Vale da Lua e Vale da Morte no Artacama

Guia do Atacama

Atacama: Vale da Morte e da Vale da Lua

O Vale da Lua é a duna de Jericoacoara do Atacama: é para lá que acorrem todos os visitantes para ver o pôr do sol.

O hotel onde estamos acha que vale a pena abrir mão das cores do entardecer (presentes em todo seu esplendor no passeio ao Salar de Atacama) para ir de manhã cedo e usufruir do lugar sem viv’alma. Faz sentido: paisagem lunar que se preze precisa ser desabitada.

Os dois vales ficam no setor mais árido do Atacama: o deserto absoluto, onde não há traço de vegetação. O mais incrível é a gente ver beleza em tamanha desolação.

O passeio começa pelo Vale da Morte, originalmente batizado como ‘Vale de Marte’ pelo padre belga que lhe pôs o nome ocidental.

No Vale de la Muerte

Esses aí debaixo tão aproveitando pra fazer sandboard. (Tá bom: esquibunda pour les intimes.)

Skiculo!

Essa escultura natural se chama Três Marias (foi o tal padre belga que batizou). Já os nativos chamam de “Os Penitentes”. Uma duna de areia cinza-chumbo faz as vezes de fundo infinito.

As 3 Marias

De lá vai-se ao Vale da Lua, onde a visão mais impressionante é uma formação rochosa conhecida como Anfiteatro. A exemplo do que acontece com outros representantes do gênero — tipo a Ópera de Sydney –, mesmo sem nada em cartaz você já acha um espetáculo :mrgreen:

Nem greco, nem romano: atacameño

Do mesmo mirante se vê essa junção de duna com rocha. No comments.

A duna veio de Jeri; a falésia, de Canoa

Gostou? Então vamos experimentar com mais duna e menos falésia.

Com emoção, e sem bugue!

Enfim, um passeio com emoção — e sem bugue…

Para ver lindas fotos do Vale da Lua ao pôr do sol, visite este post da Sílvia Oliveira no Matraqueando.

  • É o passeio mais conhecido do Atacama e dura menos de meio dia
  • Não deixe de tirar uma foto na Pedra do Coyote
  • A caminhada inclui alguns trechos de subidas mais íngremes, vá com calma
  • Na mochila, leve protetor solar, hidratante labial, boné ou chapéu, tênis ou bota de trekking e mantenha-se hidratado

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    Passeio a convite do hotel Tierra Atacama.

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    23 comentários

    Ricardo, uma dúvida: dá pra fazer o Vale da Morte e o Vale da Lua de bicicleta?

    Tô pensando em começar esse passeio lá pelas dez da manhã e ficar até o pôr-do-sol no Vale da Lua, será que rola?

      Olá, Daniel! Quem responde é A Bóia. Não somos especialistas no assunto. Oriente-se junto a quem alugar bicicletas, eles saberão informar com segurança.

      (De todo modo, o senso comum indica que andar de bicicleta à noite na estrada num lugar que você não conhece, sem escolta nem guia, não é um plano muito ajuizado, não.)

    Olá

    Eu e meu marido estamos querendo fazer o Atacama em janeiro. Gostaria de saber se essa época é imprópria devido ao excesso de calor. Além disso tenho outra dúvida, que me preocupa muito: tanto eu como meu marido somos hipertensos controlados, é perigoso fazer o passeio para ver os Geisers? Abraço.

    Oi Riq, tudo certo? Aqui fala tua velha-amiga do sul!! Vamos a Santiago e ao Atacama em setembro e eu estou anotando cada dica sua, da Mala e do Matraqueando, adorei!!
    Quero sua opinião: no Atacama, teremos apenas míseros 2 dias, o que vc. recomenda de passeios? Vi tanta coisa bonita que já estou me arrependendo da falta de tempo… E mais, tem dica de lugar para o ver o nascer do sol? E o hotel (estilo orçamento enxuto!).
    Mil beijos, Marcia

      Olá, Marcia! Aqui quem responde é A Bóia, assistente do Ricardo Freire para perguntas.

      Infelizmente dois dias são míseros mesmo para o Atacama. Note que o dia da chegada é perdido com o agendamento de passeios. Na prática você terá apenas um dia.

      A Silvia do Matraqueando indica um hotel de bom custo x benefício. Os passeios top são o Salar e os geysers.

    Eu subi aquela duna!!! Pena que na época os poucos que desceram correndo, rolando, etc. os guardinhas reclamaram e mandavam parar, então a volta foi a pé também.

    E depois de querer voltar prá Patagonia, agora quero ir pro Atacama de novo – ô pais maravilhoso este chile (e a argentina também…)

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