Conte sua viagem insana e concorra a duas noites no Beach Park

Insano, Beach Park

Como vocês devem estar lembrados, fui recebido no Beach Park Acqua Resort com um desafio: se eu descesse no brinquedo mais radical do parque, o Insano (41 metros — 14 andares! — de queda praticamente livre) eu ganharia duas hospedagens de duas noites com pensão completa e acompanhante para o povo da Bóia.

Insano, Beach Park

Então bolei o seguinte concurso. Você vai lá na caixa de comentários e conta a viagem mais insana que você já fez, ou a maior insanidade que você já cometeu durante uma viagem. (De preferência com final feliz, vai.)

Ao contar a sua viagem insana, fazendo o comentário com um email válido, você estará automaticamente inscrito.

Depois de encerrado o prazo de inscrição, eu vou atribuir um número a cada comentário, seguindo um talonário de senhas comprado na papelaria.

O sorteio será público, com testemunhas, e transmitido pelo Twitter.

Pá-pum:

Valem as viagens insanas contadas entre hoje e a meia-noite de 20 de novembro, um sábado.

O sorteio será feito num happy hour no Rio de Janeiro, na noite do dia 22, uma segunda-feira, em lugar a ser combinado.

O prêmio não inclui passagem aérea nem gastos extras. Consulte as regras do prêmio clicando aqui. Ao participar você sinaliza que concorda com as regras.

E bora relembrar o meu momento insano?

219 comentários

Nossa viagem insana tem um quê de irresponsabilidade, mas, vá lá, foi divertido.

No carnaval de 2008 combinamos de acampar em Punta de Diablo com mais 2 casais de amigos. Como todo mundo trabalhava na sexta, o combinado era cada um sair cedo no sábado e se telefonar, pra ver onde no caminho cada um já estava (são 550 km de Porto Alegre até lá).

Eu e a Juliana chegamos em casa na sexta e começamos a arrumar as coisas, com aquele pensamento de ‘dormir cedo pra acordar cedo’. Só que a alegria tava alta, arrumávamos as coisas ouvindo música e bebericando uma freixenet para entrar no clima da viagem. Meia-noite, tudo pronto, fomos nos preparar pra dormir, e veio a pergunta cretina: Pq a gente não sai AGORA? UHU!!! Só alegrias!!! Era só botar pra queimar o jimo gás (todo porto-alegre entra em guerra com as baratas no verão), fechar a casa e pegar a estrada. Acendi o jimo no andar de cima e desci pra acender o outro. Só que não acendia. E a fumaça do de cima já vinha descendo as escadas. Só sei que quando consegui acender o de baixo já tinha dado “uns pega” na fumaça que já tomava conta da casa. Azar…

A viagem foi tranquila, a alegria seguiu a mil e o motora chapado de jimo :o) No fim foi um baita pé-quente que demos, pois chegamos super cedo no camping e ainda conseguimos garantir lugar pros outros que só chegariam no começo da tarde. Foi um dos melhores acampamentos que fizemos.

BTW, esse comentário é o de número 200, acho que é um sinal :

Você concorre com o número 1756

Minha viagem insana foi ir com uma turma grande de amigos e com pouquíssimo dinheiro no bolso curtir um feriadão em Canoa Quebrada, no Ceará. Achamos uma pousada bem em conta. O detalhe é que ficaram umas sete pessoas no mesmo quarto, que estava com o teto (de palha) sendo reformado. Se tivesse chovido, teria sido uma viagem insana e ensopada, mas São Pedro ajudou. Isso foi no início dos anos 2000. Boas lembranças.

Você concorre com o número 1755

Uma viagem que fiz ano passado, de lua de mel, para a Europa (Italia, Austria, Alemanha, Suiça) e com direito a retorno com cruzeiro (passando pela Espanha e Portugal). Durou quase um mês, mas estou pagando até agora. Mas com certeza vale o sacrificio e pretendo fazer outras dessas.

Você concorre com o número 1754

Minha viagem insana foi também prá Buenos Aires. Eu e meu maridão resolvemos fazer uma viagem de Lua de Mel antes de engravidarmos, foi em janeiro de 2006. Só que em Buenos Aires era a nossa primeira vez, e, não tinha pegado muita sdicas da cidade e, então saímos prá tentar achar São telmo de Metrô, num domingo de chuva. Depois de muita enrolação conseguimos char a feira de antiguidades. Mas não deu outra choveu o dia todo e estávamos mais molhados que pinto no lixo. Então decidimos fechar a noite numa casa de carnes em Puerto Madero, já frustados enchemos a cara.Não deu outra quando fomos para o Hotel, desta vez de táxi, o motorista vendo o nosso estado lastimável nos voltou o troco em notas falsas. No dia seguinte em caminito quando fomos pagar as comprar, é que fomos descobrir o rombo. A INSANIDADE foi por não pegar boas dicas antes.
Espero ter sorte, porque em Fortaleza vai ser diferente.

Você concorre com o número 1753

A viagem insana que vou contar é de muito, muito tempo atrás. Do tempo em que, com 23 anos, eu ainda morava no Leblon com minha mãe e estava tentando descobrir o que fazer da vida. Mas não me esqueço dessa pequena viagem, porque durante toda a vida agradeço a Deus por ter chegado vivo em casa (num reboque, mas vivo, e sem um arranhão).
Naquela época, meus amigos de Niterói misturavam viagem, carro e bebida; uma mistura explosiva que era considerada muito natural e segura. Naquele fim de semana, precisamente em 11 de agosto de 1990, fomos comemorar o aniversário do Carlos no sítio da família do Binho em Silva Jardim. Lá fui eu, sábado de manhã, céu azul, no Voyage mal movido a álcool da família, com os faróis cegos que iluminavam apenas três metros de chão. Mas não tinha problema, eu ia dormir por lá – por causa do farol. Nem passava pela minha cabeça que beber e dirigir podia ser perigoso.
O churrasco era insano: uma quantidade absurda de cerveja para um punhado de carne dura que mal se viu. E no entanto todo mundo estava adorando. À noite alguém lembrou que tinha uma exposição agropecuária num povoado vizinho. Como eu era um dos mais bêbados, também fui um dos mais insanos: entrei no Voyage cegueta e convoquei todo mundo para ir à exposição, batendo com a mão na porta do carro pelo lado de fora.
Não me lembro como cheguei lá. Só lembro que, a certa altura, fui dormir um pouco no carro. Quando o Plínio, que estava de carona comigo, chegou pra dormir também, eu disse: Vambora pro Rio. Ele topou e eu fui. Pra chegar ao Rio a viagem foi mais longa e conturbada do que eu podia imaginar.
Me lembro de alguns flashes. O carro subindo em um canteiro na bifurcação da estrada; o Plínio acordando e dizendo “por aí não!”; e finalmente a batida direta, de frente, em uma árvore, sem frear…
Felizmente (para mim, não para a árvore), ela era fraquinha e voou, batendo no teto do carro, que parou logo adiante. Fiquei sóbrio na hora. Veio a polícia rodoviária, que ajudou a tirar o carro da pista e a chamar o reboque. Eu e o Plínio, que nem estávamos na estrada certa para voltar para o Rio, voltamos no carro do reboque. Entrei em casa na manhã de domingo, morrendo de vergonha, e falei muito sério pra minha mãe que tinha dormido no volante (mas desconfio que ela sabia que eu tinha voltado de uma viagem insana).

Você concorre com o número 1752

Decidi fazer uma viagem de 20 dias pelo Peru e, por não conhecer o site, sem a ajuda de Ricardo Freire e o Viaje na Viagem. O roteiro foi então estabelecido conforme o gosto, sem nenhuma lógica. Os nossos erros insanos: saímos de Lima, no nível do mar, direto para Puno, 3.800 metros acima do nível do mar (claro que perdemos um dia de viagem trancados no hotel colocando os bofes pra fora, alucinando e não conseguindo acordar); sobrevoamos as linhas de Nazca num teco-teco assustador (foi difícil de acreditar que sobreviveríamos); passeamos de bugre pelo deserto, mas o carrinho perdeu o eixo de direção no meio da “brincadeira” (o que nos rendeu a eterna lembrança do por do sol no deserto, mas o desespero de talvez passar a noite por lá); passeamos pelas reservas de Paracas para conhecer pelicanos e focas, mas morremos de medo do bombardeio das gaivotas sobre nossas cabeças; passamos 4 dias subindo para o Machu Picchu a pé, sem banho, sem cama, sob chuva e frio, subindo e descendo muitas, muitas, muitas, muitas escadas incas, até joelhos, colunas, quadris, tornozelos gritarem de desespero; fomos às loucas boates com free drink de Cuzco, passeando de um lado a outro da plaza de Armas; conhecemos as llamas e seus subprodutos (casaquinhos, luvinhas, cachecóis) e fomos alertados de que até aquele momento tínhamos só comprado coisas falsificadas; comemos o famoso cuye, ratinho assado que vem com unha dentes e tudo, ceviche, ají de gallina, batata com molho de argila e outros quitutes peruanos, até parar no hospital com infecção intestinal e descobrir que remédio lá é 1 sol cada pílula; e, claro, tomamos muito chá de coca! E, apesar desses perrengues todos, foi uma viagem maravilhosa: o lago Titicaca é lindo, assim como o deserto, o Machu Picchu, o oceano Pacífico, e todas as lendas que cercam o misterioso mundo inca nos deixaram fascinados. Mas aprendemos: viagem sem o VnV não dá! Insanidade só com o carimbo do Ricardo Freire! =)

Você concorre com o número 1751

A última insanidade que fiz foi viajar para o Hopi Hari comemorando os 06 aninhos do meu filho. Quando chegamos lá havia um evento da Wizard. Jovens de todo o Brasil passando o dia no parque. Filas intermináveis para tudo, até mesmo para comprar os tickets para furar filas. Almoçar, lanchar, só mesmo nos sonhos! Conseguimos comer um sanduíche quase às 17 horas. O que salvou foram os lanchinhos que havia levado para ele. Para terminar com chave de ouro, fez um frio inacreditável!!!!

Você concorre com o número 1750

O episódio de viagem mais insano que aconteceu comigo foi durante um cruzeiro, em dezembro passado, na cidade de Buenos Aires. Tínhamos dois dias na capital argentina e minha esposa deixou as compras para fazer na última hora. Após a tarde toda caminhando pela Calle Florida e redondezas, deu a hora de voltarmos para o navio – o porto fica bem perto – mas cadê que conseguíamos um táxi? Era antevéspera de Natal e a cidade estava muito cheia, todos os carrinhos amarelo e preto passavam ocupados. Desesperados, decidimos ir a pé para o porto e no meio do caminho finalmente conseguimos o táxi. Quando chegamos, porém, tivemos que aguardar um dos ônibus do porto para nos levar ao navio – já estávamos 40 minutos atrasados! Não deu outra: o transatlântico já havia zarpado e era só um pontinho branco no horizonte. Ficamos completamente sem chão, mas para nosso alívio havia um funcionário da empresa no porto aguardando por nós e alguns outros retardatários. Eles providenciaram transporte para Montevidéo, a próxima parada do navio, onde embarcamos novamente!

Você concorre com o número 1749

Minha viagem insana foi para a Nova Zelandia em 2000.

Motivado pelas inúmeras ofertas de esportes radicais e deslumbrado com as belezas naturais do local, decidi fazer um salto duplo de paraquedas.

A primeira tentativa, em Taupo, não foi bem sucedida por conta das condições climáticas desfavoráveis.

Na segunda, já em Rotorua, o sonho foi realizado. Deu apenas um friozinho na barriga antes de saltar de 9000 pés. Cerca de 30 segundos em queda livre no mais completo silencio e com uma vista espetacular. Inesquecível!

Faria tudo de novo…

Você concorre com o número 1748

Insano foi o que me aconteceu numa viagem pra Jericoacoara… aquilo sim foi aventura… Saímos de Fortaleza à noite em direção a Jijoca de Jeri, só com a cara e a coragem… sem saber que direção tomar, apenas perguntando. foi minha primeira viagem sem rumo certo. No carro apenas a gasolina necessária pra chegar lá, mas muita vontade de conhecer aquele paraíso. E no meio da estrada tinha um jumento, já eram 20hs… e me deu um medo de que aquele bicho morresse causando um acidente.. paramos o carro, desci, então fui tentar tirar esse animal da estrada… como dizem pro aqui: ‘tangendo’ ele pro acostamento… e como a estrada nova era muito calma na época, pouco transito, eu me vi por minutos tentando tirar o bicho da estrada… e o jumento estava pronto pra montar. como se alguém tivesse abandonado o bicho.
Até que de repente eu vi uma luz no meio do mato… eu não pensei: – ai meu Deus, é um ET!!
Saí correndo em direção ao mato e aquela luz me seguia, mas não saía do lugar, e tu gritava desesperada tentando entrar no carro, mas meus amigos travaram a porta por dentro e eu só pensava em desparecer de tanto medo…
Não sabía se corria, se entrava debaixo do carro. A estrada sem niguém, tão escura que mal se vía um palmo na frente do nariz.

Entao a luz começou a se mexer e o jumento a relinchar, pensei comigo que seria a ultima vez da minha vida que eu iria ver alguma coisa. E todos os meus amigos olhando pra cena sem fazer nada.. bando de medrosos…
Foi aí que ouvi uma voz vindo do mato:
-Quando eu terminar de cagar, eu vou matar quem quiz roubar meu jumento! Pera aí!
Pronto. Tava explicado, alguem com dor de barriga, o cabra desesperado com diarréia, abandonou o bicho e foi aliviar…
Ai meu Deus, qualquer um faria isso.. mas ninguém teria a minha coragem.
Foi INSANOoooooooo!!!!!!

Você concorre com o número 1747

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