Barbados: onde comer
Os preços em Barbados regulam com os do Brasil, para restaurantes de categoria semelhante. Os preços vêm expressos em dólares de Barbados (1 dólar americano = 2 dólares de Barbados). Basta dividir por dois para obter o preço em dólar. Se você considerar que vai pagar gorjeta, então dá para ler os preços em dólar de Barbados como se fossem preços em reais.
Você pode consultar os menus na porta antes de entrar. Em restaurantes com toalha na mesa, fora de hotéis, os pratos principais vão variar entre 35 e 50 dólares de Barbados (17/25 dólares). Nos quiosques de Oistins é possível comer por um terço disso. Minimercados têm balcões com comida pronta; os barbadianos fazem fila ao meio dia para montar bandejões. A maior rede de fast-food é a local Chefette.
A cerveja long-neck fica entre 7 e 10 dólares de Barbados (3,5 e 5 dólares americanos).
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Rockley/Accra Beach
É a região onde estão os restaurantes mais descolados. O mais bacana é o Tapas, que fica numa construção de dois andares debruçada no calçadão da Boardwalk. O cardápio é moderninho (ceviche, atum em crosta, costeleta de cordeiro) e a vista do segundo andar é bacanérrima.
No canto esquerdo de Rockley Beach, à beira de um costão, fica outro restaurante badaladinho, o Champers (corruptela de “champagne”).
A opção mais democrática fica do outro lado da estradinha principal: o Mojo é um pub desencanado, com boa comida, ótima bebida e música ao vivo às segundas e sábados.
St. Lawrence Gap
Uns cinco minutos de carro ao sul de Rockley, uma ruazinha sai à direita da estrada principal, acompanhando uma enseada lotada de barquinhos. Ali é St. Lawrence Gap, ou apenas “The Gap”, uma rua só de bares e restaurantes que faz uma curva e continua pontilhada de lugarzinhos até alcançar Dover Beach.
Tirando um ou outro lugar mais conceituado, como o Pisces, os restaurantes são bem medianos. Eu arrisquei o Sweet Potatoes, de comida bajan (barbadiana).
De todo modo é um ótimo lugar para fazer o footing à noite e tomar umas biritas (tem também uns salões de dança, mas não fiquei por lá suficientemente tarde para ver se enchiam).
Uma curiosidade: o Gap tem uma das filiais da churrascaria-rodízio Paulo’s Churrasco do Brasil, que tem dono e garçons brazucas. À noite o rodízio custa 99 dólares de Barbados (50 dólares americanos, 90 reais), com buffet de entradas e acompanhamentos (feijão preto incluído). Mas não acredito que em uma semana você fique com tanta saudade assim de picanha. (A foto do alto do post foi tirada de lá.)
Oistins
É a grande praça de alimentação bajan. Junto ao mercado de peixe do vilarejo de Oistins, uma infinidade de quiosques e pequenos restaurantes preparam grelhados e fish fry (ao pé da letra, “fritura de peixe”). O peixe mais assíduo nos cardápios é o peixe-voador, o preferido dos nativos. O acompanhamento pode ser arroz com feijão, batata frita ou maccaroni pie, uma torta de macarrão de forno. Também dá para encontrar carne (sobretudo de galinha e porco) e frutos do mar. Como entrada, experimente os fish cakes, deliciosos bolinhos de peixe.
Para ser servido, você pode se dirigir diretamente a um quiosque ou sentar num lugar vago numa mesa (são todas comunitárias) e esperar aparecer uma garçonete. Isso só não vale para as barracas mais procuradas, como a do Ungle George, que têm fila permanente.
O Oistins fish fry acontece todas as noites, mas a mais concorrida é a de sexta-feira, quando rola um dancing (casais dançando reggae coladinho num galpão da direita, e uma espécie de baile funk ao ar livre na praça central).
Mullins Bay
Na Costa Oeste de Barbados, os dois vilarejos principais, Holetown (no meio da zona mais chique) e Speightstown (já no fim da costa). Holetown tem restaurantes sofisticados.
De dia, um programa certeiro é estacionar perto de Mullins Bay e aproveitar o restaurante (Mullins Beach Restaurant), que tem serviço de praia e comida bem boazinha. Experimentei a versão mais sofisticada do peixe frito bajan e estava bem melhor que a de Oistins…
Leia também:
Guia de Barbados no Viaje na Viagem
13 comentários
corrigindo….cancun 07/04/2012.
abraços
Olá galera , estive lá em nov 2011 , gostei muito do champers…mas o que realmente eu curti foi o hot dog q eles vendem em lojas de conveniencia.o cheffete( q é o principal fast-food) lembra muito o mr sheik de são paulo , mas com muito mais pimenta. o pessoal lá não é muito chegado em carne vermelha , então os pratos basicamente são compostos de peixe e frango.
a comida bajan é muito boa , porem , depois de uma semana acredito q ninguem aguente mais comer flying fish e macaroon pie (acho q é esse o nome).
em 07/03/2012 estou indo pra cancun….alguem estará por lá?
obraços
Oi! Estou com viagem marcada para BARBADOS e gostaria de saber média de gasto na ilha. Se os preços diferem muito do rasil. e Outras coisas….
Alô, Gabriela! Dizemos sempre por aqui que quanto se gasta em uma viagem é bastante relativo, pois cada um viaja de um jeito diferente — tem gente que pega táxi, tem gente que vai de ônibus, tem gente que come no fast food, tem gente que gosta de jantar fora. Pesquise valor de hospedagem em sites como Hoteis.com ou nos próprios sites dos hotéis; procure sites dos passeios que você pensa em fazer; veja quanto sai o aluguel de carro, caso você pretenda alugar um. Você pode estimar os gastos de alimentação visitando o índice de restaurantes da Frommers:
https://www.frommers.com/destinations/barbados/90_inddin.html
Leia também:
https://www.viajenaviagem.com/2011/03/quanto-vou-gastar-em-alimentacao/
restaurantes maravilhosos…em St Lawrence então .. perfeito..e andando mmais um pouco á frente vc tem algumas boates com diversos ritmos dependendo do dia da semana… ah não esquecer de tomar claro o Mojito…
.
Acrescento o “The Fish Pot” na costa oeste e o “Atlantis” em Bathsheba.
Riq,
Acabei de chegar de lá. Quase não há o que acrescentar – eu também gostei muito de Oistins, mas o flying fish que comi no David’s Place estava melhor. Achei esse o lugar mais curioso do pico, porque ainda por cima tem alma de Bar Lagoa – quando recusei a sobremesa, dizendo que não tinha espaço, o garçom velhinho me disse, meio bravo: “Também, quem mandou beber tanta cerveja?”. Uma decepção que eu tive foi com os horários: 95% das cozinhas fecham britânica e pontualmente às 22h. Não é que seja cedo, mas se você der mole simplesmente fica sem jantar, como aconteceu com a gente. E há um italianinho simpático, o Luigi’s, que eu arrisquei só porque existe desde 1963 e a gente estava meio alérgico à pimenta onipresente. Tem bons vinhos e o chef/dono vem à mesa pegar os pedidos, simpaticão. Faltou ir no Paulo’s Churrasco do Brasil – ou pensando bem, não faltou não.
abraço
Eu vou!Depois conto a todos para contribuir!
Sei que o reveillon fora do Brasil é diferente. Mas, como Playa del Carmen no México me surpreendeu, não custa perguntar. Quem sabe Barbados não guarda alguma surpresa?
Passarei o Reveillon em Barbados. Alguém já esteve lá nesta época?
O que esperar? Alguma dica?
https://www.viajenaviagem.com/2010/08/reveillon-fora-do-brasil-o-que-esperar/