5 delícias para experimentar no México
Seu portunhol será útil no México, sem dúvida. Mas você certamente aprenderá algumas palavras que não terão serventia na Argentina, no Chile ou na Espanha. Piscina, por exemplo, por lá é “alberca”. Quarto de hotel? “Recámara”. Os cartazes de lojas que convidam você a entrar dizem “Pase Usted”. Conversar é “platicar”, e um cara é “un chavo”. Até o prosaico tomate no México é um “jitomate”.
As palavras mais gostosas do México são as que levam você a conhecer um pouco mais da culinária mexicana. Esqueça aquela cozinha mexicana made in USA (e exportada para todo canto). Fora da zona hoteleira de Cancún você vai encontrar uma gastronomia local muito mais elaborada — e ainda mais gostosa. Aprenda algumas palavras-chave antes de viajar:
MOLE
Apesar da origem etimológica ser totalmente distinta, a palavra significa algo que expressamos de maneira muito parecida em português: molho.
Na composição e feitura, porém, os moles mexicanos se assemelham mais aos curries indianos: são complicadas misturas de temperos, incluindo pimenta. Alguns levam também chocolate, como o mole poblano, de Puebla, o mais famoso de todos.
Cada lugar onde você for oferecerá pelo menos um mole distinto; só Oaxaca, no sul, tem sete deles. Postos sobre carnes, transformam seu sabor; enxugue o que sobrar com as tortillas que estarão na mesa.
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TACOS AL PASTOR
A fast-food autenticamente mexicana são os tacos: tortilhas de milho feitas na hora, com coberturas variadas.
Um dos tacos mais populares são “al pastor”: feitos com pernil de porco assado à maneira do Oriente Médio, num espeto giratório.
Na Cidade do México não deixe de experimentar os tacos da taquería El Califa. Tem uma filial no bairro descolado de La Condesa (Altata 22).
HUITLACOCHE
A França tem trufas; a Itália, tartuffi bianchi. No México o ingrediente que transforma qualquer prato comum numa iguaria não é encontrado na terra, mas sim plantada.
Trata-se do huitlacoche, um fungo que dá nas espigas de milho. Em qualquer outro lugar do mundo a colheita de milho com este fungo seria desperdiçada; mas desde os tempos pré-colombianos os mexicanos sabem dar valor ao seu huitlacoche.
Preste atenção nos cardápios: você pode encontrar quesadillas, pizzas e outros pratos feitos com huitlacoche. Não deixe a oportunidade passar.
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MEZCAL
Ninguém precisa viajar ao México para experimentar tequila, certo? Então, assim que a oportunidade apareça, não deixe de provar um shot de mezcal.
Não, não se trata de nenhuma bebida à base de mescalina. O mezcal é um destilado feito de um tipo especial de cacto, o agave azul. É característico da região de Oaxaca, no sul, onde se diz “Para todo mal, mezcal; y para todo bien, también!”
Muitas marcas põem uma larva de borboleta na garrafa, que fica perfeitamente conservada pelo alto teor alcoólico (mais de 40%) da bebida.
Atenção: nunca tome a última dose de mezcal de uma garrafa; a tradição mexicana manda que aquele que secar a garrafa tenha que comer a larva…
CHIPOTLE
Esta é para iniciados. Se você já tem alguma familiaridade com pimentas mexicanas — especialmente com a jalapeño — , talvez tenha chegado a hora de um upgrade.
Chipotle é uma pimenta poderosa (e saborosa); por suas características, costuma ser mencionada pelo nome nos pratos em que está presente.
Mas não pense que esta é a mais forte. Quando já estiver acostumado com a chipotle, terá chegado a hora da habanero…
66 comentários
Olá! Vou visitar a Cidade do méxico à trabalho a semana que vem (17/01), porém só tenho um dia e meio disponível para conhecer o lugar e fazer compras. Vou com uma amiga e ficaremos em Polanco. Vocês indicam algum lugar com preços realmente bons para compras e qual o melhor meio de chegar até eles(táxi, metrô)? Será que temos dificuldade já que não falamos nada de espanhol?
Desde já muito obrigada!
Olá, Bruna! Não desperdice seu dia e meio na Cidade do México com compras. Você não vai encontrar os preços dos Estados Unidos. Aproveite melhor seu tempo para fazer passeios, talvez você não tenha outra oportunidade de voltar.
Se quiser MUITO fazer compras e trocar as pirâmides ou Frida Kahlo ou os aztecas por um shopping, seus colegas de trabalho no local saberão dar informações muito mais precisas do que as que nós vamos conseguir pesquisando.
Olá,me chamo Raphaela e estou pretendendo ir para Cancun em novembro do ano que vem (2013)realizar meu casamento por lá,mas vi que novembro é um mês arriscado devido a furacões,terei que mudar então. Eu gostaria de dicas, em relação a hotéis para casamento.
Obrigada.
Olá, Raphaela! Entenda Cancún, Riviera Maia e Playa del Carmen neste post: https://www.viajenaviagem.com/2012/01/para-entender-cancun-playa-del-carmen-e-riviera-maia/
Escolha o seu hotel a partir dos links indicados no texto. A Riviera Maia pode ser uma boa.
Gostaria de dicas de hospedagem na cidade do México. Estou começando a planejar a viagem e gostaria de pesquisar as acomodações….
Podem me ajudar?
Olá, Caroline! O Ricardo Freire recomenda os bairros de La Condesa e Polanco.
Leia mais:
https://www.viajenaviagem.com/2010/11/mexico-sem-visto-aonde-ir/
Olá, Boia!
Vou a Cidade do México em janeiro e 2013 e com todas as dicas e comentários que li aqui percebi que fiz a escolha certa.
Passarei 12 dias e nesses 12 dias estava pensando em ficar uns 2 dias no máximo em Acapulco. Você saberia me dizer qual a melhor maneira de ir para lá? Ônibus ou avião?
Ah também ouvi falar de uma cidadezinha muito simpática chamada Taxco, ou algo do tipo, saberia me falar um pouco sobre ela?
Olá, Kamila! Viajar de ônibus no México é ótimo. Da Cidade do México a Taxco são 2h30. De Taxco a Acapulco, 4h. De Acapulco à Cidade do México, 4h. Procure um revendedor da Estrella de Oro para comprar suas passagens.
Leia mais:
https://www.viajenaviagem.com/2010/11/mexico-sem-visto-aonde-ir/
Obrigada, Boia!!
Vc é demais! Ja tinha procurado (quase) tudo e nao tinha encontrado e nem lembrava o nome do blog. Valeu! 🙂
Paula
Boia, eu sei que aqui talvez nao seja o melhor local, mas nao sei onde postar isto, enfim: ha alguns dias, vi aqui na parte de links recomendados, um link para outro blog que estava com dicas do Mexico, nao salvei no dia e agora nao encontrei. Vc saberia dizer qual era? Obrigada.
PS. Tem algum local aqui no blog com a listagem dos links recomendados em semanas anteriores?
Olá, Paula!
Com certeza foi a série mexicana da Dri Setti, que a minha coleguinha Bóia Paulista vem destacando na #Viajosfera.
O link da categoria está aqui:
https://viajeaqui.abril.com.br/blog/achados/category/mexico/
Boa dica Bóia ! Vou ver com o hotel…obrigada !!!
Olá!
Vou a Cidade do México a trabalho e gostaria muito de conhecer as piramides. Meu voo chegas as 13h..será que consigo ir direto do aeroporto? Os outros dias só estarei liberada a noite…
Obrigada!
Olá, Marcia! Entre a aterrissagem e a passagem pela alfândega você vai levar pelo menos uma hora.
Sua única chance de ir às pirâmides nesta tarde é contratar um trânsfer junto ao hotel que leve você primeiro às pirâmides (50 km) antes mesmo de fazer o check-in no hotel.
Leia mais sobre a Cidade do México aqui:
https://www.viajenaviagem.com/2010/11/mexico-sem-visto-aonde-ir/
Olá Bóia!
Já estive em Cancun e também em Puerto Vallarta, no México. Estamos pensando, marido e eu, em conhecer Ixtapa, no Capella Ixtapa. Estava olhando o TripAdvisor e apareceu um aviso sobre a segurança precária em alguns locais do México. Acha que devemos considerar a informação e procurar outro local, ou isso é paranóia de americanos?
Muito obrigada!
Olá, Deborah! Isso é paranóia de americanos 😀
Há violência no México, relacionada ao narcotráfico, mas a área problemática são as cidades de fronteira.
Estive lá em janeiro e realmente me surpreendi. A cidade é gigantesca e como toda cidade grande tem seus problemas de trânsito e violência. Mas falando sério, moro em BH e falo sem medo de errar que tenho muito mais medo de andar a noite aqui em BH, SP ou Rio do que tive na Cidade do México. Saía muito a noite a pé passeando pelo bairro (Zona Rosa) e não vi e nem tive notícia de nenhum assalto. Pelo contrário achei tudo super tranquilo. Em compensação estive em Acapulco e fiquei horrorizada com os carros da Polícia Federal com homens andando com metralhadoras apontando para as ruas. Mas fiquei sabendo que o problema como A Boia já citou está relacionado ao narcotráfico.
Oi, Lidiane, tbém sou de belo horizonte. Estou indo com meu marido em março/2013 para a cidade do México e adjacencias. Me indique um hotel, por favor. Obrigada.
Oi, Lidiane, tbem sou de belo horizonte e estou indo com meu marido para a cidade do México em março/2013. Vc. poderia me dar dicas de hospedagem? Desde já agradeço. Abraço. Maria do Carmo
COmo já disse em post anterior estou embarcando dia 16/01/12. Estou com muitas duvidas quanto aos taxis na Cidade do Mexico. Tem informação de todo jeito: em alguns sites os taxis oficiais tem na placa a letra L ou S. Para outros A ou B. Que loucura é essa? Alguem sabe como realmente identificar o transporte seguro?
Olá, Lidiane! Existe uma certa paranóia com relação a esse assunto. Os guias americanos mandam não tomar táxis fusquinhas, mas eles são inúmeros e não podem ser tão perigosos assim, senão não estariam em circulação. De todo modo, se você é encucada com isso, basta sempre pedir um táxi por telefone.
Lidiane,
Prepare-se para passar MUITA raiva com táxis na Cidade do México!
Gosto muito do México e recomendo demais o destino. Há dois anos fiz um roteiro semelhante ao do Riq no “Bumba meu México” e agora escolhi conhecer as cidades coloniais do México Central. Em ambas oportunidades, optei por passar alguns dias na Cidade do México. Também em ambas, irritei-me profundamente com seus taxistas.
Os tipos de táxis que vi são (destacando que não pesquisei informações oficiais sobre os tipos de táxis):
– Taxis de rua: Em tese são obrigados a usar taxímetro, sendo a bandeirada de menos de 8 pesos, acrescidos de 0,96 pesos a cada 250 m. Entre 23 hs e 6 hs acresce-se 20% ao valor apontado pelo taxímetro. São de cores vinho e dourado e nesta segunda viagem quase não vi os fusquinhas verde e branco (os quais usei e abusei na primeira viagem);
– Táxis de pontos: Possuem taxímetro, mas cobram pela distância a ser percorrida, de acordo com a zona de partida e a de destino;
– Táxis solicitados por hotéis e restaurantes: São carros particulares ou de ponto, cobrando de acordo com o percurso.
Nos três dias em que estamos na Cidade do México nesta segunda oportunidade (voltaremos depois de amanhã), usamos os serviços de nove taxistas. Seis fizeram cobranças abusivas e três foram justos. Ou seja, fomos enganados em mais de 60% das vezes, o que mostra que sua preocupação é revelante.
Dependendo do horário, a disponibilidade de táxis é baixíssima, obrigando-nos a aceitar os valores absurdos cobrados.
Durante o dia optamos pelos táxis de rua, confirmando com o taxista, antes de entrar no táxi, se o mesmo usará o taxímetro. Todavia, mesmo assim, tivemos três tipos de problemas: taxímetro adulterado, bandeirada superior à oficial e cobrança, ao final da corrida, de adicional por conta do horário, quando ainda faltava horas para o adicional noturno oficial. Em todos estes casos, o acréscimo foi de cerca de 70% da tarifa que seria justa.
À noite optamos pelos táxis de ponto, do hotel ou de restaurantes. A menor das tarifas cobradas correspondeu a 300% da tarifa que seria devida pelo taxímetro, o que consideramos justo. As demais foram de 10 a 20 vezes à que seria aferida pelo taxímetro, e estão computadas entre as abusivas acima citadas.
Economicamente o problema não é tão grave, eis que os táxis são baratos. Contudo, é muito ruim a sensação de extorsão e abuso, mesmo considerando sermos turistas.
Tornamo-nos fiéis ao único taxista que respeitou o taxímetro e, diante da raridade da espécie, peço licença ao Riq para indicar o celular do mesmo, que pode ser útil à Lidiane e a outros membros da tripulação que planejem ir à Cidade do México. O número é +52 55 3560-5414 e o apelido do motorista é Pepe (o nome mesmo, não lembro se é Juan ou José).
Ótima viagem!