Alter do Chão coronavirus

Praias e passeios em Alter do Chão, duas viagens da Miriam

Alter do Chão conquistou de tal jeito a Miriam que ela não se contentou com os três dias que passou por ali em setembro de 2016, como parte da viagem a viagem entre Belém e Manaus, com um pulinho também na Ilha de Marajó. Três meses depois ela já estava de volta para aproveitar ainda mais o tal do Caribe amazônico. Neste post supercompleto (pra variar…) ela passa em revista as duas visitas em que curtiu as praias e passeios em Alter do Chão.

Texto e fotos | Miriam K

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Alter do Chão, paixão à primeira visita

Depois de visitar Belém, o nosso destino seguinte foi Alter do Chão, que fica a 37 km de Santarém. (Por curiosidade: por via fluvial, Santarém está a 845 km de Belém e 766 km de Manaus).

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Como nosso voo saía de Belém à 1h35 da madrugada, optamos por manter o quarto em Belém para termos um lugar para ficar até a hora de irmos para o aeroporto. Aterrissamos em Santarém às 2h45 e já tínhamos combinado o trânsfer (R$ 100) com a Pousada Belas Praias direto do aeroporto de Santarém para Alter do Chão, sem passar pela cidade.

Assim, lá pelas 4h o Sr. Miguel estava nos esperando com as chaves do quarto e logo fomos dormir. Antes das 6h e depois das 20h a porta da recepção fica trancada, mas junto da chave do quarto há uma da recepção, caso o hóspede necessite.

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A pousada é extremamente simples, com a indefectível luz branca das pousadas simples, ar condicionado, wi-fi, frigobar e uma arara para as roupas. No nosso quarto, a pia ficava do lado de fora do banheiro, mas tinha uma pequena sacada com vista para o rio. O café da manhã é servido num salão com TV que é aberto a não-hóspedes e tem frutas, suco, queijo e presunto, bebidas quentes, bolo, sendo possível pedir tapioca e ovos mexidos.

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A localização da Pousada é privilegiada, estando bem na orla, junto à praça onde se concentram os restaurantes, a igreja, as barracas de sorvete e artesanato, além de um supermercado com caixa eletrônico.

A pousada dispõe de barco e piloto para passeios, é só combinar direto na recepção. O site da pousada mostra algumas opções de passeios possíveis. Ficamos com o ‘Comandante’ Max durante toda a nossa estada.

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Em setembro
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Em setembro
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Em dezembro
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Em dezembro

Alter do Chão é um distrito da cidade de Santarém que fica na margem direita do Rio Tapajós, que é um afluente do rio Amazonas. A maior característica dos rios amazônicos é a variação do nível das águas, que dependem das chuvas que ocorrem nas cabeceira.

Assim, no chamado inverno amazônico — entre fevereiro e junho — as águas podem subir entre 6 até 8 metros, o que modifica muito a paisagem, já que na maioria dos anos as águas cobrem as praias que ocorrem na época da seca, entre agosto e dezembro.

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Como fomos em setembro, as praias da Ilha do Amor, que é um banco de areia que só emerge quando as águas baixam, já estavam totalmente formadas, sendo possível admirar o principal cartão-postal de Alter do Chão bem da sacada do nosso quarto.

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No primeiro dia fomos à Praia do Pindobal por R$ 150 no final da manhã e almoçamos um delicioso tambaqui grelhado na beira da praia. São cerca de 20 minutos de barco subindo o rio a partir da orla de Alter do Chão. Lá pegamos uma mesa com guarda-sol e ficamos aproveitando as águas mornas e calmas do Rio Tapajós.

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No final da tarde ainda fomos ver o pôr do sol na Ponta do Cururu (R$ 100) que fica no sentido oposto ao Pindobal, num banco de areia que recebe ondas pelos dois lados, e se tem a impressão que o Sol se põe nas águas do Tapajós.

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No dia seguinte fomos a Ponta de Pedras de barco (custou R$ 250). Após cerca de uma hora em direção a Santarém, chegamos a uma praia de areias brancas e um aglomerado de pedras que surge das águas e que dá o nome ao lugar.

Em geral pela manhã há muitas ondas provenientes do rio Amazonas, e nesse dia ele estava especialmente agitado, fazendo o barco bater muito, a ponto de ficarmos com os fundilhos doloridos. Depois ficamos sabendo que também há a opção de se ir por terra com duração e preço semelhante.

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Ao redor das pedras são montadas mesas e guarda-sóis onde os restaurantes servem bebidas, petiscos ou refeições.

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Optamos por ficar no restaurante Panela de Barro (tel. 93/991-189-392) que fica próximo à estrada e na sombra das árvores. A distância do restaurante até as águas pode ser de zero, quando a água passa por baixo dele, até cerca de 100 metros dependendo da época de cheia ou seca. Encomendamos o nosso almoço com a dona Albenice e saímos para caminhar nos arredores.

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Lá por perto tem uma comunidade indígena que tem até uma oca gigante. Numa loja de artesanato encontramos cuias decoradas e cestaria de palha de tucumã feitas pelos índios do grupo étnico protegido pelo Programa Waimiri-Atroari desde 1988, que fomenta a preservação das tradições indígenas e delimitou suas terras no estado de Roraima e Norte do Amazonas.

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Nas redondezas há pequenas enseadas onde os pescadores deixam seus barcos atracados, além de praias planas de areia branquinha.

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Quando voltamos, nossa ventrecha de pirarucu estava pronta, acompanhada de um dos melhores baiões-de-dois que já comi na minha vida.

O pirarucu é um peixe amazônico que pode atingir até 200 kg; os maiores têm uma parte mais gordurosa na barriga chamada ventrecha — é essa que nos foi preparada, e estava deliciosa! Um dos pontos altos foi a nossa siesta nas redes estrategicamente penduradas na sombra das árvores ao redor do restaurante que ficam à disposição dos clientes.

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Na volta passamos pela Lagoa Preta. que fica escondida na mata e tem esse nome por ser muito escura (sua profundidade ainda é desconhecida). Entretanto, na beirada ela é rasinha e podemos nos banhar junto com milhares de peixinhos.

O pôr do sol foi novamente na Ponta do Cururu (cortesia, já que fica no caminho da volta), e, como o céu estava mais aberto, as imagens foram ainda mais belas.

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No último dia, como teríamos que sair por volta da hora do almoço, resolvemos ficar na Ilha do Amor, que é aquela logo em frente de Alter. No auge da seca mesmo, dá para ir caminhando, mas em setembro ainda tivemos que pegar um barco para atravessar.

Ficamos na barraca do Luciano, que é um índio Borari e líder de sua comunidade. A barraca fica nas sombras de árvores frondosas onde há redes que podem ser alugadas para uma siesta depois do almoço.

Nem todas as barracas funcionam ao mesmo tempo, pois elas fazem um rodízio a cada semana para que todos ganhem. A praia é de areia branquinha, águas mornas com marolas e tem até caiaques para alugar. Eles colocam mesas e cadeiras na água com os respectivos guarda-sóis e aí é só ficar vendo o tempo passar. De vez em quando passa alguém de windsurf, mas nada parecido com outras praias mais badaladas.

Pedimos uma tolerância de uma hora para o Sr. Miguel até a hora do nosso trânsfer e foi tudo certo, exceto o fato do nosso voo para Manaus ter atrasado quase três horas. Com isso, ganhamos 2.000 milhas Smiles como compensação.

A segunda vez: para completar os passeios

Depois da nossa visita a Alter do Chão por três dias em setembro, sentimos que a nossa viagem tinha ficado incompleta por não termos tido tempo para visitar a Flona, a Floresta Nacional do Tapajós. Assim, nos últimos dias de novembro voltamos para passar mais quatro dias na região completando o nosso passeio.

Desta vez voamos a partir de Congonhas, em São Paulo, saindo às 19h40. À 0h50 pousamos em Santarém, depois de uma conexão em Brasília. Mais uma horinha e já estávamos na mesma Pousada Belas Praias. Chegamos na madrugada de um sábado e saímos na madrugada de uma quarta-feira.

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Desta vez, como tivemos mais tempo, fomos conhecer outras opções de hospedagem. Em um dos dias, saímos para fotografar o nascer do sol e acabamos visitando o Hotel Mirante de Ilha para experimentar o café da manhã e tirar umas fotos do terraço onde ele é servido. Para nós, custou R$ 25 por pessoa. Tem muitas outras guloseimas além de um café da manhã básico e proporciona um belo visual por estar no terceiro andar, bem na frente do rio, mas não visitamos os apartamentos.

De qualquer forma, uma suíte com vista para as águas custaria quase o dobro do que pagamos no Belas Praias (pelo menos no preço de balcão que vimos afixado), além do trânsfer do aeroporto até Alter do Chão custar 50% mais (R$ 150 contra R$ 100).

Perambulando pela área também fomos conhecer o Beloalter Hotel que ficou famoso por já ter recebido algumas celebridades e por ficar no meio da mata, mas, pelo menos à noite, as áreas comuns me pareceram pouco aconchegantes, com enfeites de Natal já bem desgastados e improvisados. Tem muito azulejo e muito piso cerâmico branco, além da famigerada luz branca por todo lado nas áreas comuns.

O guia nos informou que por ficar um pouco distante do centrinho, é cobrado um valor de R$ 20 de táxi (ou de lancha, na época da cheia) para ir ou vir para o hotel, que fica a pouco mais de 800 metros do centro. O maior problema não é tanto a distância, mas sim o calor durante o dia, embora não haja muita preocupação com a segurança mesmo à noite.

Há muitas pousadas bem simples para quem não quer gastar muito. Basicamente são quartos com piso cerâmico claro, ar condicionado e frigobar nos melhorzinhos, com tarifas a partir de R$ 150 com café da manhã. Como o centrinho é bem restrito, há pelo menos uma dúzia delas espalhadas a uma distância caminhável.

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No domingo logo cedo fomos para a FLONA, a Floresta Nacional do Tapajós. De barco, fomos subindo o rio quase marginando as praias por pouco mais de uma hora. Passamos até por um barco-casa.

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Paramos na comunidade Jamaraquá, onde contratamos o guia da etnia Munduruku Dida. Existem ainda mais duas comunidades: a São Domingos e a Maguari. Fizemos a trilha do Piquiá de 9,1 km que durou pouco mais que quatro horas e custou R$ 100 para o nosso grupo de seis pessoas (normalmente custa cem reais para cinco pessoas).

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A caminhada é suave no começo, bem sombreada, seguida de uma subida leve onde encontramos árvores enormes, como o Piquiá, e depois, mais à frente, uma Sumaúma gigante, aquela com tronco chato que produz um som oco e que era utilizada para comunicação na mata.

Por praticamente todo o percurso encontramos seringueiras com sulcos antigos da extração do látex, sendo que algumas foram ressulcadas para mostrar o látex escorrendo. Há muitos cipós pela mata e alguns corajosos subiram para fazer fotos.

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Paramos rapidamente no Mirante que fica na parte mais alta do percurso, mas na realidade é uma pirambeira, sem nenhuma sinalização e como estava um pouco nublado não deu para ver muita coisa.

A caminhada da floresta é agradável, um pouco cansativa, mas não extenuante. O calor é intenso, mas suportável. A descida é longa, muito íngreme e sem muitos pontos onde segurar, não sendo recomendada para quem tiver algum problema sério nos joelhos. A recomendação é que se esteja de calçado fechado para a caminhada, mas duas meninas do nosso grupo optaram por ir de chinelos e camiseta regata.

Não tivemos problemas com insetos, mas o nosso guia nos mostrou um aranha peluda do tamanho de uma mão. É necessário pelo menos um litro de água por pessoa e acho interessante levar alguma coisa para beliscar como biscoitos, frutas ou um sanduichinho preparado no café da manhã.

Voltando, pedimos no almoço (R$ 20 por pessoa, bebidas à parte) um pirarucu frito que veio com cheiro de querosene e não deu para comer. O arroz e o feijão estavam bons, mas minha sugestão é ir almoçar em algum outro lugar.

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Quando decidimos voltar armou uma chuva enorme com direito até a arco-íris, então fomos conhecer o trabalho em látex do Dida. São colares e brincos feitos com sementes, penas, cascas e pequenos pedaços de látex colorido. Depois de pouco mais de 15 minutos o tempo abriu e pudemos navegar até as praias da comunidade Maguari, já em direção a Alter do Chão onde ficamos até a hora do por do Sol.

Enquanto estávamos na água, vimos um filhote de onça meio cinzento que tinha quase um metro. Ele saiu da floresta e ficou perambulando pela areia por alguns minutos.

Onde comer em Alter do Chão

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O Restaurante Tribal (Travessa Agostinho Lobato, tel.: 93/991-231-041) fica junto à pousada de mesmo nome, com muitas árvores ao redor, bem perto da praça central. Havia muitos pernilongos, mas felizmente sempre tenho repelente à mão. Comemos um tucunaré grelhado com vinagrete que estava divino. Em outra oportunidade comemos tucunaré com molho de milho e tambaqui grelhado que estavam igualmente maravilhosos.

O Farol da Ilha (Rua Lauro Sodré, tel. 93/991-836-704) ficava bem ao lado nossa Pousada e lá experimentamos o prato ‘ponta do cururu’, que é o peixe filhote frito com batatas, alcaparras e alho, que estava delicioso. O restaurante funciona somente de quinta a domingo ou em feriados. Estava vazio quando fomos, mas a decoração é superlegal e o cardápio tem muitas opções.

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A Barraca do Luciano na Ilha do Amor, além de ter as redes e sombra serve uma comida maravilhosa. Em uma das vezes que ficamos lá o nosso guia Max levou um peixe filhote de 3kg para eles prepararem uma peixada que estava DI – VI – NA. Tinha também um tambaqui na brasa que não ficou para trás.

Obrigada por mais um post superdetalhado e por ter deixado a gente viajar com você pela região amazônica, Miriam!

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    45 comentários

    Em Agosto a Ilha do Amor e a região como um todo já ficam aproveitáveis?

      Olá, Marcos! Depende do ano, mas o mais provável é que pelo menos uma parte da ilha tenha emergido.

    Estive lá em outubro e fui de Belo Horizonte de carro. Os relatos da Miriam estão perfeitos
    Alter é tudo isto e muito mais. Parabéns pelas fotos e descrições

    Conheci Alter do Chão em outubro do ano passado.Fiquei 8 dias e conheci praias e lugares maravilhosos. É verdadeiramente um Paraíso ! Fui só, pois tinha muita vontade de conhecer este lugar. Me encantei profundamente. Neste ano já estou com viagem programada para o mês de outubro. Desta vez vou com meu marido para que ele também possa se encantar e admirar Alter !

      Oi Maria de Fátima, tudo bem? Outubro é um bom mês para curtir as praias? Ainda está no auge do período seco?

    Estive em alter do chão com a família em 2015, e nos apaixonamos por aquele pedaço de Brasil inigualável. Tanto assim que estamos voltando agora no mês de setembro para assistir a festa do Sairé e fazer outros passeios que não fizemos na outra viagem. Alter é lindo, povo hospitaleiro e uma culinária, a base de peixes sem igual. Praias magnificas de água doce e cristalinas as margens do gigante rio tapajós.É uma beleza nacional que merece ser visitada. Preços de passeios, hospedagem e alimentação justos. Além disso tudo, fica na nossa querida AMAZÔNIA, lugar que todo brasileiro devia conhecer e admirar. É só conferir.

    Acabei de chegar de Alter do Chão. Apesar de ainda fora da temporada, já está com praias maravilhosas. Fiquei três dias, o que é um período pequenino. Segundo minha avaliação, o menor período de permanência seja de cinco dias para curtir o local. Me hospedei na Pousada Hostel Coração Verde, que tem seus donos e gerentes ótimos e com preço honestos. o Sairé é a festa principal do local e acontece no mês de setembro, quando o local fica completamente lotado, segundo os locais. Talvez, os melhores meses para visitar sejam agosto, outubro e novembro, quando o número de visitantes é menor, mas não pequeno, de acordo com moradores.

    Recomendo o Hostel Pousada dos Tapajós. Super aconchegante, a alguns minutos de caminhada do centrinho (à noite é tranquilo, de dia tem o sol forte), e com preços bem em conta. Se não quiser topar as acomodações coletivas, eles tem algumas suítes privativas.

      Também recomendo Hostel Pousada dos Tapajós, o café da manhã deles é excelente e só deixa a dever ao Mirante da Ilha pelo serviço e pela vista.

    Alter é um dos lugares mais bonitos que já conheci no Brasil. Além das opções dos passeios subindo o Tapajos e outros descendo o Tapajós, existe também a possibilidade de cruzar o rio e ir no afluente da outra margem, rio Arapiuns visitar comunidades que vivem sem luz eletrica (só gerador). A travessia em barco pequeno não é fácil, mas vale muito a pena.

    É realmente paixão a primeira, segunda, terceira e quantas vezes você for. Já estive por lá por duas vezes e fiquei mais ou menos uma semana. Gosto de curtir as coisas bem devagar. O passeio são praticamente 100% nas águas do Tapajós de barco. Tem para todos os gostos e bolsos, é só ir na pracinha principal perto do cais. De lá saem barqueiros que te levam para muitos lugares diferente, praias desertas e o melhor é que o passeio é compartilhado, ou seja, pago pelo número de passageiros. Agora se você é mais intimista alugue o barco só para você, como fez a Miriam , que aliás está de parabéns pelos relatos!!
    Sigo o Ricardo e a Bóia há muitos anos e já me salvaram e me ajudaram várias vezes. Já viajei muito mas não o suficiente rsrs mas infelizmente escrever não é a minha praia.
    Parabéns a todos do site Viaje na Viagem e continuam viajando…..

    Santarém e Alter do Chão são os lugares onde se come os melhores peixes deste mundo. A ventrecha de pirarucu e o tucunaré na manteiga são divinos. Alter do Chão é lindo. Não vejo a hora de aparecer uma promoção aérea e voltar a este lugar,onde se degusta comidas maravilhosas com o pé dentro d´agua nas inúmeras barraquinhas espalhadas pela linda e gostosa praia.

    O lugar realmente parece magnífico! Muito rústico e bucólico, do jeito que eu gosto

    Mas os passeios são puxados ($$$)

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