Maceió: as 5 melhores barracas de praia

Hibiscus, Ipioca, Maceió

| Hibiscus, praia de Ipioca |

Depois de um tempo fechado, reabriu em junho de 2013 a mais bem localizada barraca de praia dos arredores de Maceió: o Hibiscus, em Ipioca.

Conheça este e mais outros quatro pontos em que a estrutura de praia fica à altura da beleza do litoral alagoano. Do norte para o sul:

–> HIBISCUS (Ipioca)

Hibiscus

[Hibiscus]

A localização do Hibiscus é luxo só: na extremidade de um condomínio de casas, num trecho pouquíssimo ocupado de Ipioca. O mar em frente é calmo e gostoso de entrar; à esquerda do clube, a praia faz uma curva linda de ver (e ótima para caminhar na maré baixa).

Quando abriu, em 2008, o Hibiscus tinha uma proposta mais sofisticada — mas sua localização acabou atraindo um público bem maior do que pretendia originalmente atender. No verão de 2013 o lugar foi reformulado, equipado para receber famílias (com buffet, área de recreação infantil e piscininhas). Depois de fechar outra vez, logo depois do verão, o Hibiscus reabre agora sob a administração da barraca Mar & Cia., de Paripueira (que não conheço, por isso não posso dar minha opinião). A maior novidade é um catamarã que, na maré baixa, leva às piscinas naturais de Ipioca.

A entrada custa R$ 15 por pessoa e não inclui o passeio de catamarã, que é cobrado à parte. Recomendo chegar cedo para pegar espreguiçadeiras.

Ipioca

[Praia de Ipioca à esquerda do Hibiscus]

Como chegar: o Hibiscus fica 24 km ao norte orla urbana de Maceió. Saindo pela beira-mar da Jatiúca você naturalmente vai dar na AL-101, que leva a todas as praias do norte. Para chegar ao Hibiscus é preciso entrar pela guarita do condomínio Angras de Ipioca. Para não se perder: fica menos de 2 km depois da portaria do hotel Danatureza.

Pós-praia: um almoço no Vila Chamusca, nos Altos de Ipioca (fecha às terças).

–> MILK BEACH PUB (Garça Torta)

Milk Beach ClubMilk, Garça Torta

[Milk, Garça Torta]

O Milk é o mais descolex dos clubes de praia de Maceió. Ocupa um terreno estreito à beira-mar da Garça Torta, um vilarejo praiano ao norte de Maceió. Você pode pegar uma mesa ou espreguiçadeira direto na areia ou ficar no quintal gramado do bar, onde há mesas, pufes e redes (e onde você curte melhor a trilha sonora, que é simplesmente ótima). O clima é alternativo (tem cerveja de garrafa 600 ml!) e vai agradar aos que sentem falta do antigo Bar Brasil da praia da Guaxuma. A praia é calminha e o cardápio é ótimo.

Garça Torta

[Praia de Garça Torta em frente ao Milk]

Como chegar: Garça Torta fica a apenas 10 km ao norte da orla urbana de Maceió. Saia pela beira-mar da Jatiúca e você vai naturalmente dar na AL-101 Norte. Garça Torta é o primeiro vilarejo passando a praia da Guaxuma. Entre na rua do restaurante Lua Cheia e siga em frente; o Milk fica um pouco antes do fim da rua, à sua esquerda.

Pós-praia: um almoço no vizinho Lua Cheia, de comida francesa clássica (abre de dia somente sábado e domingo) ou um filé no Restaurante do Zezé, em Riacho Doce, 3 km ao norte (abre de 4a. a domingo).

–> LOPANA (Ponta Verde)

Lopana

[Lopana, Maceió]

No trecho mais fotogênico do coqueiral da Ponta Verde, o Lopana é o que todo quiosque de praia gostaria de ser quando crescer. A equipe de garçons tira pedidos eletronicamente; bolsas térmicas com gelo substituem, com inteligência, os baldinhos de cerveja. Um catamarã (pago à parte) está a postos para mergulhos nas piscinas naturais da Ponta Verde (que têm poucos peixinhos, mas proporcionam um banho gostoso). Há um pequeno ambiente refrigerado (com vista para a praia) para quem quiser almoçar no friozinho. No verão e nos fins de semana, chegue cedo para pegar um lugar na areia. Funciona como bar no happy hour e à noite. Fecha 2ª feira.

Como chegar: o Lopana fica no lado de baixo, mais residencial, da Ponta Verde — que nada mais é que a continuação da Pajuçara. É a penúltima barraca antes da ponta; a transversal mais próxima é a José Freire de Moura.

Pós-praia: um café expresso no Nakaffa, atravessando a rua (no meio da quadra à esquerda).

–> KANOA (Ponta Verde)

O Kanoa é vizinho da Lopana, e seguiu o seu exemplo. Também tem uma área refrigerada, trilha sonora caprichada e happy hour disputado. O público tende a ser mais jovem e desencanado que o da Lopana. No verão e nos fins de semana, chegue cedo para pegar espreguiçadeiras ou mesas. Segue funcionando como bar à noite. Abre todos os dias.

Como chegar: o Kanoa fica na parte de baixo da Ponta Verde, à altura da rua Gaspar Ferrari. É a antepenúltima barraca antes da ponta.

Pós-praia: um café expresso no Nakaffa, atravessando a rua (no meio da quadra à direita).

–> PRAÊRO (Barra de São Miguel)

Praêro, Barra de São Miguel

[Praêro, Barra de São Miguel]

O Praêro foi a grande novidade do verão 2012/2013: finalmente um bar de praia decente para curtir a melhor praia ao sul de Maceió, Barra de São Miguel. Tem uma grande frente de praia, com mesas e espreguiçadeiras postadas tanto na areia quanto na área elevada do bar (onde há bonitas tendas). O banho de mar neste ponto da Barra é nota mil. Só não espere exclusividade: assim como o Hibiscus, o lugar recebe grupos.

Praêro, Barra de São Miguel

[Praêro]

Como chegar: a Barra de São Miguel fica 30 km ao sul da praia da Avenida, em Maceió. Basta sair pela orla central na direção sul e você naturalmente acaba na AL 101 Sul, que está duplicada até a Barra. Entrando pelo centrinho da Barra você acabará passando em frente ao Praêro. Caso venha a pé pela areia, fica logo à direita do núcleo central de bares de praia da Barra.

Pós-praia: na volta, almoce num dos restaurantes do canal da Massagüeira (acesso 10 km antes de Maceió); recomendo (eu e as torcidas do CSA e do CRB) o Bar do Pato.

[Transcrito manualmente de um post publicado em junho de 2013. Pedimos desculpas pelos comentários que não puderam ser transferidos]

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30 comentários

Excelentes indicações. Moro em mcz e desses, só não conheço o 5, que fica na Barra. O Hibiscus é fantástico, mas é voltado para o turismo de alta escala $.
O Milk é uma delícia. Ambiente gostoso, com redes e pufs. Ao lado dele tem o bar do Carlinhos, simples, de surfistas, mas muito legal. Kanoa e Lopana são tudo de bom. No meio da cidade, em plena Pajuçara, perto de vários hotéis. Da pra ir andando.

Agora em novembro o hybiscus está cobrando 25 reais para entrar e recebe excursões como o praero. Cheguei lá 14 minutos depois do início das atividades e já tinhame 2 ônibus e duas vans esperando na fila para entrar, além dos carros.

Em Ipioca recomendo o restaurante Ocara. É perto do Vila Chamusca e serve uns pratos excelentes por um preço razoável Comi no vila chamusca o que eles chamam de lagostins e me pareceu que fizeram o prato com aquelas lagostinhas pré-cozidas que vendem na beira da pista. Comentei isso no Trip advisor e a dona me respondeu o seguinte :

Os lagostins são, na sua maioria, de água doce, também sendo muito apreciados como iguaria.
O que o senhor comeu foi FIlet de Lagostin, e sinceramente, uma quantidade bem grande para o preço de R$ 58,00 o prato

Que eu saiba, lagostins são de agua salgada. Os de água doce são pitús. Mas OK há diferenças de nomenclaturas em diversas regiões. Agora me dizer que foi uma quantidade bem grande para o preço de R$ 58,00 (março de 2014) não tem nada a ver. Eu reclamei da qualidade não do preço. Comi no Ocara pór R$ 60,00 e achei ótimo o preço porque tinha qualidade..Qualquer crustáceo cozido demais vira borracha. O lagostim a que me refiro é o que ocorre na costa brasileira e pelo menos no RJ atende por esse nome. Em Salvador dão-lhe o mesmo nome e às vezes o chamam de Pitú . Falo do Metanephrops rubellus que é bastante similar ao lagostim norueguês (Nephrops norvegicus) muito apreciado na Europa .

Agora também tem a opção do novíssimo Café de la Musique. Mas já avisando que não é para todos os bolsos, infelizmente.

Praêro em “janêro” é cilada. Deve ser bom em baixa temporada (afinal, é uma senhora estrutura).
Estávamos em 3. O garçom apareceu depois de 5 min. , pedimos 3 águas de coco e perguntamos se por acaso pagava pra entrar (prática comum). Ele disse que sim, mas que nos liberaria desse custo, mas que “lembrassem” dele na saída (if you know what I mean).
Me deu um click e voltei na portaria pra perguntar a mesma coisa, onde soube que não havia custo de entrada.
Não tive a oportunidade de confrontá-lo já que ele não voltou nem pra buscar a bandeja. Ou seja, só conseguimos consumir 3 cocos.
Não conseguimos ficar meia hora no lugar e nos mudamos pra Life Beer onde almoçamos um peixe maravilhoso, super bem atendidos por uma garçonete super simpática.

Realmente a Praêro é a melhor barraca de São Miguel, mas a meu ver fica no pior trecho da praia. O recife está presente na praia toda fazendo uma grande piscina natural, porém em frente ao Praêro há uma pedra (como um mini recife) bem perto da faixa de área trazendo o risco de você bater o pé ali e se machucar. Não me machuquei porque percebi que era furada ficar ali e procurei uma mais pra esquerda onde eu podia de fato entrar na água. No final das contas a Praêro só vale a pena pra quem não quer entrar na água, mas sim curtir a estrutura da barraca.
Abraços,
Izabella

Tem q atualizar essas dicas o Hibiscus aumentou de 25 para 50 reais a entrada, fui ano passado com minha esposa e estávamos certos de ir esse ano no carnaval com um grupo, mais gastar em torno de 1000 reais entre entrada e consumação, fica complicado.

A desculpa de limitar as pessoas é horrível, depois fecha novamente e vão se perguntar o motivo de fechar.

Que façam como o Lovina em JP, cobrem um valor mais esse valor converte em consumação.

Gostaria de saber se os valores são muito salgados, seja das bebias ou petiscos.

    Olá, Roberta! Em clubes de praia como estes espere pagar mais caro do que em barracas mais simples.

Na baixa temporada vale conferir os dias de fechamento das barracas. Fomos em uma quarta-feira a Barra de São Miguel, no início de setembro, e a Praêro estava fechada. Realmente ela fica no melhor ponto da praia, onde na maré baixa se formam piscinas naturais, proporcionando um excelente banho de mar.

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