Conte sua viagem insana e concorra a duas noites no Beach Park

Insano, Beach Park

Como vocês devem estar lembrados, fui recebido no Beach Park Acqua Resort com um desafio: se eu descesse no brinquedo mais radical do parque, o Insano (41 metros — 14 andares! — de queda praticamente livre) eu ganharia duas hospedagens de duas noites com pensão completa e acompanhante para o povo da Bóia.

Insano, Beach Park

Então bolei o seguinte concurso. Você vai lá na caixa de comentários e conta a viagem mais insana que você já fez, ou a maior insanidade que você já cometeu durante uma viagem. (De preferência com final feliz, vai.)

Ao contar a sua viagem insana, fazendo o comentário com um email válido, você estará automaticamente inscrito.

Depois de encerrado o prazo de inscrição, eu vou atribuir um número a cada comentário, seguindo um talonário de senhas comprado na papelaria.

O sorteio será público, com testemunhas, e transmitido pelo Twitter.

Pá-pum:

Valem as viagens insanas contadas entre hoje e a meia-noite de 20 de novembro, um sábado.

O sorteio será feito num happy hour no Rio de Janeiro, na noite do dia 22, uma segunda-feira, em lugar a ser combinado.

O prêmio não inclui passagem aérea nem gastos extras. Consulte as regras do prêmio clicando aqui. Ao participar você sinaliza que concorda com as regras.

E bora relembrar o meu momento insano?

219 comentários

Minha viagem mais insana ocorreu quando eu ainda era universitário e fui com 2 amigos passar o dia em Mangue Seco (moro em Aracaju) com apenas o dinheiro do transporte de tototó (um barquinho típico daqui e não muito seguro) e um pouco mais para umas cervejas.
No meio da viagem, o carro quebrou, tivemos que ir atrás de um mecânico em um sábado à tarde, na cidadezinha mais próxima. Ficamos a tarde inteira presos nesse processo e só chegamos a Mangue Seco à noite.
Por milagre, conseguimos uma pousadinha baratíssima, que tinha um café da manhã maravilhoso.
Passamos o dia na praia e depois voltamos para casa sãos e salvos.

Você concorre com o número 1726

Eu tinha 16 anos e com um grupo de 5 jovens da mesma idade, fomos visitar a antiga Iugoslávia. Pegamos um trem de Belgrado até o Montenegro e não me lembro bem como aconteceu, acho que perdemos alguma conexão, e para chegar até o vilarejo na beira da praia, acabamos dividindo o grupo e pedindo carona de madrugada. Nós pegamos carona com um camioneiro e os outros, com uns bicheiros…
Nessa viagem, acho que todos estavamos com Santos muito fortes! E também, dizem que Deus protege os bêbados e as crianças…
Hoje tenho uma filha e fico pensando que se um dia ela fizer algo no estilo, eu morro!! 🙂

Você concorre com o número 1725

Estava conversando com minha mãe sobre esta promoção e ela lembrou de uma viagem há uns 30 anos atrás. Começamos a lembrar e choramos de rir… pois para quem pediu mais um perrengue da Família do Firinfinfim, aqui vai mais um:

Não lembro mais o ano. Só sei que era pequena, uns 6,7 anos. E lembro do cabelo de poodle da Tia Téti, do cabelo vintage da minha mãe, e do fusca verde-limão, ano 76. E aí que era feriado, e minha mãe e minha tia com o maior fogo no rabo para ir viajar e meu pai e meu tio irredutíveis: afinal, era muita criança, muito trânsito e com certeza devia ter ou jogo do Palmeiras ou corrida de F1 na TV.

Pois as machonas-malucas-com problema mental não se deram por vencidas, e marido prá quê? Afinal, qual é o problema em enfiar 6 crianças dentro do fusquinha e descer a serra, já que tinha o apê da Vó Maria lá, dando a maior sopa, numa praia tão legal quanto era a… Praia Grande???

E assim elas colocaram dentro de um fusca (pausa: se tivesse uma promoção da maior quantidade possível de coisas para se colocar dentro de um fusca…): elas duas, 6 crianças (SEIS – MEIA-DÚZIA) – outra pausa: não tinha essa de cadeirinha não, era todo mundo solto e Deus por todos… eu era a mais velha, depois de mim tinha de tudo até bebê. Todo mundo pulando por cima do outro, brigando (prá valer), chorando, etc e tal. Com a observação que tinha um BOTIJÃO DE GÁS (sério) atrás do banco do motorista e LARANJAS (sério) soltas, rolando pelo chão do fusca e a gente pisando nelas. Não me pergunte como ou por que.

Aqui entra um detalhe: Kito querido (meu irmão) não fique bravo com o que vou contar aqui, mas ele não podia descer a serra que a cada 5 km tínhamos que parar o carro para ele vomitar. E aí que claro que ele passou mal. Com o detalhe que era tanta bagunça e barulho que ninguém percebeu na hora, só foi ver quando chegamos lá.

Eis que chegamos após sei lá quanto tempo de estrada. Abrimos a porta do apartamento (que não estava sendo usado há uns 500 anos) e foi só acender a luz. Lembro di-rei-ti-nho. Era um tal de barata correndo prá tudo quanto é lado, vocês não têm idéia. Era MUITA barata, milhares. Pois minha mãe e minha tia de entreolharam e tascaram todo mundo dentro do carro de novo, para voltar prá São Paulo. Porém, não sem antes passar no centro da cidade para comprar um “tamanco” (eu não falei que elas têm problema mental?).

Aí que a gente já estava quase pegando a estrada quando minha prima fala: –“Mãe, cadê o Juninho?” Pois Juninho, meu primo, com seus 2 ou 3 aninhos, tinha ficado na loja. Esquecido. Pois volta prá loja e tá ele lá, quietinho, junto com a dona da loja, tranquilão.

Gente, nem culpem minha tia, era MUITA criança prá dar conta!

    Todos que fomos crianças passageiras nas décadas de setenta e oitenta somos sobreviventes sortudos. Minha madrasta tinha um fusca branco em que levava até OITO crianças para doces piqueniques na Floresta da Tijuca. Claro que pelo menos duas iam no banco da frente…

a viagem mais insana ñ foi bem turística. foi técnica, a trabalho.
paulo afonso c/ 5 amigos.

Você concorre com o número 1724

Meu momento insano, aconteceu ano passado, na fronteira entre a Bolívia e o Peru.

Estávamos saindo de Desaguadero no Peru, para chegar em Copacabana (Bolívia), e como estava tarde, já haviam nos avisado que a fronteira estava fechada, mas só tínhamos um dia para ficar em Copacabana, então arriscamos mesmo assim.
Chegamos até a fronteira que realmente estava às moscas, ou melhor, estava apenas com um militar peruano, nada de Aduana, nada de nada! Saimos do taxi, que só falava que não adiantaria tentar. E fomos conversar com o Guarda Peruano…
Explicamos que retornaríamos no dia seguinte, pelo mesmo caminho, etc. Ele disse que por ele tudo bem, o “problema” mesmo era o lado boliviano que sempre encrenca com qualquer coisa (famosa richa entre vizinhos). E lá fomos nós do outro lado da fronteira, conversar com o Guarda da fronteira boliviana. Que apesar
de inicialmente mal encarado, liberou! Também sem Aduana, etc.
Enquanto esperávamos o taxi que o militar boliviano, descolou para a gente, fizemos a pergunta que não queria calar: “Mas amanhã, quando retornarmos oo que faremos? Afinal no nosso passaporte, consta que estamos no Peru e não na Bolívia.” Rivalidades à parte, a resposta foi a mesma: “É só vocês contarem essa mesma história” – com aquele ar de que “se a gente acreditou, eles devem acreditar”…
Claro que não pensamos duas vezes, cruzamos a fronteira a pé, na
penumbra… Parecia filme!
Mas deu certo! Pegamos o taxi e quando chegamos no albergue, o
restaurante estava quase fechando, na verdade tivemos que contar toda a novela para os cozinheiros toparem fazer um sanduba básico, pra gente não dormir com fome.
A volta? hahaha – Foi durante a tarde, na cara dura! Fizemos cara de paisagem e fomos passando… NINGUÉM nos parou!!!! O Tales disse, que algumas pessoas nos olharam, com ar de interrogação, mas ninguém questionou nada! =))

Sim, acho que passar um dia ilegal na Bolívia, foi o mais insano que já fiz em alguma viagem!!! hahaha

Você concorre com o número 1723

Em setembro de 2006, fui a um congresso que seria realizado em 3 cidades de fronteriças: Tabatinga – AM e Benjamin Constant – AM no Brasil e Letícia na Colômbia.

A príncipio só iria para o congresso quem tivesse o trabalho científico aprovado. E detalhe: O meu não tinha sido aprovado. Mas mesmo assim, me articulei e consegui ir. (meu nome foi último a ser chamado.)

A delegação era composta por 50 pessoas que sairiam de Manaus com destino a Tabatinga que fica a quase 1000km de Manaus.

Fomos em um Hércules sedido pela Aeronáutica. Você já entrou em um Hércules? É um avião gigante que não tem assentos nem tem banheiro e viajamos praticamente ao lado das nossas bagagens. Agora imagina viajar por duas horas em uma avião sem banheiro, tinha gente que já estava verde, imagina a correria na hora do desembarque.

Chegamos em Tabatinga e adivinha onde ficaríamos alojados? Em uma escola!!! Colocamos os cochonete e barracas dentro das salas e pronto. Lá seria a nossa morada por 5 dias.

Tabatiga fica localizada na tríplice fronteira do Brasil, Colômbia e Peru. Ou seja, Tomavamos café no Brasil, Almoçavamos no Peru e Jatávamos na Colômbia.

A apresentação dos trabalhos da delegação de Manaus seria num município vizinho de tabatinga, Benjamin Constant, que só dava pra chegar de barco. E então pegamos uma carona num barco da Marinha e 30 minutos depois estavamos lá pra apresentar o nossos trabalhos.

O congresso foi realizado na semana da Pátria e a escola que estavamos alojados ia participar dos desfiles de 7 de setembro e neste dia estava a maior movimentação na escola e os aulos e pais não gostaram muito do que viram. É que a nossa delegação era um pouco bagunceira e deixaram algumas garrafas e cigarros espalhados pelos corredores da escola. Resultado: A notícia se espalhou e os moradores da cidades pediram para o diretor da escola expulsar a gente. MEDO. Mas como faltava só um dia para irmos embora o Diretor teve clemência das pobres almas (Almas Lisasss) e nos deixou ficar mais um diazinho. Já pensou, cidade minúscula que deveira ter 2 hóteis ia ter 50 pessoas dormindo na rua!!

Resumo da viagem: Muitos militares, Milhares de motos, Comi arepa todos os dias, bebi água ardente colombiana e uma cerveja escrota chamada Aquila, falei um Portunhol doido e minha Mala foi farejada por cães!

Você concorre com o número 1722

A viagem mais insana que eu fiz, eu tinha uns 9 anos. Fui com meus pais de trem de Recife para Macéio (foi a penúltima viagem dessa linha). Pois bem, poucos dias antes de nossa viagem houve um descarrilhamento de um trem de carga, de forma que a primeira parte do percurso tivemos que fazer no trem urbano que existia na época. Chegando no local do acidente, descemos do trem e fomos andando pelos trilhos (incluindo-se aí uma ponte férrea, sem passagem para pedestres). Minha mãe, 100% urbana, de tamancos. Foram uns 500 metros insanos.

Mas enfim, chegamos ao trem interestadual que fazia a linha. O trem partiu e daqui a pouco parou. Quando a gente vê, a locomotiva tinha se soltado do resto da composição. Alguns minutos mais tarde a locomotiva retorna e a gente começa a andar, de novo.

Mais alguns minutos e a locomotiva se solta dos vagões, novamente. Repete-se a história. Na terceira vez que a locomotiva desengatou, o maquinista decidiu ir até uma cidade em que houvesse outra locomotiva, trocá-la. Ficamos um tempão no meio do mato e do nada, até que a locomotiva voltou. A partir daí não houve mais incidentes, mas a viagem já tinha demorado umas 6 horas a mais que o planejado.

Chegando em Macéio, fomos para o hotel Jatiúca, onde tínhamos reserva de quarto com vista para o mar, mas que devido ao nosso atraso (a gente chegou no hotel perto das 22h) já tinha sido repassado a outro hóspede. Conseguimos um quarto com vista para a piscina. Ah, o restaurante já estava fechado e tivemos que nos contentar, para suprir a falta de almoço e jantar, com sanduíches de queijo.

Mas o resto da viagem transcorreu sem problemas. Ah, isso foi em algum ano entre 1980 e 1984. Eu acho que foi em 1981, mas não tenho certeza.

Você concorre com o número 1721

A minha maior insanidade foi ter, na última viagem que fiz para NYC, esquecido de aumentar o limite do meu cartão de crédito. Tinha tanta coisa boa e barata para comprar lá!

Você concorre com o número 1720

A maior insanidade que eu cometi durante uma viagem foi ter comido camarão. Eu já sabia que era alérgica, coisa e tal. Mas, quando fui para Natal pela primeira vez e vi aqueles “baita” camarões… Para ajudar, o preço do prato tava bem em conta. Enfim: não resisti. Porém, passou um tempinho, a alergia começou a atacar! Era coceira para todo lado. Quase tife um troço. Mas valeu a pena, porque a comida estava MA-RA-VI-LHO-SA!

Você concorre com o número 1719

Há alguns anos, a família toda se reuniu para passar o verão no litoral de SC. Eu havia alugado uma casa, antes de irmos. Pelas fotos, o local era bacana. Quando chegamos lá, que surpresa (desagradável)… Eu acho que as fotos que me mostraram eram um pouco antigas, porque o imóvel estava um pouco “detonado”. Além disso, tava uma sujeira só! Tivemos que reunir toda a família e fazer uma faxina pesada para torná-lo um pouco mais habitável. Mas, ainda assim, não conseguimos acabar com o cheiro horroroso que vinha da entrada da casa. E o portão não fechava e a casa não oferecia segurança nenhuma. Que raiva!
Passado algum tempo, o outro carro que trazia os sogros da minha filha e o marido dela chegou. Eles não haviam reservado nenhum imóvel. Quando foram olhar o primeiro apartamento, fecharam logo o aluguel. O imóvel era ótimo, bem aparelhado, tudo novinho em folha. E limpo. Tudo isso por um valor mais em conta do que eu havia pago pela casa! E, para piorar: mais próximo da praia!

Fiquei com um desgosto… Agora eu não faço mais reservas antecipadas, a não ser que eu já conheça o que estou alugando.

Você concorre com o número 1718

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