Guia de Bariloche
Cruce Andino: como é a travessia entre Bariloche e Puerto Varas
Uma viagem contemplativa entre Chile e Argentina, ou Argentina e Chile, cruzando lagos e avistando vulcões e montanhas, onde o único trabalho que se tem é o de trocar de barco para ônibus, e de ônibus para barco: o Cruce Andino é ecoturismo sem precisar calçar botas de trekking ou carregar mochila nas costas.
Depois de dois anos suspenso devido à pandemia, o Cruce Andino volta a operar dia 1º de setembro de 2022.
Uma travessia que vale por muitos passeios
Ao viajar entre a Argentina e o Chile (ou o Chile e a Argentina) você faz, num dia só, três passeios de navegação por lagos: o braço Blest do Lago Nahuel Huapi e o Lago Frías (em Bariloche), mais o Lago Todos los Santos (em Puerto Varas).
O único passeio de barco que fica de fora é o do lago Nahuel Huapi em direção ao Bosque de Arrayanes, em Villa La Angostura.
Mala de bordo nas medidas certas
Mapa da travessia do Cruce Andino
Quais são as formas de fazer o Cruce Andino?
A travessia dos lagos como passeio turístico é feita exclusivamente pelo Cruce Andino, intercalando trechos de ônibus e de barco entre Puerto Varas e Bariloche. Não há concorrentes na rota, nem maneiras alternativas de se percorrer o exato mesmo caminho.
Há, sim, a possibilidade de se fazer outros passeios de barco na região, nos dois lados da fronteira.
Você também pode viajar entre Bariloche e Puerto Varas de ônibus, de maneira mais rápida e econômica.
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Cruce Andino e Cruce de Lagos são a mesma coisa?
Sim! Cruce de Lagos é o nome antigo da travessia. Mas já há quase 10 anos o passeio é conhecido como Cruce Andino.
Quanto tempo leva o Cruce Andino?
O Cruce Andino pode ser feito em um dia inteiro ou em mais dias. Quem preferir pernoitar pelo caminho, dorme em Puerto Blest ou Peulla.
Como passeio de dia inteiro, a excursão leva em torno de 12 horas, do seu hotel em Puerto Varas ao seu hotel em Bariloche (ou vice-versa).
Como comparação, o trajeto de ônibus entre as duas cidades leva 6 horas.
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Onde se compra e quanto custa o passeio?
O passeio pode ser comprado no site do Cruce Andino ou em agências de viagem em Puerto Varas e Bariloche.
Os preços
Os preços são os mesmos em qualquer sentido. A cobrança é em dólares.
- Ida: US$ 295 inteira, US$ 147 crianças de 2 a 11 anos
- Ida e volta: US$ 442 inteira, US$ 221 crianças de 2 a 11 anos
Vale a pena fazer ida e volta?
Não. Além de ser muito caro, o passeio no sentido inverso seria repetitivo.
Caso você precise voltar para o país de onde saiu, use o ônibus. As cias. Andesmar e Via Bariloche fazem a travessia por terra em 6 horas, pelo equivalente a menos de R$ 150 por pessoa.
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O que está incluso?
Está inclusa toda a travessia: trânsfer saindo e chegando até os principais hotéis de Puerto Varas e Bariloche, todos os trechos de ônibus e todos os trechos fluviais do Cruce Andino.
Devem ser compradas à parte a entrada para os Saltos de Petrohué e a entrada para o Parque Nacional Nahuel Huapi, que são baratinhas. O almoço em Peulla também não está incluído no preço da passagem.
Na parada em Peulla é possível fazer cavalgada, arvorismo, passeio em uma jardineira adaptada e outras atividades pagas por fora. Lá também se pode aproveitar para almoçar no restaurante do Hotel Natura, que não é muito barato e nem essas maravilhas… mas tem uma vista especial.
Nos catamarãs são vendidos snacks e bebidas.
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Qual é o melhor sentido?
O sentido preferido pela maioria dos passageiros é do Chile para a Argentina. A principal razão para preferir viajar neste sentido é pegar o vulcão Osorno iluminado pelo sol no início da manhã, e não contra a luz no fim do dia.
Além disso, há a garantia de se conseguir visitar os lindíssimos Saltos de Petrohué, que são a primeira parada do passeio quando se vai do Chile para a Argentina, ou a última quando se vai da Argentina ao Chile. Fora do verão, o parque fecha mais cedo, e a visita pode não acontecer ao fim do dia.
Por fim, a imigração chilena é mais rigorosa do que a imigração argentina para a entrada no país. Todos os passageiros que viajam de Bariloche a Puerto Varas precisam abrir malas, bolsas e mochilas para inspeção no posto de imigração chileno, o que toma muito tempo.
No sentido Puerto Varas-Bariloche, apenas as malas de alguns poucos passageiros são inspecionadas no posto de imigração argentino.
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Qual a melhor época para fazer o Cruce Andino?
Sem dúvida, o verão. Os Lagos Andinos estão em uma região extremamente chuvosa, e no verão é quando se tem as melhores chances de aproveitar a travessia em um dia seco e ensolarado.
Num dia muito cinza e chuvoso, com os vulcões encobertos e lagos menos coloridos, a experiência é bastante prejudicada.
Parece estranho visitar Bariloche e Puerto Varas no verão? Pois saiba que os meses mais quentes do ano são tão badalados por lá quanto os meses de inverno:
O Cruce Andino opera todos os dias do ano.
Os barcos são confortáveis, não balançam quase nada e têm espaço para acomodar a todos sentados.
Quais são as estrelas do passeio?
O Cruce Andino é uma coleção de paisagens bonitas:
- As águas cor de Listerine dos Saltos de Petrohué;
- O vulcão Osorno visto de pertinho ao fundo do Lago Todos Los Santos;
- O pequenino Lago Frías;
- As gaivotas no Lago Nahuel Huapi, que acompanham o barco atrás de biscoitos;
- Por todos os lados, a Cordilheira dos Andes.
Vale a pena pernoitar em Peulla ou Blest?
Programe o pernoite em Peulla se quiser dar um ritmo mais lento à sua viagem e se parecer uma boa idéia tirar um dia para descansar em meio à natureza. (Mas você vai usar melhor seu tempo e seu dinheiro se adicionar uma noite à estada em Bariloche ou Puerto Varas.)
Cruce Andino: como é a viagem
O ônibus do Cruce Andino vai passar no seu hotel bem cedo – a partir de 7h.
Em Bariloche, o embarque é feito no Puerto Pañuelo, em frente ao hotel Llao Llao, de onde saem todos os passeios pelo lago Nahuel Huapi.
Não se preocupe com as malas. Em todas as etapas do périplo, elas são manipuladas pela equipe do Cruce.
A primeira lancha no sentido Argentina-Chile é enorme, com janelas panorâmicas.
Um guia narra a viagem no alto-falante, com informações relevantes.
A primeira etapa no sentido Chile percorre o braço menos navegado do lagão Nahuel Huapi. Os barcos que partem do Puerto Pañuelo normalmente vão para a ilha Victoria e para o Bosque de Arrayanes ,, ambos para os lados de Villa La Angostura.
O barco do Cruce vai por outro lado, pelo braço Blest, na direção oeste. Ao passar pela ilha Sentinela, onde estão os restos mortais de Perito Moreno (sim, o mesmo homenageado pelo glaciar em El Calafate), o capitão soa o apito.
Depois de 1h20 de travessia, você desembarca em Puerto Blest, numa baiazinha de tons esverdeados devido às águas que vêm do verdíssimo lago Frías, pertinho dali.
10 minutos mais tarde você sobe num micro-ônibus para uma besteirinha de 10 minutos de estrada de terra até o próximo porto: Puerto Alegre.
Ali você embarca numa charmosíssima lancha de madeira para meia hora de travessia pelas verdes águas do Lago Frías.
Na descida em Puerto Frías acontece a passagem pela imigração argentina – bem rápida, neste sentido, porque você está saindo do país.
Nesse momento há a troca de guias: o guia argentino volta para seu país, e um guia chileno assume o grupo.
Você sobe então no terceiro ônibus do trajeto, para percorrer a mais antiga passagem entre as Patagônias argentina e chilena, aberta há séculos pelos indígenas da região e posteriormente aproveitada por missionários e colonizadores.
O ônibus faz uma parada simbólica no exato ponto da fronteira: Parque Nahuel Huapi e Argentina de um lado, Parque Vicente Pérez Rosales e Chile do outro.
Perto do fim do caminho é possível avistar o lado chileno do Cerro Tronador, a maior das montanhas da região.
Esta etapa termina num lugar que os argentinos chamam Peúja, os chilenos, Peúia, e ambos escrevem Peulla.
A imigração de entrada no Chile é chatinha: fila para passar pelo agente e depois inspeção das malas (que já estarão no recinto, trazidas pelos carregadores do Cruce).
Todos os volumes serão abertos e tateados à procura de frutas, laticínios e carnes que possam ameçar a agropecuária chilena.
Em Peulla acontece a parada para almoço, que é cobrado à parte (e não é barato). É possível passear pelos arredores do hotel ou simplesmente descansar – no total, serão 3 horas por ali.
No meio da tarde você embarca no catamarã para cruzar o Lago Todos los Santos, na etapa lacustre final da viagem.
A expectativa fica pelo aparecimento do vulcão Osorno, que pode estar encoberto ou não, dependendo da sua sorte.
Como já dissemos mais acima, no sentido Argentina-Chile o vulcão, mesmo que apareça, vai estar na sombra. Para apreciar o vulcão é melhor fazer o passeio no sentido Chile-Argentina, quando a passagem é feita pela manhã, quando o vulcão está iluminado.
(Se bem que, ficando alguns dias em Puerto Varas, você terá muita chance de ver o Osorno devidamente iluminado, ao fundo do lago Llanquihue).
Essa última etapa de navegação dura 1h45 e leva ao porto de Petrohue. Ali é preciso reconhecer as malas e conduzir a bagagem até o ônibus designado para o grupo.
60 km separam Petrohué de Puerto Varas. Se der tempo, no caminho ainda há a parada para ver os Saltos de Petrohué, uma pequena cachoeira no leito de um rio.
Tente sentar-se do lado direito do ônibus: a qualquer momento, o Osorno vai aparecer – e desta vez, iluminado do lado certo!
Você deve ser deixado no seu hotel até no máximo 20h, a tempo de jantar.
E você? Já fez o Cruce? Deixe o seu comentário, por favor.
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123 comentários
sobre o amanhecer e o por-do-sol: como Bariloche está mais bem a oeste no fuso horário a que pertence, ocorre o fenômeno de amanhecer e escurecer mais tarde como você mencionou (e a diferença de +1h em relação aos mesmos fenômenos no Brasil).
é a mesma coisa que acontece com São Paulo – Porto Alegre, por exemplo (Porto Alegre sempre escurece mais tarde, mas talvez não seja tão dramaticamente diferente). lembre-se que os fusos são convenções humanas e que a Natureza não dá bulhufas pela sua existência.
Em Porto Alegre amanhece mais tarde no inverno, mas também escurece mais cedo. Quanto mais ao sul, os dias são mais curtos no inverno e mais longos no verão.
Durante a vigência do horário de verão, amanhece uma hora mais tarde do que deveria, mas também escurece uma hora mais tarde do que deveria.
É o que eu digo que acontece em Bariloche. O horário arbitrado está uma hora adiantado, porque não faz sentido amanhecer depois das 7 e escurecer depois das 8.
A mesma coisa acontece em João Pessoa, que está na zona equatorial e tem dias que começam às 5h da manhã e escurecem às 5h da tarde (na zona equatorial o certo é amanhecer às 6h e escurecer às 18h).
Funciona assim: no Equador o dia tem 12 horas de sol o ano inteiro, das 6 às 6. Quanto mais ao norte ou ao sul, os dias vão encurtando no inverno e diminuindo no verão, mas sempre num intervalo que faça sentido (7h às 17h, 8h às 16h, 9h às 15h — ou 5h às 19h, 4h às 20h, etc). O intervalo 7h15-20h15 não faz sentido, certamente se deve a uma mudança intencional de horário.
Não faz sentido os lagos andinos argentinos, ou o Chile, ter o mesmo fuso horário de São Paulo… quando Campo Grande tem um fuso diferente. É só olhar no mapa para ver que os lagos andinos e o Chile estão a oeste de Campo Grande, logo, em outra zona horária.
Deve haver razões de ordem prática para isso acontecer, mas é certo que o horário está errado 😀
entendo o que vc quer dizer sobre regiões mais ao sul e mais ou norte. mas Bariloche está num efeito dupli/complicado de sul/oeste em relação aos outros locais citados 🙂
15º na crosta terrestre é muito para ficar no mesmo horário, tudo junto… os locais mais a leste vão amanhecer às 6h, por exemplo, enquanto que os mais a oeste irão começar a ver os raios de sol apenas as 6h15 (chute de diferença). imagine no caso da Argentina, cujo território está já a 30° do leste do Brasil – o efeito é bem pronunciado mesmo.
O Chile tá no mesmo fuso da Argentina? 😮 A Wikipedia tem que rever seus conceitos! rsrsrs aqui tem um mapa bem biito. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Timezones2008.png
Riq,
Os países são soberanos para arbitrar os fusos horários em seu território. Nao existe uma obrigatoriedade de fuso horario por longitude.Inclusive pode-se arbitrar fusos horários de meia hora, como ocorre na India.
Concordo que o horário em Bariloche parece estranho, mas na capital BsAs não ocorre isso. E a Argentina pode ter pensado que mais um fuso horário no país poderia complicar um pouco as coisas, por n motivos (já pensou ter o mesmo fuso do rival Chile?). 🙂
Hahaha, o fuso está o mesmo, Jotabê! Já atravessei a fronteira cinco vezes e continuo com o mesmo horário do Brasil.
Santiago e Bariloche (e provavelmente San Pedro do Atacama) estão uma hora na frente de Campo Grande.
Claro que eu sei que o horário é arbitrário e que é interessante o país manter um horário único (a China adota o horário de Pequim para um território que abrange cinco ou seis fusos diferentes!). A minha tese é a de que o horário de Bariloche é mexido, porque não faz sentido amanhecer E anoitecer muito depois das 6. (Pelo que eu entendo, se amanhece depois das 6 o anoitecer vai ser antes das 6; se amanhece antes das seis, o anoitecer deve ser depois das seis, sempre tomando o meio-dia “natural” como o momento do dia em que o sol está no ponto mais alto.)
O paradoxo é em relação ao tempo, seus 45 minutos em Peulla pareceram mais chatos do que dormir lá…
Faz sentido, sim, porque você relaxa e entra no modo descansar. Mas se você está no pique de continuar a viagem, aquelas 3h30 (foram 3h30 depois da imigração) são intermináveis.
Eu tive que pernoitar em Peulla, porque fui em maio.
Eles alegam que os meses do inverno (ou próximos dele) não permitem que o passeio seja feito num dia só.
Acontece que a gente chegou ao meio-dia no hotel Peulla.
Eu pensava que iríamos sair no dia seguinte cedinho.
Mas o passeio só continuou no dia seguinte, às 14 horas.
Ou seja, passamos 26 horas presos no meio do nada (nem sinal de celular lá pega). O hotel mais parece uma casa mal-assombrada, pessimamente conservado. Os passeios são caríssimos e bobos. E a comida é um assalto.
Em protesto, deixamos pra tomar o café da manhã reforçado às 10 da manhã, só pra economizar o almoço. É, eu estava com tanta raiva que não queria deixar nem mais um peso pros caras.
Bom, esse é o paradoxo: como Peulla é no fim do mundo, ficar 45 min. s/ fazer nada é certamente muito chato. Fiquei refletindo após ler o post e vi que eu não tinha odiado tanto assim pelo fato de ter passado a noite no hotel e passeado bastante pelas cercanias. Meu marido até banho no lago (gelado) tomou! O quarto era ótimo e tinha uma champanhe nos esperando. Não, eu não odiei, pior foi Puerto Varas pela 2ª vez na mesma viagem (p/ retornar a Santiago). Nessa fronteira, da rota de ônibus, os chilenos quiseram implicar c/ meus chocolates de Bariloche, imagino o que não fariam com um lanchinho perecível! Os saltos de Petrohué foram o ponto alto. Bjos, aproveite! Tem um barzinho chamado Mediterraneo na beira do lago bem legal, se puder, vá tomar um vinho lá.
Já tô em Santiago, Lili 😀
ai, que pena! vá ver a Casa do Cousiño Macul. É um lindo palácio!
Fiz o cruce no sentido Chile-Argentina em 2008, em 2 dias. Também não gostei de Peulla, ficamos uma tarde e uma noite lá sem nada para fazer (isso que fizemos um dos passeios opcionais, que ia até um laguinho que não lembro o nome). O tempo estava bom, com céu claro e sol. Ficamos presos foi na imigração argentina, com direito à abertura de malas, inclusive as nossas. Na época, os guias do lado argentino foram melhores que os do lado chileno, acho que é questão de sorte.
É isso mesmo, não fiz o Cruce porque imaginei ser uma chateação ficar quase três dias de ônibus e barco. O que definiu a não opção pelo Cruce foi o preço e a pernoite no fim-de-mundo-sem-nada-pra-fazer. E a indicação de um guia Chileno que nos levou ao Osorno (alugue carro, mas por favor tenha toda a parcimônia do mundo para dirigir na neve).
Como disse, pelo lado chileno alugamos um barquinho de pescador que deu uma volta pelo lago, mostrando pontos belos e raros saltos entre as montanhas (era inverno e não tinha degelo).
Quando estive em Puerto Varas não era plano ir para a Argentina, era só Chile mesmo. Fiquei 3 dias na região e pude pegar dois dias de céu azul. E sem dúvida a melhor opção é alugar um carro e descobrir a região por você mesmo. E o Osorno é muito bonito, melhor ainda é subir até a estação de esqui que funciona lá em cima.
Uma dica que gostaria de compartilhar é sobre o guia Copec Chiletur, o antigo TURISTEL, é um guia turístico muito bom, com mapas, informações históricas, relevo, etinia e muitas informações relevantes. O guia sugere roteiros detalhados para cada região/cidade e faz ligações entre os roteiros quando possível. São na verdade 4 guias, Sul, Centro, Norte e um só para Parques Nacionais. O guia não é como o 4 Rodas, que classifica hoteis e restaurantes, este guia chileno é sobre roteiros de viagem, como uma guia (pessoa) que lhe informa o que é aquela igreja ou que naquela praça houve determinado fato histórico.
Enfim, vejam no site: http://www.chileturcopec.cl
Ric, fiz o passeio do Cruce mas saindo do Chielo e indo para a Argentina no início de outubro de 2008. A chegada de avião em Puerto Montt, a estadia em Puerto Varas e o passeio até Peulla foram feitos embaixo de chuva e só quando se chega lá descobre-se que aquela é uma das regiões mais chuvosas so mundo. Mesmo com céu encoberto dava pra ver uma parte do Osorno nevado. Para mim ficar um anoite em Peulla foi o ponto baixo da viagem mesmo. Fizemos um passeio pago a parte chamado safari que serviu para passar a tarde. No dia seguinte seguiríamos para Bariloche e acordamos com um dia incrível de sol e céu azul. Os locais disseram que era raro dias como aquele e podemos fotografar o Osorno e o Tronador a vontade. No fim das contas acho valeu e com certeza foi um dos lugares mais bonitos que já visitei.
Riq
Eu concordo com voce. Por este preço, a rota alternativa e a melhor. Para quem tem pouco tempo o cruce é uma boa experiencia.
Lembra que eu recomendei levar lanche?
O problema é que, vindo da Argentina, o lanche precisa ser todo empacotado — só biscoitos e chocolates e chips. Tudo o que é orgânico é barrado na alfândega (e se você mentir, paga 200 dólares de multa no ato).
Quem leva lanche não tem muito onde ficar — fora do hotel, não há espaços cobertos… Achei Peúja um lugar bem infernalzinho.
Riq
Eu fiz o trajeto inverso, fui do Chile para a Argentina. Asim, não me lebro de ter tido este problema, ao levar chocolate, pão e queijo.
Mesmo assim, uns enaltados quebram o galho…
Nesse caso dá pra levar o que quiser para consumir em Peulla. Na fronteira argentina eles podem implicar com orgânicos, mas não tem a nóia chilena (parece que já houve uma praga que devastou as exportações chilenas de frutas há alguns anos) e, de todo modo, a hora do almoço já terá passado 😀
Eu fiz no inverno com minha noiva e adoramos! Até mesmo Peulla, que realmente não tem nada p/ fazer, ficou um clima agradável. Dormimos no hotel 3 estrelas, o quarto era bacana e o chuveiro bem quente, com uma vista linda das montanhas. Não recomendo o tal passeio 4×4, é furada (visita uma “fazenda” fedida, uma cachoeira meia boca e nada mais). Tivemos 1h30 de espera na aduana argentina (fomos de Puerto Varas p/ Bariloche) mas a paisagem (apesar da garoa a viagem inteira) compensou tudo isso. Os Saltos são imperdiveis, embora no inverno seja quase impossível ver o Osorno… no geral, recomendei p/ todos o passeio!
Nunca fiz o Cruce, mas ja estive em Puerto Varas e visitei os Saltos!! É realmente bonito ver os saltos namorando com o Osorno! Por esse preço, voto pelo aluguel do carro!! Abração!