Conte sua viagem insana e concorra a duas noites no Beach Park
Como vocês devem estar lembrados, fui recebido no Beach Park Acqua Resort com um desafio: se eu descesse no brinquedo mais radical do parque, o Insano (41 metros — 14 andares! — de queda praticamente livre) eu ganharia duas hospedagens de duas noites com pensão completa e acompanhante para o povo da Bóia.
Então bolei o seguinte concurso. Você vai lá na caixa de comentários e conta a viagem mais insana que você já fez, ou a maior insanidade que você já cometeu durante uma viagem. (De preferência com final feliz, vai.)
Ao contar a sua viagem insana, fazendo o comentário com um email válido, você estará automaticamente inscrito.
Depois de encerrado o prazo de inscrição, eu vou atribuir um número a cada comentário, seguindo um talonário de senhas comprado na papelaria.
O sorteio será público, com testemunhas, e transmitido pelo Twitter.
Pá-pum:
Valem as viagens insanas contadas entre hoje e a meia-noite de 20 de novembro, um sábado.
O sorteio será feito num happy hour no Rio de Janeiro, na noite do dia 22, uma segunda-feira, em lugar a ser combinado.
O prêmio não inclui passagem aérea nem gastos extras. Consulte as regras do prêmio clicando aqui. Ao participar você sinaliza que concorda com as regras.
E bora relembrar o meu momento insano?
219 comentários
Foi uma viagem que fiz com meu namorado, de ônibus, para o Hopi Hari. Na época, nós tínhamos 18 anos. Resolvemos pegar uma excursão de uma escola de inglês. Na viagem havia um bando de adolescentes, a maioria mal educados. Foi uma droga! Eles ficaram a noite inteira fazendo bagunça no ônibus e ninguém conseguiu dormir.
Na hora de voltar, um bando deles não cumpriu o horário que o guia havia combinado para irmos embora. Tivemos que ficar no ônibus esperando por um tempão! Eles Atrasaram nosso retorno. Quando chegamos no restaurante em que iríamos jantar, ele estava lotado e não ninguém havia reservado mesas para nos receber! Foi dose….
Você concorre com o número 1717
Foram 2 as viagens insanas, na verdade. Minha esposa e eu estávamos meio sem grana e resolvemos ir de Brasília para a nossa casa, no Paraná, de busão. Na primeira vez, o ônibus estragou perto de Goiânia. Ainda bem que nessa cidade tinha uma garagem da empresa. Fomos para lá e depois de um tempão trocamos de veículo. Mas, até isso acontecer, todo mundo do ônibus estava irado, reclamando até não poder mais.
Não nos contentando, pegamos o ônibus que fazia esse trajeto, numa outra oportunidade. E não é que o danado quebrou de novo? Mas, dessa vez, foi no meio da estrada! Olha, foi pra acabar!
Você concorre com o número 1716
Foi uma viajem de carro para Bonito/MS. Nós temos uma pequena cachorrinha maltês que é como um membro da família. Ela é um grude só com minha filha mais nova. Então, não poderíamos viajar e deixar a Bê em casa.
Lá, ela andava com agente para cima e para baixo, inclusive nos passeios ecológicos. Pode-se dizer que ela é um dos poucos cachorros que conhece a Gruta do Lago Azul…
No caminho e lá em Bonito mesmo tínhamos que ficar pesquisando restaurantes que aceitavam clientes com cachorros. Olha, tinha dias que era difícil! Porém, minha filha não desgruda da Bê. É só ela se afastar um pouquinho que a cachorrinha desata a gritar! É um mico só!
Teve uma ocasião que conseguimos almoçar numa churrascaria. É claro que muitos dos clientes torcendo o nariz para gente… E, nos outros restaurantes que conseguimos entrar também teve o mesmo problema.
Você concorre com o número 1715
Lembrei de uma: carnaval de 1995 em Ouro Preto. Fui eu e mais três amigos de Niterói com uma turma que eu só conhecia da faculdade; ao todo, dez ou onze caras em um Corsa e um Chevette. Porém, cinco pessoas num Chevette parecem doze, principalmente no banco de trás. Já na saída, botaram minha mala em um carro e eu fui no outro. O cara que dirigia o outro carro se perdeu da gente e minha mala foi junto. Evidente que isso iria acontecer. Detalhe: era a primeira vez que o dito pegava a estrada. “Nãão, não esquenta não…”. OK.
Chegando em Ouro Preto, caiu todo o escapamento do Chevette. Fomos direto para a oficina. Tínhamos alugado uma casa, e aí encontramos minha mala, junto com o Corsa que a levava. Detalhe, o rapaz tinha batido de leve em outro carro durante a viagem. Isso também era de se esperar.
Ficamos eu e os três amigos em um quarto – ainda bem. Os outros eram metaleiros e rolava heavy metal e cultos satânicos pela casa toda o dia inteiro, no mais alto volume. Também padeceram as mesas e portas da casa, que acabaram quebradas. À noite, o clima já mudava para um ritual xamanístico entre eles, com evidente presença de cannabis sativa pela atmosfera. Uma espécie de culto pagão ao deus do metal, algo antropologicamente interessante.
Como durante o dia ficávamos trancados no nosso quarto fingindo dormir, decidimos que à noite, seria melhor nos embebedarmos com grandes quantidades de vodka no gargalo, antes de sair para a folia. Foi o que fizemos. Um amigo nosso, porém, bebia demais e caía em cima de todo mundo nas ruas apinhadas de gente. Lembrem-se que as ruas de Ouro Preto não são ruas, são montanhas. Os outros dois fugiram e coube a mim a nobre tarefa de ampará-lo.
No carnaval em si, lembro que, entre várias tentativas, dei em cima de uma senhorita que, vim a saber cinco segundos depois, estava acompanhada de um mancebo de 1,90 de altura. Tivemos que sair de fininho.
O pessoal que estava com a gente contou histórias fantásticas, que envolviam a invasão de uma república de universitárias maravilhosas e momentos ainda mais maravilhosos que eles só falariam depois, algo assim. Não soubemos do que se tratava, mas houve a séria desconfiança de que tudo não passou de um rebote do álcool, cannabis e histórias de pescador.
Após seis dias e noites vivendo situações semelhantes, voltamos para Niterói. Na altura de Santos Dumont, o Chevette pifou. Quatro ficaram na estrada e dois foram até a cidade procurar um mecânico – isso mesmo, tinha seis dentro do carro. Uma hora depois, vem o mecânico e resolve o problema (não lembro mais o que era). Depois de vários engarrafamentos, corridas a 160km por hora para compensar o atraso e confiando na (im)perícia do piloto, chegamos em casa. Gostei muito de Ouro Preto e seu riquíssimo patrimônio histórico – fora do carnaval.
E como dizia o pessoal do Casseta e Planeta, “não pegamos ninguém”.
Muito obrigado.
Você concorre com o número 1714
Ricardo,
Viajei com a minha irmã para Porto Seguro em janeiro de 2002 e nos encantamos com o axé. A única coisa que queríamos era voltar para lá no carnaval, já no mês seguinte, mas as passagens aéreas já estavam todas esgotadas e decidimor ir de busão: foram 27 horas intermináveis para ir e 27 horas para voltar… experiência única e totalmente sem noção…
Beijos!
Você concorre com o número 1713
Olá Ricardo,
Que eu me lembre, nunca tive algo tão insano em minhas viagens.Já esive no beach park e encarei alguns brinquedos, mas não o insano. Fiquei andando a pé pela 9 de Julho em Buenos Aires á noite, atrás de um restaurante..rsrs…Na ultima viagem á Bahia a mala da minha amiga foi trocada, o transfer não constava meu nome…no fim td deu certo e a viagem foi ótima, como sempre!
bjks
Você concorre com o número 1711
fui para a europa com duas amigas em 2003, sem reservas em hotéis. o único endereço que tínhamos era de uma rua onde tinham vários albergues em londres. o resto seria arranjado na viagem. na itália, tudo ok. paris, também. chegando a londres, os problemas começaram. o voo chegou às 17h, em luton, um pouco afastado da cidade. já era noite, não sabíamos direito como chegar, mas tomamos um ônibus.
do ônibus, pro metrô. ao chegar na rua onde eram os albergues, nenhum tinha vaga. nenhum. já era tarde e não tínhamos ideia de onde iríamos dormir.
quando eu já estava ligando para meu pai, piloto da varig, para pedir o endereço daquele 5 estrelas onde a tripulação ficava, minha amiga vem correndo “consegui, consegui”. era um quarto que acabara de vagar. claro, no mais sujinho dos albergues.
Você concorre com o número 1710
Definitivamente sou uma pessoa urbana e nao gosto de mato. Pois bem, quando comecei a namorar meu marido, quase tres meses de namoro, ele me chamou para acampar com a turma! Ate arrepiei, mas assim, meio sem graça de negar, afinal pouco tempo de namoro, conhecia pouco os amigos dele, perguntei apenas se era um camping. Ele disse qu sim, me garantiu que tinha toda estrutura, que nao precisava me preocupar!! Ok, aceitei! Vai que eu gostava da experiencia! Em pleno feriado de Finados, partimos para a cachoeira do Tabuleiro, que fica na Serra do Cipo!! Estavamos em tres carros e a estrada para chegar la ja era um perrengue só (nao sei se continua assim)! De repente, paramos na beira de um rio e so mato em volta! Todos começam a descer dos carros felizes da vida e a tirar as malas!! Eu, parei, olhei em volta e ingenuamente perguntei onde estava o camping, quando recebi a resposta que acampariamos ali mesmo, no meio do mato e do nada! O banheiro, seria o mato, o chuveiro, seria o rio!!! Naquele momento o desespero tomou conta da minha pessoa!!! E esqueci q so tinhamos tres meses de namoro e resolvi bater pé que nao ficaria ali, que nao tinha sido esse o combinado!!! Saia justa total!! Mas essa insanidade eu nao iria cometer… rs… mas nao sabia o que estava por vir!!! Depois de muitos argumentos ele resolveu q arrumariamos outro lugar! Feriado, nenhuma pousada do pequeno vilarejo tinha quarto disponivel, começamos a procurar casa para alugar! Nada tb!!! A situçao nao era boa!!! Depois de muito andar e perguntar, uma senhora aparece e diz q tinha uma casa para alugar! Oba! Problema resolvido! MAS, havia um detalhe que ela contou com a cara mais deslavada!! A casa era de um senhor que tinha morrido ha pouco mais de uma semana!!! Ja estava anoitecendo,o namorado querendo me matar, opçoes zero, era isso ou o camping selvagem! Acabamos aceitando e depois o resto da turma nos acompanhou! TODAS as coisas do senhorzinho ainda estavam la, TODAS!!! Acabmos acampando dentro da casa e os mais adeptos ao camping acamparam no quintal e pegaram MUITO bicho de pe!!! rs Mas, a historia nao acaba ai! Dia seguite, rumamos para a cachoeira! A pessoa aqui nao gosta de mato, muito menos de andar no mato e ninguem tinha avisado como era a camihada (sao quase 4 km, cerca de uma hora e meia, em alguns momentos precisavamos descer sentados e atravessar um leito de um rio pulando nas pedras, meio pitffall). Nada que agrade uma pessoa, fresca, ou melhor, urbana! rs Juro q quando cheguei, muito mau humorada, nao consegui gostar de la pq so pensava na volta, mas se vc gosta deste tipo de programa, vá, pq realmente é bonito! Bom, no final do dia, voltamos famintos, cansados e querendo um banho! Pois bem, a agua da casa acabou, o banheiro entupiu e o meu humor que ja estava mau ficou pior! Resultado, já imaginando q ia perder o namorado mesmo, encrenquei de novo que nao ficaria ali e acabamos indo embora para uma cidade perto onde conseguimos um hotel simples mas confortavel e uma comida caseira deliciosa! Enfim, isso tudo no final virou muito gozaçao, vivemos viajando, mas nao mais para o mato (minto, so mais uma vez que fica para outra historia), e o namorado virou marido!! A insanidade foi minha de ter aceitado um programa que ja sabia que nao ia gostar e talvez tenha sido do marido de casar com alguem tao fresca, mas ele nunca vai poder dizer que nao foi avisado!
Você concorre com o número 1709
Em 2006 tinhamos acabo de completar dois anos morando em Londres e antes de voltar para o Brasil em definitivo resolvemos ficar 45 dias entre Tailândia, Malásia, Singapura e Indonésia.
O melhor de nossa viagem (eu e minha esposa) era que só tinhamos 3 noites de hotel reservados e pagos em Bangcoc. Os outros dias, passagens e rotas estavam planejados e estudados mas não comprados.
Tinhamos informações do guia Lonely Planet e conversas com outros viajantes. O trecho com as melhores histórias (e final feliz) foi de Krabi na Tailândia até Kuala Lumpur na Malásia.
Primeiro trecho:
Onibus de Krabi até Hat Yai na divisa com Malaásia.
Compramos duas passagens sentados. isso mesmo sentados. Entendi este significado quando 2 horas depois éramos em quase 65 passageiros dentro deste ônibus. O entra e sai de crianças e adultos durou a viagem inteira. 6 horas para andar 250 kilometros. Os animais poderiam viajar na parte de cima do onibus. Três vezes durante o percurso o onibus parou para que vendedore ambulantes entrassem para oferecer seus produtos dento doonibus. Os “lanches” variavam de maravilhosas frutas até frango frito com curry e pimenta. estas vendidos e entregues dentro de sacos plásticos com arroz.
Segundo trecho:
Trem de Hat Yai até Kuala Lumpur.
Fizemos um upgrade para o vagão com camas estilo beliche. Ali viajavam famílias inteiras na mesma cama. A que estava embaixo de mim estava ocupada por uma mulher e 4 filhos (o mais velho devi ter uns 16 anos e um bebe de colo era o mais novo).
Chegamos na manhã seguinte a Kuala Lumpur. Exploramos a cidade por um tempo e seguimos para Singapura.
Foi uma das melhores coisas que fizemos!
Você concorre com o número 1708
Eu sempre passo por roubadas quando viajo, mas depois sempre gosto de contar para os amigos e dar risada da minha própria desgraça.
Um exemplo das roubaras que eu me meto foi um incidente que aconteceu em Crácóvia, na Polônia.
A cidade é conhecida por ser uma cidade bem noturna, e assim que cheguei no albergue, resolvi perguntar onde tinha um barzinho para eu tomar uma cervejinha. Chegando lá, senti e pedi o suco de cevads. Alguns minutos depois, chega uma polonesa bem bonita e começa a falar comigo em polonês. Eu falo para ela que não falo patavinas de polonês e ela me pergunta em inglês: – Esta cadeira está vazia? EStá esperando alguém?
Achei estranho, afinal o povo do Leste não é tão aberto assim, mas deixei ela se sentar comigo.
Como estávamos conversando em inglês, os meninos da mesa ao lado vieram conversar com a gente. Eles eram australianos e estavam todo animados de conversar com duas mulheres. A polonesa começou a se estressar e me convidou para ir a uma balada no dia seguinte com ela. Assim que eu aceitei, ela se levantou e foi embora irritada com a presença dos meninos.
Eu sabia que tudo aquilo era muito estranho, mas como eu não conhecia ninguém naquela cidade, resolvi pagar pra ver.
Na noite seguinte,nos encontramos no mesmo bar e ela me disse que havia convidado um amigo para ir à balada com a gente. Eu achei muito bom e fiquei mais relaxada. Assim que chegamos na balada, ela me ofereceu uma cerveja. Eu disse que eu pagaria pela minha cerveja e ela disse que não, que ela pagaria a minha cerveja porque eu era bonita.rsrs
Fiquei com medo de estar em uma situação tipo do filme O Albergue, onde ela colocaria um “boa noite cinderela” na minha bebida, mas não consegui recusar uma cervejinha gelada.
Logo em seguida, o amigo dela chegou. O cara era super divertido e logo chamou a gente para dançar. Na pista de dança, ele ficava me empurrando para ela e eu fingindo que não estava entendendo.
Até que chegou um momento que a situação estava tão insustentável que eu resolvi sentar. Ela veio e sentou-se do meu lado e o amigo atrás de mim. Dava para ver que o amigo estava incentivando ela a falar algo para mim.
Daí ela começa a chegar pertinho e me fala: – Tá vendo estas duas meninas dançando? (elas eram lésbicas) É tão bonito ver um casal assim, não é?
E eu: – Aham…(sem nem me mexer)
Daí ela solta: – Deise, você já beijou uma mulher?
E eu:- Olha, adorei a noite, mas preciso ir embora. Eu acordo cedo amanhã! E fui embora!
Desci as escadas correndo e na rua eu corri mais do que o Forrest Gump. Estava morrendo de medo de eles terem me seguido e eu fazer parte da sequência do filme O Albergue.
Eu só me meto em roubada…
Você concorre com o número 1707