Onde ficar em Nova York: hotéis no Meatpacking District e Chelsea

Guia de Nova York

Onde ficar em Nova York: 10 hotéis selecionados em Chelsea e Meatpacking District

Colaborou | Ricardo Freire

Era uma vez um trecho elevado de ferrovia abandonado e juntando mato junto ao rio Hudson. Salvo da demolição por um grupo de moradores e ativistas, tornou-se um jardim suspenso: o parque High Line.

Seus idealizadores não podiam imaginar, porém, que em menos de dez anos o parque fizesse do seu entorno a área mais quente do mercado imobiliário nova-iorquino.

Localizado na ponta sul do High Line, o Meatpacking District despontou no fim dos anos 90 como um bairro de vanguarda, com antigos galpões de frigoríficos convertidos em boutiques, casas noturnas e restaurantes.

Na carona da popularização do High Line, tornou-se ‘o’ lugar da moda. Seus principais hotéis têm restaurantes, rooftop bars e baladas. A vibe é um pouco mais mauricinha/patricinha do que em outros pontos animados do sul da ilha, como East Village ou o Lower East Side.

De todo modo, a vinda do Whitney Museum para o bairro (vizinho à entrada sul do High Line) deu um necessário lustro cultura às redondezas.

Espalhado ao longo do parque (mas com epicentro da rua 23 à rua 15, entre a 7ª e 9ª Avenidas, Chelsea teve uma evolução diferente do Meatpacking. Nos últimos 15 anos, Chelsea perdeu o posto de pólo da noite LGBT para Hell’s Kitchen. No geral, Chelsea continua pouco turístico e genuinamente nova-iorquino, com lojas e restaurantes independentes (e galerias, discretamente espalhadas pelo bairro).

Este post seleciona hotéis na região de Meatpacking District e Chelsea. Para uma visão geral sobre hospedagem em Nova York (comparando 11 regiões diferentes e com dicas para economizar em hospedagem), clique na página Onde ficar em Nova York: introdução.

Hotéis em Nova York: Chelsea e Meatpacking District

Prós

  • Agito e grifes (Meatpacking District), sossego e galerias (Chelsea)
  • Dá para ir ao High Line Park a pé
  • Chelsea Market, o melhor food hall da cidade
  • Excelente base para explorar o sul da ilha
  • Williamsburg em 10 minutos, pela linha L (rua 14)

Contras

  • Hospedagem cara no fim de semana, por conta da balada (Meatpacking)
  • Poucos hotéis (Chelsea)

Chelsea

Selina Chelsea

Na ponta norte da fronteira oficial do bairro — e quase embaixo do High Line — o Selina Chelsea (27th St entre 10th e 11th Ave) é cheio de bossa.

Tem acomodações modernas com decoração minimalista e vista da cidade. Na cobertura há um bar sempre movimentado e uma piscina onde você pode relaxar nas espreguiçadeiras entre um mergulho e outro. Dispõe de um restaurante e do Americano On-The-Go, que serve vitaminas, lanches e itens de confeitaria.

The Moore

O The Moore (22th St esquina 8th Ave) tem quartos básicos (alguns pequenos), mas fica em um ponto perfeito (metrô a uma quadra) e tem preços razoáveis.

High Line Hotel

Na 10ª Avenida (entre 20th e 21st St) fica o High Line Hotel, em charmosésimo prédio histórico, que proporciona uma viagem no tempo em cada detalhe.

Todos os quartos são decorados com móveis antigos autênticos, os telefones são aparelhos de 1922, máquinas de escrever originais são usadas como decoração e os amenities são da marca C.O. Bigelow, uma farmácia supertradicional, fundada em 1838.

Além disso, os hóspedes ainda podem usar, de graça, bicicletas em estilo vintage para passeios pelas redondezas. Para arrematar, em frente ao hotel está estacionada uma van Citroen de 1963 que foi transformada em um café bem descolado.

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Onde comer bem nas redondezas

Meatpacking District

Uma das características dessa região é que os hotéis sempre têm reservado um espaço para entretenimento (restaurantes bochinchados e baladinhas).

Maritime Hotel

O Maritime Hotel (9th Ave com 16th St) não é novo, mas continua bem cotado. Seu prédio pode ser visto de longe, com design inspirado em um navio e janelas tipo escotilha. Para quem curte brincar de foodie, é uma ótima pedida: fica em frente ao Chelsea Market e em cima dos restaurantes TAO e do La Sirena, de Mario Batali — que, inclusive, entrega pedidos nos quartos. Um luxo.

Dream Downtown

O Dream Downtown (9th Ave com 16th St) é seu vizinho moderninho. A decoração é composta por móveis de design e cada item parece ter sido pensado para impressionar. Perfeito para os animados: no térreo ficam o restaurante Bodega Negra e um bar, enquanto em seu rooftop está um club bem badalado, o PhD Lounge.

The Standard

A localização mais privilegiada é a do The Standard (Washington St entre 13th e Little W 12th St), postado de forma imponente sobre o High Line Park com suas janelas de vidro que brincam de revela e esconde. Todos os quartos têm vista panorâmica (da cidade ou do rio Hudson) que é apreciada através de seus vidros do teto ao chão.

O hotel tem um verdadeiro complexo de entretenimento em seu domínio: no térreo está sua cervejaria Biergarten e um ótimo restaurante, o Standard Grill. No rooftop está o Boom Boom Room, um dos bares mais luxuosos de Manhattan, além do Le Bain — um club com uma piscina em plena pista e um terraço que permite apreciar o horizonte.

Gansevoort

No coração do Meatpacking está o o metálico Gansevoort (9th Ave esquina Gansevoort St), o primeiro hotel de luxo construído por ali. Tem decoração arrojada, academia e um rooftop com piscina, lounge e bar. Nos fins de semana esse espaço vira um club animadíssimo.

Para economizar, no Meatpacking

The Jane

Para quem está com o orçamento mais justo mas não quer abrir mão do charme do Meatpacking, a alternativa é hospedar-se no The Jane (Jane St esquina Washington St), que tem quartos com espaço reduzido e banheiro compartilhado.

Lá dentro você vai encontrar o ótimo Café Gitane, restaurante com pratos franco-marroquinos. E o hotel ainda tem uma curiosidade: nos fins de semana, o saguão vira uma balada de primeira, com fila enorme na porta e pessoas dançando em cima de seus sofás de veludo.

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Serviço gratuito

    Chelsea Pines Inn

    O bed & breakfast Chelsea Pines Inn (14th St entre 8th e 9th Ave) tem clima acolhedor e decoração charmosa inspirada nos clássicos do cinema. Tem um bom café da manhã e um único inconveniente: o prédio de 5 andares não tem elevador, mas se você não se importar em incluir mais essa atividade às suas longas caminhadas pela cidade, pode ser uma boa alternativa.

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