas.

Informações práticas: Galerías Pacífico

Teatro Colón

Desde 1908 o Teatro Colón contribui com seu garbo para a imponência da av. 9 de Julio.

Nenhum artista importante da música clássica mundial desses 110 anos deixou de se apresentar ali. Pelo seu palco já passaram Maria Callas, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo e todos os que importam.

O ideal é assistir a uma apresentação: há ingressos de todos os preços (os mais em conta, nas galerias mais altas).

Visitas guiadas ao Teatro Colón

As visitas guiadas ao Teatro Colón já foram retomadas. Um novo grupo sai a cada 15 minutos do saguão do teatro.

Você será levado ao longo de 50 minutos por todos os cantos e bastidores do teatro. O script do guia combina informações históricas com causos divertidos – incluindo as estranhas mortes dos arquitetos envolvidos na obra.

Compre o ingresso para a visita com antecedência, porque na hora pode estar lotado. O link para compra do site do teatro não está funcionando, use o site Entradas BA.

Espetáculos no Teatro Colón

Melhor ainda que fazer uma visita guiada é comprar um ingresso para ver uma ópera, concerto ou balé no Teatro Colón. O site Entradas BA vende ingressos para todos os espetáculos em cartaz no teatro.

Informações práticas: Teatro Colón

Obelisco e letreiro #BAverde

Localizado na confluência das avenidas 9 de Julio, Corrientes e Diagonal Norte, o Obelisco é o marco mais importante de Buenos Aires – o local escolhido para as grandes comemorações, como a Copa do Mundo de 2022.

Desde 2016, o Obelisco oferece uma atração extra: o letreiro #BAverde, um jardim vertical com as iniciais de Buenos Aires.

Como em todos os letreiros de cidade mundo afora, você vai precisar entrar na fila para tirar a sua selfie.

Palacio Barolo

Inaugurado em 1923, na Avenida de Mayo perto do Congresso, o Palacio Barolo é um arranha-céu muito peculiar.

O prédio foi concebido por dois italianos, o empreendedor Luigi Barolo e o arquiteto Mario Palanti. No momento da inauguração, era o maior edifício da América do Sul, com 22 andares e 100 metros de altura.

O que mais impressiona no Palacio Barolo não é a sua altura, mas a história por trás da sua concepção. Luigi Barolo, aficionado pelo “A Divina Comédia”, de Dante Alighieri, encomendou a Mario Palanti um projeto que traduzisse a obra de Dante em forma de edifício.

Tudo no prédio reflete a estrutura da obra: os três andares mais baixos são o Inferno, depois vêm os 14 andares do Purgatório (em que você purga a cada dois andares um dos 7 pecados capitais) e finalmente o Céu, que requer ascender a pé os últimos 5 andares.

No topo do Céu, além da vista panorâmica, encontra-se um farol, que foi posto ali para iluminar o Prata até Montevidéu (o que não foi alcançado).

Mas os simbolismos não param na tríade inferno-purgatório-céu. Os 100 metros de altura refletem os 100 cantos da “Divina Comédia”. Os 22 andares, as 22 estrofes de cada canto. E até mesmo as 11 janelas de cada andar simbolizam as 11 sílabas de cada verso.

Como última curiosidade, o Palacio Barolo tem um irmão gêmeo do outro lado do Prata: o Palacio Salvo em Montevidéu, que tem um projeto muito parecido e também foi tocado pela dupla italiana.

Uma maneira de subir no Palacio Barolo sem ter um compromisso comercial num dos escritórios do prédio é agendando uma visita guiada. Elas acontecem de segunda a sábado e podem ser reservadas online ou compradas no quiosque no saguão.

Opcionalmente podemos reservar um lugar no Salón 1923, no 16° andar, que possui um ambiente interno e dois rooftops – um com vista para o Obelisco e outro em frente ao Congresso. Pode-se simplesmente tomar um drink apreciando o por do sol ou escolher dentre as várias opções de tapas. Reservas devem ser feitas com antecedência neste link.

Informações práticas – Palacio Barolo

Recoleta

A Recoleta é como se chama o coração do Barrio Norte, entre o Centro e Palermo. É o bairro mais elegante de Buenos Aires.

A região foi povoada em meados do século 19, por uma elite que fugia de um surto de febre amarela em partes mais baixas da cidade.

Os ricos construíram palacetes de inspiração francesa, que levaram Buenos Aires a ser conhecida como “a Paris da América”.

Poucos desses casarões sobreviveram à exploração imobiliária da segunda metade do século 20. O que foi construído no lugar, porém, é arquitetura residencial urbana da melhor qualidade.

Quem caminha pela Recoleta acaba sempre imaginando como seria bom morar ali.

Caminhada pela Recoleta

A mesma regra de Paris pode ser aplicada à Recoleta: flanar – passear a esmo – sempre rende ótimos momentos.

Querendo seguir um roteirinho, faça o seguinte itinerário (o tempo de caminhada é de 40 minutos + as paradas que você quiser fazer pelo caminho).

  • Vá de metrô à estação Las Heras ou de táxi/Uber ao Recoleta Urban Mall
  • Siga pela Junín (em frente ao Cemitério da Recoleta). Tome um café no La Biela (esquina com av. Quintana) ou um sorvete na sorveteria Volta (Quintana esquina Ayacucho)
  • Continue pela Quintana até a Montevidéu
  • Vire à direita na Montevidéu e depois à esquerda na Guido
  • Outra oportunidade de café: Josephina’s, na pracinha triangular da esquina de Guido e Juncal
  • Volte meia quadra e vire à direita novamente na Parera
  • Vire à direita na Alvear
  • Vire à esquerda na Libertad
  • Vire à esquerda na Posadas. Você vai passar em frente ao elegante shopping Patio Bullrich
  • Bateu fome? Hora de experimentar as empanadas do El Sanjuanino (Posadas passando a Callao)
  • Vire à esquerda na Ayacucho (é uma ladeirinha, desculpe)
  • Ao chegar à esquina da av. Alvear, dê uma espiadinha no Alvear Palace Hotel (à sua esquerda) e depois siga pela Alvear à direita
  • Você voltará ao passeio em frente ao Cemitério da Recoleta. Entre! (leia abaixo)
  • Visite outras atrações na Recoleta (veja abaixo) ou continue nosso roteiro do dia 1 ao Malba e Rosedal ou pegue o Buenos Aires Bus

Cemitério da Recoleta

Visitar um cemitério? Como assim?

O Cemitério da Recoleta é praticamente um museu. Por dois motivos: as esculturas que enfeitam os mausoléus e as personalidades argentinas que estão enterradas ali.

Fazer um tour guiado é uma chance de conhecer melhor a história da Argentina por meio de presidentes da República, militares, cientistas e artistas. Porém, a grande estrela é Eva Perón, a imortal (ops) Evita.

O mausoléu de Evita está localizado na quadra C-7, túmulo 88.

Além dela, estão aqui o General Carlos María de Alvear, um dos heróis da Guerra da Independência, e o escritor Adolfo Bioy Casares.

Atenção: visitantes estrangeiros agora precisam pagar ingresso. Você será abordado na entrada e encaminhado para uma bilheteria. Não aceitam dinheiro, apenas cartões.

Informações práticas: Cemitério da Recoleta

Basílica del Pilar

A construção mais antiga do bairro é a Basílica Nossa Senhora do Pilar, de 1732. A fachada branca de estlio barroco torna a igreja um dos poucos monumentos de Buenos Aires com ares coloniais.

Informações práticas: Basílica do Pilar

Museu Nacional de Belas Artes

Ainda que o Malba seja o museu-vedete de Buenos Aires, o Museu Nacional de Belas Artes é de fato o mais importante museu de toda a Argentina.

Funcionando num prédio que já foi estação de tatamento de águas, o museu tem a maior coleção de arte argentina.

O térreo é dedicado aos clássicos e primeiros modernistas – reunindo obras amealhadas pelo museu ou doadas por mecenas e colecionadores argentinos.

O acervo é dividido entre arte europeia – com exemplares de El Greco, Cézanne, Degas, Rubens, Rembrandt, Goya e Chagall, e uma sala inteira dedicada a Rodin – e arte argentina, bastante eurocêntrica.

Há, porém, uma sala reservada à arte pré-colombina, com artefatos provenientes do noroeste argentino.

O segundo andar hospeda a arte contemporânea (incluindo uma sala de desenhos, gravuras e cerâmicas de Picasso) e exposições temporárias. A visita é grátis.

Vale a pena combinar o Belas Artes com o Malba na sequência: você passeia primeiro pelas origens europeias da Argentina para depois ver a Argentina inserida na América Latina.

Informações práticas: Museu Nacional de Belas Artes

Centro Cultural Recoleta

Ocupando um antigo mosteiro dos recoletos, inaugurado em 1732, o Centro Cultural Recoleta é um polo efervescente com exposições, oficinas e salas de espetáculo.

Muitas das atividades são voltadas para adolescentes e jovens adultos.

Informações práticas: Centro Cultural Recoleta

Museu de Artes Decorativas (Palácio Errázuris)

Se você estiver fazendo o circuito dos museus, na ida ou na volta entre o Museu de Belas Artes e o Malba vai encontrar o Museu de Artes Decorativas (Museo de Arte Decorativo).

Tratra-se de um museu-casa, em que você se sente visitando a residência de uma família aristocrata argentina – no caso, os Errázuri Alvear – do início do século passado.

O lugar é impressionante por fora e bizarro por dentro: os Errázuri Alvear contrataram decoradores para ambientar o palacete nos estilos Luís XIV e Luís XVI. Se você já visitou o Hearst Castle na Califórnia, vai reviver a mesma sensação de anacronismo nouveau-riche.

A visita é gratuita, você só precisa de bom humor e meia horinha para gastar entre as atrações da Recoleta.

Informações práticas: Museu de Artes Decorativas

El Ateneo Gran Splendid

A livraria El Ateneo Grand Splendid é um paraíso para quem gosta de ler – e um colírio para o seu Instagram.

Instalada num antigo teatro (o Grand Splendid do nome), a livraria tem prateleiras com livros ocupando toda a área antes tomada pelas poltronas. O teto, repleto de afrescos, lembra uma catedral europeia barroca.

No palco, transformado em café com mesinhas, a grande cortina vermelha de veludo não deixa esquecer que aquele lugar foi durante anos uma casa de óperas.

É a principal loja da rede argentina de livrarias El Ateneo. Ainda que não compre um livro sequer, você precisa ver com os próprios olhos o quanto uma livraria pode ser bonita. E o quanto é importante que os livros não acabem.

Informações práticas: El Ateneo Gran Splendid

Floralis Genérica (Flor Metálica)

Ponto de selfie e parada cenográfica portenha em alta desde sua inauguração, em 2002, esta imensa escultura em alumínio e aço inoxidável com 20 metros de altura e 18 toneladas domina a Plaza de las Naciones Unidas.

Doada à cidade por seu criador, o arquiteto argentino Eduardo Catalano, a Floralis Generica (mais conhecida como Flor Metálica) é uma das primeiras esculturas móveis do mundo a serem controladas por sensores hidráulicos e fotoelétricos.

Imersa numa espelho d’água redondo, segundo o autor homenageia todas as flores e “uma esperança que renasce a cada dia”. As seis pétalas de aço abrem às 8h e fecham progressivamente até a meia-noite, mimetizando uma flor de verdade.

Durante a noite, é iluminada por luzes vermelhas, que brilham dentro de suas pétalas, que se fecham em caso de ventos fortes.

Construída pela fabricante norte-americana de aviões militares Lockheed Martin, fica no bairro da Recoleta e pode ser incluída numa caminhada entre o cemitério e o Malba.

Atualização: infelizmente a Floralis Generica foi seriamente avariada durante um vendaval em dezembro de 2023 e ainda não há prazo para a completa recuperação da escultura.

Informações práticas: Floralis Genérica

Malba – Museu de Arte Latino Americana

O Malba é mais do que o museu-estrela de Buenos Aires: é o principal museu latino-americano dedicado à arte latino-americana.

Suas telas e esculturas revelam numa visita rápida o panorama da arte feita ao sul dos Estados Unidos no século 20, graças ao acervo de 400 pinturas, esculturas e fotografias da coleção de arte da Fundação Costanti.

Revestido por uma camada externa de vidro, aço e calcário, o moderno edifício é uma atração por si só.

Todas as figuras carimbadas de 13 países da região estão representadas aqui – entre eles, Frida Kahlo, Diego Rivera, Joaquín Torres-García, Antonio Berni. A curadoria é brilhante.

Claro, não dá para falar do Malba e não destacar o Abaporu (1928), obra-prima de Tarsila do Amaral e do modernismo brasileiro. Também estamos representados ali por Lygia Clark, Hélio Oiticica e Candido Portinari, com sua tela Festa de São João (1936).

O museu organiza também exposições regulares de outros artistas latinos, além de contar com uma cinemateca com acervo em expansão – e que promove exibições no auditório do museu.

As entradas agora têm horário marcado.

Informações práticas: Malba

La Boca

O bairro portuário de La Boca é Buenos Aires raiz. Esqueça a elegância da Buenos Aires central: La Boca conserva a essência porteña, que descende dos imigrantes genoveses que se estabeleceram por ali.

O bairro tem uma população de baixa renda e várias quadras de futebol forradas de grafites com imagens dos ídolos do clube. A gente não gosta de dar esse alerta, mas: fique esperto com câmeras e celulares.

Caminito

Apesar de as casinhas coloridas ainda serem o cartão-postal de Buenos Aires para o turista brasileiro, o Caminito nada mais é do que uma viela curta um tanto cenográfica e palco de selfies.

Maldosos dirão que nada mais é do que um amontado de casebres de zinco e que você pode ir lá tirar sua foto só para não precisar voltar mais.

Como é impossível demover alguém de visitar o Caminito em sua primeira viagem a Buenos Aires, vamos ao ponto positivo: depois de ir uma vez, você realmente não precisa voltar nunca mais.

Informações práticas: Caminito

La Bombonera & Museu do Boca Juniors

Dá para fazer o passeio à Boca render esticando até o mítico estádio La Bombonera, casa do Boca Juniors e palco de muitas finais de Copa Libertadores.

O tour que permite entrar no estádio está temporariamente suspenso, mas é possível visitar o Museo de la Pasión Boquense, sob as arcadas do estádio, onde estão camisas e troféus de Maradona e Tévez.

Informações práticas: Museo de la Pasión Boquense

Antiguo Mercado de La Boca

Caminhar pelo bairro proporciona um mergulho no clima da vizinhança e da rotina das pessoas.

Um lugar que atrai poucos turistas é o Antiguo Mercado de La Boca, com botecos com sanduíches e cerveja gelada – não espere nada demais, mas vale uma espiada pelos belos afrescos no teto.

Informações práticas: Antiguo Mercado de la Boca

Fundación Proa

Por fim, se o futebol não for dose suficiente, experimente respirar outros ares na Fundación Proa.

A simpática galeria tem uma boa curadoria de exposições de arte contemporânea – já passaram por lá exibições de artistas como Anish Kapoor e Alexander Calder.   

Informações práticas: Fundación Proa

San Telmo

Histórico e bem conservado, o bairro de San Telmo revela o melhor da Buenos Aires antiga.

O bairro tem vocação saudosista: é a meca dos brechós e antiquários da cidade.

Caminhando a esmo por suas ruas de casarões centenários você vai deparar com comércios tradicionais, cafés e bares escondidinhos.

No seu itinerário pelo bairro, não deixe de passar em três pontos muito especiais.

  • O Mercado de San Telmo, de 1897, que tem lojinhas de quinquilharias, bancas de comida e lugares para comer e beber
  • A Plaza Dorrego, com seus cafés charmosos (e onde acontece, no domingo, a Feira de San Telmo)
  • A Estátua da Mafalda – um banco na calçada que imortaliza Mafalda, Susanita e Manolito, personagens do genial cartunista Quino

O trecho da calle Defensa próximo à Plaza Dorrego e suas transversais é a região que concentra brechós e antiquários de rua, que abrem a semana inteira.

Outra curiosidade de San Telmo é a Igreja Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade, com sua cúpula alongada no estilo da catedral de São Basílio da Praça Vermelha em Moscou.

  • Mercado de San Telmo | Bolívar 970 esquina Calvo | Abre diariamente 9h-20h | Instagram
  • Estátua da Mafalda | Defensa 700 esquina Chile
  • Igreja Ortodoxa Russa da Santíssima Trindade | Brasil 315, entre Defensa e Balcarce

Feira de San Telmo

Realizada todo domingo há mais de 50 anos, a Feira de San Telmo é o grande compromisso de domingo do turista de primeira viagem.

Suas mais de 200 barraquinhas de antiguidades e quinquilharias são uma mina de lembrancinhas carismáticas. Pense bem: os alfajores e vinhos que você levar na mala vão acabar rapidinho, mas aquela xícara rebuscada da abuela argentina que você nunca teve vai ficar para sempre como troféu da sua viagem a Buenos Aires.

Não tenha receio de negociar. Os comerciantes aceitam dólar e reais com prazer.

A feira é um evento para além das barraquinhas. Músicos, dançarinos de tango e artistas perfomáticos aproveitam o fluxo de turistas para descolar uns trocados.

Informações práticas: Feira de San Telmo

Puerto Madero

Construído no início do século 20 para ser a nova zona portuária de Buenos Aires, o Puerto Madero já nasceu elegante. O engenheiro Eduardo Madero projetou galpões de tijolinhos à vista e se baseou na arquitetura utilitária inglesa da época.

Revitalizado no início dos anos 90, o Puerto Madero se tornou um centro gastronômico e turístico e serviu de âncora para a criação de um bairro luxuoso e moderno, com arranha-céus espelhados. Em 2001, ganhou um cartão-postal extra: a Ponte da Mulher (el Puente de la Mujer), com a grife do arquiteto espanhol Santiago Calatrava.

O elenco de restaurantes é desigual. Há desde instituições (como a Cabaña de las Lilas) até muitos lugares pega-turista.

Um ótimo meio termo, porém, está na zona de barzinhos junto à Ponte da Mulher – um lugar excelente para um happy hour ao entardecer.

O Puerto Madero também oferece mini-cruzeiros de meia hora pelas orlas norte, central e sul de Buenos Aires. É possível também sair daqui para um passeio pelo Rio da Prata até o Delta de Tigre.

Para dar um verniz cultural à sua tarde, combine a caminha pelo porto com a visita a algum dos museus da área: os barcos-museus Corbeta Uruguay e Fragata Sarmiento, a Coleção Amalita ou o complexo MUNTREF.

Passeio de barco

A cia. Sturla, que atua no Delta de Tigre, opera também cruzeiros curtos de meia hora saindo do Puerto Madero, ao lado do terminal Buquebus.

O nome do passeio é “Postales de Buenos Aires”. Você vai ver os arranha-céus do novo centro financeiro de Buenos Aires à distância, a orla da Costanera Norte e a estrutura portuária.

Dá para comprar a passagem na hora. Os barcos saem a cada 40 minutos.

Leia também sobre o passeio pelo Rio da Prata ao Delta de Tigre.

Informações práticas – Passeo de barco

Barcos-museus Corbeta Uruguay e Fragata Sarmiento

Para quem curte museus navais, o Puerto Madero tem dois barcos da Marinha argentina abertos à visitação.

A Corbeta Uruguay está ancorada no trecho norte do Puerto Madero. A Fragata Sarmiento, próxima à Ponte da Mulher.

Ambos fucionam apenas de 5ª a domingo e têm entrada gratuita.

Informações práticas – Barcos-museus

Colección Amalita

Uma das donas da cimenteira Loma Negra (que acabou vendida à brasileira Camargo Corrêa), Amalia Lacroze de Fortabat foi por muito tempo a mulher mais rica da Argentina.

Filantropista, mecenas e colecionadora de arte, Amalita abriria em 2008 (quatro anos antes de falecer) um museu em Puerto Madero com toda a sua coleção.

Além de todos os principais artistas argentinos, a coleção Amelita exibe também obras de mestres estrangeiros como Rodin, Turner, Dalí, Klimt e Warhol.

Informações práticas: Colección Amalita

MUNTREF

Antiga porta de entrada de entrada na Argentina entre 1911 e 1953, o Hotel dos Imigrantes foi transformado num complexo de 5 museus administrados pela Universidade Tres de Febrero.

O mais interessante deles é justamente o Museu da Imigração, que conta a história dos imigrantes europeus que vieram fazer a América na Argentina na primeira metade do século 20.

Caso você seja rato ou rata de museu, dê uma olhada na programação dos outros quatro museus do complexo: Museu de Artes Visuais, Centro de Arte Contemporânea, Centro de Arte & Ciência e Centro de Arte e Natureza.

Informações práticas: Museu da Imigração

Palermo

Por ser o maior bairro de Buenos Aires, Palermo está organizado em várias subdivisões informais, porém muito características.

Palermo Chico é o bairro das mansões e embaixadas. Alto Palermo, dos novos prédios residenciais. Palermo Nuevo, Palermo Botánico, Palermo Pacífico… não faltam Palermos para confundir o visitante.

O pedaço de Palermo mais interessa no nosso mapa é Palermo Viejo, que por sua vez é dividido em dois setores: Palermo Soho e Palermo Hollywood.

Palermo Soho

No início dos anos 2000, Palermo Soho – ao sul da av. Juan B. Justo e da linha de trem – era o bairro mais ‘cool’ de Buenos Aires. Tudo tinha adjetivo: lojas-conceito, hotéis-boutique, restaurantes de autor.

Vinte anos mais tarde, o bairro se tornou uma grande zona boêmia, com mais bares do que lojas e hoteizinhos.

Sabendo procurar, porém, ainda dá para achar lojinhas descoladas e restaurantes diferenciados.

Palermo Hollywood

Subdistrito de Palermo localizado ao norte da av. Juan B. Justo e dos trilhos do trem, Palermo Hollywood ganhou o apelido por abrigar produtoras de televisão, cinema e rádio.

Na comparação com Palermo Soho, Palermo Hollywood sempre teve menos lojas, mas logo superou o vizinho nos quesitos mesa e hospedagem.

As duas ruas que fizeram a fama gastronômica do bairro, Fitz Roy e Bonpland, hoje concentram os bares e restaurantes mais genéricos. Mas as transversais e as ruas mais afastadas continuam sendo o endereço de ótimos chefs.

Veja nosso guia de Onde comer em Buenos Aires.

Outlets e artigos de couro

Entre os dois Palermos e o bairro vizinho de Villa Crespo você encontra as pontas de estoque e lojas de fábrica mais centrais de Buenos Aires.

O shopping de descontos Distrito Arcos fica na divisa entre Palermo Soho e Palermo Hollywood. Os outlets da esquina das calles Gurruchaga e Aguirre ficam em Villa Crespo. E ali pertinho, na calle Murillo, estão instaladas as lojas de fábrica de artigos de couro.

Distrito Arcos

A novidade do gênero é o Distrito Arcos, um shopping ao ar livre instalado num prédio ferroviário desativado perto da estação de trem Palermo – que marca a divisa entre Palermo Soho e Palermo Hollywood.

As lojas são definidas como “premium outlet”, e há lugares para comer e beber. Se você não soubesse que é um outlet, pensaria que está num shopping convencional.

Informações práticas – Distrito Arcos

Villa Crespo

O bairro de Villa Crespo é o principal polo de compras com bom preços de Buenos Aires. Por ali, a partir da esquina de Gurruchaga e Aguirre, encontram-se lojas de ponta de estoque de marcas famosas, que os portenhos chamam de outlets.

A zona dos outlets se espalha pelas transversais e vai até a avenida Córdoba, na divisa com Palermo Soho.

Não espere lojas grandes como num outlet de Orlando. As pontas de estoque – a maioria, de marcas famosas – ocupam lojas pequenas e fazem descontos em artigos de coleções passadas.

Artigos de couro na calle Murillo

Pertinho da zona dos outlets – mas fora dela – a calle Murillo é um centro de lojas de fábricas de artigos de couro.

As boas lojas ficam entre os números 500 e 900. Você vai encontrar “camperas” (jaquetas), sapatos, bolsas e cintos de boa qualidade.

Verifique sempre a procedência, para não comprar imitações chinesas.

Os produtos argentinos dão direito a devolução de IVA – peça para preencher a sua guia de devolução e entregue no aeroporto antes de pegar o voo de volta ao Brasil.

Rosedal de Palermo

Com mais de 18 mil rosas dentro dos Bosques de Palermo, o Rosedal de Palermo é o mais romântico dos jardins de Buenos Aires. Além das flores, oferece quase 3 hectares de verde, com direito a um laguinho. E um lugar perfeito para relaxar numa caminhada entre a Recoleta e Palermo Soho

O parque é obra do paisagista Carlos Thays, o ‘Burle Marx argentino’ – responsável também por parques como o Jardim Botânico, o Parque Avellaneda e o Parque Lezama.

Não fique só na área das rosas. Passeando por esse trecho dos Bosques (oficialmente: Parque 3 de Febrero), você pode atravessar a Ponte Grega sobre o lago, dar uma olhadinha no anfiteatro, passar pelo Pátio Andaluz e pelo Jardim dos Poetas, com seus 26 bustos de personagens célebres como Dante Alighieri, William Shakespeare, Jorge Luis Borges.

Em julho, após a poda, os jardineiros dão rosas aos visitantes. Após invernarem, os roseirais florescem lindamente até seu auge, em outubro.

Informações práticas: Rosedal

Jardim Japonês

Mantido pela Fundação Cultural Argentino-Japonesa, o Jardim Japonês oferece uma pausa zen na sua turistagem portenha.

Além do paisagismo oriental, você vai encontrar uma lojinha de produtos japoneses.

Informações práticas: Jardim Japonês

Museu Evita

Ocupando uma casa usada por Evita para alojar famílias pobres vindas do interior, o Museu Evita é um tributo chapa-branca à mitológica primeira-dama da Argentina.

Depois de percorrer os dois andares do memorial, vendo sua origem humilde, sua ascensão ao posto de padroeira dos descamisados, sua morte dolorosa (e, em meio a tudo isso, seus lindos vestidos, por que não?), você sai totalmente convicto da necessidade de beatificação de Eva Perón.

A não ser, claro, que você conheça também o lado não-chapa-branca da história – ou pelo menos tenha assistido ao musical “Evita” (que não é sequer mencionado na exposição).

O museu fica num ponto bonito do pedaço mais elegante de Palermo. Se você saltar na estação de metrô Scalabrini Ortiz, pode passear pelo Parque Thays (mais aconchegante que os Bosques de Palermo) antes de seguir ao museu.

Informações práticas: Museu Evita

Tradições argentinas

Parrilla

Para muitos visitantes, a principal atração de Buenos Aires está à mesa: o churrasco, feito com matéria prima 6 estrelas, cortes próprios e técnica insuperável.

Parrilla é como se chama em castelhano a grelha onde as carnes são assadas – por isso virou sinônimo de churrasco. O costume chegou até nós, brasileiros, que já usamos ‘parrilla’ quando queremos nos referir ao churrasco à argentina. (Os espetos praticamente não são usados na Argentina.)

Asado (pronuncia-se ‘assado’) é a outra palavra comumente usada na Argentina para churrasco. O churrasco de fim de semana, por aqui, é ‘el asado de domingo’.

Os cortes mais nobres são o ojo de bife, o bife ancho e o bife de chorizo, todos com carne marmorizada. O asado de tira é uma parte nobre da costela, sem osso. A nossa picanha não existe na Argentina – mas o corte mais parecido é o tapa de cuadril.

Os pontos principais são jugoso (pronuncia-se ‘rugôço’) para carne vermelha, com um pouco de sangue; a punto para carne ao ponto e cocido para bem passado.

Como aperitivo, experimente iguarias parrilleras como morcilla (linguiça feita com sangue), mollejas (timo; pronuncia-se ‘mojêrras’) e matambre (enrolado de carne).

Leia sobre nossas 5 parrillas preferidas em Buenos Aires.

Veja aqui nosso post sobre onde comer em Buenos Aires.

Tango

Pensando bem, o tango é a maior atração turística de Buenos Aires.

Há tantos bons shows de tango permanentemente em cartaz, que você precisar ficar umas duas semanas para conseguir assistir a todos.

Todos têm suas orquestras, seus cantores e – sobretudo – seus bailarinos. O bailado do tango é a estrela dos espetáculos. É a habilidade dos dançarinos e a sensualidade dos movimentos que hipnotizam as plateias.

Saiba antes

  • Os shows costumam ter vários preços: sem jantar, só com aperitivos, com jantar completo, com jantar vip.
  • O que você consome à mesa influencia o seu lugar na plateia: quem não vai jantar senta atrás de todo mundo; quem vai de cardápio vip senta na fila do gargarejo.
  • Quase todos os shows oferecem transporte incluído no preço do ingresso.

Veja nossa seleção dos melhores espetáculos da cidade, para todos os bolsos, na página Os melhores shows de tango de Buenos Aires.

Milongas

Se você já viu dois ou três shows de tango, está na hora de ver uma milonga.

Milongas são bailes de tango, onde os argentinos de carne e osso exibem sua técnica não no palco, mas na pista de dança.

Imagine um estrangeiro indo a uma gafieira no Brasil. É o que acontece quando você vai a uma milonga em Buenos Aires.

Algumas milongas oferecem aulas práticas antes do baile. É a sua chance de aprender o básico antes de se arriscar na pista.

Veja nossa seleção das melhores milongas em cartaz em Buenos Aires.

Museu Casa Carlos Gardel

A última casa em que Carlos Gardel morou em Buenos Aires, no bairro Balvanera, funciona hoje como o Museu Casa Carlos Gardel.

A visita é rápida, porém tocante. Na sala você conhece as origens de Gardel (que nasceu em Toulouse e foi batizado Charles Gardès) e vê uma vitrola antiga com o seu primeiro 78 rotações de sucesso.

Na sala seguinte, três pontos com fones de ouvido permitem que você percorra toda a discografia de Gardel.

A última sala, nos fundos, descreve sua morte trágica (num acidente de teco-teco na Colômbia) e a comoção do seu funeral em Buenos Aires.

Fileteado porteño

O pátio interno traz um bônus maravilhoso: uma exposição de letreiros feitos ao estilo ‘fileteado porteño’, que é tão típico da cidade (e do bairro) como o tango.

Informações práticas: Museu Casa Carlos Gardel

Feria de Mataderos (domingo)

Quando você quiser ir a uma feira de domingo que não seja a de San Telmo, a Feria de Mataderos é a melhor pedida. Dá 40 minutos de Uber desde o centro. Chegue por volta do meio-dia, quando tudo começa a acontecer.

Há mais de 30 anos o antigo bairro de matadouros de gado recebe todo fim de semana a Feira de Artesanato e Tradições Populares Argentinas. Sai o ritmo frenético da capital e entra um compasso quase de cidade do interior.

Prepare-se para conhecer a cultura de uma argentina rural, 100% ‘gaucha’. A ideia é manter vivas as tradições dos Pampas. Muita gente vestida à caráter e dançando ritmos como chacarera, chamamé e zamba.  Portanto, nada de tango por aqui.

Além de música e dança folclórica, a comida vale a pena. Prove o choripán (pão com linguiça) ou vaciopán (pão recheado com carne de vazio de costela bovina) assados na grelha. Se for adepto de carnes exóticas, ouse provar uma carne de tatu.

Informações práticas: Feria de Mataderos

San Isidro

A cidadezinha de San Isidro é um baita passeio de um dia ou meio dia, combinando com Tigre. Esse antigo subúrbio é um dos bairros mais aristocráticos e repletos de belas casas, onde é possivel ter o gostinho de como era viver na alta sociedade argentina no século 19.

San Isidro é uma região onde até hoje vivem algumas das famílias mais ricas da Argentina. Por isso as principais escolas bilíngues ficam por lá, e são a base do rúgbi argentino – os Pumas, como são conhecido, são uma das seleções mais famosas do mundo. Da mesma forma o Hipódromo e o Jockey Club também são vizinhos.

Há muito o que ver na área, como a Catedral de San Isidro, o Museu General Pueyrredón e os jardins da Villa Ocampo.

Como chegar a San Isidro

Saindo do Centro de Buenos Aires

  • Vá à estação Retiro (linha C do metrô)
  • Pegue um trem da Linha Mitre com direção a Tigre
  • Salte na estação San Isidro (para a Catedral) ou Béccar (para a Villa Ocampo)

Voltando de um passeio no Tigre

  • Vá à estação Delta pegar o Tren de la Costa e salte na estação San Isidro (para a Catedral)
  • Ou vá à estação Tigre pegar a Linha Mitre e salte na estação Béccar (para a Villa Ocampo)

De San Isidro ao Centro

  • O caminho mais direto é pela Linha Mitre com direção ao Retiro
  • Salte no ponto final, Retiro

Catedral de San Isidro

Bem do ladinho da estação San Isidro do Tren de la Costa, a Catedral de San Isidro é do século 19. Sua torre de quase 70 metros impressiona.

Entre para dar uma espiada nos delicados vitrais. Só fecha para visitas durante as missas.

Informações práticas: Catedral de San Isidro

Museu General Pueyrredón

Pouco falado, o Museu General Pueyrredón fica numa estância histórica a cinco quarteirões da catedral.

A visita permite conhecer a construção colonial mais antiga da (antiga) zona rural de Buenos Aires e, de lambuja, aprender um pouco da história argentina.

Esta era a residência da família de um dos militares que planejaram a independência do país. Aqui o general Pueyrredón conspirava com outro nome de rua, o general San Martín, entre 1810 e 1818, para planejar estratégias de luta contra os espanhóis.

Além da arquitetura, o museu preserva toda a chácara, com bosque, campo e vista para o Rio da Prata.

Atente para os dias de funcionamento: o museu fecha 2ª, 4ª e 6ª.

Informações práticas: Museu General Pueyrredón

Villa Ocampo

A 10 minutos de caminhada da estação Béccar da linha Mitre está a belíssima Villa Ocampo.

Você vai se encantar com os jardins e a residência de verão da escritora Victoria Ocampo, classificada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

Primeira mulher admitida na Academia Argentina de Letras, Victoria Ocampo publicou Jorge Luis Borges e Alfonso Bioy Casares (de quem era cunhada).

Feminista e intelectual, foi anfitriã de intelectuais do mundo inteiro.

As visitas podem ser livres ou guiadas. Faça uma visita guiada, para entender o contexto em que Victoria e a casa estavam inseridas.

O percurso passa pelos jardins e por dois andares da casa, mantida como no tempo em que a escritora morava. Você vai poder se imaginar no lugar de Albert Camus, Antoine de Saint-Exupéry, Igor Stravinsky ou Pablo Neruda.

Atualmente o museu está aberto a visitação de 6ª a domingo. A visita precisa ser reservada com antecedência pelo site. Há um bistrô para quem quiser lanchar ou almoçar depois da visita.

Informações práticas – Villa Ocampo

Temaikèn

O Bioparque Temaikèn é um misto de zoológico, aquário e jardim botânico a 52 quilômetros do centro de Buenos Aires. É o melhor passeio de dia inteiro para fazer com crianças – ainda mais agora que o zoo de Palermo foi fechado.

A proposta do Temaikèn é ser um zoológico diferentão, apostando na educação ambiental. Os animais são mantidos em jaulas e viveiros com bastante espaço. Tudo é feito para que a criançada tenha contato e entenda mais a fundo sobre cada espécie.

Sempre com horários marcados, as aulas e demonstrações práticas incluem felinos e aves, num imenso viveiro com mais de 2.500 exemplares. Além disso, as crianças passam perto de hipopótamos, de animais recuperados de traficantes e caminham por trilhas com macacos. Tudo com uma pegada de conscientização.

Como chegar ao Temaikèn         

De ônibus de linha

Há duas linhas que deixam a poucos metros da entrada do Temaikèn. O pagamento é feito com o cartão SUBE (leia mais aqui).

  • O ônibus da linha 194 Escobar opera de 4ª a domingo, saindo às 10h da Plaza Italia em Palermo, com retorno saindo às 18h do Temaikèn.
  • O ônibus da linha 60 Escobar opera em modo semi-rápido sábado e domingo, saindo de hora em hora da Plaza Italia a partir das 9h. A volta acontece também de hora em hora a partir das 15h.

Táxi, Uber ou remis

O modo mais confortável e rápido de ir ao Temaiken é de carro privativo. Seu hotel pode fazer uma cotação de remis (carro com motorista). Compare com a tarifa que aparecer nos aplicativos Uber e Cabify.

Tour organizado

Tours organizados ao Bioparque Temaikèn, incluindo ingresso e transporte de ida e volta ao seu hotel, custam entre US$ 80 e US$ 100 por pessoa.

Informações práticas: Bioparque Temaikèn

Tigre

A apenas 30 km do centro de Buenos Aires, a região de Tigre oferece uma escapada para a natureza.

O entroncamento de três rios – Tigre, Luján e Sarmiento – forma o Delta do Tigre, um estuário de 17 mil km² pontilhado de ilhotas.

As ilhas são ocupadas por casas de diferentes padrões – há desde mansões superluxo a casas simples – mas com algo em comum: toda a locomoção é feita por via fluvial. Não há estradas nem pontes.

A região também registra grande atividade náutica. Há clubes instalados por ali, e um bom movimento de lanchas, iates, veleiros, caiaques e jetskis pelos canais.

O passeio de barco pelo Delta de Tigre, porém, é apenas uma das atrações do lugar.

Tigre é um polo turístico, com várias atrações que podem ser combinadas com o passeio do rio, como o parque de diversões Parque de la Costa, o mercado Puerto de Frutos, o Museu de Arte Tigre e o Museu Casa Sarmiento.

Se não quiser se estender pelas outras atrações do pedaço, pode combinar seu passeio de barco com um rolê por San Isidro, no caminho de volta à capital.

Também é possível possível combinar o Delta com um passeio de barco pelo Rio da Prata ao longo da orla de Buenos Aires.

Como chegar a Tigre

Há duas linhas de trem que ligam Buenos Aires a Tigre: a Linha Mitre e o Tren de la Costa. De qualquer uma das duas, você vai precisar caminhar entre 5 e 7 minutos para a Estação Fluvial de Tigre.

Caso você vá à Estação Fluvial Internacional (com partidas para Carmelo, no Uruguai), então é melhor ir pela Linha Mitre, cujo ponto final fica próximo à ponte de acesso à estação.

Mas se o seu destino for o Parque de la Costa, então fica mais perto ir com o Tren de la Costa.

Você também pode ir ou voltar (ou, se preferir, também ir E voltar) de barco, num passeio pelo Rio da Prata com saída ou chegada no Puerto Madero.

Linha Mitre

A linha Mitre tem início na estação ferroviária Retiro, no centro de Buenos Aires, conectada ao metrô pela linha C.

A viagem até a estação final Tigre leva 50 minutos. Os trens partem a cada 15 minutos.  Veja horários.

A passagem custa ARS 208 em cada sentido com o cartão SUBE (março/2024).

Tren de la Costa

O Tren de la Costa é uma linha turística que foi encampada pelas ferrovias argentinas e hoje tem o mesmo preço do trem comum. O percurso é curto, porém muito bonito – durante boa parte da viagem você vai avistar o rio.

A linha não sai da região central. A estação inicial é Av. Maipu, no bairro de Olivos, aonde você pode chegar de táxi ou Uber.

A viagem até a estação final Delta leva 25 minutos. Os trens partem a cada meia hora. Veja horários.

A pasagem custa ARS 169 em cada sentido com o cartão SUBE (março/2024).

Ida ou volta pelo Rio da Prata

A cia. Sturla opera uma rota turística diária entre o Puerto Madero, no centro de Buenos Aires, e a Estação Fluvial de Tigre, costeando toda a orla norte porteña.

Tanto a ida quanto a volta incluem uma breve navegação pelo Delta – dispensando contratar um novo passeio.

O barco da Sturla sai às 10h do Puerto Madero e às 16h da Estação Fluvial de Tigre. O percurso leva 2 horas.

O melhor esquema é ir de trem (saindo cedo, dá para parar em San Isidro) e voltar de barco, para pegar o entardecer no caminho.

Caso não consiga comprar a pasagem online (o site é muito ruim), pode comprar no guichê de embarque na Dársena Norte (cais norte) de Puerto Madero, um pouco adiante da Buquebus, ou na agência da estação Tigre da Linha Mitre. Também é possível reservar pelo WhatsApp e pagar na loja.

O preço é de passeio de luxo: o equivalente a 50 dólares.

Informações práticas: Delta de Tigre + Rio da Prata

Passeios de barco pelo Delta do Tigre

Há várias empresas que fazem passeios pelo delta. Em todos você percorrerá os canais entre as ilhas, podendo contemplar a natureza e o modo de vida ribeirinho-chic.

Alguns passeios mais longos fazem paradas para almoço ou para visitar o Museu Casa Sarmiento.

Onde comprar seu passeio do Delta

As empresas têm guichês na plataforma da Estação Fluvial Tigre.

Muitas têm cartazes anunciando a próxima saída. Ao chegar, é só dar uma voltinha pela plataforma e se encaixar no passeio que sair mais rápido.

Também há guichês de lanchas-táxis, onde você pode combinar passeios privativos com itinerário fechado.

Também é possível usar as linhas de transporte coletivo fluvial da Interisleña, que servem à população do Delta.

Você também pode comprar seu passeio ou contratar seu itinerário privativo com antecedência, pela internet ou WhatsApp.

Informações práticas: Passeios de barco no Delta de Tigre

Parque de la Costa

O maior parque de diversões da Argentina fica em Tigre: o Parque de la Costa. Os dias de abertura variam ao longo do ano. Fora de férias escolares, só funciona de 6ª a domingo e feriados.

Tem brinquedo para a turma toda. Na área radical, são 5 montanhas russas e mais 4 atrações de vertigem. Para crianças pequenas, aviõezinhos, trenzinhos, carrosséis e uma mini-cidade. E para a família inteira, roda-gigante, carrinhos-trombada, xícaras dançantes, casa dos horrores e pista de kart, entre outras atrações.

O Parque de la Costa tem um parque aquático anexo, o Aquafan, com um bom elenco de toboáguas (incluindo alguns radicais). No calorão do verão portenho, é uma promessa de dia refrescante.

A estação mais próxima dos parques é a Delta, do Tren de la Costa.

Informações práticas: Parque de la Costa

Puerto de Frutos

Localizado próximo à estação fluvial de Tigre, o Puerto de Frutos é um antigo mercado ribeirinho que se tornou um shopping de artesanato e produtos típicos. Há também lugares para comer.

Mas só vá se tiver tempo sobrando: as mercadorias não são muito interessantes e vários stands só abrem no fim de semana.

  • Puerto de Frutos | Sarmiento 170, Tigre | Abre diariamente 10h-19h | Instagram

Museu de Arte Tigre

Tigre também é cultura. O Museu de Arte Tigre ocupa um exótico castelinho do início do século 20. Antes de ser museu, foi clube, hotel e cassino.

Entrar no prédio, passear pela sua elegante passarela e pelos jardins já vale a visita. Mas o acervo é de qualidade – e costuma ser complementado por alguma boa exposição temporária.

Informações práticas: Museu de Arte Tigre

Museu Casa Sarmiento

A casa ribeirinha onde morou o primeiro presidente argentino – um entusiasta da região de Tigre – se tornou um museu de arte e biblioteca.

Mas o que faz os turistas pararem ali – pelo menos para tirar uma fotinho – é a caixa de vidro que transforma a própria casinha numa peça de museu ao ar livre.

Informações práticas: Museu Casa Sarmiento

Zoo de Luján

Não recomendamos a visita a este zoológico, notório pelos maus tratos a animais.

Leia sobre nossa visita no post Por que não recomendamos a visita ao Zoológico de Luján.

Bate-volta a Colonia del Sacramento

Colonia del Sacramento é uma encantadora cidadezinha histórica fundada por portugueses na outra margem do rio da Prata, mais ou menos em frente a Buenos Aires.

Este é um passeio que rende muito: numa só tacada, você visita um segundo país na mesma viagem, e ainda bate ponto num lugar classificado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

O trajeto de barco leva 1h15. Se você estivesse em Montevidéu, levaria 3h de ônibus – ou seja, o bate-volta a Colonia é um passeio para fazer a partir de Buenos Aires, mesmo.

Veja todos os detalhes de como fazer o passeio a Colonia del Sacramento saindo de Buenos Aires.

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Serviço gratuito

    Bate-volta a Montevidéu

    Graças ao ‘buque’ (barco) rápido Francisco, batizado em homenagem ao papa argentino, que faz a travessia do rio da Prata em 2h45, é possível ir a Montevidéu e voltar a Buenos Aires no mesmo dia.

    É um passeio caro – você vai gastar no mínimo R$ 700 em passagens por pessoa. Você vai ter que fazer uma visita tipo “parada de cruzeiro”.

    Montevidéu como bate-volta desde Buenos Aires

    131 comentários

    Ola! Nao encontrei nada sobre Campanópolis, uma cidade proxima a BA.. que tem uma aldeia medieval. Algumas agencias estao oferecendo passeio saindo de BA.. sabem de alguma coisa? (bem caro por sinal.. pq nao da para chegar de transporte publico)

      Olá, Fernanda! É como um parque temático, não é de verdade. Não havia civilização europeia nas Américas na idade média.

      Sim! Eu sei que nao é de verdade rsrs. É mais pra tirar foto no “cenario” mas queria saber se vale a pena mesmo..

      Olá, Fernanda! Nunca fomos. Conhecendo o Ricardo Freire, acho improvável que ele vá um dia. Buenos Aires tem muitas atrações de verdade para a gente perder tempo com uma de mentira.

    Para Temaiken, peguei o ônibus indicado na Plaza Itália mas não estava mais deixando pertinho da entrada. Tivemos que pedir uber porque seria uma caminhada longa no sol com crianças. Chegando no parque, informaram que para voltar teria que pegar dois ônibus. Acabei pegando contato de um motorista que nos levou de volta para o hotel em Buenos Aires.

    Olá… primeiro gostaria de dizer que os conteúdos do VnV são os melhores da rede em termos de viagem!!!! Sempre encontro tudo o que preciso, parabéns!!!!
    Gostaria de tirar uma dúvida: é seguro pegar transporte por app na cidade? Já me disseram que os motoristas ameaçam os turistas pedindo propinas, e até os deixam no meio do caminho quando não pagam a corrida em dinheiro. Como foi sua última experiência? Vou em novembro…

    Primeira gostaria de parabenizá-los pelo excelente conteúdo, especialmente no que diz respeito ao câmbio.

    Vou a BsAs em maio e estou planejando o meu roteiro. Quero muito conhecer o Caminito e La Bombonera, mas vejo muitas pessoas comentando sobre o perigo do bairro La Boca. Alguns até dizem que é uma atração que pode ser dispensável do roteiro. Qual é a forma mais segura de ir que vocês recomendam? Quais são os cuidados que de fato devemos ter lá?

      Olá, Daniel! A Boca é super turística e durante o dia estará sempre muito cheia. O caminho entre a Bombonera e o Caminito é curto e percorrido por muita gente ao mesmo tempo. Se você tem vontade de ver o Caminito ao vivo e quer fazer a visita ao museu do Boca (a visita ao estádio ainda está suspensa), pegue um Uber para La Bombonera, siga a pé ao Caminito e pegue um Uber de volta no Caminito.

      Você também pode usar o Buenos Aires Bus, que tem uma parada na Bombonera e outro na no Caminito.

      https://www.viajenaviagem.com/destino/buenos-aires/como-se-locomover/

    Olá! Gostaria de registrar que não recomendo o bate e volta a Colónia del Sacramento. O lugar sem dúvida é bonito e interessante, mas acaba se tornando um passeio muito corrido e caro*!
    Talvez valha a pena para quem for passar mais de uma semana inteira em Buenos Aires ou para quem já tiver visitado a cidade noutras vezes (ou, ainda, para quem, por algum motivo, estiver completamente obcecado por conhecer o local).
    *Passagens e, especialmente, alimentação muito cara no Uruguai

    Olá! Sabem informar até quando a visita completa a bombonera ficará suspensa? Irei a buenos aires em maio desse ano. Obrigado

      Olá, Samuel! O Ricardo Freire esteve no museu esta semana e continuava suspensa a parte da visita interna ao estádio.

    Parabéns pelo conteúdo de vcs, com certeza o melhor de todas as páginas que pesquisei .
    A questão do buquebus , agora coma questão do Cotação do dólar no cartão ser o blue , valar
    Mais a pena comprar no site argentino ou uruguaio … pq em
    Dólar e mais barato no site do Uruguai , mas fiquei na dúvida .. ??

      Olá, Elisete! Acredito que no caso de passagem só de ida, no sentido Uruguai-ARgentina você tem que comprar no site uruguaio, e no sentido Argentina-Uruguai no site argentino, não é?

      Olá, Bóia. Um uruguaio com quem encontrei aqui na Argentina me disse que ele mesmo comprou a passagem UY-AR de Buquebus pelo site argentino, porque saiu mais barato. Como não fiz esse passeio, não pude conferir.

      Olá, Augusto! Ainda não chegamos na atualização da página da travessia simples entre MOntevidéu e Buenos Aires ou Buenos Aires e MOntevidéu. Chegaremos lá nos próxios dias.

    Boa noite boia! Você teria indicação de alguma loja de vinhos em Buenos Aires? Vi que as lojas dão o cupom de desconto do IVA (acho que os supermercados não dão)…
    Muito obrigado

    Acabei de passar o ano novo em Buenos Aires e, como sempre venho pegar dicas aqui, vou deixar algumas impressões. Levei reais e troquei no câmbio paralelo. Nem sempre as casas abrem todo dia, a indicada pelo hotel estava fechada numa segunda-feira, mas sempre se encontra uma aberta.
    Acho que o ideal é levar dólares e reais.

    Bate e volta Colônia: a Buquebus é caótica e conversei com outros brasileiros que também padeceram (atrasos medonhos e muita gente, falta de logística).

    Sobre o tango, o Café Tortoni está com ótimas apresentações intimistas (reservei pelo Instagram e paguei 7 mil por cabeça). Jantei depois.

    Andei de transporte público mais do que de Uber, muito bom para quem se hospeda em Palermo. Comer está muito barato, mas vc vai andar com bolos de pesos na carteira e evitar usar cartão (o meu visa ida um câmbio melhor mas nada como o do dólar blue, compramos 67 para 1 peso

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