África do Sul: um roteiro com 70 dicas selecionadas
De Soweto a Franschhoek, as possibilidades de roteiro na África do Sul são as mais diversas e contrastantes. Melhor ainda para quem viaja desempacotado: safáris, passeios, hospedagem, tudo pode ser escolhido a gosto do freguês, e pesquisado e contratado sem sair de casa. Reunimos aqui 70 dicas de leitores que estiveram na África do Sul e dividiram suas experiências com a gente.
Alguns se hospedaram em lodges de luxo, outros deixaram sugestões de ótimos albergues. Uns contrataram guias especializados, outros preferiram cair sozinhos na estrada (e até se saíram bem dirigindo na mão inglesa). Em um aspecto, porém, concordaram todos — que se trata de um país simpaticíssimo a turistas.
Está planejando uma viagem para a África do Sul? Então vai por eles:
Quando ir
Riccardo
Todos recomendam o inverno para o safári. Esta é a época de seca da savana, que dizem ser melhor para a visualização dos animais –- vegetação mais pobre e poucos locais para beberem água. Os dias são mais curtos e o frio é mais ou menos o de Porto Alegre. Eu fui no final de janeiro, contrariando as sugestões do Comandante. Vi bastante dos animais, a vegetação estava muito verde e os dias, mais longos. Peguei 3 dias de chuva em Johannesburgo. Relatos completos aqui e aqui.
Luis
Passei o Natal e o Ano Novo em na Cidade do Cabo. Foram dez dias deslumbrantes, com céu azul e sol quente. Quando venta, é vento forte e frio, de carregar os mais magrinhos. O que é até bom para refrescar o calor que faz. Só um porém: prepare-se para muitos feriados e serviços descontinuados. Quando estive lá, os dias 25, 26, 31, 01 e 02 foram feriados. Nada que atrapalhasse muito, mas alguns restaurantes que eu estava a fim de conhecer simplesmente não abriram. Até mesmo o café onde tomava o café da manhã (Skinny Legs, recomendadíssimo) anunciava que abriria e, quando eu chegava, estava fechado. Isso acontecia em todos os lugares. Relato completo aqui.
Gabe
Ah, a época do ano: setembro. Dia lindo, friozinho pela manhã, calorzinho à tarde. Relato completo aqui.
Promoções para sua viagem
Passagens promocionais para a África do Sul e outros destinos no exterior
Passagens aéreas
Riccardo
Comprei as passagens direto no site da South African Airways. Fiz os deslocamentos internos de avião. Relato completo aqui.
Luca
O pessoal que faz Joburg-Cidade do Cabo via terra geralmente pára para fazer ecoturismo em Drakensberg. Não estive lá, fiquei com vontade, mas imagino que deva ser mais direcionado a quem gosta de trekking. Caso contrário, não pense em NÃO ir de avião. Comprei a passagem com um mês de antecedência e o trecho saiu 140 reais com a South African Airways. Vale muito a pena.
Relato completo aqui.
Reserva de hotéis
Riccardo
Os hotéis de Johannesburgo e Cidade do Cabo eu reservei pelo Booking. O hotel de Hoedspruit eu reservei direto pelo site. Eles pediram o pagamento de uma parte da estadia para fazer a reserva. Relato completo aqui.
Jeff
Na minha viagem à África do Sul utilizei o site Portfolio Collection para escolher e fazer reserva nos bed and breakfast de super qualidade e bom gosto. O site também tem uma série de dicas. Relato completo aqui.
Direção
Joana
Dirigi de Porto Elizabeth até a Cidade do Cabo, pela Rota Jardim, e ainda fiz a região vinícola (só estavamos eu e uma amiga). As estradas são ótimas, sinalizadas, e os motoristas muito educados. Por exemplo, quando você cede a passagem, eles ligam o pisca-alerta para agradecer! Eu adorava, super gentil. Só liguei o GPS na Cidade do Cabo, para achar o hotel e a locadora de carros, para devolvê-lo. Não é uma cidade com trânsito ruim, e você segue por vias expressas até a parte central, sem dificuldades. Praticamente uma reta. Alugue um carro com câmbio automático (não é mais caro que o manual), e você terá um problema a menos para se preocupar na mão inglesa. A dificuldade vem nos 5 segundos iniciais, toda vez que você liga o carro, para saber que pista pegar. Depois, não senti nenhuma dificuldade. Relato completo aqui.
Jimmy
Foi super fácil pegar o “jeitão” de guiar na mão inglesa, só numa baliza que acabamos ralando as calotas, que foram devidamente cobradas do meu cartão de crédito alguns meses depois. Dá vergonha de dirigir no Brasil depois de conhecer as estradas e as ruas da África do Sul… é tudo muito bem organizado, cuidado e sinalizado. Relato completo aqui.
Orçamento de viagem
Fernando
Os hotéis das reservas são muito caros, embora possuam serviço completo com todos os passeios e refeições (ótimas) incluídos. Como existem muitos hotéis por lá, o valor da diária por casal pode variar bastante. De uma forma genérica, os custos com comida nos restaurantes, com vinho e sobremesa (o famoso “malva pudding”) são cerca de 40% dos custos de São Paulo. Há todo tipo de comida, de uma forma geral muito boa. (Reservar lugar é interessante e eles jantam mais cedo que nós.) Não fizemos mergulhos, mas, tirando os custos dos safáris, todas as atrações têm preços bem acessíveis. Relato completo aqui.
Riccardo
Outro ponto positivo sul-africano é que na maioria dos sites (parques, atrações e restaurantes) consta o preço de tudo, evitando surpresas e possibilitando o cálculo das despesas. Além disso, muitos permitem a compra antecipada com desconto, como a Table Mountain e o Two Oceans Aquarium. Relato completo aqui.
Câmbio
Fernando
Sem problemas com câmbio. Fizemos algumas trocas no aeroporto e nas cidades. Apesar do IOF, paguei muitas coisas no cartão de crédito mesmo, que é muito bem aceito. Relato completo aqui.
Segurança
Fernando
Quanto à segurança, pelas cidades onde passei não notei problemas sérios. É verdade que Johannesburgo é um pouco mais perigosa que a Cidade do Cabo. As cidades da Rota Jardim são aparentemente seguras, andávamos muito à noite ao ir e voltar dos restaurantes. Relato completo aqui.
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Chip local
Thais
Chegando no aeroporto da Cidade do Cabo, comprei um chip da Vodafone. Paguei cerca de 100 reais para ter plano de voz, mensagem e dados suficientes durante toda a estadia no país. Zero burocracia para comprar o chip, e os funcionários estão acostumados a lidar com turistas. Com passeios agendados com antecedência, achei que valeu a pena para trocar mensagens e ligar para os operadores. Relato completo aqui.
Roteiro
Mari
Eu fiquei uma semana na Cidade do Cabo e aproveitei pra dar umas escapadas, como ir até o Cabo da Boa Esperança e, mais lindo ainda, conhecer as vinícolas das cidades dos arredores. E, obviamente, ultra recomendo que se faça pelo menos um safári pelo Kruger, uma experiência absolutamente inesquecível, mesmo pra uma pessoa super cosmopolita como eu. E Johannesburgo vale a escala, nem que seja só pra visitar o Museu do Apartheid – fiquei um dia só e me arrependi. Relato completo aqui.
Paulo
Ficamos 4 dias e meio na Cidade do Cabo, e deu pra conhecer o essencial: um dia para Robben Island e Table Mountain, um dia para o Cabo da Boa Esperança, um dia no City Sightseeing Bus e outro indo a Gansbaai (a 160 km) para o mergulho com tubarões brancos. Não fomos às vinícolas, nem ao jardim botânico de Kirstenbosch. Não fiz a viagem da Garden Route, são cerca de 800 km de Port Elizabeth à Cidade do Cabo, acho que dá pra fazer em 3 dias dirigindo só durante as manhãs. Em Johannesburgo, acho que vale muito a pena passar pelo menos um dia por lá para conhecer o Museu do Apartheid, o Lion Park e/ou fazer um tour por Soweto. Não é uma cidade muito agradável à primeira vista, mas tem uma história muito rica. Relato completo aqui.
Renata
Minha sugestão de roteiro para quem vai para a África do Sul pela primeira vez sempre é: 3 dias no Kruger, 5 dias de Cidade do Cabo, 5 dias viajando pela Garden Route – sobram os 2 dias de trânsito na ida e na volta para caber em férias de 15 dias. Se tiver o mês todo ou mais, a África do Sul tem estradas maravilhosas, vale fazer uma viagenzona de carro ou estender para Victoria Falls (no Zimbábue). Lugares fora do eixo Kruger-Cape Town-Joburg: Camps Bay para praia e surfe; Jeffreys Bay para surfe/praia mais badalados (e a vizinha Port Elizabeth); Santa Lucia para praia calma e santuário de hipopotámos; Blyde River Canyon, perto do Kruger, para hiking e trekking. Relato completo aqui.
Johannesburgo
Paulo
Em Johannesburgo, fiz o Soweto Bicycle Tour que é organizado por um albergue sowetano. Valeu demais a visita, mesmo passando por apenas uma pequena parte do enorme subúrbio. Reservei pela internet, e com a ajuda de um GPS cheguei ao albergue (ponto de partida do passeio) sem problemas. O Lion Park é um lugar bem legal, mas sugiro chegar bem cedo ou no fim da tarde, caso contrário você verá os leões dormindo ao sol e nada mais. A grande atração de lá é brincar e tirar fotos com os filhotes, que ficam em uma área à parte dos leões adultos. A cerca de 30 minutos do Lion Park estão as Sterkfontein Caves e o Maropeng. São respectivamente as cavernas onde foram encontrados alguns dos fósseis humanos mais antigos, e um museu sobre as origens da humanidade. Dá pra ir pela manhã nas cavernas, e de tardinha ao Lion Park. Um roteiro de 2 dias em Johannesburgo seria Soweto Bicycle Tour e Museu do Apartheid em um dia, Sterkfontein Caves/Maropeng e Lion Park no outro. Relatos completos aqui e aqui.
Fernando
O transporte público lá é inexistente. Não se pode contar com ele, e a cidade é realmente espalhada, sendo necessário transporte para tudo. Os táxis não são caros, mas são poucos. Alugar carro, apenas se você aprendeu a dirigir ou está acostumado com a mão inglesa. Existem muitos bons hotéis na cidade, os carros são muito melhores dos que os nossos brazucas e ainda aprendi muito sobre cidadania (o passeio a Soweto é muito bacana, apesar de algumas vezes ter me sentido um turista americano na Rocinha). Mas, com um guia bacana, a história com certeza irá superar este sentimento um tanto antagônico. Por causa da segurança, todos saem para jantar muito cedo (quase que americanamente falando) e muito dos bons restaurantes estão nos shoppings (também devido à segurança). Devo admitir que comi muitíssimo bem (principalmente para um carnívoro como eu). Relato completo aqui.
Renata
Para almoço e jantar, indico o Moyo – restaurante de comidas típicas – mas o do Zoo Lake Park, que é lindo e muito mais legal do que o do shopping. Relato completo aqui.
Renata N.
O The Local Grill, em Parktown North, bairro bem descolado de Johannesburgo, é o restaurante perfeito para quem quer comer bem e ver gente bacana. A adega enorme oferece vinhos para todos os bolsos. No menu, você pode escolher o tempo de maturação, o corte e o tamanho da peça que vai comer. A carne é cortada na hora, antes do preparo. Você também pode escolher se a sua carne será de vaca que come ração ou de vaca que come pasto. E no menu eles avisam se a carne é “wet aged” ou “dry aged”. Sim! Eu também achava que no Brasil entendíamos muito de carne… Recomendo também o The Butcher Shop & Grill, na Nelson Mandela Square em Sandton. O local é um misto de açougue, loja e restaurante. De todos localizados na praça, é o mais simpático, menos turístico, e não tem cara de “restaurante de hotel” como a maioria. Vasto menu de carnes de vaca e de cordeiro, mas também tem opção de carne de avestruz e de outra caça do dia, que pode ser de kudu ou springbok. Ótima adega. Relato completo aqui.
Gabe
Sugiro uma pequena parte dedicada a “o que fazer em um dia em Johannesburgo”. O vôo da South African Airways entre Guarulhos e Pequim, por exemplo, dá praticamente um dia inteiro para o sujeito na cidade. Vale dar uma volta até o sono bater forte. Quando fui, contratei a agência Pretvan Tour para me levar para o Lion Park, que é praticamente um zoológico um pouco mais aberto. Foi interessante. Dá para fazer carinhos nos leõezinhos, passar de carro entre os leõezões, fotografar suricatos naquelas poses engraçadas e aquela coisa toda. Também dá para almoçar lá, se for o caso. A agência deveria me levar para o aeroporto na volta, mas pedi para me deixarem no Sandton City, o maior shopping da África. Comprei o que precisava comprar para o resto da viagem, almocei e peguei o trem de volta para o aeroporto. Tudo muito fácil e simples. Cheguei no aeroporto podre de sono e ainda consegui entrar numa sala VIP para dormir um pouco e tomar um banho, antes de embarcar em outro vôo de 15 horas. Peguei a maioria das dicas no blog Meus Roteiros de Viagem. Relato completo aqui.
Riccardo
Nos locais para ver animais em Johannesburgo eles ficam presos, tipo como no Simba Safári. O lugar que mais se assemelha a um safári é o Rhino & Lion. Relato completo aqui.
Fernando
O safári mais legal perto de Johannesburgo para bate-volta é Pilanesberg, mas é preciso sair de madrugada para aproveitar, uma vez que é melhor horário para ver os animais é pela manhã bem cedo (depois de 9 horas eles já começam a se recolher por causa do sol forte). Relato completo aqui.
Viajar ao exterior com segurança é ter Seguro Viagem Bradesco.
Cidade do Cabo
Paulo
Na Cidade do Cabo, dá pra viver sem carro. Ficamos em um albergue no bairro Gardens, perto do centro e com táxi barato até o Waterfront. Contratamos os passeios de Cape Point e do mergulho com tubarões no próprio albergue, com transporte incluído. Relato completo aqui.
Renata
Dá, sim, para se virar sem carro, mas acho que é a pior alternativa possível. Você fica super preso a passeios turísticos prontos numa cidade em que tudo é muito bem sinalizado, muito bem organizado e muito receptiva aos turistas. Dirigir na Cidade do Cabo e seus arredores é uma das principais atrações de lá – para mim! Relato completo aqui.
Thais
O transporte público não é dos melhores, mas o ônibus hop-on/hop-off é uma boa pedida para o circuito mais turístico. Tem duas rotas, sendo que uma inclusive passa por Constantia, região de vinícolas mais próxima do centro da cidade. A saída inicial é na frente do V&A Aquarium, os pontos são bem sinalizados e organizados, e os ônibus são bem freqüentes, passando a cada 15 minutos. Além das rotas circulares, existe um trajeto noturno para ver o pôr-do-sol em um dos picos da cidade (acho que é Devil’s Peak). Lá em cima tem apenas banheiros e ambulantes que vendem café ou chá, então vale levar comida para piquenique (tem um supermercado ótimo no shopping do Waterfront). Relato completo aqui.
Bia
Eu fiquei no Protea Victoria Junction: é um hotel bem simpático, dá pra ir a pé pro V&A e não é caro. Relato completo aqui.
Lucia
Queria recomendar um hotel maravilhoso chamado Cape Grace. Serviço impecável, concierge atenciosíssimo, café da manhâ no jardim de inverno olhando para a piscina, super elegante. O restaurante do hotel também é de primeira. Relato completo aqui.
Juliana
Eu e meu irmão nos hospedamos no Trevoyan Guesthouse e gostamos muito. O dono foi super atencioso, o café da manhã era uma delícia (leia-se pão fresco e ovos mexidos na hora). É claro que é uma acomodação simples, mas vale muito o custo x benefício. O chuveiro era bom e a cama também. O quarto não tinha ar-condicionado, só ventilador. Mas nós usamos mesmo o aquecedor, pois pegamos frio em setembro! Relato completo aqui.
Dri
Eu fiquei no The Backpack & Africa Travel Center. Tecnicamente é um albergue, mas voce pode reservar quartos privados (foi o que eu fiz), como se fosse uma pensão. A localização é ótima, e o preço imbatível. Além disso eles têm uma agência de viagem dentro do hotel que organiza varios passeios a preços ótimos, e têm um barzinho super legal onde rolam alguns eventos durante a semana (churrasco, jogos e tal). Eu adorei ficar lá! Relato completo aqui.
Paulo
Eu fiquei no Ashanti Lodge Gardens, também um albergue com opção de quartos individuais (que ficam nas casa anexas à casa principal) e também com uma agência de viagens na recepção. Fica no bairro de Gardens, bem perto da Long Street, onde se concentra a vida noturna da cidade, mas não é tão perto do V&A Waterfront. O Ashanti tem uma outra unidade em Green Point, mais perto do V&A mas um pouco afastada do centro. Relato completo aqui.
Thiago
Ficamos hospedados no DysArt Boutique Hotel, fizemos reserva pelo Booking e foi encantador. Está mais para uma pousada, por conta do atendimento personalizado. Ficamos num quarto térreo com varanda (coberta por parreiras) e um chuveirão que permitia tomar banho sob o céu. A localização foi muito boa, num bairro residencial (Green Point) perto do Waterfront, com um belo parque entre as casas e o mar, excelente para a corrida matinal. Relato completo aqui.
Claudia
Fiquei no hotel Westin Cape Town. Apesar de ser um cinco estrelas, consegui uma oferta excelente no Booking e ele saiu o preço de uma pousadinha aqui no Brasil. Já fiquei no The Fountains também. Ele é mais barato, mas sem charme. Ambos são bem localizados. Relato completo aqui.
Luciana
A Cidade do Cabo é fantástica! É bom ficar 4 dias inteiros. O passeio da Robben Island e da Table Mountain compramos com antecedência pela internet e fomos de táxi mesmo. Fizemos também passeios de dia inteiro com a agência African Eagle e adoramos. Relato completo aqui.
Thais
Por mais quente que esteja ao nível do mar, leve casaco quando for subir a Table Mountain, pois lá em cima venta muito e é muito frio. A estrutura de banheiros e lanchonete no topo é maravilhosa, fiquei com vontade de fazer um piquenique lá em cima (tem até mesas para isso). Dá pra comprar o ingresso com antecedência, pela internet, com validade de 15 dias, para não correr o risco de escolher um dia que esteja nublado ou com “toalha sobre a Table Mountain”, quando as nuvens se acumulam em cima da montanha. Tente planejar a ida no início da estadia, para dar tempo de mudar de planos caso o tempo não esteja dos melhores. Relato completo aqui.
Nelson
Minha dica é escalar a Table Mountain. A trilha é bem bacana e o percurso mais longo pode ser feito em 1h30min. O visual na subida é espetacular. Relato completo aqui.
Fernanda
O Springbok Experience me surpreendeu! Não sabia nada de rugby e nunca nem vi um jogo, mas fui mesmo assim e aprendi bastante com esse museu super interativo. Fica no Waterfront da Cidade do Cabo. Gostei também do pequenininho museu District Six – para entender melhor o tipo de coisa que acontecia na época do apartheid. Relato completo aqui.
Adriana
Na Cidade do Cabo, tivemos a sorte de seguir uma indicação de um leitor do blog e fizemos 2 dias de tour privativo com o José Roberto Brites ([email protected]), brasileiro que reside lá há 24 anos e tornou nossa viagem ainda mais incrível, nos levando a lugares belíssimos. Relato completo aqui.
Nelson
Recomendo uma visita à Wellness Warehouse, uma loja de produtos orgânicos e naturais na Kloof Street no charmoso bairro de Gardens. Muito legal. Esse bairro, aliás, é cheio que lojinhas bacanas e restaurantes legais. Para jantar, experimente um dos restaurantes de Camps Bay. Há várias opções e todas são muito boas. Peça o peixe local, o kingklip. Muito bom. Relato completo aqui.
Paulo
Sobre restaurantes, recomendo o Arnold’s (o filé de avestruz é excelente, há também carnes exóticas como kudu e impala, e os preços são ótimos) e o Da Vinci’s (ótima pizzaria), ambos na Kloof Street, no Gardens. E no Waterfront há dezenas de restaurantes, para todos os gostos e bolsos. Relato completo aqui.
Fernanda
Não deixe de comer no Market on the Wharf, mercado de comidas gourmets no V&A Waterfront, com sorvetes artesanais, chocolates, azeites, sucos naturais, bubble tea, samosas, sanduíches, tudo uma maravilha! Mas infelizmente o horário é péssimo (fecha às 18h), então só dá para um lanchinho ou almoço. Relato completo aqui.
Patricia
Tem um restaurante na cidade que, na minha opinião, é um must go: Bombay Bicycle Club. Relato completo aqui.
Renato
No Waterfront há alguns restaurantes muito bons, como o City Grill e o Karibu, para se comer pratos exóticos de caça local. Baía, Tasca, Quay Four para frutos do mar. Relato completo aqui.
Renata N.
O The Pot Luck Club é do mesmo dono do The Test Kitchen, só que bem mais barato. Tem uma vista linda das montanhas e da cidade (como fui à noite, só vi as luzinhas). O menu deles é só de tapas, o que pra mim (gulosa e curiosa!) é ótimo pois a gente pede cerca de 3 ou 4 opções por pessoa e todo mundo experimenta todas as opções do cardápio! Precisa fazer reserva, mas fomos na cara de pau mesmo e nos colocaram numa mesa que teoricamente é uma mesa do bar, pra espera. Deu tudo certo. Relato completo aqui.
Mala de bordo nas medidas certas
Arredores
Robben Island
Tiago
Esta visita à prisão da Robben Island é mesmo imperdível. Lembro que o guia, um ex-preso político, foi questionado se havia ficado na prisão pelo mesmo tempo que Mandela. Aí ele respondeu: não,eu fiquei só 12 anos. Relato completo aqui.
Cabo da Boa Esperança, Chapman’s Peak Drive, Boulders Beach
Edu
Fomos ao Cabo da Boa Esperança (imperdível), mas iniciamos o dia passeando pelo Índico (bacanas as casinhas coloridas de banhistas) e tomando uns aperitivos no Cape To Cuba, uma dica do Riq. Também fomos passear de carro pela Chapman’s Peak Drive, uma estrada incrível com vários despenhadeiros e túneis de pedra. Fomos ao Bo-Kaap, o bairro malaio, mas não conseguimos almoçar por lá (era um domingo). Também fomos a Boulders Beach pra ver os pingüins. Se tiver tempo, dê uma passada no Kirstenbosch National Botanical Gardens. Relato completo aqui.
Raul
Alugar um carro na Cidade do Cabo e seguir pela Chapman’s Peak Drive até Cape Point vale a viagem. O percurso é fantástico. No caminho fizemos um passeio à Seal Island, uma parada para almoço no Cape Point Ostrich Farm e, já no retorno, visita a pingüins em Boulders Beach. Dia perfeito. Relato completo aqui.
Gansbaai
Paulo
Fiz o mergulho com os tubarões brancos pela Marine Dynamics, em Gaansbaai. Foi um passeio excelente, eles providenciaram a van para nos buscar na Cidade do Cabo (são 160km de distância), e os guias eram todos biólogos ou estudantes. Além dos tubarões, tivemos a sorte de avistar duas baleias (mãe e filho) mesmo fora de temporada. Era julho, a temporada de observação começa normalmente em setembro. Relato completo aqui.
Riccardo
A melhor época para mergulhar com tubarões é entre junho e setembro, durante o inverno, mas mergulhei em janeiro com a temperatura da água a 10ºC e vimos 8 tubarões diferentes. A Shark Cage Diving devolve o dinheiro se você não encontrar tubarões. Dica: segure um pouco a ansiedade e procure esperar a segunda bateria para entrar na jaula. Os tubarões estarão em maior número e você não sentirá tanto frio com a roupa de mergulho molhada esperando para entrar uma segunda vez. Relato completo aqui.
Luis
A mais empresa mais conhecida é a Shark Diving Unlimited cujo proprietário é o Mike Rutzen, mergulhador conhecido por Sharkman e famoso por mergulhar sem gaiolas. Todo mundo conhece lá, é a empresa mais bem equipada em Gansbaai. Eles buscam no hotel, dão almoço e te devolvem. Relatos completos aqui e aqui.
Vinhos
Luis
Fui às vinícolas de Stellenbosch e Franschhoek: uma mais linda que a outra, com degustações baratíssimas e deliciosas (se for se hospedar por lá, escolha ficar em Franschhoek, ou em uma das vinícolas). Relato completo aqui.
Patricia
Me frustrei um pouco com as infos sobre as vinícolas que pesquisei antes de sair do Brasil. O que encontrei lá foi muito superior e mais charmoso ao que vi nos blogs em geral. Uma delas, de tirar o fôlego, é a Waterkloof. Outra que recomendo é a La Motte. Passei um dia maravilhoso lá! Relato completo aqui.
Renata
Sobre as vinícolas, recomendo a Dornier e a Asara ainda mais que a Spier, que é bem turística. A Dornier tem um menu do dia para o almoço com uma vista espetacular! A Asara também é bem bonita e até parece as vinícolas italianas da Toscana, tem um pequeno empório, uma doceria e uma padaria, um bar e um restaurante. Vista fantástica! Não precisa reservar nada e dá para ir com um carro alugado sem problema. Uns 45 minutos da Cidade do Cabo por uma estrada ótima. Relato completo aqui.
Fernanda
Eu não entendo de vinhos, mas estava com um grupo que entende bastante. A vinícola Springfield, perto da cidade de Robertson (na Rota 62), foi uma ótima surpresa porque ninguém conhecia e gostaram bastante (e é muito barata). Outro destaque das vinícolas foi a Hamilton Russell (mais perto da Cidade do Cabo). Foram mais de 10 vinícolas na viagem e essas 2 foram as preferidas. Relato completo aqui.
Thiago
Selecionamos três vinícolas para visitar, para não ficar cansativo. Saímos às 9h do hotel na Cidade do Cabo, com um motorista. Chegamos na Spier Wine Farm cerca de 1 hora depois. Fizemos duas degustações, uma delas combinada com chocolates. Em seguida passamos pela cidade de Stellenbosch e fomos à vinícola Grande Provence em Franschhoek. A galeria de arte foi melhor que os vinhos. Voltamos para almoçar na Delaire Graff Estate. Tudo superlativo e de muito bom gosto. Restaurante premiado. Comida, vinho e serviços excelentes. Pelo que vi, vale a pena pernoitar na região. Se for hospedado na Delaire, melhor ainda! Relato completo aqui.
Renato
Fiquei duas noites em Franschhoek, muito mais charmosa que Stellenbosch. Visitei algumas vinícolas, a começar pela Rust en Vrede em Stellenbosch. Depois, no caminho para Franschhoek, visitei a Tokara, a Thelema, e no dia seguinte fui à Rupert & Rothschild e Haute Cabrière. O curioso é que as visitas são mais como degustações de 4 a 6 vinhos da vinícola, gratuitas se você comprar ao menos uma garrafa. Não levam o visitante para conhecer as adegas e o processo produtivo, o que se torna desnecessário depois que você já conhece de outras visitas a vinícolas. Relato completo aqui.
Wise – Cartão de débito global
Safári
Déa
Se possível, faça 2 dias de safári no Kruger Park (ou 2 períodos, manhã e tarde). Quando eu fui não consegui ver nenhum felino e um dia a mais aumenta as chances de conseguir ver todos os Big 5. Relato completo aqui.
Thais
Fizemos a reserva para o Skukuza Rest Camp (o maior rest camp do Kruger) no site dos parques nacionais sul-africanos. Por causa da alta temporada, só ele estava disponível. Paguei estadia, passeios e conservation fees com antecedência no cartão de crédito. Ficamos no “luxury bungalow”, e mesmo assim as instalações eram bem simples. Tínhamos TV, banheiro bom, camas gostosas e ar-condicionado (alguns bangalôs comuns não têm TV e o banheiro é externo). Tem alguns perrengues com a vida selvagem: as unidades com a geladeira para fora podem sofrer ataques de babuínos e encontrei uma aranha gigante no banheiro na primeira noite, então recomendaria as reservas privadas para quem prefere a natureza controlada. Sugiro fazer tanto o game drive guiado, em caminhões adaptados, quanto rodar o parque por conta própria, no carro alugado. Os guias sabem onde achar os animais e se falam por rádio, mas a emoção de ver uma família de elefantes na sua frente quando você está sozinho no carro é indescritível. Fiquei 4 noites e 2 dias inteiros no parque, e foi suficiente para ver quatro dos Big 5 e vários outros animais (só faltou o leopardo). Além dos trajetos de carro por conta própria, fiz dois sunset drives, um night drive, um sunrise drive e um morning walk com os guias do campo. Recomendo muito o morning walk! Você não vê animais, mas a sensação de estar a pé no parque, ver os habitats e escutar o silêncio é inesquecível. Relato completo aqui.
Adriana
No Kruger Park ficamos hospedados em um lodge bem intimista chamado Pondoro Game Lodge. Ficamos encantados com o luxo e hospitalidade com que fomos recebidos. Certamente indicamos a quem for fazer o safári nas imediações do Kruger Park, que ao menos pesquise antes de fechar sua estadia no tão famoso Kapama. Se busca algo diferenciado, certamente irá preferir o Pondoro! Relato completo aqui.
Izabel
Estive na África do Sul em fevereiro. Fiquei 4 dias no Sabi Sabi e, embora essa não seja a época mais recomendada, não me arrependi nem um pouco. Choveu somente durante parte de um safári da manhã, mas as capas de chuva do próprio lodge resolveram o problema. Vimos muitos bichos e só não conseguimos achar leões. O legal dessa época é que há vários filhotes. O calor é violento, mas o safári normalmente ocorre no início da manhã e no final da tarde, então não há prejuízos. Relato completo aqui.
Leda
Ficamos hospedados no Kapama River Lodge e gostamos bastante. Tem refeições e safáris incluídos, com a vantagem de ser grudado no aeroporto de Hoedspruit e não perdemos tempo em deslocamento. Vimos de tudo lá: zebras, girafas, gnus, hipopótamos, os Big 5, antílopes, etc. Relato completo aqui.
Fernando
Eu fiz as reservas pelo site da Siyabona e deu tudo certo. Eu tinha recomendações do Mala Mala e do Kapama, mas o primeiro eu achei um pouco caro e o segundo não tinha vaga na data que eu queria. Fui muito bem assistido por e-mails por essa empresa, que forneceu uma opção muito boa: o Waterside Lodge, na reserva Thornybush. Esse hotel fica a cerca de 30 minutos do aeroporto de Hoedspruit, e eu achei muito bom. Também tive um pouco de preocupação por ser um hotel não conhecido, mas a moça da Siyabona me disse que eu estaria bem servido naquele hotel, e concordei. Quanto aos valores, realmente são muito diferentes: a cotação no Mala Mala Main Camp foi o dobro. Depende muito das suas exigências e do seu estilo. Para mim, achei o hotel muito bom, tanto as acomodações, o serviço, a comida e os game drives. Recomendo esse hotel. São chalés amplos, com ótima cama e banheiro excelente. Deu tudo certo. Relato completo aqui.
Fernanda
Recomendo o Shamwari Game Reserve (perto de Port Elizabeth) – foi lá que fiquei alguns dias e fiz meus safáris. Como os lodges são pequenos, acabam tendo mais funcionários do que hóspedes e é aquela mordomia (e comilança). Fiz 5 safáris em 3 dias, ideal para dar tempo de ver todos os bichos. Se você fizer menos safáris, corre o risco de não ver algum. Sugiro ainda não beber líquidos umas 2 horas antes do safári porque o carro balança bastante e dá vontade de ir ao banheiro. O único banheiro costuma ser o matinho, mas e o medo de um bicho aparecer? (Claro que isso varia de reserva para reserva.) Mesmo no verão sul-africano, fazer safári costuma ser bem frio porque venta muito. Leve roupas quentes. Se gostar de ler, leve livros para ler entre um safári e outro porque acaba não tendo muitas opções do que fazer, além de comer e dormir! Um baralho também é bom. Relato completo aqui.
Juliana
Fiz um excelente safári no Thanda Private Game Reserve. Super recomendo. Rústico e chique. Abriga um spa maravilhoso e inesquecível. Relato completo aqui.
Luis Eduardo
Na maioria dos lodges de luxo os animais têm GPS. Safári de verdade, só nos parques públicos como Addo Elephant National Park e Pilanesberg. Relato completo aqui.
Raul
O Addo Elephant National Park tem que ser visitado, de preferência com seu próprio carro. Relato completo aqui.
Quenia
Fizemos safári no Addo Elephant National Park e no Schotia Safaris. Maravilhoso! Relato completo aqui.
Rota Jardim
Edu
Port Elizabeth é uma cidade velhusca (parece com Santos), mas era o ponto de partida pra nossa viagem de carro. Ali pertinho ficava o nosso lodge, numa reserva particular chamada Shamwari Game Reserve. Ficamos num hotel fantástico com direito a 4 safáris com visões incríveis da vida animal. Vimos uma batalha fantástica entre elefantes e leões (obs: vitória dos elefantes) e muitas outras coisas interessantes (tartarugas imensas e velhas, hábitos dos elefantes e das hienas, espinhos de porco-espinho com direito a trazê-lo pra casa, etc). Dali rumamos pra Lake Pleasant. Passamos e almoçamos em Jeffreys Bay. Enquanto estávamos lá, entramos em vários cidades pequenas (com praias selvagens) e fomos a Knysna ver as The Heads e comer ostras. Ficamos dois dias e fomos pra Franschhoek. Nos hospedamos lá e visitamos Stellenbosch também. Fomos ao Le Quartier Français (que tem um ótimo restaurante) e visitamos as vinícolas Môreson, Plaisir de Merle e Boschendal, onde inclusive fizemos um piquenique (eles têm este serviço por lá). No caminho, dê uma parada na ponte do Storms River. É bem bacana! Continuamos indo pra Constantia, uma região de vinhos praticamente dentro da Cidade do Cabo. Ficamos na Constantia Uitsig, uma vinícola muito interessante com um restaurante, o La Colombe, excelente. Eles também têm um ótimo serviço pra piquenique (fizemos e adoramos). Visitamos as vinícolas Groot Constantia e Steenberg. Muito boas. Finalmente, fomos pra Cidade do Cabo. E ficamos com o carro por lá. Foi um pouco estressante, mas valeu pela mobilidade. No caminho, visitamos o Dias Museum Complex em Mossel Bay. É legalzinho e serve pra esticar as pernas. Relato completo aqui.
Cristiane
Fiz a Rota Jardim pela Cape Convoy, pequena agência que tem como principal trunfo o dono e guia Rob, bastante conhecedor da área e que trabalha para que sua viagem seja personalizada e inesquecível. Relato completo aqui.
Fernanda
Oudtshoorn é uma cidade super fofa na Rota 62. Não deixe de visitar as Cango Caves e uma fazenda de avestruz. Um restaurante bárbaro na região é o restaurante da reserva Buffelsdrift, que é mais arrumadinho e continua barato. Relato completo aqui.
Claudia
Em Oudtshoorn fquei no Die Fonteine Guest House. Maravilhosa pousada! A dona é super caprichosa, o quarto muito limpo, enfeitado com vários raminhos de lavanda. Relato completo aqui.
Virginia
Em Knysna fiquei na pousada Forget-me-Not. O lugar é ótimo, a vista é linda e os donos, ingleses encantadores. Fui a primeira brasileira a se hospedar por lá e acabei assinando um livro de hóspedes. É praticamente um apartamento com sala, quarto, banheiro, cozinha e varanda. Recomendo! Relato completo aqui.
Eder
Em Port Elizabeth fiquei no Wynford’s Guest House. É ótimo. Relato completo aqui.
Paulo
Jeffreys Bay (a 70 km de Port Elizabeth) é um balneário tranqüilo e com um astral de documentário de surfe. Relato completo aqui.
Leia mais:
- África do Sul: como é fazer um safári fora do Kruger Park
- Table Mountain: como visitar o Pão de Açúcar da Cidade do Cabo
- Vou pra África do Sul, corro risco de pegar Ebola?
- África do Sul: 15 dias na estrada com a Sandra e o Luiz
- África do Sul de carro: a viagem do Fernando
- Entre elefantes e tubarões na África do Sul: a viagem do Riccardo
- Todas da África do Sul no Viaje na Viagem
42 comentários
Muito úteis as dicas e informações que são disponibilizados aqui.
Só gostaria de fazer uma correção. Na verdade, trata-se de um vício que a maioria repete:”estadia’. O tempo que as pessoas passam em algum lugar é ESTADA. Estadia é para carros, animais, coisas…para pessoas, estada. Minha estada, sua estada, a estada…Nada demais. Mas, vamos nos livrar do vício?
Acabei de voltar da África do Sul. A melhor dica que eu tenho, pelo menos na Cidade do Cabo e Johannesburgo, é usar o Uber. É uma forma de locomoção eficiente e barata, principalmente porque nessas cidades o transporte público não é bom.
Para isso é necessário comprar um chip pré-pago de celular com dados de internet. Comprei o que usei em uma loja da Vodafone e o de 1 giga de dados custou por volta de 200 rands (uns 50 reais).
Pelo amor de Deus. Não vão ao Lion Park. Qualquer ser humano bem informado sabe que o parque é acusado de canned hunting. Quando os filhotes crescem e não podem mais conviver com os visitantes eles entregam eles pra caça. Os caçadores escolhem o animal e caçam ele dentro de uma jaula. Onde o animal nao tem a menor possibilidade de se proteger. Aos que foram no lion park, foi isso que você financiou. Não vá!
Não sou vegan. Vou sim.
Eu queria saber qual a graça de ficar fazendo carinho em animal selvagem e saber do preço alto que isso tem na vida deles. Quem gosta de animal quer o bem do bicho, quero ver animal de bem longe, só chego perto se tiver certeza das condições que fizeram esses animais estarem ali, animal selvagem é para ser visto de longe, no seu habitat. Eu vou arrumar confusão lá no África com esses turistas sem critérios que vão com essa intenção de tirar fotinhos com animais selvagens a qualquer custo. Até onde vai a imbecilidade humana?
Estou contigo, Hugo. Também vou. Muito mimimi
Como sempre pego muitas dicas aqui, segue meu relato com alguns pontos que aprendi na viagem… Amei a África do Sul – Cape Town é uma cidade incrível (e me desculpe o Rio de Janeiro, onde eu já até morei, mas gostei mais de Cape Town). A cidade tem paisagens lindas, é limpa, bem cuidada, as pessoas são simpáticas, o turista não é oprimido nem se sente passado pra trás o tempo todo. Andamos a pé no centro com máquina fotográfica na mão (o que eu não faria no Rio ou SP, por exemplo), saímos para jantar de carro, paramos na rua, tudo sem nenhum problema. Pra quem for no inverno, como fui, tem que subir na Table Mountain no primeiro dia que o tempo estiver bom e o bondinho aberto. Fiquei seis dias e só consegui subir no último! Tinha comprado o ingresso online, para o período da manhã (com entrada até 13h), e em nenhum dia anterior o bondinho tinha funcionado nesse horário.
Também fui fazer safári na área do Kruger, a minha prioridade na viagem, por isso fui no inverno (agora em agosto). Fiquei quatro noites, em dois hotéis de duas reservas privadas diferentes (Ngala Safari lodge, em Timbavati, e Sabi Sabi Little Bush Camp, na Sabi Sands). Os dois foram incríveis e recomendo fortemente o safári nas reservas privadas – você vê os animais muito mais de perto, e o trabalho deles é incrível. Gostei bastante de dividir a estadia – apesar de ter sido cansativo, pois a distância entre os hotéis era de 3 horas de carro, foi bom fazer o safári em áreas diferentes. Pra quem gosta muito de animais e natureza, não acredite que poucos dias de safári são suficientes – todo mundo me disse que depois de 3 a 4 dias vc enjoa, mas eu teria ficado de uma semana a 10 dias fazendo safári facilmente, amei demais a experiência. Nas duas reservas vimos todos os Big 5 mais de uma vez, com direito a filhotes, e muitos outros animais. Uma experiência inesquecível (e também cara, mas valeu cada centavo).
Estive na África do Sul em Fevereiro com minha esposa e ficamos totalmente apaixonados pelo país! Como li praticamente tudo o que precisei para me planejar pra viagem por aqui, gostaria de dar o feedback para ajudar futuros turistas. Fizemos São Paulo-Johanesburgo pela South African (voo direto, ótimo serviço de bordo), Johanesburgo (2 dias) com Lion Park, Apartheid Museum e Mandela Square, vôo pra Nelspruit e 3 dias no Kruger por conta própria e com carro alugado, nos hospedando dentro dos campings do parque mesmo (onde demos sorte de ver todos os Big Five, mesmo no verão ), de lá voamos pra Port Elizabeth (1 dia), Addo Elephant Park (1 dia) e pegamos a Garden Route, dormindo em Plettensberg Bay, para finalizar com 5 dias em Cape Town, com Table Mountain, Robin Island, visita ao Cabo da Boa Esperança e os pinguins de Boulder Beach. Alugamos tudo pela net, hotéis no Booking, carros pelo Kayak (dica: vale a pena pegar um carro automático, da pra encarar a mão inglesa numa boa) e passagem ida-volta com todos os trechos internos pela South African Airways (o melhor, pudemos resgatar as milhas pra TAM). De início confesso que fiquei receoso, por conta dos relatos de violência, roubos, etc, mas no final deu tudo certo, esperamos voltar um dia pra compensar o que não deu pra curtir bem! Se fosse refazer o roteiro deixaria um dia a mais em Johannesburgo, ficaria um dia a mais no Kruger pra conhecer o Blyde River Canyon e mais um na Garden Route, que foi meio corrida mesmo… Também faria reserva no bungee-jump do Face Adrenalin com antecedência (estava lotado e perdemos a oportunidade de pular )…Os únicos perrengues que gostaria de compartilhar foi a chegada em Johannesburgo… Cuidado com os carregadores de mala, mesmo os que têm uniforme…. Um deles se “prontificou” a levar a gente até o edifício garagem pra pegar o carro alugado (que era só atravessar a rua) e queria uma gorjeta. Dei 2 rands e ele muito agressivamente disse que não dava pra nada e pediu 100 rands (R$ 25,00 mais ou menos)… Acabei dando 20 e nunca mais deixei ninguém ajudar a gente… O outro perrengue foi logo depois de sair da locadora do aeroporto, fomos parados em uma blitz de trânsito e o guarda pediu a licença, dei minha PID (Permissão Internacional de Dirigir) e ele continuou insistindo que queria a “drivers license” e que o documento que eu apresentei (que é oficial do DETRAN) não dizia na capa o que era… Foi uns 5 minutos tentando explicar em inglês que aquele é o documento oficial, percebi que minha esposa começou a ficar nervosa e sapequei que eu ia ligar na Embaixada do Brasil, foi aí que ele liberou a gente, dizendo que eu tomasse cuidado porque tinha que andar com um documento de tradução feito pela Embaixada… Até gostaria de saber, mais alguém passou por algo parecido? Sendo brasileiro só o que passou na minha cabeça era que ele queria um trocadinho pra tomar uma Amarula, hehehe…. Por via das dúvidas comprem um chip no aeroporto e anotem o telefone da Embaixada do Brasil em Pretória (082 653-6468)… Liguei lá pra perguntar da PID e o funcionário educadamente sugeriu que se fôssemos ficar muito tempo seria “interessante” traduzir a capa da PID, só por “via das dúvidas “… Não deu tempo porque viajaríamos no próximo dia, mas não tivemos mais problemas, fomos parados na Garden Route e o guarda não disse nada do documento. Sendo assim tudo indica que era uma blitz pra tirar uma grana dos turistas desacompanhados, como nós. Também estavam acontecendo alguns blackouts por conta da crise energética, mas os hotéis geralmente tem gerador e o trânsito é super organizado, mesmo dirigindo na mão inglesa e sem semáforos. Mas não deixamos essa primeira impressão tirar o brilho da viagem: a África do Sul foi o lugar mais fascinante que já conheci até hoje. Povo hospitaleiro, estradas impecáveis, culinária fantástica, preços baixos, fauna fascinante, praias lindas, parece um Brasil, só que dando um pouquinho mais certo, apesar da pobreza e de alguns séculos de exploração. Vale cada centavo!! Valeu por todas as dicas postadas aqui que nos ajudaram a romper a “inércia do medo” e botar o pé na estrada por conta própria!
Acrescentando uma informação: Joanesburgo agora tem os ônibus hop-on-hop-off, que partem da estação do Gautrain no centro da cidade. Ou seja, dá pra conhecer os pontos importantes da área central (o edifício Carlton Center, também conhecido como “Top of Africa”, o museu de Constitution Hill, o Mining District) sem correr riscos.
Li este post, porém as pessoas foram por conta própria. Como eu nunca fui, queria saber se não existe alguma empresa de viagem que faça algum pacote (bom e barato) para a África do Sul? Pois eu vou me casar em março de 2016 e estou pensando em ir para lá. Obrigado!
Olá, Jemerson! Não precisa repetir a pergunta. Nós respondemos todas. Veja a sua resposta aqui:
https://www.viajenaviagem.com/2014/04/africa-do-sul-roteiro-dicas/comment-page-1/#comment-459605
Jemerson, já pensou em fazer o planejamento sozinho? Além de sair mais em conta você consegue customizar totalmente a sua viagem. Estive lá no ano passado, organizei tudo com três meses de antecedência e foi super tranquilo!
Queria saber se não existe alguma empresa de viagem que faça algum pacote (bom e barato) para a África do Sul? Pois eu vou me casar em março de 2016 e estou pensando em ir para lá. Obrigado!
Olá, Jemerson! Procure sua agência de viagens ou peça indicação de uma, para se informar. Eles poderão indicar um pacote legal. 😉
Pessoal,
Estou fazendo uma cotação para ir em maio e o vôo entre CTP (Cape Town) e HDS (Hoedspruit) está ficando em quase R$1000. É isso mesmo?
Alguém tem alguma dica?
Olá, Erica! Confira em https://www.kayak.com.br
Awesome blog! Cape town is a fantastic place to visit. Will recommend it to anyone!