Guia de San Andrés
San Andrés
San Andrés, no Caribe colombiano, tem um mar lindíssimo. As tais ‘sete cores’ que se tornaram clichê na descrição da ilha se devem a diferentes profundidades e solos (areia ou pedras) que fazem a água adquirir diferentes tonalidades dependendo de onde se passe.
San Andrés também tem os passeios mais baratos que você vai encontrar no Caribe. Os preços dos passeios chegam a ser mais em conta que os do Nordeste brasileiro (onde já são baratos).
A razão das pechinchas é que San Andrés está fora do circuito dos americanos e europeus pelo Caribe. Seu público é latino-americano: colombianos, chilenos, argentinos, peruanos, panamenhos, brasileiros.
San Andrés então é o lugar perfeito? Não. Junto com suas qualidades, a ilha tem lá os defeitos. A hospedagem é fraca — em San Andrés os hotéis não estão à altura de suas belezas.
Não espere os resorts de Cancún ou pousadas charmosas como as do Nordeste. Mas o que pega mesmo para muita gente é o excesso de lotação nas chamadas atrações turísticas. Não há limite de visitantes nas ilhotas, e o transporte não é lá muito organizado.
Mas é fácil saber se San Andrés é ou não é para você. Caso você esteja acostumado a passeios em grupo em lugares como Maragogi, Porto de Galinhas ou Natal, não vai sentir muita diferença — e a beleza vai superar os perrengues.
No entanto, se você for a San Andrés esperando praias vazias como em Fernando de Noronha ou resorts como os de Punta Cana, vai se decepcionar.
Quantos dias em San Andrés?
Se você vai sair do Brasil exclusivamente para San Andrés, procure ficar 6 ou 7 dias. A viagem é longa, é cansativo demais ficar pouquinho e já voltar. Você pode distribuir os passeios ao longo da sua estada, aproveitando para simplesmente relaxar na praia nos outros dias.
Uma temporada de uma semana também comporta uma escapada de dois dias para a ilha de Providencia, no mesmo arquipélago.
Caso você esteja combinando San Andrés com outros destinos na Colombia, não fique menos do que 3 noites. Você vai precisar de dois dias inteiros para os passeios básicos — Johnny Cay e Acuario num dia, volta à ilha no outro.
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Quando ir a San Andrés?
A melhor época para ir a San Andrés é entre janeiro e maio, quando chove pouco.
A época a evitar é entre setembro e novembro, quando chove demais e a ilha pode sofrer com a passagem de tempestades tropicais e até mesmo furacões.
San Andrés, mês a mês
Veja as médias históricas de temperatura e precipitação. Chuvas de até 100 mm no mês não atrapalharão seu passeio. A partir de 200 mm no mês, o risco de perder alguns dias de praia é alto.
Compare: Consulte o Praiômetro, que mostra chuvas mês a mês em 42 praias do Brasil e do Caribe. Tem furacão em San Andrés?
É bastante raro que furacões atinjam San Andrés. Porém… O arquipélago costuma sofrer com tempestades tropicais, sobretudo entre setembro e novembro.
Ou seja: a época dos furacões é primordialmente a estação das chuvas, quando seus dias de praia podem ser prejudicados por tempo nublado ou chuvoso.
Como chegar a San Andrés?
Se você vai somente a San Andrés
A rota mais rápida para San Andrés é pela cia. panamenha Copa, com conexão na Cidade do Panamá. A Copa tem vôos diários saindo de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Manaus.
A partir de julho de 2018, vai voar também duas vezes por semana desde Salvador e Fortaleza. O vôo da Cidade do Panamá a San Andrés leva 1 hora.
É fácil chegar a San Andrés com a Avianca ou a Latam, com conexão em Bogotá. A Avianca voa de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Salvador para Bogotá. A Latam voa de São Paulo e Rio de Janeiro para Bogotá. O vôo de Bogotá a San Andrés leva 2 horas. Veja as opções de passagem mais baratas para San Andrés.
San Andrés + outros destinos na Colômbia
Neste caso, compre uma passagem multidestinos/várias cidades (a gente dá o caminho das pedras neste post).
Esse tipo de passagem permite ida a um destino e volta desde outro destino no mesmo bilhete de passagem, maximizando a sua tarifa. Você pode simular e comprar esse tipo de passagem nos sites da Latam, da Avianca internaciona e da Copa. Compare os preços em buscadores como o Skyscanner.
Bogotá + San Andrés
Compre ida do Brasil a Bogotá e volta de San Andrés na mesma passagem, com Latam, Avianca internacional (na Avianca brasileira não dá) ou Copa. Compare os preços em buscadores como o Skyscanner.
Passagem múltiplos destinos/várias cidades com 2 trechos
- Ida: Brasil-Bogotá
- Volta: San Andrés-Brasil
Assim você garante uma conexão de volta (San Andrés-Bogotá-Brasil ou San Andrés-Panamá-Brasil) sem riscos: caso o primeiro vôo atrase e você perca o segundo vôo, a cia. aérea tem obrigação de prestar assistência e acomodar você num outro vôo.
Se esses dois trechos não forem vinculado na mesma passagem e você perder o segundo vôo, precisará reemitir a passagem original, pagando multa e diferença tarifária.
O trecho de ida de Bogotá a San Andrés pode ser comprado de duas maneiras. Primeiro, simule quanto ficaria a tarifa incluindo esse trecho na passagem múltiplos destinos/várias cidades (neste caso, use apenas os sites da Latam e da Avianca internacional; a Copa não voa de Bogotá a San Andrés).
Passagem múltiplos destinos/várias cidades com 3 trechos
- Ida: Brasil-Bogotá
- Trecho intermediário: Bogotá-San Andrés
- Volta: San Andrés-Brasil
Simule também quanto custaria o trecho avulso Bogotá-San Andrés em duas cias. low-cost colombianas, a Viva Colombia e a Wingo. (Nos dois sites, configure a moeda para dólar, para ficar mais fácil de converter para reais.) Veja então o que sai mais em conta: emitir a múltiplos destinos com 3 vôos, ou emitir a múltiplos destinos só com ida e volta, comprando o vôo intermediário pela low-cost.
O vôo entre Bogotá e San Andrés leva 2 horas.
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Bogotá + Cartagena + San Andrés
Compre ida do Brasil a Bogotá e volta de San Andrés na mesma passagem, com Latam, Avianca internacional (na Avianca brasileira não dá) ou Copa. Compare os preços em buscadores como o Skyscanner.
Passagem múltiplos destinos/várias cidades com 2 trechos
- Ida: Brasil-Bogotá
- Volta: San Andrés-Brasil
Assim você garante uma conexão de volta (San Andrés-Bogotá-Brasil ou San Andrés-Panamá-Brasil) sem riscos: caso o primeiro vôo atrase e você perca o segundo vôo, a cia. aérea tem obrigação de prestar assistência e acomodar você num outro vôo.
Se esses dois trechos não forem vinculado na mesma passagem e você perder o segundo vôo, precisará reemitir a passagem original, pagando multa e diferença tarifária.
Os trechos intermediários (Bogotá-Cartagena e Cartagena-San Andrés) podem ser comprado de duas maneiras. Primeiro, simule quanto ficaria a tarifa incluindo esse trecho na passagem múltiplos destinos/várias cidades da Latam. A passagem teria, então, quatro trechos:
Passagem múltiplos destinos/várias cidades com 4 trechos
- Ida: Brasil-Bogotá
- Trechos intermediários: Bogotá-Cartagena e Cartagena-San Andrés
- Volta: San Andrés-Brasil
Reforçando: só faça isso no site da Latam (na Avianca o vôo Cartagena-San Andrés não é direto, envolve uma conexão em Bogotá; e a Copa não tem vôos de Bogotá a Cartagena nem de Cartagena a San Andrés) ou de buscadores como o Skyscanner.
Simule também quanto custariam os trechos avulsos Bogotá-Cartagena e Cartagena-San Andrés em duas cias. low-cost colombianas, a Viva Colombia e a Wingo. (Nos dois sites, configure a moeda para dólar, para ficar mais fácil de converter para reais.)
Veja então o que sai mais em conta: emitir a múltiplos destinos com 4 vôos na Latam, ou emitir a múltiplos destinos só com ida e volta, comprando os vôos intermediário por low-costs.
O vôo de Bogotá a Cartagena leva 1h30. O vôo de Cartagena a San Andrés também leva 1h30. O vôo de San Andrés a Bogotá leva 2 horas.
Febre amarela: como obter certificado de vacina ou isenção
Desde 2017 a Colômbia exige certificado internacional de vacinação contra febre amarela de brasileiros.
Para não ser barrado no embarque, você precisa:
- Vacinar-se contra febre amarela num posto do SUS, com a dose integral da vacina, até pelo menos 10 dias antes da viagem
- Emitir seu certificado internacional num posto habilitado da Anvisa
Ou…
Mala de bordo nas medidas certas
Como ser vacinado
A vacina é aplicada nos postos do SUS sem necessidade de agendamento. Caso no seu estado a dose-padrão administrada seja a fracionada, leve a passagem internacional ao centro de vacinação, e você receberá a dose integral. Lembre-se: a vacina só é considerada válida depois de 10 dias de tomada.
Atenção: se você já se vacinou com a dose fracionada, vai precisar tomar a dose integral para obter o certificado.
Como obter o certificado internacional de vacinação
Faça seu pré-cadastro no site da Anvisa. E então, com o seu comprovante de vacinação à mão, compareça a um posto da Anvisa habilitado para emissão do certificado internacional.
Como emitir o certificado de isenção
Caso você não possa, por razões de idade ou saúde, tomar a vacina, emita seu certificado de isenção. É só baixar o formulário do site da Anvisa. Você imprime, seu médico assina e carimba, e pronto, você está dispensado da vacina e pode viajar.
Veja as condições de isenção da vacina de Febre Amarela.
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Como pagar a taxa de entrada
Para visitar San Andrés e Providencia é preciso comprar uma ‘tarjeta de turismo’ válida por toda a sua permanência. O preço da tarjeta é de 116.800 pesos colombianos até 2025 (cerca de 30 dólares).
É preciso desembarcar na ilha com a tarjeta já comprada. A tarjeta é vendida pelas cias. aéreas.
Você pode comprar a tarjeta:
- Com certeza, no check-in ou no portão de embarque do seu vôo para San Andrés partindo de Bogotá, Cartagena ou Panamá
- Dependendo da disponibilidade você conseguirá comprar já no Brasil. Mas se não estiver disponível, não se preocupe: você conseguirá comprar na conexão
A tarjeta pode ser paga em pesos ou dólares (na Colômbia), em dólares (no Panamá) e em reais (quando disponível, no Brasil). Quando vendida em dólares, a tarjeta custa 40 dólares.
Atenção: Conserve sua tarjeta até o fim da viagem!
Você vai precisar apresentar sua tarjeta paga e carimbada na saída também. Caso contrário, terá que comprar outra tarjeta.
Precisa passaporte ou dá para viajar com RG?
A Colômbia está entre os países em que brasileiros podem entrar com RG original. É necessário, porém, que o RG tenha menos de 10 anos de emissão e esteja em bom estado. Você também precisa estar reconhecível na foto.
O atendente do check-in tem o poder de não aceitar o seu RG, se não estiver nos conformes.
Nossa dica: faça todas as suas viagens com passaporte, mesmo aos países aonde você pode ir só com o RG. O passaporte é um documento incontestável. E ter carimbos no passaporte ajuda a passar mais fácil por países com imigração chatinha, como os da Europa.
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Como ir do aeroporto ao hotel
O aeroporto de San Andrés é razoavelmente central – está a apenas 1,2 km da beira-mar do Centro. Os táxis em San Andrés precisam ser negociados antes de iniciar o trajeto.
A corrida do aeroporto à beira-mar central deve sair 15 mil pesos. Se você não tiver pesos, vão cobrar em dólar — provavelmente, 10 dólares (o que dá quase o dobro dos 15 mil pesos).
Para hotéis em San Luis, o taxista deve cobrar entre 25 e 30 mil pesos.
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Por que San Andrés é da Colômbia, e não da Nicarágua?
San Andrés e Providencia foram inicialmente colonizados pela Inglaterra. Os primeiros europeus a chegar ao arquipélago vieram de Barbados; a eles se juntaram ingleses e galeses. Escravos foram trazidos da Jamaica. Ainda hoje os nativos falam entre si um dialeto creole do inglês.
O espanhol é usado nos documentos, na imprensa e para comunicação com colombianos do continente e turistas.
No século 18, depois de algumas tentativas, a Espanha tomou o arquipélago dos ingleses. Inicialmente San Andrés e Providencia foram dados à capitania da Guatemala.
A população, porém, pediu para passar ao território do vice-reino de Nueva Granada (que abrangia os territórios atuais de Equador, Venezuela, Colômbia, Panamá, Costa Rica e Nicarágua).
No início do século 19, Nueva Granada declarou sua independência como Gran Colombia. San Andrés e Providencia logo foram incoporados ao novo país. Com o tempo, a Gran Colombia se desmembrou nos países atuais, mas a Colômbia manteve a soberania sobre o arquipélago.
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Que moeda levar a San Andrés?
Dinheiro vivo
Se você viaja com dinheiro vivo, é melhor levar dólar à Colômbia em geral e a San Andrés em particular. Veja em detalhes neste post: O que é melhor levar à Colômbia? Real, dólar ou peso colombiano?.
Quer um resuminho desse post? Vamos lá: o real não tem na Colômbia a cotação favorável que tem em Buenos Aires ou em Santiago. (Há pouco turismo de colombianos no Brasil, então não existe no país a demanda por reais que existe na Argentina ou no Chile.) O dólar sempre vai render mais.
Para dar certo, faça uma pesquisa da melhor cotação do dólar na sua cidade antes de comprar. E não se assuste se o dólar parecer “caro”: o dólar também vale muito mundo afora.
Comprando dólar você mantém o seu poder de compra. A cada desvalorização do real frente ao dólar, o real desvaloriza também frente a todas as moedas, incluindo o peso colombiano. É automático. Não há escapatória.
Seja qual for a moeda que você trocar, não esqueça de levar passaporte ou carteira de identidade e, tão importante quanto, a papeleta de entrada na Colômbia. As casas de câmbio mais formalizadas (bancos e corretoras) vão exigir os dois documentos.
Não compre pesos colombianos no Brasil!
Nunca compre moedas de países não-ricos no Brasil. Elas parecem baratinhas (sobretudo se comparadas com o dólar), mas na verdade são vendidas no Brasil com um ágio maior que o do dólar. Ou seja: o cambista tem mais lucro vendendo peso colombiano do que dólar. E esse lucro é você quem paga.
Saques em caixas eletrônicos
Caso você não curta viajar com dinheiro vivo e perder tempo em casa de câmbio, saiba que na Colômbia vale a pena fazer saques em pesos nos caixas automáticos do Bancolombia ou Banco de Bogotá.
Esses dois bancos permitem saques de 600.000 pesos de uma só vez, o que amortiza bastante as tarifas de uso do equipamento.
Mesmo com o IOF brasileiro de 5,38%, isso faz com que você consiga uma cotação só um pouquinho inferior à que conseguiria trocando dólares numa boa casa de câmbio. (Eu documento isso naquele post mencionado acima.)
Para usar essa comodidade de saques em caixas automáticos, basta habilitar o cartão da sua conta corrente no Brasil para saques internacionais. Habilitado, seu cartão de conta corrente funciona nesses caixas.
É o meu jeito preferido de obter dinheiro para os gastos do dia a dia. (Não dá para contar com isso para grandes gastos, porque o limite semanal de saques permitido pelo seu banco no Brasil não deve ser alto.)
Cartão pré-pago
Usar cartão pré-pago também vale a pena, por economizar seu tempo em casa de câmbio. O cartão garante uma conversão de peso para dólar mais vantajosa do que as oferecidas pelas melhores casas de câmbio. Aplicado o IOF, porém, o seu dinheiro acaba rendendo um pouco menos (algo como 3%).
Mas você garante uma conversão uniforme — enquanto as casas de câmbio oferecem cotações disparatadas — se você trocar numa casa de câmbio com cotação ruim, pode perder até 15% naquela operação.
Cartões globais para sua viagem
Como usar os novos cartões globais que tem IOF menor que os cartões de crédito
Onde fazer câmbio em San Andrés
No aeroporto
O aeroporto de San Andrés tem apenas uma casa de câmbio, localizada na área do check-in. A cotação do dólar costuma ser ligeiramente inferior à do centro (mas se você precisar trocar algum dinheiro na chegada, não vai ter grande perdas, não.
O aeroporto é o único local de San Andrés onde é possível trocar reais de maneira formal. A cotação não é lá essas coisas: costuma ser uns 5% inferior à melhor cotação que você conseguiria em Bogotá ou Cartagena.
Caso você esteja levando apenas reais a San Andrés, troque tudo o que acha que vai usar na chegada. Se você precisar trocar mais, vai gastar 30 mil pesos de táxi (15 mil pesos para ir, 15 mil pesos para voltar do aeroporto). Numa troca de 300 reais, esses 30 mil pesos de transporte já significam uns 15% de prejuízo…
No Centro
Há dois lugares formais para fazer câmbio no centro de San Andrés. Um é a agência do Bancolombia (av. Costa Rica esquina Avenida 1-A). Não recomendo: você tem que pegar uma senha e se juntar à fila dos clientes que vão ao banco resolver todos os seus problemas.
É melhor ir direto para a Western Union, no fundo de uma galeria da av. Costa Rica, em frente ao hotel Casablanca. Ali a fila é bem menor.
Nenhuma das casas de câmbio do centro troca reais. Ou você vai ao aeroporto (30 mil pesos de táxi, 15 mil para ir, 15 mil para voltar) ou arrisca trocar com os cambistas que oferecem serviços na porta do Bancolombia. É para os corajosos que não têm medo de notas falsas.
Onde sacar dinheiro do caixa automático em San Andrés
No aeroporto
O caixa automático mais vantajoso do aeroporto fica na calçada, na saída do desembarque internacional. É do Banco de Bogotá e permite saques de 600 mil pesos, que amortizam as tarifas de uso do equipamento.
No Centro
Os caixas automáticos mais vantajosos, que oferecem saques de 600 mil pesos, são os do Bancolombia (av. Costa Rica esquina Avenida 1-A) e do Banco de Bogotá (av. Costa Rica, esquina Calle 2).
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Como comprar seu chip local
Vale a pena ter conexão o tempo todo durante a sua estada em San Andrés.
O Google Maps vai evitar que você se perca no emaranhado de ruas do centrinho (os quarteirões não são quadrados), e o WhatsApp vai manter você conectado com a família e permitir reservas nos restaurantes mais difíceis. Sem falar na possibilidade de postar ao vivo no Insta ou no Face.
Um chip local em San Andrés é bem barato — só custa mesmo algumas horas a menos de passeio no primeiro dia. Primeiro, passe na loja da Movistar (av. de las Américas, 2A). Abre de 2a. a 6a. das 8h às 12h e das 14h às 18h; sábado das 8h às 13h.
Leve seu RG ou passaporte e a papeleta de entrada na Colômbia. Pegue uma senha e, ao ser atendido, peça um chip 4G pré-pago. Vai custar a partir de 6 mil pesos (algo como 8 reais).
Com seu chip colombiano instalado no celular, passe em qualquer lojinha que tenha o adesivo da Movistar na fachada (ou então algum letreiro com a palavra ‘recargas’).
Tem lojinhas assim em frente à Movistar. Ali, compre o pacote de quantos gigas você achar que vai usar. Um pacote de 6 GB válido por 1 semana sai 6.500 pesos. O atendente fará a ativação na hora por você.
Onde ficar em San Andrés
A hospedagem é um dos pontos baixos de San Andrés. O padrão dos hotéis é inferior não só a outras ilhas do Caribe, como aos destinos de praia do Brasil. Pense em San Andrés como o Arraial do Cabo do Caribe — os hotéis e pousadas não estão à altura da qualidade das praias.
Os hotéis mais estruturados são os da rede Decameron, que funcionam no sistema all-inclusive. Só que, além de não fazer muito sentido pegar all-inclusive num lugar onde você vai querer sair para passear todos os dias, a avaliação dos hotéis é bastante chocha. Nenhum Decameron consegue sequer uma nota 8 no Booking.
Ainda assim, estão listados aqui, para quem faz questão de hotel estilo resort (e não quer procurar restaurante à noite para jantar).
O ponto mais crítico é a água quente no chuveiro. Hotéis mais simples, pousadas, bed & breakfasts e apartamentos de temporada costumam ter apenas chuveiro frio — é o costume local.
Se você fizer pesquisas adicionais, sempre procure a informação sobre água quente ou fria. Se não houver na descrição do hotel (nem sempre eles tocam nesse assunto), aparecerá nos comentários dos hóspedes.
Todos os hotéis desta seleção têm água quente no chuveiro.
Hotéis no Centro
É a localização ideal (eu não me hospedaria em nenhum outro ponto da ilha). Você terá a melhor praia de todas — Spratt Bight — a uma curta caminhada. E restaurantes, bares, comércio, câmbio, balada. O aeroporto também está pertinho, a 10 minutos (e 15.000 pesos) de táxi.
Casablanca
O melhor hotel da ilha é o Casablanca — e ponto. Não é um resort, mas tem boa estrutura: foi recentemente reformado por inteiro, tem piscina no terraço e três restaurantes no térreo (abertos também a não-hóspedes).
A localização é esplêndida, numa esquina do calçadão da praia, próximo ao comércio. Não é barato; mas se você puder cacifar, vale o investimento.
Aqualina Inn
Se o Casablanca não couber no seu orçamento, tente reservar o flat Aqualina Inn. Novinho e bem-decorado, é um raro caso de acomodação na sua faixa de preço (abaixo de 100 dólares a diária) com água quente no chuveiro.
Fica no miolinho do comércio do centro, a uma quadra e meia do calçadão da praia. Note, porém, que o flat não oferece café da manhã.
See Colors
Outro hotel novinho (abriu em março de 2018), o Sea Colors ocupa um prédio a uma quadra do calçadão da praia. Quartos de frente nos andares mais altos têm vista para o mar. Café da manhã incluído nas diárias.
Blue Emerald Inn
Ainda no miolinho do bairro central, o Blue Emerald Inn funciona na sobreloja de uma galeria comercial. Escolha um quarto de frente. Os quartos de fundos têm janela para o corredor de circulação do hotel.
Olas del Caribe
Olas del Caribe é outro flat ainda cheirando a novo — e numa faixa de preço abaixo de 100 dólares a diária. A decoração tem detalhes coloridos e há opção também de quartos triplos, quádruplos e família (com 6 camas). Está a duas quadras do calçadão da praia.
Bahía Sardina
Fora do miolo do comércio (já a caminho do cassino e do hotel Decameron Isleño), mas situado no próprio calçadão da praia, o Bahía Sardina é mega-caretão e tem decoração datada. Mas se você valoriza poder atravessar a rua e estar num ponto excelente da praia, considere.
Na região do Muelle
Muitos passeios saem do embarcadouro conhecido como Muelle Casa de la Cultura, numa área do centro sem praia mas com muitas marinas. Além do embarcadouro, essa região central tem bons restaurantes (incluindo o procuradíssimo La Regatta) e já está no caminho das praias da costa leste da ilha. A praia do centro está a 10 minutos de caminhada, cortando caminho pelo miolo do centro.
GHL Sunrise
O hotelão desta área é o GHL Sunrise, um hotel de rede que tem quartos grandes mas parece estagnado nos anos 70. De todo modo, se você faz questão de hotel com piscinão e alguma estrutura para crianças, e não quer pagar por all-inclusive, essa pode ser a sua escolha (só não vá esperando muito).
Sol Caribe Flower
Perto dali, numa pracinha, está o Sol Caribe Flower, que ocupa um prédio bem alto para a ilha (8 andares). É antigão, mas dá para o gasto (tem pouca reclamação).
Perto do Centro, para lá do aeroporto
Le Castel Blanc
Ainda na ponta norte da ilha, mas fora da área comercial central, o Le Castel Blanc é algo próximo uma pousada-boutique. O táxi para o calçadão da praia sai 10.000 pesos (12 reais).
All-inclusive no Centro
Decameron Isleño
Há três Decameron no Centro. O maior deles, e talvez o único que seria um resort passável no Brasil, é o Decameron Isleño, que se estende ao longo do canto esquerdo (oeste) da praia central.
Decameron Los Delfines
O mais central dos Decamerons é o menorzito, o Decameron Los Delfines, que está a passos do calçadão e tem decks sobre o mar. É o mais charmosinho da rede na ilha, apropriado para casais.
Decameron Aquarium
Um pouco adiante do Los Delfines, já perto do Muelle, o Decameron Aquarium tem sua própria área de mergulho em frente ao hotel, acessível por deck.
Hotéis fora do Centro
Há inúmeras opções de hospedagem em volta da ilha. A maioria é de pousadas ou casas para alugar. Eu acho bastante inconveniente ficar fora do centro.
Você vai precisar alugar um carrinho por toda a estada ou gastar entre 20.000 e 30.000 pesos de táxi a cada ida ao centro. (Sem falar que a melhor praia da ilha é a do centro.)
De todo modo, listo aqui três hotéis que estão à beira de praias de areia branca na costa leste da ilha.
Cocoplum Beach
No trecho de praia que acabou conhecido pelo nome do hotel, o Cocoplum Beach está pé na areia — e tem ao lado o ótimo Aqua Beach Bar, que pertence ao hotel.
San Luis Place
O San Luis Place também está construído rente à praia, num trecho um pouquinho mais afastado do burburinho de Cocoplum.
Decameron Marazul
No front all-inclusive, o Decameron Marazul pode se gabar de ter uma praia privativa.
Mala de bordo nas medidas certas
Onde comer em San Andrés
Para se arrumar para ir jantar
La Regatta
O restaurante-barra-atração-turística da ilha é o La Regatta, instalado numa charmosa casa de madeira sobre palafitas com direito a píer próprio. A cozinha é OK, atacando de Caribe e de Mediterrâneo, mas o ambiente (à noite!) é que faz a diferença: ir ao La Regatta é um evento na sua viagem.
Reservar é essencial (reserve aqui). Não é permitida a entrada de camiseta regata — e havaianas são desaconselhadas.
- La Regatta | Av. Newball, ao lado do Clube Náutico | Tel 57 8 512-0437 | Instagram
Hotel Casablanca
O Hotel Casablanca também é um destino certo para um jantar quase formal. São três os restaurantes do pedaço — todos com mesas no salão e na varanda para a Peatonal. O La Barcarola tem cardápio italiano. O Casablanca, um menu de clássicos internacionais.
E o Mahi Mahi é o asiático da turma. Na verdade, são interligados: você pode sentar em qualquer um dos três, e o garçom vai levar os cardápios de todos. Ou seja, se você e sua companhia de viagem estão em dúvida entre um risoto italiano ou um wok tailandês, já têm onde jantar sem briga.
- Hotel Casablanca | Av. Colombia esquina Av. Costa Rica | Tel 57 8 512-4116 | Site
Cozinha caribenha
Miss Celia
O Miss Celia, em frente ao La Regatta, tem ambiente pitoresco e serve o rondón, o prato mais típico da ilha: peixe, caracol, rabo de porco e patacones (banana frita) no leite de coco.
Mas também prepara especialidades menos exóticas, como o peixinho frito com arroz de coco e patacones, cazuela de mariscos e a bandeja paisá (o PF colombiano).
Rosa del Mar
Outro lugar para experimentar a bandeja paisá (feijão, arroz de coco, patacones ou abacate, peixe ou carne) é o simpático — e baratinho — Rosa del Mar, que fica ali no meião dos hotéis do centro.
- Rosa del Mar | Peatonal, edifício Kristal Plaza | Tel 57 8 512-4824
Bistrôs
Capitán Mandy
O restaurante mais supreendente da ilha é o Capitán Mandy. Num salão sem a menor graça, anestesiado por luz fria e ‘decorado’ com mesas e cadeiras de plástico, os mais frescos peixes e frutos do mar de San Andrés são servidos em preparações cheias de sabor.
Abre diariamente no almoço (das 12h às 17h) e de 5ª a sábado no jantar (das 19h às 23h). Fica um pouco fora do miolinho do centro.
Gourmet Shop Asshop
Pertinho do Miss Celie e do La Regatta, o Gourmet Shop Asshop é uma mistura de empório e restaurante. A iluminação discreta e o ambiente aconchegante deixam a comida mais gostosa — escolha entre frutos do mar, carnes e sanduíches.
Mister Panino
OK, talvez chamar uma trattoria como Mister Panino seja um exagero. Mas o espaço diminuto e a qualidade das massas e molhos — muitíssimos furos acima do que é servido nos restaurantes baratinhos da orla — justificam o upgrade de categoria.
- Mister Panino | Av. Colón, edifício Bread Fruit | Tel 57 8 512-0549
No canto direito da Peatonal
O comecinho da Peatonal (calçadão da praia) concentra muitos restaurantes sem maiores pretensões, mas que vivem cheios.
Perú Wok
O melhor da turma é o Perú Wok. Está à beira d’água (e tem mesas no deck). Pertence a uma rede com casas em grandes cidades da Colômbia e executa os principais pratos da cozinha peruana (não só ceviches!) com competência.
- Perú Wok | Av. Colômbia, 1 | Tel 57 8 513-2505 | Site
Beer Station
Para um bom hamburger, procure o Beer Station . Seu vizinho, o café Juan Valdez Café, faz parte da rede que é a resposta colombiana ao Starbucks.
- Beer Station | Av. Colombia, 1 | Tel 57 316 471-7872 | Facebook
Cafe Cafe
Para pizzas individuais e comida rápida que mata a fome, faça como todo mundo e entre na fila do Cafe Cafe.
- Cafe Cafe | Av. Colombia, Edifício Hansa Coral | Tel 57 8 512-7071 | Facebook
Almoço na praia
Onde almoçar durante a sua volta à ilha?`
Donde Francesca
Mesas pé na areia e frutos do mar fresco preparados à moda caribenha fazem o sucesso do eternamente lotado Donde Francesca, em Sound Bay. Reservar é essencial.
Aqua Beach Club
O Aqua Beach Club, na praia Cocoplum, é o melhor beach club da ilha. Funciona como parada durante a volta à ilha, mas fica melhor ainda quando você vem para um dia de praia por aqui.
Punta Sur
Na ponta sul da ilha, perto do Hoyo Soplador, está o Punta Sur, que funciona numa pousada situada no topo de uma pedra. O mar por ali é revolto — a parada vale para mudar um pouco a paisagem. Arroz de frutos de mar, lagostas preparadas de diversas maneiras, peixe fresco e, para quem não é do mar, arroz con pollo (arroz com frango).
- Punta Sur | Via Circunvalar, km 15,8 | Tel 57 312 449-0301 | Site
O que fazer em San Andrés
Praia de Spratt Bight (central)
Durante anos, li ali e acolá que San Andrés tinha poucas praias de areia (verdade), e que o centro tinha “uma prainha pequena”, que meio que dava para o gasto. Uma prainha pequena? Que dá para o gasto? É incrível: as pessoas são tão obcecadas em fazer ‘passeios’ que simplesmente não prestam atenção à melhor praia da ilha, só porque está bem debaixo de seus narizes.
Spratt Bight, ou praia da Peatonal, é uma praia mais que perfeita, em pleno centrinho de San Andrés. Areia branquíssima, mar transparente e calmo, barracas de praia (carpitas) para alugar (negocie a 25 mil pesos), cervejas e drinks para vender… e uma densidade demográfica muito mais agradável do que em Johnny Cay.
E a praia não tem nada de pequena: apenas é interrompida por um trecho de pedras, depois continua com areia branquíssima e mar azul-bebê até o fim do espalhadíssimo resort Decameron Isleño. Por obrigação profissional, tive que fazer todos os passeios, mas da próxima vez na ilha, não saio daqui.
Praias de San Luis
As praias de San Luis — Cocoplum, Sound Bay — também têm mar clarinho e calmo. O trecho conhecido como Cocoplum faz parte do circuito turístico da ilha graças à ilhota de Rocky Cay, aonde se pode chegar a pé na maré baixa (tem uma cordinha para se segurar nos pontos mais fundos).
Um navio encalhado também faz parte da paisagem. Para mim, no entanto, a maior atração da praia é o bar Aqua, que é o mais charmoso beach club da ilha.
Sapatilha aquática e snorkel: compre antes de passear
As lojinhas de souvenir do centrinho também vendem o equipamento básico para fazer todos os passeios de mergulho de San Andrés: sapatilha aquática (10 a 12 mil pesos) e máscara de snorkel (a partir de 25 mil pesos). Invista nelas: ficar alugando a cada passeio vai acabar saindo mais caro.
Passeio a Johnny Cay
Sabe aquelas ilhotas de náufrago de cartum? Johnny Cay poderia servir de modelo. Está suficientemente perto do centrinho de San Andrés para ser visível no horizonte.
Saindo da cooperativa de barqueiros da praia de Spratt Bight, em 10 minutos você chega (normalmente, encharcado — melhor já embarcar de roupa de banho, e levar câmera e celular bem protegidos numa bolsa impermeável). Nos seus melhores momentos, a praia fica tão bonita quanto a praia do centro.
Numa maré alta mais forte, porém, o mar fica agitado e mexido.
Se você chegar cedo, pode alugar sua cabana (carpita), por 25 mil a 35 mil pesos, dependendo da localização. O pessoal das carpitas também vende bebidas. Para comer, dirija-se à pracinha de alimentação no centro da ilha, onde o PF costuma sair 25 mil pesos.
Johnny Cay é pequena o bastante para permitir que se dê a volta ao redor da ilha em menos de meia hora (alguns trechos têm pedras, use a sapatilha que você comprou na cidade).
Ao longo do dia, as lanchas não param de chegar e depositar mais visitantes; lá pelo meio-dia, a ilha já estará hiper-mega-lotadaça e os banhistas vão disputar lugar com as lanchas que, mesmo estacionadas, se movimentam ao sabor das ondas (não há píer em Johnny Cay).
O embarque de volta às lanchas também é complicado, devido à falta de píer.
Minha opinião: o passeio vale para quem precisa ticar todas as atrações, mas a experiência de praia em Spratt Bight é muito superior.
O passeio exclusivo a Johnny Cay custa desde 15 mil pesos (compre direto com a cooperativa Coonative Brothers, com saída do canto direito de Spratt Bight, ou no Muelle Casa de la Cultura).
Há também passeios combinados Johnny Cay + Acuario no mesmo dia que custam entre 20 mil e 30 mil pesos. Vale a pena comprar na véspera para garantir lugar numa saída mais cedo, para chegar à ilha antes das multidões. Ao chegar à ilhota, é preciso pagar uma taxa de entrada de 5 mil pesos.
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Passeio ao Acuario
Distante 15 minutos de Spatt Bight ou 10 minutos do Muelle Casa de la Cultura, o Acuario é um banco de areia onde há duas barreiras de corais paralelas que formam um corredor perfeito para mergulhar de snorkel. A água é rasinha como numa piscina natural do Nordeste.
O mar é absurdamente transparente, e os peixinhos (e peixões) são abundantes e fáceis de observar. A ilhota tem armários para guardar sua mochila, e o guia do seu passeio vai oferecer snorkel para alugar (caso você não tenha comprado na cidade).
Além de fazer snorkel na área livre é possível comprar um mergulho com arraias-jamanta (‘rayas manta’), que a apartir do meio da tarde passam em banco por um local próximo dali.
Colada ao banco de areia do Acuario fica a ilhota de Haynes Cay, aonde dá para chegar caminhando. Ali há uma barraca de praia mais estruturada, onde você pode almoçar se tiver ido passar o dia.
O único ponto baixo do Acuario é mesmo a lotação: não há limite para o número de visitantes, e por isso nos momentos de pico a densidade demográfica no corredor de corais fica bastante alta.
O passeio exclusivo ao Acuario custa desde 15.000 pesos (compre direto com a cooperativa Coonative Brother, comsaída do canto direito de Spratt bight, ou no Muelle Casa de la Cultura). Há também passeios combinados Johnny Cay + Acuario no mesmo dia que custam entre 20 mil e 30 mil pesos. Incluindo o mergulho com arraias-jamanta, fica entre 50 e 60 mil pesos.
Johnny Cay e Acuario: juntos ou em passeios separados?
Eu só faria os dois passeios no mesmo dia se estivesse muito apertado de tempo na ilha. Você aproveita melhor os passeios — e passa menos perrengue com a desorganização dos guias e lanchas — se fizer em dias separados.
O Acuario em particular se beneficia muito de um passeio de dia inteiro, já que você vai continuar por lá no período entre a saída dos passeios da manhã e a chegada dos passeios da tarde, quando a lotaçao diminui sensivelmente.
O pior arranjo é Acuario de manhã e Johnny Cay depois do meio-dia, porque quando você desembarcar em Johnny Cay a ilha já vai estar bastante cheia e não terá sobrado nenhuma carpita para alugar.
Passeio de mergulho com as arraias-jamanta
Além de ser uma extensão ao passeio do Acuario, o passeio para mergulhar com arraias-jamanta pode ser comprado à parte. A saída é do Muelle Casa de la Cultura no meio da tarde. Custa 25.000 pesos e inclui um passeio pelo manguezal ao pôr do sol.
Volta à ilha
Junto com a dupla Johnny Cay + Acuario, o tour de volta à ilha é um item irremovível do roteiro dos visitantes. O jeito mais divertido de contornar a ilha é alugando um carrinho para o dia. Os veículos mais baratos são carrinhos de golfe que carregam duas pessoas e custam a partir de 100 mil pesos por 8 horas. Os carrinhos mais potentes são as mulas, que levam 4 pessoas e custam entre 140 e 160 mil pesos por 8 horas. Ambos são movidos a gasolina.
Comece o seu tour pela costa oeste. Evite a Morgan’s Cave, que é uma armadilha para turista.
Siga para os pontos de mergulho do oeste: West Wing e La Piscinita. Ambos são piscinonas naturais junto ao costão. Você paga uma entrada (4 mil pesos em cada uma) e pode tchibum naquele tancão e, se quiser, explorar os corais com seu snorkel. O West Wing oferece também a atividade Aquanautas — um mergulho de meia hora com escafandro que substitui o cilindro de oxigênio. Custa 100 mil pesos.
Continuando até a ponta sul da ilha, você pode visitar o Hoyo Soplador, um buraco na pedra que, dependendo do vento e da maré, esguicha água do mar como se fosse um geyser. O acesso é gratuito e, por isso, o visitante fica exposto ao assédio de vendedores desagradavelmente insistentes.
De lá, suba pela costa leste, que tem trechos que passam rente à praia. Se tiver reservado antes, almoce no Donde Francesca, na praia de Sound Bay. (reservas pelo WhatsApp +57 315 7701315).
Alternativamente, um jeito charmoso de terminar o dia é pegar uma tenda ou uma mesa no Aqua Beach Club, na praia Cocoplum (tel. 57 8 513-0068).
É nesta praia que se localiza a última estação da via sacra do turista: a ilhota de Rocky Cay, aonde se chega caminhando na maré baixa (há uma cordinha para se segurar nos trechos mais fundos).
E Cayo Bolívar?
A mais bonita das ilhotas de San Andrés, Cayo Bolívar, está fechada — sem data de reabertura. Foi vítima do overturismo que estava matando seus corais. Ou seja: não dá para visitar, nem mesmo em passeio privativo.
Jet ski
No trecho de costão da praia central, onde o mar é mais agitado, há jet skis para alugar. Custam 120 mil pesos por 40 minutos.
Passeios privativos de lancha
Caso você não goste de passear em grupo, lanchas podem ser alugadas por 220.000 pesos a hora. Você pode fazer o circuito convencional de passeios ou ir direto a pontos de mergulho fora do circuitão. Negocie no Muelle Casa de la Cultura.
488 comentários
Aqui vai uma atualização sobre hotéis. Nos hospedamos no Olas del Caribe e se revelou uma economia que pode sair cara. É mais barato, porém o cheiro de novo foi substituído por um fortíssimo cheiro de mofo no quarto, a ponto de cogitarmos mudar de hotel. Como ainda estamos em viagem, atualizei o comentário com a nossa decisão e os valores extras porventura despendidos.
Nos trocaram do quarto mofado para outro sem mofo, mas com goteiras. Rsrs. Definitivamente, não recomendo o Olas Del Caribe.
Como é a para se comunicar lá ? O pessoal costuma entender o português? Pra quem não fala a língua, consegue entender um pouco ?
Olá, Daniela! A gente acaba se entendendo.
Pela experiência de vocês, foi exigido ca Carteira Internacional de Vacinação ao entrar em Cartagena e San Andrés?
Olá, Alexandre! Sim.
Oi, pessoal!
Acabei de retornar de uma viagem de 10 dias à Colômbia, 5 noites em San Andres e 5 em Cartagena. Deu para fazer tudo que queria com bastante calma. Agradeço às ótimas dicas aqui do Viaje na Viagem.
Compartilhando com vcs impressões e preços de julho/24.
Em SA, fiquei no Aqualina Inn, aqui mencionado. Boa opção. O quarto é bom, chuveiro quente, bom ar, perto de tudo. Apenas achei que, à noite, a rua era deserta. Depois das 21h30, vc anda 1,5 quadra num lugar meio escuro e deserto, mas tolerável. Pode ser neura nossa, mas achei a noite mal encarada lá. O hotel não tem café e as opções de lanchonete e mercado são bem ruins. Faz falta.
Preços:
Taxi aeroporto-centro: 23 mil
Taxi centro-aquabeach: 30 mil
Refeições em bons restaurantes: ~60 mil
Aluguel mule 3 pessoas: 220 mil
Aluguel barraca praia central p/ 3: 45/50 mil
Aluguel barraca Johnny Cay p/ 3: 70 mil (!!)
Passeio barco Johnny Cay manhã, Acuario tarde e extras (dispensáveis) ao fim: 120 mil
Passeio parasail (recomendo! Mto tranquilo e lindo): 230 mil pesos
Serviço drone vídeos parasail p/ 3: 190 mil pesos
Câmbio na casa de câmbio do aeroporto em 23jul: 1 usd = 3800 pesos
Saque no caixa do banco Da Vivienda na esquina da praia: máximo 400 mil (baixo) e tarifa 15 mil.
Usei o cartão da wise sem maiores problemas, mas note que, nos passeios, cobraram 5% a mais por pagamento no cartão em relação a dinheiro vivo.
Importante ir a San Andres com expectativas calibradas. As praias são maravilhosas e lindas, e valem totalmente a viagem, mas a cidade é muito simples e sem atrativos. É turismo popular, como bem descrito aqui. E ah, CALOR. Muito CALOR.
Em Cartagena, achei o preço do taxi e das refeições relativamente similares, mas com uma gama de opções consideravelmente maior e melhor. Muito CALOR e SOL, beirava o impossível se manter caminhando debaixo do sol durante o pico da tarde (estou acostumada, mas é mesmo complicado). Vale se planejar para sair cedo de manhã e voltar à ativa umas 15h30/16h. Não fiz os passeios de praia e ilhas.
Abraços a todos!
Obrigada, Carolina!
Obrigado por compartilhar sua experiência de forma tão detalhada. Informações valiosas!
Por favor poderiam me ajudar: como eu faço para ir de cartagena para san andres tem algum lugar no local que eu compro a passagem ? onibus ? lá aceitam real ou é preferivel levar o peso ?
Olá, Marcos! San Andrés é uma ilha. Pelo amor de Deus LEIA O TEXTO antes de sair perguntando.