Guia de Orlando
Busch Gardens: montanhas russas, bichos africanos
Não, não é a minha primeira vez em Orlando. Na verdade — pasmem — eu sou um veterano. Estreei por aqui em 1978, provavelmente antes da maioria de vocês (ter vindo ou ter nascido, tanto faz). Tudo bem que desde então eu só estou voltando agora. Mas não me acusem de calouro 😀
Ontem, por exemplo, foi a minha SEGUNDA VEZ em Busch Gardens, o parque de Tampa que usa o continente africano como tema. Sim, Busch Gardens já existia antes do Epcot, da Universal e dos outlets (que também são parques temáticos, só que de compras).
Eu me lembrava de duas coisas: uma montanha russa que dava duas voltas de cabeça para baixo e a arquitetura africana. Naquela época, o Busch Gardens tinha sido a melhor surpresa da viagem; eu não sabia nada a respeito, estava no programa do pacote, me levaram e eu adorei.
O parque mudou bastante. Agora não é só a arquitetura que é africana. Boa parte do parque passou a ser dedicada a animais da savana. Alguns bichos ficam em espaços ao ar livre, como num simba-safári; outros, em habitatzinhos menores, como num zoológico convencional. Mas sempre com engenho e timing de parque temático, o que muda completamente a experiência.
Começamos o tour com o Serengeti Safari (cobrado à parte, de US$ 29 a US$ 39): a gente sobe numa caminhonete aberta e passa 40 minutos por entre girafas, rinocerontes, hipopótamos, antílopes, gnus e zebras (marrons! zebras marrons!). O ponto alto — em todos os sentidos — é a sessão de dar comida à girafa. Todo mundo tem direito à sua vez.
(Não querendo pagar à parte, existe um safári simplificado, por outro circuito, sem a parada para servir salada às pescoçudas; este está incluído no ingresso do parque.)
De lá nos levaram para Jambo Junction, um lugar que serve como berçário e quarentena para bichos que chegam. Foi ali que descobri que um canguruzinho baby nada mais é do que um cachorro esquisitão!
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Ali também são mantidos os bichos mais dóceis e domesticados, que de vez em quando são levados para aparições-surpresa.
(Tipo: você está andando pelo parque e vê uma aglomeraçãozinha num gramado. Corre lá, que pode ser a sua chance de ver um… tatu-bola!)
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É difícil não se apaixonar perdidamente pelos tigres brancos de Bengala. O meu déficit de horas de Animal Planet é tão grande que eu não sabia que os tigres são os únicos felinos que gostam de água. Agora não tenho mais dúvida…
A área mais nova do parque é dedicada às crianças pequenas e toda tematizada com Vila Sésamo. (Pena que as crianças brasileiras não saibam mais o que é isso.) Gostei da montanha-russa infantil, em que crianças pequenas podem andar acompanhadas dos pais. No final da volta elas ganham um certificado da “Minha primeira montanha-russa”.
O que nos traz ao motivo pelo qual a garotada quer vir para o parque: as montanhas-russas. No momento existem três. Uma clássica, inteiramente de madeira, a Gwazi (que tem dois circuitos diferentes); uma que dá SETE VOLTAS de cabeça para baixo, a Montu; e a mais radical de todas, a Sheikra, que tem uma descida em mergulho de 90 graus.
Tipo totalmente deusmelivreeguarde.
Sim, pessoas. Essa turma do detalhe foi tirada exatamente da fila do alto da fotinho da direita um pouco acima.
Felizmente, assim como Busch Gardens, eu também cresci, e hoje tenho um álibi perfeito — meu remédio para pressão alta — para não precisar mais provar macheza nessa hora. Fotografar os outros já é suficientemente emocionante.
E olhe que vem mais uma montanha-russa por aí.
Obrigado. Eu fico com a parte dos bichos. Se trouxesse meus sobrinhos, faria algum dos passeios “de bastidores” (backstage tours), em que você vai à área de descanso dos bichos acompanhar o trabalho dos técnicos (custam desde US$ 29 extras).
Também tem um show à la Rei Leão, o Ka’Tonga, mas não deu tempo de ver.
Se você me perguntar o que eu mais gostei no parque, eu vou responder: a MÚSICA! A seleção de pop africano que rola nos alto-falantes é absolutamente espetacular. Nunca esperaria encontrar música boa num parque temático…
No geral, o que acho bem esquisito é a total falta de qualquer menção ao fato da África ser o lugar de onde descendem tantos americanos. A África do Busch Gardens é um continente de bichos apenas. O assunto deve ser muito explosivo nos Estados Unidos — sobretudo no Sul. Se fosse no Brasil, certamente ia ter uma área dedicada ao candomblé
Achei uma boa escolha começar o rolê por parques da Flórida por aquele que talvez seja o mais low-tech dos parcões. Mas esperem até o fim pelo balanço geral…
Busch Gardens fica em Tampa, a cerca de 100 km de Orlando. O ingresso custa US$ 79 + taxas (para visitantes acima de 3 anos de idade). O estacionamento sai US$ 18. O parque abre das 10h às 18h; no verão e em alguns fins de semana pode ter seu horário estendido.
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80 comentários
Boa tarde
Estou indo pra tampa e queria saber o nome do Safari simplificado.
Obrigada
Adoro suas dicas
Olá, Olivia! Nesta página você encontra todos os tours de interação com animais atualmente disponíveis no Busch Gardens:
https://buschgardens.com/tampa/tours/
Puxa, parece que agora só tem pago ….
Adriana,
Posso lhe relatar o que achei do parque, mas claro, só minha opinião . Daí você o que se encaixa pra você.
Busch Gardens realmente só tem montanhas russas, animais e áreas para crianças pequenas como teatrinho de marionetes, brincadeiras com água como chuveiros engraçados, fontes para as crianças brincarem, uma espécie de carrinho bate-bate(não sei qual o nome, eu chamo assim..). Imagino que tenha essa parte justamente porque as crianças pequenas não podem ir nas montanhas russas que são em torno de 08 a 10 no parque. A viagem é tranqüila e sem problemas.
Depois que li um post aqui no VnV, tirei o Sea World da programação e incluí o Discovery Cove – que foi o melhor passeio pra mim!!
Não sei se vc já leu, mas segue o link do texto do Riq. Realmente é um passeio mais caro, mas valeu muito a pena, pelo número reduzido de pessoas e consequentemente pelo ritmo mais calmo do parque:
https://www.viajenaviagem.com/2010/05/discovery-cove-ou-o-dia-em-que-beijei-uma-golfinha/
De qualquer forma, boa viagem!
Ricardo, vc não entendeu bem minha colocação. Sei q obviamente ninguém é obrigado a ir a nenhum lugar e li todos os posts sim. O q não ficou claro pra mim é se o parque tem outras atrações além dos animais (que eu gosto muito, como já disse) e das montanhas russas e se, na opinião das pessoas, vale a pena a longa viagem mesmo para quem não se dá bem com brinquedos radicais demais. Isso para que eu possa decidir entre incluir ou excluir o Bush Gardens de meu roteiro.
Hehe. É que você não sobe em montanha russa (empatamos) e já acha que pode não gostar o suficiente dos animais. Ninguém pode se colocar no seu lugar. Mas nas entrelinhas do que você escreve está escrito que você não vai gostar.
Pessoal, as únicas atrações do Bush Gardens, fora os animais (que eu gosto muito, sem dúvida) são montanhas russas? Eu não vou nem por decreto-lei e, pelos posts anteriores, fiquei com a impressão que o parque é um grande zoológico é só, para quem não curte o radicalismo das montanhas. Vou pra lá em outubro e queria saber se vale a pena dirigir 100 Km para ir a este parque.
Adriana. Ninguém é obrigado a ir a lugar nenhum. Há muitas atrações na Flórida. Informe-se, leia sobre todas, vá àquelas que te chamarem mais a atenção.
Oi, Ricardo!
Em novembro meu marido e eu vamos levar pela segunda vez nossos filhos para Orlando, onde ficaremos por 15 dias. Como chegaremos por Tampa pensei em dormir duas noites lá mesmo pra já aproveitar o Busch Gardens, que não conhecemos. Mas me pergunto se são mesmo necessários dois dias de parque, até porque ano passado tivemos uma overdose de aquários, zoos e todos os tipos de animais em nossa viagem de três semanas pela costa da California…
Meus filhos tem 4 e 6 anos e estou grávida. Me pergunto se poderei ir nos brinquedos médios (sou pé no chão e já nem sonho com os super radicias…) e parques aquáticos… seria ótimo se conseguisse encontrar um tipo de tabela mostrando o que pode ou não…
Parabéns pelo site. Sempre minha primeira referência de informação. : )
Um abraço,
Juliana
Duas visitas é para quem tem tempo sobrando. Se não for o seu caso, faça o bate-volta de Orlando, é mais simples do que ficar trocando de hotel. Se vocês se apaixonarem perdidamente pelo parque e quiserem voltar, é só voltar…
o cozinheiro mauro do kenoa não está à altura do hotel.
Woohoooo!!!
Achei que aqui era o lugar ideal para informar em primeira mão que fechei minha viagem a Orlando.
Serão 16 dias com minha irmã e duas sobrinhas (já grandinhas!), a partir de 24 de setembro.
E agradeço ao Riq que foi fazer a visita precursora… trazendo os detalhes que não se encontram em guia nenhum!
Não vejo a hora! É um sonho antigo que se realiza. Aguardem comentários no JRviajando.
Abraços,
Junior