Guia de Lisboa
Onde comer em Lisboa
Sair para comer em Lisboa não é mais a pechincha de antigamente. Aqueles pratos de 5 euros na hora do almoço são coisa do passado. Ainda assim, comparada a outros destinos da Europa, Lisboa continua pegando leve no bolso.
Quem vai a bons restaurantes em São Paulo ou no Rio não vai ver muita diferença de preços, mesmo com o euro nas alturas. Listamos abaixo nossas dicas de onde comer em Lisboa, no Chiado, Bairro Alto, Cais do Sodré, Príncipe Real e Mouraria.
À mesa em Lisboa: pegadinhas
- O serviço está incluído na conta. Se gostou muito do atendimento, deixe 1 a 3 euros de gorjeta, que será bastante apreciada pelo *garçom (leia abaixo)
- *Garçom (ou garçonete) não existem em Portugal. O nome em português tuga é empregado(a) de mesa. Mas ninguém chama ‘Ei, empregado de mesa!’ para ser atendido. Basta um ‘Por favor!’, ou, bem à portuguesa, ‘Se faz favor!’ e você terá chamado a atenção do garç…, digo, empregado de mesa
- ‘Cardápio’: a palavra não é usada em Portugal, mas se você pedir, vão saber do que se trata. Caso queira falar em português local, diga ‘carta’ ou ‘menu’. ‘Ementa’ é o cardápio do dia
- Couvert: normalmente perguntam se você aceita. Se não quiser, recuse com cortesia, e não haverá problema. Nos restaurantes melhorzinhos, a cobrança é por pessoa. Nos restaurantes mais simples, a cobrança é por item: fatia de pão, manteiga, pacote de cracker, o queijo que você abre
- Domingo à noite e segunda o dia inteiro são dias críticos para sair para comer. Vale a pena ligar para se certificar de que restaurante aonde você vai estará aberto. O funcionamento nesses dias pode inclusive variar durante o ano. Restaurantes que abrem 2ª feira no verão podem fechar nesse dia em outros meses. Em agosto alguns restaurantes fecham por uma ou duas semanas, por férias coletivas
- Reserve. Sempre que o restaurante aceitar reservas, vale a pena reservar. Alguns restaurantes estão interligados a serviços de reserva online, como The Fork ou Zomato. Se não estiverem, faça sua reserva por telefone mesmo
- Cartões de crédito são aceitos na imensa maioria dos restaurantes em Portugal. Quando não aceitam, esta informação costuma estar na fachada ou no cardápio. E a propósito: a frase ‘Não temos Multibanco’ significa: ‘Não aceitamos cartão’
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O que beber em Lisboa: porto-tónico
Pouca gente sabe da existência do vinho do Porto branco. Menos gente ainda imagina que possa haver um vinho do Porto branco… seco. Pois existe, sim senhoire, e por ser seco sempre foi tomado como aperitivo antes da refeição.
E não é que ficou sensacional? Bem mais leve que um gin-tônica, e menos doce que um Aperol Spritz, o porto-tónico é um drink que vai marcar sua viagem a Portugal. Tome um por mim!
Onde comer no Chiado
Então eis que, em meio à onda do gin-tônica incrementado, Portugal inventou um drink para aproximar o vinho do porto do público jovem: o porto-tónico, com porto branco seco no lugar do gin (e um toque de laranja seca ou limão ou hortelã).
O Chiado é o coração charmoso do centro histórico. De um modo geral, os restaurantes da região têm mais pretensões (e portanto preços mais altos) do que os dos vizinhos Bairro Alto e Baixa.
Bairro do Avillez
José Avillez é o chef-empresário mais bem-sucedido do momento em Portugal. Seu restaurante-vitrine é o Belcanto, agraciado (desculpe) com duas estrelas Michelin. Mas o chef tem outra dezena de restaurantes divididos entre Lisboa e o Porto e acessíveis a carteiras menos recheadas.
- Belcanto | Largo de São Carlos, 10, Chiado | Tel 351 213-420-607 | Site
O Bairro do Avillez é um dos seus endereços mais democráticos. O espaço tem quatro ambientes distintos — a Taberna, que serve petiscos; o Páteo, de comida portuguesa com ênfase no mar; a Cantina Peruana, de culinária… bem, você já adivinhou, e o Beco Cabaré, onde o jantar é acompanhado por um show burlesco.
No Páteo, se houver no cardápio, experimente o lingueirão — um molusco em forma de navalha que não temos no Brasil. O bacalhau à Brás vem com ‘azeitonas explosivas’, e os arrozes de peixes e crustáceos são ‘malandrinhos’ (molhadinhos, com tomate). Reserve.
- Bairro do Avillez | R. Nova da Trindade, 18 | Tel 351 215-830-290 | Site
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Mini Bar
O Minibar é a casa intermediária de José Avillez: mais informal que o Belcanto, mais cara que o Bairro, e certamente mais divertida que os dois.
O cardápio traz quatro seções de minipratos (petiscos, entradas, peixes e carnes) para combinar e partilhar (os portugueses não compartilham: apenas partilham, no que estão certos).
Não perca as azeitonas explosivas do El Bulli e os ‘Ferreiro Rocher’ salgados (não vou dar o spoiler do que são).
Os outros pratinhos podem ter sabores portugueses revisitados (bacalhau à Brás, arroz de vitela) ou francamente orientais (vieiras salteadas aos sabores thai, tempurá de abacate com kimchi desidratado, sanduíche vietnamita de porco). Reserve.
- Minibar | António Maria Cardoso, 58 | Tel 351 211-305-393 | Site
Sea Me Peixaria Moderna
Antes mesmo de trazer o menu, o garçom do Sea Me vai levar você até o balcão de gelo onde estão os peixes e frutos do mar do dia. Qualquer coisa escolhida ali, seja como entrada ou como prato principal, vai custar pelo menos o dobro do que os pratos listados no cardápio.
Mas como resistir a criaturas do mar que não temos, ou peixes que nunca se acham tão frescos no Brasil? Viagem também serve para isso.
Eu comecei meu jantar por uma dupla de carabineiros, camarões vermelhos pescados em grande profundidade, maravilhosamente adocicados (mas a salgadíssimos 40 euros, vim a saber depois na conta).
Continuei com uma heresia — um ‘tagliatelle de bivalves com coentro’, com fortíssimo sabor de mar e nenhuma concessão à Itália (adorei). Reserve.
- Sea Me | R. do Loreto, 21 | Tel 351 213-461-564 | Site
Taberna da Rua das Flores
A Taberna da Rua das Flores ocupa o lugar de uma antiga mercearia e recria o ambiente de uma tasca antiga.
O lugar trabalha em dois modos. Na hora do almoço, serve pratos do dia — o cardápio muda muito, mas a meia desfeita de bacalhau (bacalhau em lascas com grão de bico amolecido na mesma água de dessalga e ovos) está sempre presente.
À noite, vira um laboratório de tapas criativas para dividir. Chegue cedo — a Taberna não aceita reservas nem para almoço, nem para jantar.
- A Taberna da Rua das Flores | R. das Flores, 103 | Tel 351 213-479-418 | Site
Boa Bao
Adoraria que no Brasil tivéssemos algo como o Boa Bao — um restaurante pan-asiático que é fiel aos temperos originais. (No patropi, qualquer restaurante exótico desse porte já adapta todas as receitas ao paladar brasileiro.)
No cardápio, dim sums (incluindo uma versão vegetariana), rolinhos e sanduíches vietnamitas, pad thai e arrozes fritos no wok. O preços são razoáveis, e o lugar está sempre cheio. Mas não aceita reservas.
- Boa Bao | Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 30 | Tel 351 919-023-030 | Site
Palácio Chiado
Seria o Palácio Chiado a mais elegante praça de alimentação do mundo? Está instalado no que já foi o Palácio Quintela, propriedade do Conde de Farrobo, notório pelos banquetes e festins que oferecia à aristocracia lisboeta.
Graças aos excessos de Farrobo foi cunhada a expressão ‘farrobodó’, que chegou ao Brasil como forrobodó. As paredes, escadas e tetos do palácio continuam suntuosas, mas o esquema do lugar é pé no chão.
A exemplo do Mercado da Ribeira, depois de conseguir sua mesa você pode escolher (e combinar) pratos em quatro restaurantes distintos, pagando na hora e levando para a mesa um pager que vai vibrar quando o prato estiver pronto.
- Palácio Chiado | R. do Alecrim, 70 | Tel 351 210-101-184 | Site
Promoções para sua viagem
Manteigaria
Felizmente, não é preciso se abalar até Belém para comer um pastel de nata recém-saído do forno. Aberta entre 8 da manhã e meia-noite, a Manteigaria põe um pastel de nata fresco e morno no seu caminho, seja em meio à turistagem, seja na volta do jantar.
A localização não podia ser mais estratégica: na praça Luís de Camões, na fronteira do Chiado com o Bairro Alto.
- Manteigaria | R. do Loreto, 2 | Tel 351 213-471-492 | Site
Experiências gastronômicas em Lisboa:
Onde comer no Bairro Alto
Apesar de não estar mais na moda — e talvez por isso mesmo — o Bairro Alto continua uma mina de restaurantes baratos e despretensiosos na muvuca turística de Lisboa. Passeie por suas ruelas conferindo cardápios, e você certamente vai achar algo que agrade tanto ao paladar quanto ao bolso.
The Insólito
Sensivelmente mais caro do que a média no Bairro, o The Insólito, no hotel-hostel The Independente, oferece o upgrade da vista: você janta num quase-rooftop (há cobertura) contemplando o Castelo de São Jorge iluminado. O menu tende mais para o clássico português.
- The Insólito | São Pedro de Alcântara, 83 | Tel 351 211-303-306 | Site
Mercado (Simply Portuguese)
Aberto no final de 2017, o Mercado é um café-mercado-restaurante que persegue a onda de comida de chef a preços abordáveis.
O chef, no caso, é Miguel de Castro Silva, um dos mais conceituados de Portugal. No ambiente do restaurante são servidos pratos como um brás de pato com abobrinha, lombo de bacalhau em crosta de ervas, francesinha de carnes assadas e polvo a lagareiro, a preços entre 12 e 15 euros.
- Mercado | São Pedro de Alcântara, 35 | Tel 315 914-290-018 | Site
Old Pharmacy
Se a idéia for jantar tapas, o Old Pharmacy Wine Inn é uma boa pedida. O cardápio traz bons queijos e embutidos (perdão: enchidos) que acompanham a seleção de vinhos portugueses servidos ao copo — com ênfase em rótulos produzidos em Lisboa e arredores. Dá para montar sua própria degustação.
- Old Pharmacy Wine Inn | R. do Diário de Notícias, 73 | Tel 351 920-230-989 | Site
Onde comer no Cais do Sodré
À primeira (e segunda, e terceira) vista o Cais do Sodré é de beber, não de comer. Escondidos fora do corredor beberrão da Rua Cor de Rosa, no entanto, se encontram restaurantes cheios de bossa. O Cais do Sodré também detém um dos dois únicos endereços gastronômicos de Lisboa (o outro é a Confeitaria dos Pastéis de Belém) com status de atração turística: o Mercado da Ribeira/Time Out Market.
Pap’Açôrda
Ícone dos bons tempos do Bairro Alto (=anos 80 e 90), o Pap’Açôrda se mudou para o Mercado da Ribeira em 2016. Seu cardápio continua castiço, com pratos que vão do bacalhau à lagareiro ao arroz de cabrito.
A iguaria que dá nome ao restaurante é a açôrda de gambas — uma sopa alentejana praticamente sólida de pão e camarão.
Não perca a incontornável (é assim que se diz em Portugal) mousse de chocolate, que há 30 anos passa pelo salão numa grande tigela prateada e é distribuída às colheradas de mesa em mesa ao fim de cada refeição. (Mercado da Ribeira, av. 24 de Julho, s/n, tel. 351 213-464-811)
- Pap’Açôrda | Mercado da Ribeira, av. 24 de Julho, s/n | Tel 351 213-464-811 | Site
Cruzzeria
Uma das boas novidades do bairro, o Cruzzeria combina pratos crus (tartares, carpaccios, ceviches, poké…) e pizzas.
A idéia é original, e fica ainda mais inusitada quando você conhece algumas das coberturas das pizzas — como a Bulhão Pato, com frutos do mar e mousse de coentro, e Ovos Rotos, com ovos fritos de gema mole, presunto cru e páprica.
- Cruzzeria | Calçada do Ferragial, 9 | Tel 351 925-882-811 | Site
Mercado da Ribeira/Time Out Market
Inaugurado no final do século 19, o Mercado da Ribeira foi o principal mercado de Lisboa até 2000, quando perdeu a primazia para um novo centro de abastecimento localizado fora da área central.
Decadente, foi resgatado em 2014 pelo grupo que publica a revista Time Out em Lisboa, e se transformou no Mercado da Ribeira/Time Out Market.
É uma praça de alimentação para foodies: todos os stands são de restaurantes aprovados pelos críticos gastronômicos da revista, e servem comida de qualidade em porções reduzidas, a preços relativamente camaradas.
É um sucesso fenomenal — no horário do pico, entre as 13h e as 16h, venha sem pressa, porque encontrar lugar para sentar pode levar algum tempo. Leia mais neste post. (Abre das 10h à meia-noite — 5ª a sábado, até as 2h)
- Mercado da Ribeira | Av. 24 de Julho, s/n | Tel 351 213-951-274 | Site
Lisboa à noite
Onde comer no Príncipe Real
Pairando acima do Bairro Alto, o Príncipe Real tem sangue azul no DNA. Abrir aqui é o primeiro sinal de bom-gosto de qualquer restaurante.
Tapisco
Henrique Sá Pessoa é dono de uma estrela Michelin no seu restaurante principal, o Alma (R. Anchieta, 15, tel. 351 213-470-650).
No Tapisco, porém, leva sua grife ao mundo dos pratinhos. ‘Tapisco’ é uma palavra inventada que combina ‘tapas’ com ‘petiscos’.
Os pratos têm sotaque ora espanhol (pan con tomate, esqueixada de bacalao), ora português (amêijoas à Bulhões Pato, bacalhau à Brás). Não fecha entre almoço e jantar — mas à hora das refeições, quem não reserva se sujeita a uma longa espera.
- Tapisco | D. Pedro V, 81 | Tel 351 213-420-681 | Site
Mala de bordo nas medidas certas
A Cevicheria
Três quadras separam o animado restaurante do chef Kiko Martins, um brasileiro que chegou a Portugal ainda criança, rodou o mundo cozinhando e na volta passou a montar restaurantes onde pudesse reproduzir (ou elaborar) os sabores que conheceu.
N’A Cevicheria, que não aceita reservas e não fecha entre almoço e jantar, serve ceviches criativos (tem um ceviche português com bacalhau e polvo…), causas peruanas e risotos de quinoa.
- A Cevicheria | D. Pedro V, 29 | Tel 351 218-038-815 | Site
Less by Miguel Castro e Silva
Todos os chefs estrelados de Portugal parecem ter seus restaurantes prêt-à-porter. Este Less é mais uma casa do line-up de Miguel Castro e Silva, que ascendeu ao olimpo do fogão no fim dos anos 90, com o (já fechado) Bull & Bear, no Porto.
Tão interessante quanto o cardápio (tartare de robalo com pesto de beterraba; risoto de vieiras, limão e caviar; gyoza de porco preto) é o ambiente: o Less funciona no átrio do charmoso antishopping Embaixada, anexo ao bar Gin Lovers. Não fecha entre almoço e jantar.
- Less by Miguel Castro e Silva | Praça do Príncipe Real, 26 | Tel 351 213-471-341 | Site
Tascardoso
Em pleno antro de restaurantes moderninhos, a Tascardoso permanece a mesma há 30 anos. Se você quer saber como era comer em Lisboa antes do aburguesamento geral, venha almoçar aqui — mas chegue até as 12h30 para conseguir sentar sem esperar.
- Tascardoso | R. do Século, 242 | Tel 351 213-427-578 | Site
Chutnify
Os bons indianos de Lisboa normalmente são goeses. O Chutnify, no entanto, tem comida do sul da Índia — e veio parar em Lisboa via… Berlim.
Para além dos curries e dos assados no forno tandoori comuns a todo restaurante indiano, aqui você pode provar as dosas — crepes feitas de arroz e lentilha e recheadas com pato, queijo ou batata.
Ah, sim: quando você ler ‘chamuça’ em cardápios em Portugal, saiba que é como os tugas chamam a samosa (o delicioso pastelzinho indiano).
- Chutnify | Travessa da Palmeira, 44 | Tel 351 213-461-534 | Site
Onde comer em Martim Moniz, Intendente e Mouraria
Um tiquinho fora da rota dos turistas papai-mamãe, para trás do Rossio e estedendo-se à encosta mais pobrezinha do Castelo, esta é a região gastronomicamente mais diversa da cidade.
Muitos imigrantes recentes se estabeleceram aqui, abrindo uma babel de restaurantes de culinárias exóticas. Há também muitos restaurantes tradicionais — a região é de comércio popular e já serviu como zona de prostituição.
Com a inevitável aproximação da bolha imobiliária de Lisboa, também estão começando a aparecer os restaurantes metidinhos.
Cervejaria Ramiro
O Ramiro é um clássico. Meia Lisboa faz fila para experimentar os frutos do mar mais frescos da cidade. No térreo, parece uma tasca simples; o segundo andar é mais arrumadinho, com maior espaço entre as mesas.
Alguns poucos pratos têm preço fixo, como o campeão de venda, ‘camarões à la Guilho’ (uma corruptela de ‘al ajillo’), que custa exatíssimos 11,62 euros.
A maior parte das iguarias, porém, será cobrada a peso — na nossa última visita, pedimos gambas gigantes (camarões-tigre), bruxas (um bonsai de lagostim) e sapateira desfiada.
Não há peixe (muito menos, bacalhau!), e tampouco acompanhamentos como arroz ou batata. Por isso, não recuse os pãezinhos lambuzados de manteiga, que são o mais próximo de um pão na chapa que você vai encontrar em Portugal (a porção sai menos de 3 euros).
Dependendo do vinho, uma dupla vai gastar entre 90 e 120 euros.
Funciona sem interrupção entre o almoço e o jantar (mas fecha 2ª) e não aceita reservas por telefone. No entanto — e eis aqui um segredo que poucos lisboetas sabem — o Ramiro aceita reservas pelo email [email protected]. Mas reserve com antecedência: a resposta costuma vir em 2 ou 3 dias.
- Ramiro | Av. Almirante Reis, 1 | Tel 351 218-851-024 | Site
Infame
Em frente ao Ramiro, no térreo do hotel 1908 Lisboa, o Infame é um dos pontas de lança da renovação do Intendente. O cardápio é sucinto e bem-humorado (todos os nomes de pratos são trocadilhos… infames) e incorpora sabores asiáticos.
- Infame | Largo do Intendente, 4 | Tel 351 218-804-008 | Site
Zé da Mouraria
Já no miolo da Mouraria, o Zé da Mouraria é uma tasca clássica, célebre pelo bacalhau na brasa e pelos bifinhos de alho. Abre apenas no almoço.
- Zé da Mouraria | R. João do Outeiro, 24 | Tel 351 218-865-436 | Site
Tentações de Goa
Difícil de achar, o Tentações de Goa é o melhor representante dos indianos goeses de Lisboa.
Experimente algum curry (perdão: ‘caril’) típico de Goa, como o vindalho (‘vindaloo’, fora de Portugal), que leva vinagre, ou o xacuti, com coco, noz-moscada e aniz estrelado. De sobremesa, bebinca, o melhor dos doces indianos (porque não é indiano, é goês…).
- Tentações de Goa | R. São Pedro Mártir, 23 | Tel 351 218-875-824 | Site
Comentários
Vou com a família para Lisboa e ficarei na região da avenida Liberdade, onde encontro restaurantes para a ceia de Natal no dia 24.12?
Olá, Fernanda! Veja se os restaurantes dis maiores hotêis da região, como os da rede Tivoli, funcionarão nesta noite.
Iremos a Lisboa na Semana Santa e ficaremos na Baixa para facilitar as caminhadas com bebê de um ano e meio. Já temos reservas em alguns restaurantes mais interessantes, mas alguma recomendação coringa na Baixa que não seja muito pega turista?
Olá, Thais! A região de Intendente e Anjos, perto da Baixa, tem bons restaurantes que estão fora da bolha turística.
Oi Bóia, tudo bem?
Li todas e dicas e queria pedir mais algumas sugestões, se possível:
1 – Lugares para café da manhã;
2 – Lugares para um lanche/almoço rápido mais em conta;
Muito obrigada, o blog é maravilhoso!
Olá, Lisia! Perto de onde você estiver você vai descobrir os lugares que servem café da manhã. E para todo lado para onde você passear você vai encontrar lugares para fazer lanche ou almoço econômico.
Boia, o Mercado (Simply Portuguese) está fechado há tempos de acordo com o hotel que agora opera lá. Embora apareça ativo no Google Maps. Fui lá e descobri in loco ao passar por lá após um passeio no Rato 🙁
Oi Bóia! Vocês tem dicas de restaurantes e passeios no Porto? Fucei, fucei, mas só encontrei sugestões de onde se hospedar por lá. Vamos fazer a dobradinha Lisboa + Porto agora em outubro, e queria as recomendações sempre certeiras do VnV para a segunda parte da viagem. Obrigada!
Olá, Mariana! Vá ao Mercado do Bolhão, que foi renovado. Experimente a francesinha no Brasão ou no Café Santiago, e não deixe de comer o cachorrinho da cervejaria Gazela. Faça uma reserva com antecedência na Adega de São Nicolau, na Ribeira. O contemporâneo Semea também deve ser reservado com alguma antecedência. Na região da rua das Flores, tem a cozinha variada do LSD (Largo de São Domingos), a pizzaria Luzzo e a filial portuense do Cantinho do Avillez. Se fizer algum dia bonito, dê uma passadinha na esplanada da Praia da Luz, na Foz.
Se quiser visitar a livraria Lello, reserve horário antes. Aproveite o mesmo passeio para subir na Torre dos Clérigos, em frente. Faça o passeio de barco das 7 pontes no Douro. Escolha uma cave em Gaia, mas não caia na cilada do World of Wine, é uma atração caça-níquel. Faça a visita guiada da Casa da Música e siga no mesmo passeio até a Fundação Serralves (podendo esticar depois até a Foz do Douro). Aprecie a vista dos jardins do Palácio de Cristal.
Infelizmente nosso guia do Porto não vai ficar pronto antes da sua viagem, pedimos desculpas.
Obrigada pela dica. Vou procurar os dois para verificar se precisa de reserva
Vou a Lisboa com meu esposo e minha filha de 10 anos em junho/22, e estarei lá na comemoração do meu aniversário. Alguma indicação especial para essa data?
Olá, Andrea! O Ramiro é um lugar bastante especial, apesar de não ser glamuroso. Mas é preciso gostar de frutos do mar. O Bairro do Avilez, por sua vez, tem tudo para agradar a todos na família.
Onde encontro queijo da serra em Lisboa? Existem restaurantes/bistrô/bares que oferecem esse tipo de queijo?
Olá, Camila! Queijo da serra da Estrela é um queijo de cabra semicremoso que você encontra em bons mercados. Caso encontre em restaurantes, será servido como entrada, quente.