Conte sua viagem insana e concorra a duas noites no Beach Park
Como vocês devem estar lembrados, fui recebido no Beach Park Acqua Resort com um desafio: se eu descesse no brinquedo mais radical do parque, o Insano (41 metros — 14 andares! — de queda praticamente livre) eu ganharia duas hospedagens de duas noites com pensão completa e acompanhante para o povo da Bóia.
Então bolei o seguinte concurso. Você vai lá na caixa de comentários e conta a viagem mais insana que você já fez, ou a maior insanidade que você já cometeu durante uma viagem. (De preferência com final feliz, vai.)
Ao contar a sua viagem insana, fazendo o comentário com um email válido, você estará automaticamente inscrito.
Depois de encerrado o prazo de inscrição, eu vou atribuir um número a cada comentário, seguindo um talonário de senhas comprado na papelaria.
O sorteio será público, com testemunhas, e transmitido pelo Twitter.
Pá-pum:
Valem as viagens insanas contadas entre hoje e a meia-noite de 20 de novembro, um sábado.
O sorteio será feito num happy hour no Rio de Janeiro, na noite do dia 22, uma segunda-feira, em lugar a ser combinado.
O prêmio não inclui passagem aérea nem gastos extras. Consulte as regras do prêmio clicando aqui. Ao participar você sinaliza que concorda com as regras.
E bora relembrar o meu momento insano?
219 comentários
Em 2005 fiz uma viagem de bike pelo litoral do RN e CE, indo de Natal a Jericoacoara. Por si só essa viagem já era insana. Mas tiveram alguns momentos mais insanos.
Um desses foi logo no primeiro dia da viagem, parei para procurar um lugar para dormir no pequeno vilarejo, ainda no RN, acho que era Maxaranguape, não achando nada invadi o quintal de uma casa de veraneio e me apossei do chuveiro no quintal para o banho e da varanda para armar minha rede para dormir. Meio tenso, mas deu td certo.
Na hora de comer achei um boteco que tinha cuzcuz com feijão e carne seca. Estava eu lá devorando o rango quando uma mulher numa mesa proxima começou a me encarar demais, logo ela se levanta e vem pra minha mesa, quando percebi que ela tinha uns litros a mais de cachaça nas idéias. O pior é que ela estava acompanhada! Tratei de pagar a conta e dar o fora dali o mais rápido possível, antes que algum louco sacasse a pexeira.
Dias depois estava chegando em Macau, me lembrei que tinha um tio do meu pai que morava lá. Depois do perrengue pra chegar lá, saindo de Guamaré, onde tem uma estrada deserta, tudo muito seco e um calor insuportável cheguei em Macau. Depois de alguns telefonemas consegui o endereço do “tal” tio, que eu nem conhecia. Mais algumas pedaladas, pergunta daqui e dali cheguei no lugar.
Detalhe: além de não nos conhecermos ele não sabia que eu estava chegando.
Então lá estou eu, uma figura destoando total do lugar, com uma mountain bike, roupas de ciclista, equipamentos e tal, numa cidadezinha do interior do nordeste, imagina só. Chego no meu tio e começa o diálogo:
-Oi tudo bem, sou seu sobrinho, filho do José!
-Hein!?!
-Sim, filho do José, que é filho da Francisca, sua irmã.
-Hein!?!!?! (uma cara de interrogação maior ainda, olhar desconfiado de nordestino pra cima daquela figura estranha se dizendo parente)
Depois daqueles momentos constrangedores, pensa pensa pensa, e agora? ARRÁ!!! lembrei dos apelidos…
-Pois então, sou filho do dedé, que é filho da chiquinha!! Ele esteve aqui ano passado, coisa e tal…
-Ah sim!!! Dedé!!! claro! tu é filho dele? puxa, vem aqui então dá uma abraço…
(ufa! por pouco nao me safo dessa…)
Cinco minutos depois ja estava sendo servido como um rei, o povo do nordeste é hospitaleiro demais! Dois dias depois eu fui embora apenas por vontade própria, pois tinha que seguir a viagem, pois por eles teria ficado por lá mesmo…
E tem muito mais histórias dessa viagem, fica para a próxima, quem sabe numa con-vnv-enção aqui em sampa…
abraços
Alis
Você concorre com o número 1746
No mês passado tive um momento insano em minha viagem ao Amazonas. Estava super empolgada para fazer a “interação com o boto cor de rosa”, reservei antecipadamente e disse aos amigos que eu ia abraçar, agarrar (respeitosamente) os botos e me divertir bastante neste passeio. Porém, qual não foi minha surpresa: estava eu em meio ao Rio Negro e, quando colocaram o colete, o guia esticou a corda, pegou os peixes e… tinha boto cor de rosa pra tudo quanto era lado, enoooooormes! Comecei a ficar apavorada, desci os degraus (não dá pra ver o fundo), o guia mandou colocar a mão dentro d’água segurando a corda, e lá veio um boto, levantei as mãos, ele levantou também e gritei. Não pode gritar (disse o guia), então, a partir desse momento foram gritos internos, lábios cerrados e uns “grunidos” (já que não podia gritar). Antes, eu estimulava os amigos, agora o jogo virou… e como o incentivo não funcionou, um amigo me puxou pra água e foram momentos insanos, onde não interagi com os botos, eles é que interagiram comigo, porque o que eles passaram pelas minhas pernas foi uma loucura, sem contar a cara de pânico e os “grunidos” (meus). As fotos são impublicáveis. Resumindo tive um ADP, logo eu que me achava tão corajosa. Eles (os botos) são fofos, mas à distância!
Valeu a experiência!!! rsrsrs
Você concorre com o número 1745
Puxa, depois de ler esses relatos, só posso concluir q nunca tive uma viagem realmente insana! Q bom! Acho q a piorzinha foi chegar em Veneza de trem, sem reserva de hotel, descobrir que era dia de São José (19 de março, nunca mais esqueci), e ver q toda a população italiana parecia ter combinado se reunir lá. Resultado: perdemos todo um dia andando naquele labirinto de ruas, até conseguir um quarto furreca, sem banheiro, no último andar do hotel (sem elevador, claro), pelo qual pagamos preço de 5 estrelas. Haja mau humor!
Ainda tenho que voltar a Veneza pra tirar essa má impressão.
Você concorre com o número 1744
Vixe, agora é que percebi que já estava quase perdendo o prazo! Mas vamos lá! Até que não cometo muitas insanidades, mas na viagem ao Peru cometemos uma gafe imperdoável… A má fama dos ônibus peruanos é famosa e eu sabia bem disso quando planejamos a viagem. Mas chegamos em Puno e deixamos para comprar a passagem para Cuzco no dia seguinte. Resultado: já não havia mais vagas na única empresa confiável. Depois de nos venderem uma passagem em um ônibus que não sairia, de termos que chamar a polícia e armar um semi-barraco, embarcamos na pior viagem da minha vida! A viagem durou o dia todo, o ônibus cheirava mal, era um entra e sai de comida, as pessoas carregavam a casa na mala, a fiscalização nos parou para apreender os bens de uma passageira… Enfim, uma furada total!
Você concorre com o número 1743
A viagem mais insana foi para o Yosemite Park, em pleno inverno (no seu auge!) e com um carro alugado. Fomos da cidade de Oakhurst até o parque, sem usar correntes nas rodas do carro (o que estava explicitamente recomendado, mas devido ao contrato de aluguel do carro, não podíamos usar). Foram alguns kilômetros bem tensos até que realmente derrapamos…! Só que não dava para ficar lá no meio do nada então resolvemos continuar a viagem (só que com um outro motorista no volante! rs). Chegando ao parque, eis que a surpresa: não precisámos mais usar correntes para chegar ao grande vale de Yosemite e deu para ver tudo com tranquilidade! Foi lindo! Só a volta que foi antecipada uem umas 3 horas para evitar mais derrapagens naquela estrada sinuosa cheia de gelo! Foi insano, mas valeu a pena!
Você concorre com o número 1742
Minha viagem insana foi na primeira vez que deixei minhas filhas com minha mãe, que mora em Curitiba, e fui para Morretes, numa viagem a apenas uma hora e meia das crianças para me dar tranquilidade e a promessa de um pouco de romantismo na nossa agitada vida de pais. O local se chamava “Santuário Nhundiaquara”, e eu esperava um lugar rústico e simples, porém com algum conforto. Bem, eis que minha baixa expectativa era alta demais… o lugar é bem bonito, mas… o cheiro de umidade em tudo era terrível. Meu marido é super alérgico, os olhos dele ficaram inchados, parecia ter levado uma picada de inseto em cada um. Tomou remédio para amenizar, o que não nos fez desistir de brindar no jantar nosso tempo juntos. No caminho para o quarto, a luz amarelada iluminava todas as teias de aranha pelo caminho dentro da pousada. De volta ao quarto, surpresa: além do cheiro horrível, mosquitos e mais mosquitos para compartilhar nossa noite “romântica”. Tomamos banho de chinelo, pois ficamos com medo de por os pés no chão, nos enfiamos com bastante roupa na cama, cobrimos os travesseiros com camisetas, fechamos o mosquiteiro que estava cheio de furos e eu tentei dar uma consertada com muitas piranhas de cabelo, e tentamos dormir. Tentamos, pois com tanto furo e tanto mosquito foi difícil dormir. Namorar então, nem pensar… Como eu disse, meu marido é alérgico, e os lençóis cheirando mofo não ajudaram em nada… ele acordou todo inchado. Resolvemos dar uma chance ao lugar e fomos ao rio brincar um pouco. Essa parte até que foi divertida, não fosse a água extremamente gelada…Na volta, resolvemos ir fazer uma trilha, mas havia chovido um pouco e estava tudo meio barrento e escorregadio. Eu já estava com medo e tinha uns barulhos estranhos vindo da mata, acho que eram onças ou sei lá o que. Eu estava quase em prantos e o terreno foi ficando muito escorregadio e difícil de passar quando o meu marido começa a gritar “vamos Bi!”, e um enxame de vespas vem em nossa direção. Eu travei, tive uma crise de pânico, e não consegui me mover nem respirar. Eu não sei como, mas ele conseguiu nos tirar dali. Depois disso os três dias reservados viraram apenas quase dois. Voltamos para Curitiba, exaustos e com muita saudade das meninas. Mas não contamos que havíamos voltado e as crianças ficaram na casa da minha mãe como combinado. Dormimos o resto da tarde e a noite ficamos juntinhos, fomos a um barzinho, rimos a beça… De volta a casa, namoramos bastante… afinal meu marido tinha sido o meu herói naquela enrascada. Hoje essa viagem é motivo de risada entre nós. Tenho a foto do maior mosquito já visto… das teias de aranha… a sensação do medo das vespas atrás de nós… e a lembrança de comer barreado,que era muuuuito bom. Aliás, se for pra lá nem pense em se hospedar, mas o barreado está liberado!
Você concorre com o número 1741
Reservei um hotel pela internet, em Vila Velha. O hotel era bom, mas estavam hospedados nele alguns adolescentes que estavam fazendo curso para mesários. Ao lado do meu quarto colocaram um grupinho totalmente sem noção. Eles ficavam fazendo barulho a madrugada inteira. Conversavam alto, ligavam a TV no último volume, ficavam no corredor gritando e também ouvi vários sons de garrafas de vidro sendo atiradas no chão. Liguei na recepção do hotel várias vezes reclamando deles e o coitado do recepcionista tentou, sem sucesso, conter os arruaceiros. Que povo mais sem classe! Quase não dormi direito. E, para completar, tive que acordar as 4 horas da manhã para pegar um voo para minha casa.
Você concorre com o número 1740
Dizem que sou um pouco “insano” e deve ser por isso que minhas viagens são marcadas por acontecimentos inusitados. Mas, sem dúvida, a minha viagem mais insana, até este momento, por pouco não vira caso de polícia internacional. Programei uma viagem para a Espanha com a minha sobrinha (temos mais de 25 anos e menos de 30). Marcamos o nosso vôo para setembro de 2005, saindo de São Paulo. Mas começou dando errado no vôo de ida. Eu havia acabado de terminar um relacionamento e estava viajando para afogar minhas magoas, fazer muita festa e esquecer o resto do mundo. Porém, dentro do avião, resolvi atender uma ligação da ex. Ela me pedia para não viajar, ficar com ela. Aí me desesperei, pq a tripulação estava finalizando o travamento das portas. Me levantei! Um comissário disse para eu sentar. Eu me recusei e fui em direção à porta. Ele me levou à força até minha poltrona e eu, desesperado, disse que precisa descer se não ia explodir. Aí acabou tudo! Foi como se eu tivesse falado que era um homem bomba! Desci do avião, sendo vaiado e quase apedrejado, direto para a sala da Polícia
Federal. Até explicar que focinho de porco não era tomada demorou muitas horas. Mas eu não desisti da viagem. Depois de falar com a defunta remarquei a viagem e encontrei minha sobrinha em Barcelona. Ibiza, Madri, Barcelona e Mágala também foram nossos destinos em terras espanholas. Entre uma garrafa e uma dança, entre um boteco e um restaurante, entre uma festa e uma mega festa, me perdia no espanhol e quase apanhei de um cara gigante por trocar as palavras. Na real eu não falo idioma algum, somente o português. Para piorar sou um pouco gago e os estrangeiros pensam que estou tirando uma onda com a cara deles. No meio de todos estes tropeços conheci umas pessoas legais e uma espanhola bem descolada, porém meio fora da casinha. Certa vez ela me convidou para ficar na casa dela. Ao chegar e ver uma mega hidrossagem em seu banheiro, resolvi aproveitar e abusar dos sais, com direito a água até transbordar. Aí, depois de uma meia hora d ebanho, percebi que aquela maluca andava de um lado para o outro no corredor, resmungando coisas do tipo “brasileiro! Brasileiro!”… Achei estranho e pensei “Pô, será que estou abusando do convite?” e resolvi sair. Para minha surpresa ela entrou e se jogou dentro da banheira, com roupa! Depois, muito brava, ela me disse que jamais se faz isso na Espanha, pois eles não tem tanta água como no Brasil para encher a hidro constantemente como nós. Depois disso não vi mais aquela doida… E acho que ela não quer mais me ver. Nesta viagem minha sobrinha conheceu um cara que chamamos de mortadela, pois seu nome é Ramon. Eles hoje estão casados e eu ganhei uma casa em Barcelona e assim minha viagem não teve um final… Eu não conheço muitos pontos turísticos, mas conheço os bares mais loucos, as pessoas mais pitorescas e lugares mais inusitados da Espanha. Vou sempre e evito falar a palavra “explodir” dentro de um avião.
Você concorre com o número 1739
Enquanto esperava o resultado de um concurso sair, resolvi fazer intercâmbio no Canadá. Claro, não podia deixar de ir conhecer as Rochosas, e como era finzinho de outono, as estações de esqui estavam começando a abrir. Claro, naquela época achava q não teria outra chance tão cedo assim para aproveitar a chance de esquiar e, claro, me lancei na aventura. A insanidade tem dois momentos 1) se eu passasse no concurso a próxima etapa seria prova física (logo, deveria estar inteira!) e 2) eu nunca havia esquiado antes! esse detalhe deveria ter GRITADO quando eu, num momento estúpido, resolvi sair da pistinha iniciante e pegar o teleférico para ver o alto da montanha… o que eu não esperava é que tudo que sobe TEM de descer 😛 e lá fui eu, rolando montanha abaixo, num clássico onde nem Goofy me superaria! depois de muitos tombos horrorosos, o último me lançou quase de encontro a um enorme pinheiro e lá eu fiquei estatelada, enquanto todas as pessoas paravam para perguntar se eu estava bem… uns 5 min depois chegou o “resgate” e eu fui literamente rebocada até o sopé da pista!! Além de insano, foi um micão
Você concorre com o número 1738
Numa viagem a Orlando, no Universal’s Islands of Adventure – Dueling Dragons, cometi a insanidade de aceitar o convite do meu filho adolescente de ir direto de uma montanha-russa para a outra para “cortar” a fila. Ele saiu todo contente e eu… passando mal!
Tontura, enjoo, vômito, que sufoco!
Agora essa atração mudou de nome (Dragon Challenge) e faz parte do mundo do Harry Potter, que quero muito conhecer. Só que irei a uma montanha-russa por vez, mesmo tendo que enfrentar a fila novamente e, com certeza, não passarei mal. Assim espero! 😉
Você concorre com o número 1737