Bávaro Princess: você já viu um hotel desses por aqui

Verde para todos os lados, viveiros de pássaros, petiscos na beira do mar. Quando cheguei ao Bávaro Princess entendi finalmente por que perguntavam tanto sobre ele nas caixas de comentários do site. Além de já ter sido divulgado por aqui em uma grande revista de turismo, é um resort que parece extremamente familiar ao brasileiro. Não por acaso, vi mais compatriotas por lá do que nos outros resorts que visitei, e encontrei alguns funcionários se esforçando para falar Português. Fora a ilustre presença de um dos ingredientes mais importantes da nossa culinária no buffet do almoço.

Em resumo, você certamente já esteve em um hotel semelhante ao Bávaro Princess no Brasil. Cabe considerar se vale a pena procurar o Brasil em Punta Cana.

Conseguimos uma tarifa de R$ 242 em agosto, mês de férias européias.

[Mapa do resort]

Localização. Apesar do nome, não está na praia de Bávaro, mas em Arena Gorda, entre os resorts Paradisus Punta Cana e Occidental.

O Bávaro Princess fica fora do complexo dos outros “Princess” Tropical, Punta Cana e Caribe Club (que o Riq visitou e resenhou). São cerca de 25 minutos de trajeto desde o aeroporto. O táxi, tabelado, custa US$ 35.

Layout da propriedade. O terreno é bastante extenso. Nos fundos ficam a recepção, o restaurante-buffet e o teatro.

[Lobby]

O lobby é bem confortável e arejado.

Logo ao lado estão a piscina secundária, o prédio em U onde ficam as junior suites (isoladão de tudo e de frente para o estacionamento; não recomendo), e parte dos edifícios menores que são o padrão por todo o resto do resort.

[Edifícios-padrão]

No meio do terreno existe uma vasta área de mangue por onde se pode passear.

[Mangue]

Na metade da frente, mais alas de apartamentos, a piscina principal e a praia. Há bares e restaurantes à la carte no prédio da recepção, no meio do terreno e também junto à praia.

[Jardineira]

A jardineira circula de 10 em 10 minutos e é fundamental para ir de uma ponta à outra do resort. Principalmente à noite, quando passar por dentro do mangue no escuro não é lá uma boa idéia.

[Apartamento]

Apartamento. Super espaçoso: duas áreas para sentar, além da varanda. TV de tela plana e banheira de hidromassagem. A decoração ficaria mais bacaninha se não houvesse duas colunas em frente à cama.

No banheiro, a área da pia fica separada do box e do sanitário.

O frigobar vem equipado com cerveja, água e refrigerantes.

O meu quarto, apesar de recém-reformado, tinha um cheiro muito forte de mofo, alguns móveis mal conservados e água vazando pelo box.

[Piscina principal]

Piscinas. A menor, nos fundos do terreno, é mais sossegada. A piscina principal fica próxima à praia, tem bar molhado e concentra as atividades de animação.

[A praia em frente ao resort]

Praia. No dia da minha visita, encontrei o mar com muitas ondas. Se estiver com crianças pequenas, fique de olho.

[A praia em frente ao resort]

Os coqueiros são um pouco esparsos, mas cabaninhas de sapê garantem a sombra.

[Restaurante-buffet]

Restaurante-buffet. Comida boa, sem grandes sofisticações; lembra o que encontramos em restaurantes a quilo. No almoço tinha até feijão preto.

Os jantares são temáticos. Quando estive lá, era noite mexicana.

Restaurantes à la carte. Não é preciso reservar. No check-in você recebe um voucher que dá direito a jantar uma vez em cada restaurante. São seis: Bella Pasta, italiano; Pescador, frutos do mar; El Gaucho, steak house; Sakura, asiático; Tanuki, teppan yaki; e Chopin, internacional. (O último na verdade é buffet, porém funciona com o mesmo sistema.) Prepare-se: a fila de espera pode ser grande.

Bebidas. Nacionais e importadas. Alguns rótulos mais top são cobrados à parte. Vale a regra de pedir a bebida pelo nome, mas os coquetéis são bem feitos. Existem bares nas piscinas, na praia e no lobby.

A cerveja à beira-mar pode ser acompanhada dos hambúrgueres e batatas-fritas servidos no quiosque McPrincess.

[Show da noite]

Entretenimento noturno. O espetáculo sobre tradições dominicanas estava bem morno até aparecer um cuspidor de fogo. O resort tem boate e cassino.

Atendimento. Bastante simpático e eficiente, principalmente na recepção.

O público. Russos, em sua maioria; alguns japoneses, alguns brasileiros. Ouvi muito espanhol, mas não identifiquei de que país.

Internet. Cara e complicada de usar. Para notebooks é preciso alugar um minimodem, que nem sempre está disponível. Para celulares, o wi-fi é cobrado e só funciona em algumas áreas do lobby. Preços começam em 15 dólares para celulares e 30 dólares para notebooks, por dia.

No Brasil seria o quê? O Salinas do Maragogi (mas com quartos mais confortáveis).

Quanto custa? Pesquise aqui.

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