The Rocks, Sydney: um roteiro pelos arredores da Ópera
Da janela do avião, já avistamos a construção mais emblemática da Austrália, a Ópera de Sydney. Nas conversas com australianos, logo vão perguntar se você já foi até a Harbour Bridge. Não tem jeito: os cartões postais mais famosos de Sydney ficam ali perto à beira da baía e colados à saída das principais balsas que seguem para outros subúrbios. Não perca as principais atrações do coração turístico de Sydney: um roteiro por The Rocks completa a sua visita à Ópera.
É por ali que ficam ancorados os gigantescos navios de cruzeiro que viajam pela Oceania. Por se tratar de um ponto de embarque e desembarque de passageiros e por estar muito perto desses lugares tão famosos, as ruas das imediações são repletas de restaurantes e lojinhas de souvenir.
Entre excursões com bandeirinhas, grupos de chineses e muita gente andando, aí vai um roteiro para aproveitar o melhor da região e ainda garantir aquelas fotos clássicas de Sydney.
Sydney: um roteiro por The Rocks
O ponto de partida não poderia ser outro: a Opera House (Bennelong Point) que já foi declarada a obra mais emblemática do século 20 e hoje integra a lista de patrimônios da humanidade da UNESCO. Depois das fotos feitas em vários ângulos, ao seu lado, você logo verá uma das entradas do Royal Botanic Garden (Mrs Macquaries Rd, aberto todos os dias das 7:00 às 20:00 no verão e das 7:00 às 17:00 no inverno. Entrada franca).
O Jardim Botânico de Sydney funciona como um cinturão verde que separa a imensidão dos prédios do distrito financeiro da baía da cidade. Logo pela manhã, é possível trombar com muita gente que usa essa área para se exercitar. Ao longo do dia é a vez de quem consegue uma folga no trabalho para almoçar ou fazer um piquenique. É ali, em um dos pavilhões do jardim, que acontece uma das mais exclusivas festas de ano novo.
O parque ainda oferece dois tours interessantes: um grátis, todos os dias às 10:30 e às 12h, cujo ponto de encontro é o balcão de informações em frente ao Palm Grove Centre; e um focado na história aborígene, que acontece sempre às sextas-feiras das 10h às 11:30 e custa AUD$ 38. É necessário fazer reserva desde segundo pelo telefone 9231-9134.
Caminhando pela trilha sinalizada, entre espécies da flora de todo o continente e muita selfie, logo você chegará no Mcquaries Point, um dos mirantes que garantem aquela foto clássica da baía de Sydney num enquadramento perfeito que une a Harbour Bridge e a Opera House.
Com tempo, siga no sentido contrário à entrada dos jardins e logo você verá outra piscina aberta ao público semelhante àquela de Bondi Beach. Ela se chama Andrew Boy Charlton Pool e tem uma boa vista para a Baía de Woolloomooloo (aberta todos os dias, das 6h às 20h. Entrada: adulto AUD$ 6,20).
Quase contornando o parque, a Art Gallery NSW (Art Gallery Rd, aberta diariamente, das 10h às 17h, entrada franca) surgirá na sua trilha. O museu conta com um acervo de arte aborígene, australiana e europeia.
Com disposição para andar mais um pouco, você encontrará o Hyde Park, a Catedral St. Mary’s e o Australian Museum, mas aí já desviamos muito do propósito do nosso roteiro inicial que era explorar o The Rocks.
Se tiver pouco tempo ou quiser encurtar o roteiro, retorne do Mcquaries Point até o Circular Quay – terminal de balsas de onde saem todos os passeios de barcos. De elevador, vá até a passarela da Cahill Expressway e tcharan! Um novo ângulo da Opera House e da Harbour Bridge vai surgir e não, provavelmente você não vai se cansar deles.
Bem perto dali também fica o Museu de Arte Contemporânea (140 George St, The Rocks, aberto todos os dias das 10h às 17h). Além das exposições arejadas e da loja com vários artigos e livros diferentes, o destaque do museu vai para seu café no terraço com uma vista especial dessa belezura toda.
Pronto, do museu você já estará no The Rocks, considerado um dos bairros mais antigos da cidade e que também concentra alguns dos mais antigos pubs. É nessa região que os turistas se aglomeram para esperar a grande queima de fogos que acontece no réveillon.
Passeios de barco em Sydney
É a partir do píer do Circular Quay, ponto que também faz integração com o metrô e ônibus, que partem os principais passeios de barco de Sydney: sejam em iates privativos, nos veleiros históricos, nos barcos turísticos com jantares dançantes ou naqueles que fazem observação de baleias.
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Se a grana estiver curta ou se você queiser apenas curtir o pôr do sol sob uma outra perspectiva, a dica é pegar uma balsa para um dos subúrbios à beira-mar como McMahons Point, Manly, Mosman e Balmain. Vale como um belo passeio de barco e custa apenas entre AUD$ 12,40 e AUD$ 15,20 ida e volta.
Onde se hospedar em The Rocks e região de Circular Quay?
Essa área concentra grandes redes de hotéis de luxo e voltadas para o público corporativo, como Intercontinental, Four Seasons, Shangri-La, Park Hyatt, Radisson Blu, Holiday Inn e Marriott.
Entre as alternativas de preço abordável estão o Harbour Rocks e o econômico Sydney Harbour Bed and Breakfast.
Onde comer em The Rocks?
Não fui muito feliz nas minhas escolhas de onde comer no The Rocks, no geral encontrei alguns restaurantes muito voltados para o público dos cruzeiros. Se você tem alguma dica infalível, por favor, a caixa de comentários é toda sua! Se não, basta dar uma espiadinha na nossa seleção de bons lugares para comer e beber em Sydney.
Natalie viajou a convite do Turismo da Austrália.
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2 comentários
Quando fui pra Austrália em 2010 (é, o tempo voa!!) eu fiquei no The Rocks, no albergue Sydney Harbour YHA, que é muito bom, um dos melhores albergues que já fiquei na vida, e tem vista pra Opera House dos corredores dos quartos. Eu tomei um café da manhã na loja da Guylian que foi muuuuuuito bom!! Me lembro também que tinha uma feirinha de artesanato na rua que fiz várias compras ótimas de roupas e acessórios super legais feitos a mão. O porta documentos de viagem e o porta jóias da Melissa Tan eu uso até hoje!!
Dois ótimos restaurantes em The Rocks: Cafe Sydney, no terraço da Customs House, de frente para o porto, e Mr. Wong, num beco da Bridge St. Na categoria bar de hotel, o Grain, do Four Seasons, com entrada independente pela George St., é animado, tem cervejas artesanais, vinhos orgânicos e um bom hambúrguer. A Art Gallery NSW fica pertinho do píer de Woolloomooloo Bay (melhor nome de baía), endereço do ótimo China Doll.