Enxoval no exterior: leitores contam como é a volta pela alfândega

Enxoval no exteriorSurgiu uma polêmica na caixa de comentários do post sobre limites e isenções de compras no exterior.

Muitos trips estão relatando uma mudança de atitude dos funcionários da alfândega com relação a enxovais de bebê. Há quem afirme que artigos de bebê não são considerados de uso pessoal quando o bebê ainda não nasceu. Outros afirmam que carrinhos de bebê estão fora da isenção. Ou que o fato de enxovais contarem com inúmeros artigos repetidos faria com que esses artigos fossem tributados de qualquer maneira.

Você que viajou recentemente para comprar enxoval de bebê nos Estados Unidos: conte pra gente como foi a sua passagem na alfândega.

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218 comentários

Interessante a falta de razoabilidade e discrepancia na aplicacao da norma. Falta clareza da regra e seguranca para o contribuinte.

Há 2 anos atras fui a Nova York comprar enxoval para minha neta . Trouxe 1 mala bem grande e uma caixa grande com o carrinho de bebe. Não tive problemas nem na cia aerea nem na alfandega .Acho que 2 volumes são bem aceitos .

Sempre fico curiosa sobre a posição das companhias aéreas com o volume dessas compras.
Sempre que vejo as pessoas embarcando com todas essas caixas com carrinho, cadeirinha, etc… Fico com vontade de perguntar como eles fazem para despachar tanta coisa junto.

    No caso de vôos EUA-Brasil, ou mesmo EUA-Europa, que operam no sistema de peças, vc pode pagar extra para ter direito a um volume adicional. Coisa de US$ 100-200 por volume extra de até 23 ou 32kg dependendo do caso.

    E com essa eu tenho outra dúvida: vale tanto a pena assim?

    Porque eu pago pelo carrinho, pago US$100-200 pelo volume extra e, se for pego, pago mais o imposto.

    Fora que eu já paguei passagem, hospedagem, outras comprinhas, almoços, jantares, saidinhas etcs.

    Ainda assim sai mais barato do que comprar no Brasil?

    Acho que cancelei minha outra resposta sem querer 🙁
    Depende: minha esposa procurou carrinho da marca Chico, que é muito bem considerada – no Brasil pesquisamos um modelo que saia 2700 reais – o mesmo modelo na Amazon é 300 dólares. Com a diferença deu prá comprar a passagem e ainda sobrar um trocado…

    Desde os tempos de mochileiro acho viagem de compras uma coisa idiota, e mais ainda para enxoval – mas colocando na mão, mesmo que me taxem vai ficar mais barato comprar no exterior que no Brasil.
    Ontem compramos macacão e vestidinhos (it´s a girl!) para até 18 meses e ficou menos de mil dólares – no Brasil ia ficar uns 3 conto… pelo menos.
    Fora que dá prá juntar outras coisas: ficamos por exemplo 2 dias em Key West e hoje foi tirado para o Parque Everglades – então se souber fazer um bom roteiro, ainda vai ter uma viagem bem legal prá fazer durante as compras.

    Quando voltar eu falo como foi 😉

Estou adorando os comentários e espero que venham outros porque preciso de dicas. Vou ser avó pela primeira vez e pretendo ir a Miami para comprar o enxoval. Estava mesmo preocupada com a alfândega, mas também seria muito legal ter dicas dos melhores locais para fazer esse tipo de compra. Alguém poderia ajudar, please!

    QUANDO VIM DE MIAMI, NÃO FAÇA ALFÂNDEGA NO RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA, A RECEITA PEGA TUDO NA SCANNER. VÁ PELA BAHIA E MELHOR E A ESCANNER NÃO É UTILIZADA PELA RECEITA, DEIXAM PASSAR TUDO.

Cheguei no mês passado pelo Rio. Meu marido foi declarar o notebook e eu fiquei com duas malas (não trouxe carrinho ou qualquer outro volume alem das malas). Fui parada, abriram as malas e pediram todas as notas dos eletronicos. Quando eles me perguntaram se eu viajava sozinha, falei que meu marido estava na frente, pois ja havia sido liberado por pagar o imposto. Quando ele viu quem era meu marido e que realmente ele ja havia pago, ele desistiu de somar as notas. Ufa! Um sufoco! Perdi quase duas horas nisso.

Fiz o enxoval de minha filha em novembro/10 – carrinho, bebê conforto e roupinhas. Minha esposa estava de 6 meses, fomos parados na alfândega e só liberados depois do fiscal perguntar algumas vezes se não íamos vender nada.
Na última semana voltei de Miami, trazendo um carrinho p/ minha irmã e algumas coisas p/ o enxoval dela. Desembarcamos em Brasília, passamos direto pela alfândega mas notamos um enorme rigor na fiscalização.

Fui pra Miami em agosto fazer enxoval e voltei com 2 caixas do carrinho e do bebê conforto, mais as malas (5 para 3 pessoas). No meu voo tinham mais 4 grávidas, e não vi ninguem ser parado.

Minha passagem pela alfândega ocorreu em janeiro deste ano (2011), no aeroporto de Brasília.
Compramos muita coisa, carrinho, bebê conforto, cadeirinha para o carro qdo ele tiver mais de um ano, cadeira de alimentação, berço móvel, babá eletrônica, bomba de sucção para retirada de leite da mama, e muitas roupas.
Ao final, eram umas três caixas que eu montei na UPS, uma mala própria do carrinho de bebê, uma mala minha e outra de minha esposa, e duas malas de mão da samsonite com o máximo do tamanho permitido.
Como minha mulher não tinha condições de empurrar o carrinho, devido ao peso, um ajudante da cia aérea a ajudou. Quando ela já ía passando tranquilamente, um fiscal me viu e perguntou se eu estava de mudança (rs). De pronto, me tirou da fila. Diante disso, minha mulher resolveu intervir, pois estava com reportagem da veja dizendo que tudo era permitido.
Ao ver o nosso conjunto da obra, o fiscal resolveu passar o pente fino.
Segundo ele, até as roupas entrariam na cota, como também a babá eletrônica, carrinho de bebê e tudo o mais que descrevi acima seria objeto de análise das notas fiscais. Ressaltou que a reportagem era um desserviço de utilidade pública, e que o William Bonner fala bobeira no JN.
Mostramos algumas notas, mas quando ele perguntou do valor do carrinho e obteve o valor real (bem alto) – pois não tinhamos a nota física, apenas a eletrônica dentro do computador -, resolveu dar-se por satisfeito. No final das contas, foram tributados a babá, a bomba de leite, o carrinho, o berço desmontável e a cadeirinha do automóvel. O valor da tributação ficou em oitocentos reais aproximadamente.

    Meu esposo acaba de voltar de Miami e a experiência não foi nada agradável.
    Trouxe somente um carrinho+bebe conforto como bagagem extra, e mais duas malas sem excesso de bagagem com algumas roupas e alguns acessórios. Os grandes como berço, cadeirinha, bouncer, babá eletrônica e outros eletrônicos ele nem sequer comprou devido a cota.
    Mas mesmo assim abriram as malas reviraram tudo contaram peça por peça(e vcs sabem muitas roupas vem em kit, não se compra individual) e teve que pagar 800,00 reais só pelo carrinho que custou 300 dolares. Ou seja custou o mesmo valor daqui. Achei um absurdo, por se tratar de roupas de bebe que não são para revender pois não tinha uma peça repetida!!!!!!!!!
    espero ter ajudado abraço

    Nossa, vc deu muuuuuuita sorte pq pagou só 800 contos! Uma amiga pagou 6 mil reais de tributo, nem as roupinhas ficaram de fora!!!! Foi uma confusão, outros passageiros ficaram chocados.

Acabei de voltar dos EUA, com 1 carrinho de bebê, bebê conforto e outras coisinhas nas malas. Passei pela alfândega no aeroporto de Guarulhos, trouxe o carrinho na própria caixa (que era grande e tinha os desenhos do lado de fora indicando que era um carrinho + bebê conforto); trouxe ele e mais 1 mala pequena (meu marido passou com as 2 malas maiores), passamos direto pela alfândega, sem problemas.

    Comentário inútil… a discussão é com quem foi parado na alfândega com enxoval de bebe, se tiveram que pagar imposto, o quanto, etc..

Não sei por quê, mas acho que isso vai depender muito da alfandega e do fiscal viu… O_o

    Sim, o rigor com que a regra será aplicada depende da alfândega e do fiscal. Mas a regra que está no site da Receita é clara: só tem direito a isenção o bem que for comprado para ser usado DURANTE a viagem (“de natureza e em quantidade compatíveis com as circunstâncias da viagem”), o que não é o caso de enxoval para bebê.

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