Como comprar chip pré-pago no Chile
Se você usa internet com moderação, dá para se virar em Santiago sem comprar um chip local. Além do wifi do seu hotel, você conseguirá uma senha de acesso na maioria dos restaurantes.
A compra dá um pouquinho de trabalho (é preciso comprar o chip numa loja e carregar os créditos em outra), mas não existe burocracia nenhuma de registro ou ativação.
Mas caso você, como eu, curta ou precise estar conectado o tempo todo (quando eu viajo eu fico pendurado no Google Maps e vou descobrindo/reconfirmando mil coisas no Google), vale a pena comprar um chip.
Só é preciso que o seu celular seja desbloqueado. Ao instalar o chip, você ganha um número de telefone chileno e pára de receber ligações ou SMS dirigidas ao seu celular no Brasil.
Mas o novo chip não interfere no seu Whatsapp, que continua funcionando igualzinho sem nenhuma configuração extra.
Como comprar seu chip pré-pago no Chile
Você vai precisar passar na loja de uma operadora, como Claro, Movistar ou Entel.
A minha experiência
Aproveitei que eu queria ir ao Sky Costanera, o novíssimo mirante da cidade (tem post aqui em breve), acoplado ao Costanera Center, o shopping que fica convenientemente localizado no finzinho do bairro de Providencia (metrô Tobalaba).
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Depois de visitar o mirante — que é espetacular — fui ao balcão de informações perguntar onde eu encontrava uma loja da Movistar (a operadora local da Telefónica, equivalente à nossa Vivo). Era na “planta baja” (subsolo).
Desci, desci, desci, achei a Movistar, perguntei ao atendente da porta se eles vendiam chip pré-pago (que no Chile se chama igualzinho no Brasil, chip pré-pago — diga tchip prê-pago). Não vendem não.
Eu precisava ir a uma loja de informática. Mas por sorte, havia três naquele mesmo andar, eu podia ir em qualquer uma: a Mtek, a PC Factory e a Reifstore (esta, especializada em Apple). A Mtket ficava bem na frente, então escolhi essa.
Na Mtek, expliquei que queria um chip pré-pago sobretudo para navegar na internet. A atendente explicou que, naquele momento, a loja só tinha em estoque chips da Claro.
O chip custava 4.000 pesos (R$ 22 na cotação daquele dia, ou US$ 5,70) mas vinha com praticamente zero de crédito; era preciso fazer recarga para usar.
A operadora estava com uma promoção em que ao ativar pacote de dados, o acesso ao Facebook e ao Twitter não era cobrado. Me mostrou os planos disponíveis no momento — de 100 MB válidos por 1 semana, por 2.000 pesos/R$ 11, a 1 giga válido por 30 dias, por 7.500 pesos/R$ 41).
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Como eu sou um comilão de dados, escolhi o pacote de 1 giga, ainda que fosse ficar na cidade só mais 7 dias.
Aí, a pegadinha: eu podia comprar o chip ali, mas teria que recarregar em outro lugar. Onde? “Numa farmácia, por exemplo. Tem duas aqui neste andar”.
Mas no resto, foi tudo supersimples. A atendente mesmo cortou o chip para caber no meu Iphone 5 e instalou o bichinho no aparelho.
Não precisei mostrar documentos nem me registrar. E o chip já veio ativado. Agora só era fazer a recarga e começar a usar.
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A recarga
Ainda meio duvidando da informação que a atendente da loja de informática tinha me dado, fui à filial da farmácia Ahumada (que tem em toda parte em Santiago) ao fundo da “planta baja” do shopping.
Perguntei à moça se faziam recarga de celular, e ela: “Por supuesto que sí!”. Disse que queria carregar 7.500 pesos para poder ativar um pacote de dados.
Ela foi ver no computador, e disse que para a Claro a recarga máxima era de 5.000. Mas tinha outra de 3.600 que eu poderia comprar também. E foi o que fiz. Só precisei informar o número do telefone e pagar.
Depois de comprar os créditos, entrei na internet no celular. A tela ofereceu os mesmos pacotes (“bolsas”) que a moça que me vendeu o chip tinha mostrado. Selecionei o de 7.500 pesos e… voilàzinho. Não saí da internet desde então 🙂
No total, gastei 12.600 pesos — ou R$ 70 — para ter o pacote de acesso mais poderoso dessa operadora.
Como vou ficar uma semana no país, a brincadeira vai sair R$ 10 por dia. Achei um ótimo investimento (as alternativas: depender do wifi ou comprar o roaming internacional de dados da Vivo, que custa R$ 30 por dia e só tem boa velocidade até você esgotar a cota diária).
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A qualidade da conexão
No geral, minha experiência com a Claro, em Santiago, no Vale de Casablanca, Valparaíso e Isla Negra tem sido bastante boa.
De vez em quando o sinal 3G some (às vezes, em ambientes fechados, nos cerros de Valparaíso), mas tenho conseguido conexão até na estrada. O Skype é que é errático: na maioria das vezes consegui falar, mas encontrei dificuldades em outras.
E no sábado, quando a luz foi cortada na minha rua em Valparaíso por 3 horas (por conta de obras), usei a conexão do celular como modem para o computador. Tá valendo muito.
E você? Comprou chip no Chile? Tem dicas de outras operadoras ou planos para dar? Deixe seu relato, que rapidinho ele será publicado!
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185 comentários
Olá! Acabei de voltar de lá e queria atualizar algumas coisas sobre o uso de chip em Santiago: quando se pega o ônibus do aeroporto para a cidade, a primeira parada dele é no Terminal Pajaritos. No desembarque tem uma banquinha que vende chip. Lá tem da Movistar (2GB, 2000 pesos), Claro e WOM (1GB, 1000 pesos) e aceitam cartão. É só colocar no celular que vai chegar um SMS e pedir pra reiniciar o celular. Quando ligar, já estará funcionando.
Usei da Claro e da Movistar. A primeira acabou em menos de 24 horas e não consegui fazer recarga online. Comprei outro da Movistar, que durou por quase 72 horas pra gastar tudo (estava roteando para outros dois celulares).