Cerro Castor, Ushuaia: a estação de esqui do fim do mundo

Prezados Natalie Ricardo Freire, boa noite.
Retornei semana passada de passeio SP-Buenos Aires-Ushuaia-BuenosAires-SP. Em Buenos Aires, minha família hospedou-se no Intersur Recoleta na ida e na volta de Ushuaia (deixei dia livre na ida e na volta para evitar problemas com atraso nos voos – o que se mostrou desnecessário porque cumpriram os horários de saída a TAM (GRU-AEP e AEP-GRU) e a LAN (AEP-USH e USH-AEP), ao contrário da Aerolineas Argentinas que usei em minha viagem anterior ao país vizinho). O hotel é padrão 4 estrelas, bom café da manhã, alguns pontos que mereceriam manutenção mais cuidadosa na pintura e nas válvulas de descarga dos banheiros, e ficamos em um quarto quádruplo (dois duplos conjugados no 10-B). O restaurante do hotel (Marcelo) serve comida italiana de primeira, com pratos que servem bem a duas pessoas (Mais ou menos 200 a 240 pesos cada prato), e à noite ficava lotado de argentinos. Na chegada a Buenos Aires, fiz câmbio com Marcelo Bautista, que enviou um motorista apanhar-nos pontualmente no aeroporto (R35 pelos traslado privativo AEP-Recoleta). Em Ushuaia hospedamo-nos em um apartamento 2 dormitórios, sala e cozinha (70 m²) do Cilene del Faro, também padrão 4 estrelas, mas com café da manhã mais simples, com piscina mas sem restaurante nem lanchonete para almoço e jantar, o que não importava tanto porque é bem localizado no início da San Martin, muito perto de restaurantes e lanchonetes. O diferencial do hotel (ao menos para os brasileiros) é a sua gerente. Ana Lucia é brasileira, muito prestativa e preocupada com seus hóspedes, fornece diversas informações sobre passeios, traslados, atividades e restaurantes. Como nevou pouco no período em que lá estive (de 15 a 22/07), a cada dia ela informava quais centros invernais encontravam-se abertos e com mais neve (segundo ela, o último centro a fechar por falta de neve era Llanos de Castor). Indicou-nos um professor de esqui brasileiro, João, no cerro Castor (cerro Martial estava com o meio de elevação fechado, segundo nos informaram por problemas de disputas políticas entre governo e sindicato, e a escuela fechada por falta de neve). Dos restaurantes que conhecemos (tia Elvira, Tante Sara, La Cantina Fueguina de Freddy, Morada del Aguila, restaurante 480, Bodegon Fueguino, El Almacen Ramos Generales, Casa de Te Cabana Martial, Kalma), o que mais gostamos foi o Kalma Resto (Antártida Argentina, 57, entre Maipu e San Martin), bistrô em que o chefe atende pessoalmente os clientes e oferece pratos patagônicos executados com delicadeza e esmero, ao lado de sobremesas tentadoras (como a torta de chocolate desconstruída e o gelado de mascarpone com frutas vermelhas). No shopping Paseo del Fuego nâo se come tão bem como no centro da cidade. Quanto a roupas técnicas para frio, o preço era compensador em Ushuaia, salvo se você encontrar liquidações com 40 a 60% de desconto no Brasil. As lojas da Scandinavian (Columbia) e Cape Horn (North Face) do Shopping Paseo del Fuego eram maiores e com bem sortidas do que as da calle San Martin, mas a loja com a maior variedade desse tipo de equipamento era a Popper da San Martin (San Martin 740 ). Pode-se comprar tickets do skilift do cerro castor no outlet da Popper (San Martin, 1237). Usamos o serviços do remiscar (Carlitos – https://www.remiscar.com.ar/), cujo preço (mais ou menos 700 pesos para o cerro castor) compensava para 4 pessoas – pouco mais do que as vans que seguiam para os centros invernais (150 pesos por pessoa), com maior liberdade de horário. É bom chegar cedo no cerro – chegamos às nove horas, e mal havia capacetes para alugar (esquis, botas e bastões em abundância). Uma dica que não vi em nenhum lugar é que em Ushuaia se pode fazer câmbio de dólares (11.50 pesos para 1) e reais (4 pesos por 1) no Cassino Status, que fica na Lasserre 137, perto da esquina com a San Martin. Com votos de que seu site, após a reformulação, continue a ser o melhor do Brasil,
um abraço do Franciss