Conte sua viagem insana e concorra a duas noites no Beach Park

Insano, Beach Park

Como vocês devem estar lembrados, fui recebido no Beach Park Acqua Resort com um desafio: se eu descesse no brinquedo mais radical do parque, o Insano (41 metros — 14 andares! — de queda praticamente livre) eu ganharia duas hospedagens de duas noites com pensão completa e acompanhante para o povo da Bóia.

Insano, Beach Park

Então bolei o seguinte concurso. Você vai lá na caixa de comentários e conta a viagem mais insana que você já fez, ou a maior insanidade que você já cometeu durante uma viagem. (De preferência com final feliz, vai.)

Ao contar a sua viagem insana, fazendo o comentário com um email válido, você estará automaticamente inscrito.

Depois de encerrado o prazo de inscrição, eu vou atribuir um número a cada comentário, seguindo um talonário de senhas comprado na papelaria.

O sorteio será público, com testemunhas, e transmitido pelo Twitter.

Pá-pum:

Valem as viagens insanas contadas entre hoje e a meia-noite de 20 de novembro, um sábado.

O sorteio será feito num happy hour no Rio de Janeiro, na noite do dia 22, uma segunda-feira, em lugar a ser combinado.

O prêmio não inclui passagem aérea nem gastos extras. Consulte as regras do prêmio clicando aqui. Ao participar você sinaliza que concorda com as regras.

E bora relembrar o meu momento insano?

219 comentários

Ah, gente, vou postar aquela história de Fortaleza que já postei aqui, mas é a história MAIS INSANA que eu já vivi, então lá vai AGAIN:

Feche os olhos e imagine a cena: A família inteira estava lá: pais, filhos, noras, genros, netos.
Dia 22 de dezembro, sábado, 7 horas da manhã. Aeroporto de Congonhas. Gente saindo pelo ladrão. A fila do check-in terminava na calçada. Chovia. O Brasil inteiro estava sem teto – todos os vôos atrasados.

Agora você imagine “aquela” animação – afinal, todos iríamos passar o Natal juntos, em Fortaleza – ô maravilha! Todo mundo muito feliz: (tudo bem que estava o caos, mas beleza) férias, Natal, nordeste, praia – mau humor por quê?

Aí que sobe na esteira uma aero-comissária-modelo-atriz e grita para a multidão: QUEM JÁ FEZ O CHECK-IN PODE ESPERAR NO SEGUNDO ANDAR, OS VÔOS SERÃO ANUNCIADOS EM TODOS OS MICROFONEEEEEESSS! LÁ ESTÁ MAIS VAZIIIOOOO!

E vai lá a família do Firinfinfim subir pro segundo andar. Vôo marcado prás 10 da manhã. Ouvimos no auto-falante: “-Vôo 4554 para Fortaleza – atrasado”.

Dez horas, onze horas, meio-dia. Todo mundo com fome. O auto-falante repete: “-Vôo 4554 para Fortaleza – atrasado”. Alguém sai para comprar uns lanches. Outro vai ao banheiro.

Duas da tarde. Ninguém aguenta mais. Meu pai começa a xingar a TAM, o Lula, São Pedro. As crianças chorando, irritação geral.

Eis que alguém resolve descer pro primeiro andar e perguntar para a mesma aero-comissária-modelo-atriz como estava a situação. Ela não estava mais lá. E a nova aero-comissária-modelo-atriz responde: “-Vôo 4554 para Fortaleza? Já partiu.”

Feche os olhos e imagine a cena de novo: Um senhor de respeito, beirando os seus 60 anos, gritando que nem louco e à beira de um infarto. Este era meu pai, xingando a TAM, o Lula, o São Pedro e a aero-comissária-modelo-atriz.

Pois então eles resolveram chamar um táxi, nos mandar de volta prá casa, e nos encaixar no vôo das 19 horas! Tudo bem que a gente estava lá desde as 7 da matina, mas mau humor por quê?

Pausa para detalhe: Cadê as malas? “Ah, sim, as malas foram no vôo 4554.” E elas vão prá Fortaleza sem nós? “Sim, mas vão para o setor de bagagem extraviada, quando vocês chegarem lá tem que ver (?!) se elas estão lá.”

Foi o tempo de voltar prá casa, comer alguma coisa (e sujar a louça numa pia que estava arrumadinha, arrumadinha), tomar um banho, deixar a louça suja e voltar pro aeroporto.
Lá chegando o vôo das 19 horas só saiu às 22:00. Tá rindo? Ainda não terminou.

Saímos às 22 horas debaixo de uma P duma chuva rumo ao ensolarado nordeste.

Agora pare um pouquinho de novo e imagine uma senhora respeitosa, beirando seus 60 anos, cansadíssima, nervosa, que finalmente estava num avião que estava numa turbulência depois de um dia extremamente estressante e… isso mesmo, chamou o Hugo. E chamou de novo. E mais uma vez. Essa era a minha mãe. E quem segurou o saquinho, e abanou, e deu água, fui eu. Porque o resto do povo “estava com nojo”. Ã-hã, eu não, brigadão.

E eu levantei, passei ela prá classe executiva que estava vazia, deitei a poltrona e aí chegou um aero-comissário-ator-transformista e me disse que “eu não podia ficar ali”. Imagine uma mulher linda, inteligente, pheena, magra e educada. Agora imagine esta mesma mulher mandando o aero-comissário-ator-transformista à merda. Em alto e bom tom. Que foi ouvido desde o porão de carga até a primeira classe. Essa era eu.

Passado o incidente, sentei-me calmamente em minha poltrona de classe econômica e meu filho dorme ao meu lado, exausto. Aí a luzinha da poltrona de trás acende, chamando a aeromoça. Ouço o casal de trás dizer: “Deve estar acontecendo alguma coisa, tem esta água escorrendo, molhou todo meu tênis, está vindo da cadeira da frente, será que é do ar condicionado?”

Instintivamente, enfio a mão no meio das pernas do meu pimpolhinho fofinho. Imagine uma criança exausta, irritada, dormido profundamente e… toda mijada. Esse era meu filho. E a água que escorreu no pé da moça, bem… não era água.

Pausa para detalhe: Lembra das malas? Pois é, não tinha roupa. E antes que alguém venha falar: “Mas você não tinha uma troca de roupa na maleta de mããããooooo?” Nãããããooooo, eu não tinha, eu não ia adivinhar que a gente ia ficar numa viagem de 24 horas.

E finalmente chegamos à Fortaleza. 2 da matina. E o ônibus que nos levaria até o hotel tinha que esperar outro avião “que já estava chegando”. Fui então ao banheiro, com o pequeno mijado, porém já seco no secador de mão do avião. E antes que alguém roubasse ele no aeroporto do nordeste – desculpe, mas sei lá, a gente ouve todo dia notícia de criança roubada no nordeste – entrei com ele junto na cabine e fui fazer xixi. E abaixei as calças, e, puta merda, eu tava apertada, comecei a fazer xixi, que delícia, que alívio, chegamos, agora só falta chegar no hotel e… imagine um menino mijado-seco, se encolhendo no cantinho da cabininha de um banheiro de aeroporto, gritando: PARA, MÃE, PARA, MÃE! . Agora imagine o pessoal do lado de fora o que não estava pensando. Agora imagine o que aconteceu. Adivinhou? Você, mulher, linda, pheena, adulta e asseada, que faz xixi em pé em banheiro público, adivinhou? Isso mesmo, eu mijei com a tampa da privada fechada. E o xixi respingou todo no menino mijado-seco, que ficou mijado-molhado de novo (só que agora com xixi de outrem). E eu, com a calça inteira molhada. Lembra da mala? Pois é.

Sabe que horas fomos chegar no hotel? 5 da manhã. Isso mesmo. Com criança pequena. Com fome. Com ingresso pro Beach Park pro dia seguinte, sendo que o transporte sairia às 7.

E as malas, a gente foi ver e achou, graças a Deus. E as férias, foram maravilhosas. Recomendo.

(Lembra da louça que ficou suja? Apodreceu, tive que jogar fora).

Você concorre com o número 1658

    Alessandra, essa foi a história mais engraçada EVER (e ainda bem que não foi comigo). Estou morrendo de rir, de novo!!!
    Pena que a premiação é por sorteio, que se fosse por eleição, vc já tinha ganho!! :mrgreen:

    Olha Riq, se fosse por merecimento, a Alessandra devia ganhar essa promoção COM CERTEZA.
    HAHAHAHAHHAHAH

    ;D

    Realmente deveria ganhar!!! É incrível como tudo pode dar tão errado!!!!

    Alessandra,
    Eu não havia lido a primeira estória. Estou sem ar de tanto rir.
    E voce ainda escreve com um humor incrível. Eu teria pirado.
    Abraços

    MARAVILHOSO! (Porque não foi comigo, claro.)

    Agora que já passou eu posso rir, né??

    Chorei de rir, sério!

    Ninguém merece… por mais pheena e educada.

    Boa sorte nas próximas!

    sorte nossa que é por sorteio, devia ter menção honorosa para a Alessandra!

    Adorei “aero-comissário-ator-transformista”, ahahahaha! A Alessandra merece levar – além da viagem ter sido uma comédia, foi muito bem narrada!!!

    HAHAHA… Essa sua história foi engraçada demais… Excelente. Ri muito aqui.

    Com certeza se fosse concurso já estava ganho. Riq podia criar prêmio “turista sobrevivente” e dá-lo a você. Agora você processou a TAM não foi não? E ao ler “xixi de outrem” quase me molhei.

Entrar no brinquedo Revenge of the Mummy no Universal Studios de Orlando, sem ter a mínima idéia de que se tratava de uma montanha-russa. Pânico total!

Você concorre com o número 1657

Eu e uma amiga estávamos viajando pela Europa em 1994. Havíamos programado mais ou menos 25 dias de viagem. Compramos a passagem aérea SP/Paris/SP e reservamos apenas a primeira noite de hotel em Paris e compramos um passe de trem, com um planejamento mínimo. O restante fomos resolvendo na viagem. Fizemos totalmente o contrário do “overplanning” de hoje em dia com a internet. Estávamos em Veneza num domingo à tarde e íamos embora na segunda, quando ouvimos as pessoas comentando por todos os lados que a partir de segunda haveria uma greve geral de todo o sistema de transporte na Italia, sem previsão de retorno. Ficamos super preocupadas, pois estávamos viajando de trem e partiríamos no dia seguinte. Então, resolvemos antecipar a saída da Itália. Fomos para a estação de trem, verificamos que o próximo trem partiria dentro de 1h00 para Milão, corremos para o hotel, fizemos nossa mala e fechamos a conta e corremos para pegar o trem rumo a Milão. Ao chegarmos em Milão, resolvemos tomar um trem que iria para Berna, na Suiça, pois assim sairíamos da Itália ainda no domingo e evitaríamos a greve geral. Assim fizemos. Chegamos em Berna, descemos na estação de trem num domingo, por volta das 22h30m e não havia nada aberto e nem uma alma viva para dar qualquer informação. Não tínhamos hotel e nem dinheiro na moeda local. Naquela hora pensamos que iríamos dormir na estação de trem. Daí resolvemos dar uma voltinha e encontramos um painel com informações em alemão, com algumas fotos que pareciam ser de hotéis e um número ao lado, juntamente com um telefone. Discamos alguns dos números, mas só chamava e ninguém atendia. Quase desistindo, escolhemos mais um e discamos. Realmente era de um hotel, mas a pessoa que atendeu não falava inglês. A sorte é que ele falava francês e deu pra gente se entender, com meu francês medíocre. Ele me disse que tinha um quarto, mas que a recepção fechava às 23h00 e se chegássemos em tempo poderia nos hospedar. Como não tínhamos dinheiro na moeda local e estava tudo fechado e deserto, ficamos em dúvida como faríamos para chegar até o local. Na saída da estação havia um quiosque e o senhor que estava lá e com o qual conseguimos nos comunicar em francês, pois ele também não falava inglês, aceitou trocar uns dólares para que pudéssemos pagar o taxi. Chegamos no hotel às 22h55m!!!! Ufa! Dessa vez escapamos de dormir na estação de trem….kkkkk….mas foi por pouco.

Você concorre com o número 1656

Passar o mês de dezembro na Alemanha, com muita neve e frio de -13°. Mas valeu muito à pena.

Você concorre com o número 1655

Conto a minha (in)sanidade:
Lembram do programa “Refúgios” que havia no antiquíssimo Travel Channel?
Pois bem, num dos programas a repórter foi ao hotel “La regalido”, em Fontvieille, na Provence.
Não tivemos dúvidas. Numa viagem a Paris demos uma “escapadinha” até o La Regalido.
TGV até Montpellier. Noite num Etap onde quase não conseguimos entrar porque a portaria funcionava através do cartão de crédito e não conseguíamos acertar o funcionamento. Fomos salvas pelo segurança noturno que circulava com um enorme cão e não falava uma palavra de inglês.
Dia seguinte, carro alugado e pé na estrada até Fontvieille.
O hotel era mesmo um refúgio delicioso… e caro para o nosso orçamento de então. Ficamos uma noite apenas. E curtimos tudo o que nos foi possível. O cheiro da espuma de banho nunca saiu de nossas lembranças olfativas…
De quebra, conhecemos uma região lindíssima!
Pra mim, foi uma insanidade muito saudável!

Você concorre com o número 1654

A viagem insana aconteceu na primeira semana de Agosto deste ano, numa viagem para Bs As e apesar de todos os ocorridos e imprevistos, foi uma ótima viagem.
Os problemas já começaram na saída daqui, no aeroporto, estava todo mundo esperando após fazer todo procedimento de embarque internacional e a tripulação simplesmente não tinha chegado para embarcar. Já saímos com mais de uma hora de atraso para fazer uma longa escala em São Paulo (O voo de ida foi comprado direto BH – Bs As, porém não sei porque cargas d’água havia uma parada em SP). Aeroporto de Guarulhos, tivemos que desembarcar e seguir uma aeromoça, pois só tínhamos um bilhete de embarque direto para Bs As, ela nos levou direto ao embarque e tivemos que refazer todos os procedimentos de embarque internacional novamente e esperar por um avião por quase uma hora.
Já em Buenos Aires, fomos trocar dinheiro no banco próximo do hotel para despesas com taxi. Entramos no Banco e quase uma hora depois ainda não tinham nos atendido, perdemos a paciência e resolvemos ir numa casa de câmbio que fica ao lado do “La Biela”, trocamos acho que o equivalente a U$50,00. Fizemos aquela rota dos museus até chegarmos ao Malba, onde almoçamos por volta das 15:00, pagamos no cartão de crédito, porém a gorjeta foi em dinheiro, não me lembro quantos pesos, em seguida pegamos um taxi ruma a Palermo (ai vieram mais problemas). O taxista muito gentil conversou o tempo todo, falamos de Brasil, falamos de Argentina falamos de tudo, o desembarcar pagamos com duas notas de 10 pesos, ele nos devolveu uma dizendo que era falsa, pegamos então uma de 50 ele também recusou nos restava então apenas uma nota de 100 onde de imediato ele recusou, no final o malandro acabou aceitando uma única nota de 10 para uma corrida que tinha dado 16. Conclusão, ficamos sem dinheiro nem para o taxi de volta e o pior sem local para trocar mais dinheiro. Tivemos que voltar para o hotel a pé, de Palermo (região daquela praça que tem na Rua Armênia) até Recoleta (mais ou menos altura de Santa Fé com Callao), cheguei ao hotel precisando de uma massagem nos pés, porém meu amigo insistia em ir à polícia prestar queixa, pois pensávamos que a casa de câmbio havia nos passado dinheiro falso, quase duas horas depois retornamos ao hotel para tomar banho e descansar. No outro dia de manhã, andando pela região da Casa Rosada quem nós encontramos? Ninguém menos que o taxista e assim que nos viu e nos reconheceu (nós também o vimos) ele baixou a para-sol do carro e arrancou sem nenhum passageiro, achamos a atitude muito estranha afinal ele estava parado num ponto de taxi e alguns minutos depois ligamos os fatos e caímos na real que o dinheiro falso foi ele quem nos passou (confesso que o cara é esperto demais, porque conseguir trocar uma nota com tamanha rapidez como ele fez e na nossa frente não da para acreditar, parece mágica). Depois disso tivemos ótimos seis dias pela frente de muita diversão e agora já mais esperto com os taxistas.

Você concorre com o número 1653

Eu e meu marido fomos para Salinas de Maragogi, aguardavamos o trasnlado para o Hotel Salinas, quando encostou a um microônibus om um bagageiro para as malas serem acoplada atrás do veículo, então todos coloram as malas, menos meu marido, que claro! nunca leva muita coisa e a mala dele cabia dentro do veículo. Partimos felizes e sorridentes, quando após quase quarenta minutos de viagem começou um carro buzinar , dar sinal de luz, mas o nosso motorista nem ligou, muito menos os passageiros, então a pessoa insistiu muito e começou a gritar, quando então fomos informados que o bagageiro havia se soltado do veículo e ficado a mais ou menos meia hora a trás, foi uma choradeira só, todas as coisas de viagem, roupas, óculos caros , perfumes, tinham se perdido,o meu marido só ria de todos, pois foi o único que não tinha colocado a mala do compartimento, não perdemos as malas no avião, e conseguimos perder as malas em uma carreta que teve vontade propria e se desprendeu, até que o motorista voltou para trás para tentar ver se achavamos as malas fujonas, depois de uma hora conseguimos recurar as malas que tinham sido guardadas pela comunidade local, que diga-se de passagem muito pobres e mesmo assim não tocaram em nada, calou a boca de todos que achavamos que não iriamos encontrar mais nada.
Moral da história conseguimos chegar ao hotel somente 5h depois, entre a perda das malas, rertorno em horário de pico e recuperação das malas, e volta ao trajeto inicial, foi uma aventura insana.

Você concorre com o número 1652

Ai, estou me divertindo horrores com essas histórias! Antes de mais nada, agradeço a nosso Tripulante, pela coragem, e pelo sorteio! 🙂
Bom, acho que do mesmo jeito que “de louco, todo mundo tem um pouco”… De insanidade, toda viagem tem uma certa quantidade, kkk!

Vou contar uma que aconteceu na minha 1ª ida à Europa, ano passado. Chegamos em Barcelona à noite e tínhamos reservado um quarto privativo num alberguem bem “bombante”, chamado Kabul Hostel (estávamos em 4). É daqueles albergues de farra mesmo, e nós escolhemos pra tentar viver essa “experiência” de albergue, hehe. Enfim, uma bagunça, bar funcionando quase no mesmo lugar da recepção… O albergue funciona todo por meio de um sistema de chave que cada hóspede recebe, e por meio dela vc abre tudo (cofre, libera elevador e o quarto). A porta do nosso quarto estava quebrada e o sistema de chaves não funcionava, de forma que o quarto não trancava com a chave. Avisamos à recepção, mas eles – sem dar a mínima – disseram que só consertariam no outro dia.

Era nosso 1º dia, cansados da viagem, dormimos cedo. Nosso quarto era ao lado do banheiro masculino. Resumindo bem a história, eu acordei no meio da noite com um figurão galego (nórdico, creio, mas nunca descobrimos a nacionalidade), super drogado, e SÓ DE CUECAS, afirmando e reafirmando, num tom de voz super grave: “This is MY ROOOOOOM!” Uma insanidade total! Todo mundo acordou assustadíssimo, principalmente minha amiga, porque ele ficou tentando deitar na cama dela! O namorado dela ficou louco, todo mundo discutindo numa mistura de linguas (coisas do tipo “your room, o caralho!), e nada do figura de 2 metros sair do quarto! Ele estava tão drogado, que preferiu acreditar que 4 loucos tinham invadido o quarto dele (e não que ele estava, OBVIAMENTE, no quarto errado).

Enfim, tivemos que chamar o segurança do albergue, porque ele não saía voluntariamente! Qndo o segurança (que não falava inglês!) chegou no quarto, todo mundo ligou a tecla SAP ao mesmo tempo, e começamos a explicar, no PORTUNHOL mais louco que já vi, o que tinha ocorrido. O segurança logo percebeu que éramos os do lugar certo, e conseguiu tirar o maluco de cuecas (descobrimos depois que ele estava hospedado no quarto ao lado). No fim, deu até polícia! UMA INSANIDADE, e na hora um verdadeiro desespero. Mas, hoje já é engraçado e é uma história pra contar, hehe.

Você concorre com o número 1651

Em 2006 fui com meu namorado para a Alemanha ver o primeiro jogo do Brasil na Copa, em Berlim (ganhei uma promoção, por isso era uma escursão com outras 58 pessoas…). Tínhamos uma programação intensa, com vários passeios, e o único tempo livre que tivemos foi a manhã do dia do jogo do Brasil. Antes de viajar, um amigo do meu pai que já tinha morado em Berlim falou sobre um outlet da Adidas que era muito bom, super barato. Fomos a uma loja da Adidas perguntar, e os vendedores nos indicaram como chegar. Fomos então na manhã do jogo, mas o lugar, era, na verdade, quase fora de Berlim – precisou de Metrô, trem, e uma caminhada de uns 40 minutos ao meio dia do quase verão da Alemanha com 30 graus na cabeça e de havaianas… Quando chegamos, todo o cansaço foi embora – comprei várias bolsas, tênis, agasalhos… O problema era o tempo – a saída para o jogo era 17h, e só conseguimos sair do outlet perto de 13h (e levamos umas 3 para chegar). Sorte que na volta foi mais rápido, mas só deu tempo de tomar um banho de dois minutos e sair. Mas as várias sacolas que trouxe valeram a pena!

Você concorre com o número 1650

A coisa mais insana que fiz, foi quando tinha 24 anos e fiz meu mochilão pela America Latina. Era 1989,e toda a região de Cusco estava em “paro geral” por causa do Sendero Luminoso, bastante ativo na época, e eu sonhava em ir para Machu Pichu. Achei um grupode brasileiros, e depois de muito procurar, achamos um taxi que nos levou a uma cidadezinha no meio do caminho, onde havia um trem campones, que passava em Machu Pichu. Tudo corria bem, até que houve uma barricada, e parecia um filme… Diversos indios, um dos quais com uma espingarda bem velha se acercou do carro, e começou a gritar que eramos imperialistas, que deveriamos respeitar a greve dos campesinos do Peru,… Eu fui la, conversar na boa, com o indio velho e a espingarda mais velha ainda, e disse que eramos ” hermanos latinos americanos”, e ele ficou mais calmo… Inventei que estava fazendo a viagem do Che Guevara, que era um professor trabahador, que admirava a luta do povo peruano, a conversa ficou bem tranquila, demos uma contribuição para a revolução, algo como uns 10 dolares, e fomos embora….

Você concorre com o número 1649

Atenção: Os comentários são moderados. Relatos e opiniões serão publicados se aprovados. Perguntas serão selecionadas para publicação e resposta. Entenda os critérios clicando aqui.

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