Toscana, Cinque Terre e Costa Amalfitana: o grande roteiro pela Itália do Silvio
Quem não tem um roteiro pela Itália na lista de desejos de próximas viagens? Depois de dividir com a gente suas aventuras pelas estradas de Portugal, Califórnia, Salta (com Atacama) e entre Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, o Silvio e a Simone caíram na estrada novamente, desta vez para fazer um roteiro de carro (e de trem, e de barco) pela Itália.
Foram 24 dias de viagem, divididos por 9 cidades-base. Um roteiro fantástico, que incluiu a Toscana, Cinque Terre, Capri e Costa Amalfitana, passando também por Milão, Nápoles e fazendo uma esticadinha até a Úmbria. Quer cair na estrada também? Então vai pelo Silvio:
Texto e fotos | Silvio Carlos Cury
O relato foi feito da nossa agradável viagem à Itália, que teve como foco principal a região da Toscana, na Itália central. Viajamos entre os dias 4 e 28 de maio de 2016. (Tivemos azar com o clima. Período chuvoso e, a partir do entardecer, frio. Acredito que no outono o clima deva ser mais agradável. Alguns residentes nos disseram que neste ano o clima estava atípico.)
Roteiro pela Itália: itinerário, transporte e dicas práticas
Cidades-base e hotéis
Estivemos hospedados em 9 cidades:
- Milão | Starhotels E.c.ho (Excelente relação custo x benefício)
- Riomaggiore | Sottocorpeta (Bem localizado, mas pode ser barulhento)
- Florença | Dome Hotel (Excelente localização e serviços)
- Santa Caterina (arredores de Cortona) | Le Terre dei Cavalieri (Agroturismo, puro sossego)
- Siena | Hotel Athena (Perto das principais atrações)
- Montepulciano | Palazzo Carletti (Grata surpresa; apenas cinco apartamentos)
- Nápoles | Ibis Styles Napoli Garibaldi (Perto da estação central)
- Capri | Capri Inn (Apartamentos confortáveis; ótimo atendimento)
- Positano | Casa Albertina (Vista privilegiada, mas acesso difícil, e muito barulho)
É só embarcar:
Europa: 10 roteiros completos de 15 dias, prontos para a sua viagem
Deslocamentos
Nosso roteiro pela Itália incluiu trechos internacionais de avião, e na Itália nos locomovemos de trem, carro e barco.
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Avião
- Foz do Iguaçu a Milão, via Guarulhos: Latam, Boing 777, excelente serviço de bordo; 12 horas de voo (Guarulhos – Milão).
- Roma a Foz do Iguaçu, via Rio de Janeiro: Alitalia e Gol, Airbus A330, bom serviço de bordo; 11 horas de voo (Roma – Rio).
Trem
- Milão a Riomaggiore (Cinque Terre), com troca de trem em La Spezia: 3h15;
- Riomaggiore a Florença, com trocas de trem em La Spezia e Pisa: 1h30;
- Roma – Nápoles – Roma, direto com trem de alta velocidade: 1 hora;
- Sorrento a Nápoles, com paradas em Herculano e Pompéia: aproximadamente 1 hora;
- Aeroporto Fiumicino – Roma – Aeroporto Fiumicino: 30 minutos.
Carro
- Florença a Roma, oito dias de aluguel e 1500 km rodados;
- Costa Amalfitana, quatro dias de aluguel e 120 km rodados.
Barco
- Nápoles a Capri: aproximadamente 1 hora;
- Capri a Sorrento: 25 minutos.
- Passagens mais baratas para a Toscana com o Skyscanner
O transporte certo:
Deslocamentos na Europa: quando é melhor avião, trem ou carro?
Dirigindo na Itália
As estradas são boas e são divididas em: autoestrada (A), superestrada (SS), estrada regional (SR) e estrada provincial (SP).
As únicas onde se paga pedágio são as autoestradas (como a A1, que liga Milão a Nápoles). Retira-se o bilhete ao ingressar nela, e o pagamento acontece em uma cabine, igual ao Brasil, quando da sua saída. Sempre faça a opção de pagamento manual do pedágio. O valor do pagamento é proporcional aos quilômetros rodados.
Sempre trafegue pela direita e use a pista da esquerda somente para ultrapassagens.
Em geral as estradas são boas. Costumam ter postos de abastecimento, alguns em esquema self-service (aceitando somente cartão de crédito), e outros que aceitam dinheiro, ou seja, aqueles que possuem lojas de conveniência. Abasteça e pague no caixa. Caso tenha dificuldades, vá até o caixa e solicite ajuda. Aos domingos alguns postos que não são self-service estão fechados.
Algumas distâncias: Florença a Roma (A1): 280km. Desde Cortona a: Arezzo (28km), Montalcino (70km), Siena (72km), San Gimignano (120km), Perugia (45km) e Assis (70km).
Tenha um mapa em mãos e programe o seu GPS para pequenas cidades ligadas por SP ou SR. Caso não faça isso, o GPS programará o seu percurso pelas estradas SS ou A, que não são panorâmicas.
As curtas distâncias entre as cidades não correspondem ao tempo de viagem. Seja curioso e descobrirá muitas estradas provinciais espetaculares e cidadelas repletas de história.
Carro: reservei e paguei as locações com a Sixt e a Auto Europe. Levei em consideração o tipo de carro e o preço. Nas duas vezes o tipo de carro alugado não foi o entregue, mas uma categoria superior. Claro que não reclamamos.
Dica: caso vá entregar o carro no aeroporto de Fiumicino, o último posto de gasolina fica aproximadamente a 25 km do aeroporto. Caso não complete o tanque, pagará uma taxa de 27 euros para a locadora, que virá cobrada na fatura do cartão de crédito.
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Optamos para retirar o carro no aeroporto de Florença devido ao fato do aluguel ser mais barato. Analise este fato levando em consideração o táxi desde o seu hotel; caso vá em direção à Toscana, você terá que retornar para Florença e seguir o curso do Rio Arno.
Peça para o táxi deixar no centro de locação de veículos (área um pouco afastada do aeroporto), senão terá que pegar um shuttle (gratuito, 10 minutos) até onde você retirará seu carro.
Quase todos os estacionamentos são pagos, com parquímetros. Sempre tenha muitas moedas de 1 euro. Como o pagamento é antecipado e você não sabe o tempo que vai demorar a sua visita, não economize. Um bilhete será emitido informando o tempo que você poderá permanecer com o carro estacionado. Este bilhete deverá ser colocado no console, à direita, no interior do veículo.
Passagens de trem
Todas as passagens foram compradas no site da Trenitalia, seguindo o tutorial de como comprar passagens de trem do Viaje na Viagem. A compra foi simples, prática e segura.
Para pagar mais barato, compre a passagem com antecedência (60 a 90 dias, conforme o trecho). Sempre há promoções de passagens (2 x 1, final de semana, por idade). Comprando antecipadamente não há necessidade de enfrentar filas nas estações (guichê ou máquinas automáticas), e você pode programar melhor a sua viagem sabendo previamente o horário de partida e de chegada.
Não há necessidade de fazer o seu registro no site da Trenitalia (escolha a opção de compra sem registro), e o bilhete é enviado por e-mail. A passagem não precisa ser validada na estação quando comprada pelo site e recebida por e-mail.
Os horários, pelo menos nos bilhetes promocionais, não são flexíveis, ou seja, você não pode antecipar a sua viagem.
Tela a tela:
Como comprar passagens de trem com desconto na Trenitalia
Os painéis das estações indicam a plataforma de partida e não fique preocupado com a demora de definição (que acontece ao redor de 15 minutos antes do horário previsto da partida).
Muitas cidades têm várias estações, mas normalmente o seu destino será a estação/terminal central (centrale ou termini).
A validade dos bilhetes no trecho Fiumicino – Roma – Fiumicino é de até 1 hora e meia após o horário de embarque, o que permite que você pegue o próximo horário caso haja um pequeno atraso na conexão, por exemplo. Mas deixaríamos para comprar o bilhete Fiumicino – Roma só antes do embarque. Os trens são muito frequentes. Verifiquei e os preços são os mesmos pagos através da internet.
O bilhete de Nápoles – Sorrento – Nápoles deve ser comprado na estação; logo na chegada há um local que vende um pouco de tudo, inclusive as passagens. Os trens são frequentes. Pegue os diretos, ou seja, com paradas em Herculano e Pompéia.
Há espaço suficiente para acomodar a bagagem; evidente que vimos pessoas dispenderem muito esforço físico para subir no trem e acomodar malas pesadas no bagageiro, que fica acima das poltronas. Malas com tamanho mais exagerado tiveram que ser deixadas no final do vagão.
Atenção enquanto estiver nas estações. Embora os avisos sejam constantes através do serviço de som, viajantes se descuidam e facilitam os furtos. Cuide da sua bagagem, não leve dinheiro nos bolsos e tenha cuidado com as mochilas. Não há possibilidade de você ser assaltado, mas sim furtado. Impressionante como nós reconhecemos, sem demora, os suspeitos: bem vestidos, pequena mochila nas costas, celular na mão, sem rumo definido e muito observadores.
Passagens de barco
Para as viagens de barco, compramos as passagens através do site da Navigazione Libera del Golfo (Nápoles a Capri) e da Compagnia Alilauro Gruson (Capri a Sorrento). Nas duas empresas há necessidade da troca do voucher na bilheteria da empresa, no próprio cais de embarque. Não há necessidade de entrar na fila de compra.
Quando grandes, as malas devem ser deixadas no convés (logo após o embarque). Não há controle, mas não presenciei problemas. Não espere portos organizados em relação às partidas. No trecho de Nápoles para Capri o barco partiu 10 minutos antes do horário marcado.
No dia que fomos de Capri a Sorrento os barcos menores com destino a Nápoles não partiram devido ao mar estar agitado. Não porque tornava a viagem perigosa, mas devido ao desconforto que iria provocar nos passageiros.
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Bagagem
O número e peso das malas definem as dificuldades do viajante. Lembre-se que você estará viajando por cidades históricas, com acesso de carro limitado. Em muitas dessas cidades as ladeiras e escadas fazem parte da paisagem. Trens e barcos foram projetados para transportar passageiros e não bagagem em excesso.
Nós viajamos com duas malas pequenas (ao redor de 8 kg cada uma) e duas mochilas. Na ida não foi preciso fazer o despacho. Na volta, cansados de puxá-las, resolvemos despachá-las, mesmo porque estavam mais pesadas devidos a algumas garrafas de vinho.
De passagem pelo aeroporto de Roma, para entregar o carro, indo para Nápoles, deixamos uma delas, com roupas já usadas, no depósito de malas do Aeroporto de Fiumicino (Roma, Terminal 3, andar térreo; 6 euros por dia).
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A viagem
Milão
As duas noites (ou um dia e meio) em Milão foram suficientes para conhecer as atrações mais famosas da cidade e um pouco mais. Contamos com os serviços profissionais da Magê do blog Milão nas Mãos, uma experiência agradável e útil.
Gostamos da cidade. As principais atrações são o Duomo e arredores, e a Última Ceia. Claro que não resistimos e fomos conhecer um pouco mais: Naviglio Grande e seus bares no final de tarde e, esticando a visita da Última Ceia, caminhamos 15 minutos e passamos na Igreja de San Maurizio. Bela.
Cenacolo Vinciano: não sei por que a agenda para compras do ingresso não funciona como deveria. Exemplo: para o mês de maio de 2016, quando foi aberta, estava quase completa e não tinha mais horários nas datas que eu estaria em Milão. Quase diariamente entrava no site e datas diferentes, que antes não estavam disponíveis, começaram a aparecer. Finalmente a data que eu queria foi disponibilizada e realizei as compras. Em posse do voucher, não entre na fila que se forma fora do museu; esta é para a compra do bilhete. Vá diretamente no balcão e faça a troca pelo ingresso.
O metrô é o melhor meio de transporte para chegar nestas principais atrações. Caso fique hospedado perto da estação central, esta dica fará o seu deslocamento ser muito fácil e barato. Da estação partem trens e duas linhas do metrô (vermelha e amarela) que te levam a todos os pontos turísticos da cidade.
Ficamos no Starhotels E.c.ho, excelente relação custo x benefício, muito próximo da Estação Central. Os serviços possuem uma característica: no final de tarde, no bar, há canapés e embutidos, incluídos na diária. Basta sentar-se e pedir um aperitivo, não incluso, e se servir à vontade.
Uma dúvida: afinal, qual o Duomo mais bonito: de Milão, Florença ou Siena? Todos, cada qual com a sua particularidade.
Cinque Terre
Riomaggiore é uma das cidades da região de Cinque Terre. Permanecemos três noites lá, mas teríamos feito diferente. Entendi quando o Riq escolheu como cidade-base La Spezia. Nós, após a experiência, teríamos escolhido Portovenere. Pequena, bonita, perto de La Spezia (ponto de chegada e partida do trem) e local de partida e chegada dos barcos que circulam pelas pequenas cinco cidades turísticas (em ordem, a partir de Portovenere: Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso).
As vistas mais bonitas em Cinque Terre são aquelas observadas do barco. Como o bilhete vale para o dia todo, você pode subir e descer em cada cidade. A Via dell’Amore, entre Manarola e Riomaggiore, está interditada e não há previsão de reabertura.
Quer fazer um esforço e ter o prazer de uma vista panorâmica de uma das cidades? Faça o seguinte: desça em Vernazza e caminhe pela trilha que vai em direção a Corniglia (grau de dificuldade moderado, devido às escadas e subidas).
Após 20 minutos, antes da bilheteria de acesso ao caminho, há o bar/restaurante La Torre (Via Carattino 64, tel. 0187/821082). Entre, desça até uma das suas “terrazas”, sente-se, solicite um aperitivo e aprecie um lindo visual.
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Enfim, duas noites em Cinque Terre, com um dia “full”, e parte do outro dia, para passeio de barco e descida nas cidades, parece ser o suficiente. Com meio dia em Portovenere dá para conhecer a parte histórica.
Caso não disponha de tempo, uma noite, aproveitando parte do dia da chegada para conhecer Portovenere, e o outro dia para o passeio de barco e, no final da tarde, partir para Florença é uma opção. Prepare-se, em todas as cidades, para caminhadas com muitos degraus.
Cinco em um:
Cinque Terre em um dia: de trem, de barco e a pé
Em Portovenere gostamos de comer na Osteria Baracco (Via Alfredo Cappellini 24, tel. 0187/791741). Simples e gostosa. Fica na ruela principal que começa no arco de entrada.
Ficamos hospedados no Sottocorpeta, que parece ser o melhor alojamento de Riomaggiore. Não é um hotel; são apartamentos independentes, sem serviço de quarto ou café da manhã.
A poucos metros, rua acima, há um pequeno escritório onde fica o funcionário que acompanha o hóspede até o apartamento, faz a cobrança e explica que no final da estadia é só deixar a chave no interior do apartamento e fechar a porta.
Embora bem localizado, ou seja, a poucos metros da estação de trem, o calçadão à sua frente, repleto de estabelecimentos comerciais, faz do seu sono uma loteria. Não foi uma boa relação custo x benefício.
Para comer em Riomaggiore, recomendamos o Rio Bistrot (Via San Giacomo 10, 0187/920616). Simples e gostoso, com boa carta de vinhos. O La Lampara (Via Malborghetto 10, tel. 0187/920120) tem boas massas e é animado.
Mala de bordo nas medidas certas
Toscana
Seguimos para Florença. Aqui uma nota. Pisa é passagem entre Cinque Terre e Florença, e vale um pit-stop para conhecer a famosa torre. A estação central em Pisa possui boa estrutura, inclusive depósito para malas.
Pit-stop: Pisa
Torre de Pisa: como chegar, como subir, com que destinos combinar
Na Toscana, caso não goste de muitas mudanças de hotéis, escolha Florença e Siena com cidades-base. Aviso que deixará de conhecer pequenas e lindas cidades à noite.
Florença
Florença é simplesmente bela. O Duomo com a Catedral, o Batistério e o Campanário de Giotto, com os seus 85 metros de altura e acessível por escadas, é um conjunto para ser apreciado. A arte aflora, diferente de Milão, onde necessita ser “procurada”. Solicitamos os serviços profissionais da Babi, do Viva Toscana. Excelente recepção; recomendamos. Fizemos uma bela caminhada, conhecendo atrações muito interessantes.
Sabe aquele dia “a mais” em Cinque Terre? Eu teria transferido para Florença. Não gosta de galerias de arte? Caminhe pela cidade, sente nos bares, aprecie a dinâmica do lugar. Gosta de vinhos? Lembre-se que está na Toscana. Culinária? Excepcional.
Claro que não deixamos de conhecer o Duomo e adjacências (passeio de um dia), a Galleria degli Uffizi e a Accademia, onde está o David de Michelangelo (meio dia para conhecer, rapidamente, as principais obras nos dois locais). Alguns espaços do Palazzo Pitti também são sensacionais.
Uffizi e Accademia: não vá sem fazer a compra antecipada. Além de correr o risco de ficar sem o ingresso, as filas para a sua compra são longas.
Fura-fila:
Florença: como escapar das filas e garantir ingresso para a Uffizi e Accademia
Vale saber que o Batistério abre para visitação antes da Catedral. O passaporte com os ingressos pode ser adquirido em um estabelecimento em frente à porta de entrada do Batistério.
Recomendo o restaurante Oliandolo (Via Ricasoli 38/40R, tel. 055/211296), onde os florentinos que trabalham vão almoçar. Mercado Central (Piazza del Mercato Centrale, tel. 055/2399798), várias opções e alimentos frescos. Caso queira mais conforto, suba as escadas ao primeiro andar. Mostodolce (Via Nazionale 114/R, tel. 055/2302928), cervejas artesanais acompanhadas de um prato típico chamado fiorentino. Trattoria Dell’Orto (Via dell’Orto 35, tel. 055/224148), excelente, com pratos generosos.
Ficamos no Dome Hotel. Excelente localização (perto do Duomo e a poucos minutos de caminhada de outras atrações) e serviços. Bom café da manhã.
De carro pela Toscana
A partir de Florença, até Roma, os passeios forma feitos de automóvel. Foram sete dias de estradas bonitas e pitorescas e sempre secundárias. Inúmeras cidades e cidadelas estiveram no nosso roteiro. Faço referências a algumas: Siena, Volterra, Lucignano, San Gimignano, Montalcino, Monteriggioni, Greve in Chianti, Castellina in Chianti, Cortona, Montepulciano, Pitigliano, Pienza (e ainda Perúgia e Assis, na Úmbria).
A maioria destas cidades requer poucas horas para serem apreciadas. O segredo, sempre de carro, é ser curioso e entrar nas cidades. Não gostou? Siga em frente.
Mais que as cidades, as paisagens são lindas.
Apenas para se ter uma ideia das andanças pelo interior, a distância entre Florença e Roma é de 280 km. Como rodamos 1.500 km, é de se supor que todos os outros foram percorridos em estradas secundárias e poucas superestradas (SS). Foi o que aconteceu.
Criamos situações interessantes. Uma delas foi a viagem pela Via Chiantigiana (SR222), desde Florença até Siena, que é linda. Seja curioso e entre nas estradas provinciais. A distância, sempre pela SR222, é de 75km. Com almoço pelo caminho, a nossa viagem durou 5 horas.
Para rodar de carro pela Toscana, depois da estadia em Florença, ficamos hospedados em três hotéis: em Santa Caterina, no Le Terre dei Cavalieri, hotel localizado em uma propriedade rural, perto de Cortona. Poucos apartamentos, puro sossego, simpático e confortável.
Em Siena, no Hotel Athena: excelente localização, pois está perto das principais atrações. Ao mesmo tempo, para quem está de carro e vai fazer deslocamentos para conhecer outras cidades, é muito prático transitar até as estradas.
Em Montepulciano, no Palazzo Carletti, que foi a grata surpresa da viagem. Localizado na ruela principal desta pequena cidade, é formado por cinco apartamentos.
Todos eles no estilo original, ou seja, pintura em afresco no teto e paredes. O hotel oferece, já incluído no preço, 15 minutos por dia de chamada internacional, frigobar e um carrinho de drinks na recepção. Tem estacionamento conveniado a 300 metros do hotel.
No dia da saída, é só pagar a taxa de turismo de 2 euros por dia.
Onde ficar na Toscana:
50 hotéis no interior da Toscana comentados pelos leitores
A seguir relaciono algumas cidades para incluir em um roteiro de carro pela Toscana; muitas delas para serem conhecidas de passagem:
Siena: quer ter o Duomo somente para você e outros poucos turistas? No final da tarde e à noite. Uma excelente cidade para escolher como base, devido às suas belezas e localização geográfica. Para comer em Siena, recomendo o La Sosta di Violante (Via Pantaneto 115, tel. 0577/43774). Fomos duas vezes, deve haver bons motivos. O Antica Osteria da Divo (Via Franciosa 25, tel. 0577/286054) tem ambiente agradável.
Volterra: síntese de três artes arquitetônicas (etrusco, romano e medieval). Vale um passeio de 4 a 6 horas. Usei as dicas do site Passeios na Toscana.
Lucignano: no Museo Comunale também fica o centro de informações turísticas. Tempo para um passeio: de 2 a 3 horas. Há um bom estacionamento na Porta San Giusto. Usei as dicas do Viaje na Viagem e do Viagem com a Thathá.
San Gimignano: lugar agradável e arquitetura fantástica. Tempo para visitação: meio dia a um dia inteiro. Longas caminhadas para apreciar a arquitetura. Consultei as dicas do blog Para Viagem.
Montalcino: como ir à Toscana e não visitar uma vinícola para degustar um bom Brunello di Montalcino Reserva ou um Rosso? Fizemos o passeio e adoramos (falo sobre vinícolas mais adiante). A cidade de Montalcino, em Val d’Orcia, merece a atenção de algumas horas.
Montepulciano: cidade que é um encanto. A vista do Val d’Orcia é simplesmente fantástica. Sem nenhum planejamento assistimos a um concerto no Palazzo Ricci, onde funciona a Academia Europeia de Música e Arte, que foi um ótimo início de noite. Tem programação quase todo o ano. Comemos na Osteria del Borgo (Via Ricci 5, tel. 0578/716799) uma massa excelente.
Pienza: mais uma cidade pequena que vale uma parada para apreciar o Val d’Orcia. Como disse o Ricardo Freire neste post, não se engane com as pequenas distâncias, pois 60 km no Val d’Orcia pode representar um dia inteiro de passeio.
Monteriggioni: parece ser a menor cidade da Itália. Cinco minutos de caminhada entre um portão e outro. Uma jóia, pela simplicidade do lugar. Dica: compre o ingresso integrado para as atrações. Caso consiga vaga, deixe o carro no estacionamento perto do portão de entrada do castelo. É só ir subindo pela estrada de acesso.
Greve e Castellina in Chianti: caso não tenha tido oportunidade de conhecê-las, vindo de Florença, a partir de Siena a estrada é muito bonita (SP408). Registre no GPS as cidades de Bolgione / Monteliscai / Pianella / Radda in Chianti / Castellina / Greve. Em algumas horas, com algumas paradas, você faz este passeio.
Cortona: localizada na parte de cima de uma montanha, tem seu charme, inclusive à noite. Restaurantes interessantes e atividades culturais não faltam. Lá está um dos principais museus etruscos da Itália. Recomendo o Ristorante Canta Napoli (Località Le Piagge 33, tel. 0575/62996), que é preciso reservar, e a Trattoria Toscana (Via Dardano 12, tel. 0575/604192), um restaurante simples e acolhedor. Para quem gosta de risoto, peça um ao vinho chianti.
Pitigliano: vila medieval onde a arte etrusca se faz presente a todo momento. Dizem que é o burgo mais cenográfico da Toscana. Caminhar por suas ruelas e apreciar a arquitetura pode ser uma boa pedida. Usei mais uma vez as dicas do Passeios na Toscana.
Vinícolas e vinhos
- A Toscana é toda vinícola. Vinhos fantásticos, principalmente o Brunello di Montalcino e, no sul, há vinhos interessantes da uva “primitivo”, que no EUA é denominada de “zinfandel”. Usei dicas do Viaje na Viagem. Visitamos duas vinícolas: Avignonese, entre Montepulciano e Cortona, que tem boa infraestrutura e degustação interessante; e Máté (dica da Ana Cristina, do blog ITALIAna), em Montalcino (sabe aquela visita onde você se sente “vip”?).
- Algumas dicas de vinhos, para você que não está familiarizado mas quer provar alguns vinhos italianos com boa relação custo x benefício: Badiola, Morellino di Chianti, Tenuta di Montecchiesi (Podere Bianchino, Chardonnay), Bibbiano (Chianti Classico), San Cirino (Chianti Colli Senesi), Contucci (Vino Nobili di Montepulciano), Bramito (Chardonnay, Umbria), Furore (Costa D’Amalfi).
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Úmbria
Vale conhecer Perugia, capital da Úmbria, por ser uma cidade histórica muito bonita e culturalmente interessante. Estacione o carro e ande pelo centro histórico. Encontrei dicas no Dondeando Por Aí.
Assis (ou Assisi) é também bastante bonita, voltada ao turismo religioso. Em quatro horas você conhece as principais atrações. Usei sugestões de roteiro do blog Viajando para Itália.
Assis de trem:
Assis: um pit-stop redondinho entre Roma e Florença
Nápoles
Ficamos no hotel Ibis Styles Napoli Garibaldi, muito próximo da estação central de Nápoles. Correspondeu ao padrão Ibis. Observei que há um Starhotels mais próximo ainda. Como o de Milão estava ótimo, acredito que este não seja muito diferente.
Pizzaria Sorbillo (Via dei Tribunali 32, tel. 081/033-1009), pense em uma muvuca. Vá se tiver tempo e paciência. Virou um ponto turístico. Caso contrário tem uma do mesmo nome, ao lado, e dizem que é excelente. Se sobrar tempo entre um trem e outro, cruze a rua da Estação Central e vá ao Ristorante Franco (Corso Lucci Arnaldo 195, tel. 081/554-1892). Massas e peixes bem frescos.
Nápoles sem pernoite:
Passo a passo: como fazer um bate-volta de Roma a Pompéia e Nápoles
Capri
Capri e Anacapri: 10 km² de muito charme. Ir a Capri e não ficar ao menos duas noites é um desperdício.
Ficamos no Capri Inn, excelente localização, muito perto da Marina Grande (cais de chegada e partida dos barcos). Escolher hotel perto da marina é uma ótima opção porque não há necessidade de se deslocar com táxi; tanto os ônibus de linha, como o funicular, partem desta marina levando a Capri.
A locomoção é rápida, os ônibus são frequentes e as distâncias são muito curtas. O apartamento era confortável, com atendimento muito bom; foi um excelente custo x benefício. A funcionária na recepção nos deu mapas, dicas e muitas informações.
O passeio de barco ao redor da ilha com Gruta Azul leva aproximadamente 3 horas. Escolha o primeiro horário para o passeio, antes da chegada dos turistas bate-volta vindos do continente. Informações aqui.
Em Capri há trilhas panorâmicas (fizemos a do Pizzolungo) e você também pode passear pelas suas ruas muito charmosas. É um circuito: comece pela Via Matermania, continue pela Pizzolungo, retorne pela Tragara – em direção ao centro. Outros locais panorâmicos: Monte Tiberio, Belvedere Cannone, Santa Maria e Cetrella, Scala Fenicia. Em Anacapri: Grotta Azurra, Punta di Miglia, Faro Punta Carena, Belvedere Migliera e Punta Marmolata. Todas ligadas.
Em Anacapri vale pegar o teleférico para o Monte Solaro, se o tempo não estiver encoberto. Passeios pelas suas ruas e algumas trilhas poderão ser uma boa opção.
Há excelentes restaurantes em Capri, ao preço médio de 40 euros por pessoa, sem a bebida. Recomendamos o Ristoronte Lo Sfizio (Via Tiberio 7E, tel. 081/837-4128), com ambiente acolhedor, e boa massa, pizzas e peixes. Caso queira algo mais em conta, procure fora do centro de Capri e Anacapri. Na marina, onde chegam/partem os barcos é uma boa pedida o Il Gabbiano (Via Cristoforo Colombo 76, tel. 081/837-6531).
Todos os azuis de Capri
Como é o passeio de barco em volta da ilha, em Capri
Costa Amalfitana
Minha opinião: não alugue carro na Costa Amalfitana. De Nápoles a Sorrento vá de trem. Caso queira, pode fazer de Salerno a cidade-base. Neste caso, pegue o trem direto a Salerno. Acredito que os hotéis tenham um preço menor em suas diárias. A partir de Salerno faça todos os passeios de barco.
Deslocamento desde Sorrento, Positano, Amalfi, Salerno: melhor ir de barco. As estradas não são tão bonitas como nas fotos. Além de perigosas: os acostamentos servem de estacionamento para os moradores ou pessoas que trabalham nas redondezas. Estacionar para apreciar a paisagem é possível só nos poucos lugares onde há recuo da estrada. Muitas vezes estão parcialmente ocupados por vendedores. Distâncias: Nápoles/Sorrento: 50km, Sorrento/Maiori: 38km, Sorrento/Positano: 24km, Positano/Amalfi: 17km, Amalfi/Ravello: 7km; Maiori/Ravello: 11km.
O básico da Costa Amalfitana
Vai por mim: Costa Amalfitana e Capri – onde ficar, como chegar, estratégias de viagem
Caso queira fazer base em um local mais tranquilo e de fácil locomoção, recomendo Minori ou Maiori. Vimos dois hotéis – Panorama e San Francesco – na orla em Maiori. São cidades praianas e de fácil acesso a Ravello, Amalfi e Positano.
De Amalfi, não gostamos. Muita gente e uma única rua onde circulam todos os turistas. Muitos estabelecimentos comerciais turísticos.
A partir de Amalfi você pode ir de ônibus (de hora em hora) para conhecer Ravello, a única cidade não-litorânea. Reserve pelo menos 6 horas para a visitação e compre o passaporte para entrar nas diversas atrações. Comece pela mais distante: Villa Cimbrone e seus jardins com vistas panorâmicas. Depois caminhe pela Villa Rufolo. Retorne ao centro, lá também tem o Duomo, e visite o museu. Há bons bares e restaurantes. Caso esteja de carro, há estacionamentos pagos.
Positano parece ser o “point” da Costa Amalfitana. Para conhecê-la basta meio dia. Descendo do barco vá em direção ao centrinho e pegue a linha de ônibus “Positano Interno”. Desça e suba quantas vezes quiser. Pergunte sobre o tempo de validade do bilhete. Também não importa muito, pois o preço é de 1,20 euros. Na região do porto, de frente para o mar, olhe à sua direita e verá um caminho que se inicia subindo escadas e siga pela Via Positano. Vale a caminhada. Belas paisagens.
Nosso passeio de barco foi feito pela empresa Blue Star Boat Tours (dica da Ana Cristina, do blog ITALIAna), a partir de Positano até Amalfi. Há outros tipos de passeios, inclusive privativos e com barco maiores. Atendimento personalizado. Máximo de oito pessoas. Duração do passeio: sete horas.
Na volta optamos por parar em um restaurante e curtir o mar em confortáveis cadeiras de praia. Embora um pouco fria, a água é cristalina. Preço: 50 euros/pessoa.
Em Positano ficamos na Casa Albertina, mas foi a decepção da viagem. Embora bem localizado e com vista privilegiada da orla, nos pareceu decadente. Sem isolamento acústico para o corredor ou apartamentos vizinhos, box muito pequeno e uma escada de 70 degraus para acesso à recepção.
As viagens do leitor
Em Positano, caso vá de carro, se informe com o seu hotel qual é o estacionamento de referência (nome e localização). No meu caso o estacionamento de referência ficava a 400 metros e custou 22 euros por noite.
Para comer em Sorrento, recomendamos o La Cantinaccia del Popolo (Via Bernardino Rota 3, tel. 366/101-5497). Restaurante pequeno, familiar, comida feita na hora, tudo muito gostoso e barato. Não vá se estiver com pressa ou se fizer questão de ambiente requintado. Valor da conta: 20 euros (dois pratos e vinho da casa).
Gostei do jeito de ser dos italianos. Extrovertidos, brincalhões e falantes, inclusive com as mãos! Espero que o nosso roteiro pela Itália sirva de referencial para outros viajantes, embora cada um tenha as suas preferências e formas diferentes de fazer as coisas.
Espetacular o seu roteiro pela Itália, Silvio! Muitíssimo obrigado a você e à Simone!
Leia mais:
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88 comentários
Olá. Uma dúvida: em Portovenere há também barcos que partem para as cinco cidades turísticas?
Olá, Fabiane! O barco que faz as Terre sai de lá.
Olá Bóia! Terei 15 dias p Italia e Grécia c marido no fim de maio. Pensei em chg p Nápoles, fazer 3 dias em Cinque Terre, 3 dias em Amalfi, Capri e arredores, 2 dias na Puglia e deixar 7 dias p Grécia. Muito corrido?
Olá, Nadia! Cinque Terre está muito longe de Nápoles, seria melhor você descer em Milão, Pisa ou Florença.
Veja nosso guia da Costa Amalfitana e de Cinque Torre:
https://www.viajenaviagem.com/costa-amalfitana-e-capri/
https://www.viajenaviagem.com/cinque-terre/
2 dias na Puglia não dão para absolutamente nada.
Você pode conseguir voo de Nápoles para Atenas. Com 7 dias você vai poder passar uma noite em Atenas e 3 dias em duas ilhas, correndo bastante.
https://www.viajenaviagem.com/destino/atenas/o-que-fazer/
https://www.viajenaviagem.com/destino/mykonos/o-que-fazer/
https://www.viajenaviagem.com/destino/santorini/o-que-fazer/
Olá Riq!
Tudo bem? Estamos organizando um bate volta em Capri e não estou encontrando se no porto de Capri tem porta volumes, porque a nossa idéia é sair de Napoles, fazer o passeio de barco em Capri e depois partir para Positano. Claro que isso só será possível se tiver o porta volumes no Porto de Capri!
Olá, Christianne! Tem sim.
Veja nosso roteiro, que tem todos os detalhes:
https://www.viajenaviagem.com/costa-amalfitana-e-capri/
Atualizando o comentário do Silvio, a Via dell’Amore será definitivamente reaberta em julho de 2024.
Oi!!
Vou de Sorrento para capri passar o dia e depois capri Napoles, vou com as malas, minha dúvida se encontro onde deixar a as mala em capri, no Porto? Ou onde posso deixar pra não precisar carregar durante o dia!
Olá, Gisele! Tem guarda-volumes no porto. Veja nosso guia:
https://www.viajenaviagem.com/costa-amalfitana-e-capri/
Olá Ricardo e equipe, qual o segredo para levar pouca bagagem numa viagem de 20 dias pela Itália? Será nesse ano, entre final de setembro e inicio de outubro. Passaremos por Veneza, Florença, Roma e Nápoles. Tem algum post sobre esse tema(bagagem)?
Olá, Val! Quem responde é a Bóia.
Veja:
https://www.viajenaviagem.com/malas-viaje-leve/
https://www.viajenaviagem.com/lavanderia-automatica-europa/
Olá Bóia e Ricardo, tudo bem? Estaremos de carro em Siena e nosso próximo destino será Roma. O que vale mais a pena: Dirigir até Florença, entregar o carro e pegar o trem até Roma ou ir de carro de Siena a Roma e devolver o carro assim que chegar lá? Obrigada!!
Olá, Patricia! A gente sugere devolver em Florença para terminar a ronda da Toscana, parando em Monteriggioni e San Gigmignano. Mas se você não está interessada ou vai visitar esses lugares antes, pode dirigir direto a Roma, ou fazer um pit stop em Orvieto.
Olá, Eu e meu marido iremos em Setembro para a Itália por 14 dias pensei em ficar 3 em Roma – 3 em Sorrento – 3 em Siena – 2 em Florença – 1 em Veneza e 2 em Milão. A dúvida seria vale a pena colocar Sorrento sendo que fica do lado oposto e já estaria entrando no outono, pois estaria lá por volta do dia 19 de setembro ou seria melhor incluir um dia a mais em Milão para ir a Verona, 1 dia a mais em Florença e um dia a mais em Roma? Obrigada pela atenção.
Olá, Cristiane! Setembro ainda é uma época boa para a Costa Amalfitana. Os céus nublados e o ar mais frio vêm no início de outubro. Se você ainda não comprou a passagem, compre uma múltiplos destinos com ida a Nápoles e volta de Milão.
https://www.viajenaviagem.com/costa-amalfitana-e-capri/
https://www.viajenaviagem.com/roteiros-italia/
https://www.viajenaviagem.com/passagens-internacionais-como-evitar-o-erro-mais-comum/
Ola Ricardo,
Costa Amalfitana/Capri no final de Abril, a partir do dia 22/4 até 29/04, corro risco de não pegar nenhuma praia? Será que compensa gastar minhas fichas nesse período? Ou mudar roteiro? Minha esperança é um passeio de barco com sol bonito mesmo com uma temperatura tipo uns 19 graus… Será que da pé? Se o risco de andar de barco com jaqueta de couro for muito grande prefiro alterar o roteiro rs.
Já conheço Roma, Firenze e Veneza…..
Já esta tudo reservado, mas consigo cancelamento grátis.
Olá, Virginia!
Veja:
https://www.viajenaviagem.com/costa-amalfitana-e-capri/#quando-ir
Olá Bóia, Silvio e demais colegas viajantes. Eu e meu marido faremos um tour pela Itália. Iremos em 19/03/23 com chegada e saída por Milão. Serão 19 dias. Nosso foco é Dolomitas, Cinque Terre e Toscana. Talvez uma passadinha por Verona e Veneza. Não vejo muita gente fazendo as Dolomitas mas o pouco que vi achei deslumbrante. Queríamos fazer tudo de carro. Alguém teria uma sugestão de roteiro? É uma boa época para estes destinos?
Olá, ADriana! Infelizmente não temos como desenhar roteiros individuais. CArro será interessante nas Dolomitas, inútil em Veneza e em Cinque Terre e uma fábrica de multas em todas as cidades de porte médio e grande, e inútil em Cinque Terre.